Rua do Mercado - sem iluminação pública - Anos 20 |
Rua Casa Grande - Atual Getúlio Vargas Posteação e lampiões a querosene - Anos 20. Que sarau chique - Até as crianças participavam |
Retorno com os relatos do saudoso Boanerges Wanderley publicados no jornal Tribuna do Vale do Assu, no ano de 1995 – quando foram comemorados os 150 anos de emancipação política e administrativa do município.
Segundo Boanerges a primeira iluminação do Assu, no século dezenove era com velas feitas de cera de carnaúba e só os ricos usavam. Depois a Intendência, a Igreja e vários proprietários passaram a usar a iluminação feita a carbureto, que um rapaz vindo de algum lugar, saiu nas casas oferecendo e fazendo demonstrações.
Tinha esta iluminação além da igreja e a Intendência, na casa do Coronel José Correia, Palmério Amorim, o Barão de Serra Branca entre outros. Foi quando a Intendência resolveu iluminar a cidade com LAMPIÕES a querosene.
O encarregado de acender estes lampiões era o pai de Dr. Lou (Cacá). Começava a acender às 5:30 e às 6:00 horas a cidade estava no claro. Quando dava 9:00 horas da noite ele saia apagando.
Em 13 de dezembro de 1925, o industrial Francisco Martins Fernandes, em convênio com a prefeitura, inauguraram a Luz Elétrica. O mecânico e eletricista que tomava conta do motor da luz, chamava-se popularmente LUIZ DA LUZ. Em 1931 Francisco Martins e seu irmão Júlio, inauguraram o Cinema Mudo, no Cine Teatro Pedro Amorim, em prédio que ainda hoje existe.
Quando Edgard Montenegro foi prefeito, fez um convênio com a firma João Câmara para fornecer a energia da cidade. Durou pouco tempo. Quando Chisquito assumiu a prefeitura, comprou por intermédio de Carvalho, um motor GM em Fortaleza que também não satisfez pois era pequeno para a cidade.
Veio Costa Leitão para a Prefeitura e como era gerente da firma João Câmara, voltou a iluminar a cidade com um motor MWM, que depois que a firma faliu, Costa comprou um motor em Guarabira/PB, de marca BLAQUISTONE, que foi instalado em prédio próprio à rua Dr. Adalberto Amorim e o outro GM, na garagem pertencente a Nana de Geovane de Sá Leitão, na Lagoinha, dividindo as cargas para os 02 motores. Passados alguns anos, veio a COSERN que até hoje nos serve satisfatoriamente.
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