terça-feira, 29 de dezembro de 2015

FELIZ 2016:

MENSAGEM UNIVERSAL

Maldita a mão que empunhou primeiro
As armas e a Bandeira da Discórdia,
E, no momento extremo, derradeiro,
Vibrou o golpe de Misericórdia.

Maldito, o que partiu como guerreiro,
Semeando a semente da Mixórdia
E aquele que serviu de sinaleiro
Para afastar dos homens a Concórdia.

Benditos sejam os olhos que perdoam,
Os lábios que se unem... Que se beijam,
As mãos humildes que nos abençoam.

Bendita a Paz Sublime e Redentora!
Benditos os pensamentos que vicejam
Em prol da humanidade sofredora.

Autor: Renato Caldas - Poeta assuense.


MENSAGEM UNIVERSAL
Cursed be the hand that firat
Laid hold of the weapons and the flag of disharmony;
And at the final decisive moment
Struck the finishing blow.

Cursed be hs who as a warrier
Sows the seeds of discension;
And he who serves as signalman
To server peace from mankind.

Blessed be the eyes that forgive,
The lips which unit… Which kiss,
And the humble hands that bless us.

Blessed the sublime and redemptive Peace!
Blessed the troughte which bloom
In favor of suffering Humanity.

                Versão: David Edwin Knoll III
                             (David Americano)

POEMA DEVASSO:

O HOMEM AO LADO
Ele já entendeu meus códigos de sedução.
Já observou que agitei os cabelos,
em pequenas tempestades de atração.
Cruzamos os olhares e eu baixei o meu
para que fique parecendo que me curvei
a uma força irresistível.
Em breve ele virá fazer a abordagem.
É bonito, atraente. Se não for estúpido,
vai me namorar, vai me comer logo mais.
Vai me fazer gozar pela frente e por trás. 

Autora: Nathália de Sousa
Fonte: Poemas Devassos e uma Canção de Amor - Sebo Vermelho - 2006.
Foto ilustrativa: katiadoredelicia.blogspot.com

GLOSA

Mote:
NEM TUDO QUE TOMBA CAI.

Glosa:
Nem todo homem tem brio,
nem toda moça se casa,
nem todo fogo tem brasa
nem toda lã dá pavio.
Nem todo inverno faz frio,
nem todo filho tem pai,
nem tudo que entra sai,
nem toda fera é valente,
nem tolo lorde é decente,
nem tudo que tomba cai. 

Autor: Manoel Pitomba de Macedo
Boêmio, assuense - *25/05/1924 + 11/10/1957
Alcunha: Manoel de Bobagem.
Fonte: Glosa Glosarum - Celso da Silveira - Sebo Vermelho - 2004.
Foto ilustrativa da Torre de Pisa - vuelosbaratosbaratos.com

segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

EMPREENDIMENTO:

Foto: Assessoria/Ipanguaçu
No dia em que Ipanguaçu festejou 67 anos de emancipação política e administrativa, no último dia 23 de dezembro, quarta-feira, o prefeito Leonardo Oliveira (PT) entregou o Centro de Cultura, que recebeu o nome do poeta José Coriolano Ribeiro, o ipanguaçuense escreveu mais de 200 versos, tornando-se uma das grandes personalidades da época.
A notícia é de Keyson Cunha, da Assessoria de Relações Públicas do Poder Executivo ipanguaçuense.
Com presença de familiares do homenageado, vereadores, secretários, além da participação da sociedade civil e outras autoridades, o Centro abriga a Biblioteca Municipal Manoel Nunes Filho e salas para aula de artesanato e artes plásticas, além de música, dança e um auditório para apresentações, cada espaço homenageia patronos da cultura ipanguaçuense, como Dona Ernestina e Batista de Adauta.
Para o prefeito Leonardo Oliveira, a obra torna-se um espaço para promoção da cultura local do município, “o Centro de Cultura é uma valorização da história do povo ipanguaçuense, um marco para incentivar as aptidões artísticas da nossa terra, uma parceria que só foi possível pelo apoio conjunto do governo federal e da senadora Fátima Bezerra”.
O Centro de Cultura Poeta José Coriolano Ribeiro foi construído com recursos da emenda parlamentar da na época deputada federal e hoje senadora Fátima Bezerra (PT), em parceria entre o governo federal, através do Ministério da Cultura, e a Prefeitura de Ipanguaçu, num investimento de mais de R$ 247 mil.
Postado por Pauta Aberta.

HOMENAGEM PARLAMENTAR:


LITERATURA DE CORDEL:

  
 O Poeta NETO BRAGA publicou um trabalho com o título: "Augusto dos Anjos - Do Pau d'Arco à Leopoldina".  O cordel, composto por 52 páginas ficou uma obra magnifica. Um clássico da literatura de cordel. Neto Braga realizou uma intensa pesquisa "esmiuçando" a trajetória de vida do grande poeta paraibano, nascido na Vila do Espírito Santo - atualmente Sapé - PB, em 20 de abril de 1884. Autor de um único livro de poemas denominado de "EU", publicado em 1912. Faleceu em Leopoldina - MG, no dia 12 de novembro de 1914. 
O AUTOR:
NETO BRAGA é natural de Afonso Bezerra - RN, cordelista, poeta popular de bancada, licenciado em História pela Universidade Estadual do Rio Grande do Norte - UERN. É fundador da Casa de Cultura Popular da fazenda Santa Clara no citado município. Com esse romance em cordel AUGUSTO DOS ANJOS - Do Pau d'Arco à Leopoldina, o poeta deixa sua Carapebas e dá um voo nas várzeas verdejantes do rio Una, (afluente do rio Paraíba) no município de Sapé - PB, indo até a Usina Santa Helena, em busca de vestígios do antigo Engenho Pau d'Arco, mais precisamente pesquisar in loco a vida do paraibano do século XX. 
Em uma pesquisa bibliográfica e de campo, o cordelista presenteia o povo da Paraíba, de Leopoldina nas Minas Gerais e do Brasil. Em razão das mais de quarenta edições do EU, continua o poeta paudarquense sendo um artista muito festejado nos meios literários. 
Na apresentação de seu cordel Neto Braga, que também é autor do cordel sobre a vida de irmã Lindalva, do Assu, assim se expressou: "Está portanto leitores, em vossas mãos, o trajeto, as dores, a hipocondria e a vida do maior poeta brasileiro, escrita por outro poeta bem menor, que cumpre um importante tratado com a intelectualidade brasileira."
O cordel tem capa em xilogravura de Erick Lima e foi impresso pela LUCGRAF - Editora Gráfica - Natal/RN. 
Deste espaço parabenizo o amigo e poeta Neto Braga pelo excelente trabalho.