quinta-feira, 10 de setembro de 2015

RUA DO ASSU

RUA FREI MIGUELINHO

Da Série “Ruas e Avenidas do Assu”, destaco a Rua Frei Miguelinho. Essa artéria, sem dúvidas, é a menor que conheço na cidade do Assu. Sua delimitação compreende o trecho entre o prédio da DIRED (Antiga Coletoria Estadual) até a Cooperativa de mototáxi e o imóvel comercial vizinho a Prefeitura. Ou seja: limita-se ao sul com a Praça Pedro Velho e ao norte com a Praça Getúlio Vargas.

Quem foi Frei Miguelinho?
O Padre Miguel Joaquim de Almeida Castro, vulgo "Frei Miguelinho", nasceu em Natal, aos 17 de novembro de 1768. Seu pai era o português Manuel Pinto de Castro, proprietário rural, e sua mãe, brasileira, natalense, chamava-se Francisca Antonia Teixeira. 

Segundo Câmara Cascudo, o casal teve dez filhos, destes, além de Miguelinho, três seguiram a carreira eclesiástica e desenvolveram atividades políticas: Padre Ignácio Pinto de Almeida Castro; Padre José Joaquim de Almeida Castro e o Padre Manoel Pinto de Castro. Miguelinho ingressou na Ordem dos Frades Carmelitas, em Recife, no dia 04 de novembro de 1784, com dezesseis anos de idade. Lá, recebeu o nome de Frei Miguel de São Bonifácio.

Ao concluir os estudos, viajou para Portugal. Durante sua estada em Lisboa, conheceu e tornou-se amigo de D. José Joaquim de Azevedo Coutinho, Bispo de Pernambuco. Frei Miguelinho, sentindo-se pouco atraído para a vida do claustro (convento fechado), pediu ao Papa a sua secularização, isto é, deixou a Ordem dos Frades Carmelitas e ingressou no clero diocesano, secular, que vivia no meio do povo. A partir de então, deixou de ser Frei, para ser chamado Padre Miguelinho. Regressou à Pernambuco, em 1800.

Padre Miguelinho Foi Grande Teólogo, profundo filósofo, e o primeiro orador eclesiástico do seu tempo. Professor da cadeira de Retórica. Sua atuação no movimento revolucionário de 1817 foi constante, firme, porém, discreta e sem esnobismo. Quando os revoltosos tomaram o poder e organizaram o novo governo, ainda provisório, o Padre Miguelinho foi designado para exercer o cargo de Secretário. No exercício desta função, ele escreveu uma Proclamação ao povo pernambucano, que é um dos poucos escritos que ele deixou. O silêncio foi a marca dominante dos últimos dias do padre. Declarada sua sentença de morte, o Padre Miguelinho procurou consolar José Luiz de Mendonça, seu colega do Governo Provisório que não se conformava com a sentença, dizendo: “Querido amigo, façamos e digamos unicamente aquilo para que temos tempo” e ajoelhou-se diante do crucifixo, começou, debulhando em lágrimas a rezar o salmo – Miserere mei Deus. 
Desenho com a representação do fuzilamento de Padre Miguelinho - A República
Miguelinho, mártir da liberdade, foi fuzilado, em Salvador, no Campo da Pólvora, no dia 12 de junho de 1817. 
Fonte: Ruas e Avenidas do Assu - Inédito - Ivan Pinheiro. - Foto: www.overmundo.com.br

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

AÇÃO PARLAMENTAR:

George Soares: "É preciso encontrar alternativas para o convívio com a seca no RN"
O deputado estadual George Soares (PR) falou em aparte na sessão da Assembleia Legislativa do RN desta terça, 08, sobre sua participação na reunião da Frente Parlamentar das Águas, realizada na última quinta-feira (03), na Assembleia Legislativa da Paraíba.

Em plenário da Assembleia paraibana, o deputado potiguar relatou que a água é que dá a altivez para o interior do RN, especialmente na região do Vale do Açu, conhecida por seus mananciais, mas que hoje, assim como todo o estado, sofre com a seca.

"A região do Vale do Açu depende desse recurso natural pra que sua economia se mova e só temos certeza desse bem até setembro do ano que vem. É preciso buscar alternativas para suprir essa necessidade. Queremos fazer um apelo aos nossos representantes no Congresso Nacional para agilizar a criação do Fundo de amparo para o semi-árido nordestino. Iremos elaborar um documento solicitando o empenho e o apoio do Congresso na apresentação da PEC 57/1999 para o desenvolvimento do semi árido. Precisamos, também, discutir alternativas como a dessalinização da água do mar, produção de energias renováveis como as dos ventos e a do sol. É preciso encontrar alternativas para o convívio com a seca no RN". Disse o deputado George.
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Assessoria de Imprensa do Deputado Estadual George Soares

terça-feira, 8 de setembro de 2015

PÁGINA ASSUENSE:

JOSÉ WANDERLEY DE SÁ LEITÃO - O Contador
José Leitão ladeado pelas irmãs Enilda e Zuleide de Sá Leitão
JOSÉ WANDERLEY DE SÁ LEITÃO - Filho de João de Sá Leitão e de dona Rosa Wanderley de Sá Leitão. Nasceu em Assu no dia 07 de março de 1920. No grupo Escolar Tenente Coronel José Correia tiveram início os seus estudos. Ingressando na Escola Técnica de Comércio do Colégio Nossa Senhora das Vitórias (atual ENSV), recebeu, no dia 15 de dezembro de 1956, o seu diploma de Contador. 

Casou-se com dona Alba Fonseca de Sá Leitão no dia 11 de dezembro de 1950, sendo seus filhos: Caio César e Raíssa de Sá Leitão.

Foi gerente da firma João Câmara Indústria e Comércio S.A, em Assu. 

Vereador à Câmara Municipal do Assu no período de 1955 a 1959. 

Gerente da Cooperativa Banco Rural de Assu Ltda. 

Vice-presidente do Lions Club do Assu. 

Cidadão de relevante destaque no ramo contábil onde manteve por dezenas de anos um dos principais escritórios de contabilidade do Vale.

Faz parte do rol de sócios acionistas e fundadores da emissora de maior audiência da região, Rádio Princesa do Vale.

Homem de procedimento reto, embasado nos preceitos religiosos e na harmonia familiar. Caráter ilibado, costumes simples com predileção pelo trabalho honrado.

Portanto, um cidadão que dignifica e massageia o ego de todos nós assuenses.
Fontes: Titulados do Assu - Francisco Amorim.
Foto: Site da Família Sá Leitão.

AÇÃO PARLAMENTAR:

Vigilância ostensiva em caixas eletrônicos pode ser obrigatória no RN
O Rio Grande do Norte tem sofrido com a falta de segurança em cidades que possuem a disposição da população caixas eletrônicos para transações financeiras. Um serviço que facilita a vida do cidadão, mas muito visado pela criminalidade, pela facilidade e pela falta de medidas de segurança nesses locais aonde são instalados.

Preocupado com essa situação, o deputado estadual George Soares (PR) apresentou um projeto de lei na Assembleia Legislativa do RN, esta semana, que dispõe sobre a obrigatoriedade das instituições financeiras em manter vigilância ostensiva pelo período integral de atendimento ao público e a instalar dispositivos de segurança nas agências, nos postos de serviço e nos quiosques dos caixas eletrônicos instalados no Estado do Rio Grande do Norte.

“Nosso projeto tem o objetivo de criar novos mecanismos que proporcionem mais segurança aos consumidores que utilizam os serviços disponibilizados pelas instituições financeiras por meio das agências, postos de atendimento e caixas eletrônicos espalhados por todo o Estado, visando coibir a atuação criminosa. A presença de funcionário que atuará como vigia nas agências bancárias, de certo inibirá a prática de crimes, uma vez que toda situação de perigo poderá ser comunicada à polícia com maior rapidez. Com a possibilidade de uma resposta mais ágil à atitude delituosa, a tendência é que o indivíduo reconsidere o impulso inicial de delinquir, chegando mesmo a desistir de sua empreitada criminosa.” Justificou o deputado republicano.
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Assessoria de Imprensa do Deputado Estadual George Soares