sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

FELIZ CARNAVAL PARA TODOS 
ATÉ A PRÓXIMA QUINTA FEIRA COM A PERMISSÃO DE DEUS - NOSSO 
ETERNO PROTETOR.
Para matar as saudades dos velhos tempos algumas fotos dos antigos carnavais do Assu:

PARCIAMA - Destacamos o saudoso Robério Roberto Bezerra (meu primo
e compadre) como Rei Momo Mirim do Carnaval do Assu. 

PARCIAMA OU XAFURDO? Acredito que PARCIAMA 
- Campeão do carnaval de clube do Assu - A dúvida é que 
quase no mesmo período brinquei nos dois.

João Batista e Edgar Montenegro
- No cheirinho da Lança-perfume -
O Pajé do Córrego, Haroldo Fonseca, e amigos
- Júnior Massena é para segurar a cadeira.

O carnaval de clube do Assu era até o começo da década de setenta, o melhor do interior do Rio Grande do Norte. A fotografia acima, salvo engano, fora tirada em fevereiro de 1964, no salão do clube ARCA - Associação Recreativa e Cultural do Assu (onde funcionaou a ACC e hoje é a casa de shoow O Molekão"). Esquerda para direita, vejamos Naide Belo, "Juca" de Sá Leitão, Maria Auxiliadora (esposa de doutor Edgard Montenegro), Rizza Montenegro, Francisca Ximenes, Geraldo Dantas (ele foi um dos primeiros funcionários do Banco do Brasil, agência de Assu) e Mara de Sá Leitão (filha do ex-prefeito do Assu Walter Leitão) que atualmente reside no Estado de Michigan - EUA. (a informação referente a esta foto foram colhidas do Blog de Fernando Caldas).



SÉTIMA ARTE

Das aventuras de Lampião pelo Nordeste talvez seja esta a única, contada na grande tela, em que o "Rei do Cangaço" não terá sucesso. Será que obterá sucesso junto ao público? Afinal, Lampião foi um herói ou bandido? O tema é polêmico. 
Vejam matéria de Carlos Santos:


ATAQUE DE LAMPIÃO A MOSSORÓ VAI VIRAR FILME E MINISSÉRIE

Ângelo e Manoel formalizam Projeto

Em reunião do Grupo de Estudos do Cangaço do Ceará (GECC) – Cariri Cangaço nesta última terça-feira (5), em Fortaleza, ficou oficialmente formalizada a parceria entre as duas instituições com a Icapuí Filmes e Laser Vídeo, produtoras do Longa Metragem “Assalto a Mossoró” e da Minissérie “Cangaço - A História Verdade”.
Na oportunidade, o diretor da Icapuí Filmes e da FGFTv, Jonasluis da Silva, de Icapuí e o Conselheiro do Cariri Cangaço, também titular da Laser Vídeo, Aderbal Nogueira, receberam das mãos do presidente do GECC, Ângelo Osmiro e do Curador do Cariri Cangaço, Manoel Severo, o documento que sela a parceria e a participação no ousado projeto cinematografico.
Segundo Jonasluis da Silva, “a justificativa para a produção cinematográfica desse episódio de Lampião, é de que em toda a sua história complexa e específica por si mesma, nada há igual. Para os historiadores essa epopeia não foi um ataque qualquer a um arruado, vila ou povoação. Nem mesmo a uma cidade pequena. Foi um ataque a uma cidade de grande porte para os padrões da época, a segunda maior do Rio Grande do Norte”.
Já Aderbal Nogueira completa: “Será um grande desafio mas estamos falando de um épico e que ficará para a posteridade”.
Manoel Severo ressalta:
- A competência e o talento de toda a equipe envolvida, desde a pesquisa até a produção e edição do Projeto nos dão a certeza de um marco do cinema nacional.
Ângelo Osmiro confirma o total apoio do GECC e Cariri Cangaço ao projeto:
- Para nós pesquisadores é um grande desafio, ao qual nos entregamos de corpo e alma; podem contar com o GECC e Cariri Cangaço.

Coluna do Herzog - Carlos Santos

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

CENÁRIO HUMANO

EDERLINDA – A MÃE DE JESUS
 
 
* Ivan Pinheiro
“Dizem que a mulher é sexo frágil, mas que mentira absurda...” O cantor e poeta Erasmo Carlos tem razão: as mulheres são fortes, corajosas, determinadas... O que dizer então da mãe de JESUS que completa, nesta sexta feira (08), 82 anos de idade? Refiro-me a senhora EDERLINDA COSME PEREIRA, filha de Antônio Cosme Júnior e Joana Siqueira Cosme, nascida no sítio Cajazeiras, então Sacramento, atual Ipanguaçu/RN, no dia 08 de fevereiro de 1931.

Ederlinda, ainda adolescente, veio residir em Assu para estudar como interna do Colégio Nossa Senhora das Vitórias (atual ENSV) – Assu, época em que aquele estabelecimento de ensino possuía uma grade curricular voltada para a formação católica, com habilidades domesticas e culturais. Ederlinda estudou bordado, corte e costura, pintura clássica, iniciação musical, aprendeu a arte de cozinhar... E, claro, alicerçou sua fé baseada nos preceitos cristãs da religião católica apostólica romana. 

Possuidora de um padrão de beleza exteriorizado a partir do próprio nome, EderLINDA. Moça de preceitos éticos ilibados e bem conceituada na sociedade assuense, chamava a atenção da rapaziada. Foi no burburinho da Praça da Matriz do Assu que conheceu Francisco Pereira de Araújo – cujo matrimônio (foto) deu-se em 18 de dezembro de 1954.
O amor conjugal e a fé inabalada de Ederlinda deram a certeza de que daquela união nasceria uma quantidade de filhos que lhes proporcionariam prestar uma homenagem ao grande protetor Jesus Cristo. Com as bênçãos Dele veio à prole ‘Cosme Pereira’: O primogênito Jair e, na sequência, quase “escadinha”, Elcia, Sidney, Uênia e Silvana (JESUS). O primeiro nome estava composto. Passados alguns anos veio o caçula com nascimento no dia de São José (19/03). A sua fé, mais uma vez, prenunciou a necessidade de reverenciar o santo do dia. Sua aguçada verve poética não afrontou dificuldades e escolheu o nome de José Cristiano Cosme Pereira (José/JC) – homenageando assim, no último filho da prole, o Pai e o Filho do nosso Criador. 

Por muitos anos seu esposo Chico Pereira, como era conhecido, foi tabelião do 1º Cartório de Assu. O casal morou inicialmente na Rua Monsenhor Júlio Alves Bezerra, coincidentemente, na casa onde residiu, hoje está edificado um templo religioso. Depois, com a família já formada, se mudou para uma casa na Praça Getúlio Vargas – “porta com porta” com a Matriz de São João Batista. Na busca de uma melhor qualidade de vida, no ano de 1978, o casal veio morar em Natal na Rua Eráclito Villar, 833 – Bairro Vermelho, de onde, Ederlinda, não arredou mais o pé.

Mas, no mundo terreno, nem tudo são flores. O desgaste do cotidiano fez o casal se desentender e optar pela separação amigável. Mágoas?... Jamais. O coração de Ederlinda não possui espaço para esse sentimento. Em seu leito só habita a fé, lealdade, franqueza e esperança alicerçada na vontade de vencer a vida para assistir, de pé, a vitória de seus descendentes.

Ederlinda nunca se intimidou com o futuro. Vai à luta, faz valer sua feminilidade e briga feito uma leoa pelos seus filhos. Mulher de fibra, sempre encarou a vida de frente. Quando todos pensavam que seus oitenta anos iam pesar-lhe, matriculou-se na Universidade da 3ª Idade – UNATI, no curso de criatividades e artes. Seus trabalhos (artes plásticas) já foram mostrados, coletivamente, em exposições montadas em diversos espaços culturais, entre estes: Assembleia Legislativa e Centro de Convenções, ambas em Natal.  

A octogenária Ederlinda tem a felicidade de contar com o carinho e dedicação de toda ascendência. Sempre que possível reúne JESUS, José e seus irmãos Maria Cosme de Souza, Inalda Cosme, Noêmia Cosme (Jaci) e Francisco Cosme (Chico Lamparina). Nestes encontros prevalecem a união e a confraternização familiar. Ederlinda tem ainda o afeto de sua irmã adotiva Lozinha (viúva de João André) que reside em Assu.

Esta mulher simples costuma ser severa consigo mesma. Fica triste quando alguém está triste. Costuma sorrir com delicadeza quando percebe que aquela tristeza é fruto de uma tempestade em copo d’água... Dificilmente se ofega, suspira; não levanta a voz, fala; não concorda com tudo, escuta e se preocupa quando as coisas não estão dando certo; sugere caminhos para melhorar; coloca-se a postos para ouvir e tentar solucionar as tribulações... Só sossega quando tem a certeza de que “tudo está no seu lugar, graças a Deus”.

Esta é a Ederlinda que chega aos 82 anos fortalecidos, a cada dia, pela fé inabalável. Então, o que dizer da mãe de JESUS...? Que o Criador possa iluminar seus passos rumo ao seu centenário. Parabéns!

  * Historiador
O TEMPO VOA...
Ederlinda passeando na Praça Getúlio Vargas

Ederlinda (sentada a direita) com colegas no Coreto
 
Ederlinda (2ª) ladeada por amigas na Praça Getúlio Vargas - Assu

Chico Pereira, Ederlinda e colegas no coreto da Praça Getúlio Vargas - Assu

Ederlinda (escorada no poste) e amigas
Praça Getúlio Vargas - Assu

Chico Pereira e Ederlinda em festa/baile
Local: Liga Operária Assuense

 
Jair (primogênito), Uênia e Ederlinda
na festa da formatura de Suzane
 
Ederlinda e sua filha Uênia
 
 PARABÉNS!!!!!

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

PATATIVA EM MOSSORÓ

VOOS DE PATATIVA DO ASSARÉ
- "Certa vez, eu cheguei em Mossoró, no Rio Grande do Norte e aí tinha um rapaz que foi me mostrar a cidade e, aí, era eu viajando com ele, mas criando um poema na minha mente, viu? Pra eu recitar na véspera da minha volta, viu? Pode ler:"

Curiosidade e vontade
De ver Mossoró eu tinha
hoje vi e sei que a cidade
É diferente da minha
Porém isso é natural
Esse mundo desigual
Tem rico e o pobre de Jó
No meu estilo singelo
Faço aqui um paralelo
Entre Assaré e Mossoró.

Eu vejo que Mossoró
É diferente do Assaré
Um com a tônica no "o"
E outra com a tônica no "e"
Assaré, modesta e pobre
Mossoró com pasto nobre
Onde a cultura se expande
Um longe da outra está
Assaré no Ceará
Mossoró no Rio Grande.

Assaré não é lembrado
Por entre as folhas da história
Mossoró, no seu Estado
É grande patrão de glória
Não me convém que eu afaste
A prova deste contraste
Com evolução completa
Mossoró desenvolvida
E Assaré só conhecida
Através do seu poeta.

Nos meus versos justifica
Cada qual tem clima ameno
Mas Mossoró grande e rico
E Assaré pobre e pequeno
Para que ele se destaque
Vou rogar ao Deus de Isaac
De Abrahão e de Jacó
Talvez assim ele um dia
Tem a mesma fantasia
Que agora tem Mossoró.

Nesta singela linguagem
E neste estilo popular
Ofereço essa mensagem
Ao bom povo Potiguar
Onde fui bem recebido
E ao meu Assaré querido
Minha terra e meu xodó
Voltarei bem satisfeito
Levando dentro do peito
Saudade de Mossoró.

Fonte: JORNAL PORANDUBA - Nº XVI

AÇÃO PARLAMENTAR

Nas ondas do rádio

Nesta quinta-feira (07) será veiculada uma nova audição do programa radiofônico apresentado em cadeia de emissoras de Assú pelo deputado estadual George Soares (PR) - foto.

O parlamentar reporta-se sobre o desdobramento da audiência que manteve com a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) acerca dos problemas do projeto irrigado Baixo-Açu.
A primeira ação de Rosalba foi determinar a criação de uma comissão para tratar do caso, envolvendo as pastas de Agricultura, Pecuária e Pesca; Desenvolvimento Econômico; Meio Ambiente e Recursos Hídricos; Idiarn; e, Procuradoria Geral do Estado.
À comissão caberá promover todo um levantamento de informações sobre o perímetro irrigado e, a partir daí, apontar soluções.
George confirma que já houve duas reuniões desta comissão, com a sua presença, permitindo detectar os gargalos mais agudos do projeto.
Confiante, ele acha que, equacionando os obstáculos que ali se registram, será possível garantir sua plena efetividade o que, como consequência, resultará na geração de 7.000 empregos diretos e indiretos em todo o Vale do Açu.
O representante da região na Assembleia também fala sobre a recuperação de todo o Canal da Lagoa do Pataxó, revitalização hídrica da Lagoa da Pedra Grande e o projeto de construção da “Estrada da Castanha”.

MARAVILHAS DO ASSU X

Festejos Alusivos ao Padroeiro São João Batista

MARAVILHAS DO ASSU IX

Casarões do Assu

MARAVILHAS DO ASSU VIII





https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHHDC4euNpWWSy7saoSa_LGllje9SxbuC-yFq3IS_sqq2gqF9gKaZ1kx9zayyXaecEQ0COzTgc5Fdg8JLEz3da2JpPST_4vpSpNcOvCFIAwr61NwbJrZKcMBN9riuOkdZptBGGWRAp_9Ua/s1600/a+carnaubeira+e+do+vale+do+assu.jpg
Carnaubeiras do Assu
Foto: Blog de Fernando Caldas



MARAVILHAS DO ASSU VII

Barragem Armando Ribeiro Gonçalves - Foto: Jean Lopes

MARAVILHAS DO ASSU VI

Lagoa do Piató - Assu
Foto: Jean Lopes / Luciano Nobre

MARAVILHAS DO ASSU V

Açude do Mendobim - Assu
Foto: Jean Lopes

MARAVILHAS DO ASSU IV

Gruta dos Pingos - Fazenda Pingos - Assu
Foto: Samuel Fonseca

MARAVILHAS DO ASSU III


Pedra do Segredo - Faz. Campo Grande - Assu

Fotos: Getúlio Moura

MARAVILHAS DO ASSU II

Pedra do Rosto - Porto Piató - Assu
Foto: Tibério Guedes

MARAVILHAS DO ASSU I

Baobás da Fazenda Curralinho - Lagoa do Piató - Assu

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

MEIO AMBIENTE

PROTEÇÃO AMBIENTAL NO VALE DO ASSU

Está em gestação na esfera do Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do RN (Idema/RN) o projeto que tem por finalidade instituir uma Área de Proteção Ambiental (APA) compreendendo um espaço territorial que abrangerá seis municípios do Vale do Assu.

O projeto de preservação ecológica – que dentre outros fins procurará garantir a não extinção de espécimes como a carnaúba – terá amplitude por sobre as cidades de Assu, Ipanguaçu, São Rafael, Alto do Rodrigues, Pendências e Carnaubais.
A maior parte do território absorvido pela empreitada se localizará nos municípios de Assu (28%) e Carnaubais (27%).
Agora a pérola.
Das seis cidades com as quais o órgão ambiental já buscou contato sobre o empreendimento apenas Carnaubais deu resposta positiva, segundo Ademar Meneses, pessoa que foi designada para encarregar-se das ações relativas a tal ação naquela cidade.
Será que faltam responsabilidade e consciência ambiental aos gestores dos demais municípios?
Ou estes senhores não tiveram tempo de se deter por sobre questão de tamanha relevância?

CULTURA

ASSU – TERRA DOS POETAS
Ivan Pinheiro
“Em tempos que já vão distantes, o Assu primou pelo amor às letras e pela sua dedicação às artes. Seu povo tinha em alta conta o desenvolvimento da inteligência e o apogeu da cultura. A sensibilidade era a sua constância.

         Dotados de um acentuado senso artístico, os seus filhos alinhavam os seus propósitos e as suas tendências no sentido do aperfeiçoamento e do evoluir cultural. Enamorados do belo tinham a percepção do seu encantamento, do seu êxtase e do seu predomínio na estrutura espiritual.

         Tamanha era essa desenvoltura, esse apego, esse apaixonamento, que, em última análise, se poderia pensar serem esses atributos um sentimentalismo congênito ou então seria uma predestinação atávica ou uma determinação biológica. A espontaneidade das revelações no domínio das belas artes surpreendia.

         A disputa na conquista de uma escalada maior no aprimoramento do espírito, como que despertavam as energias telúricas, os entendimentos nativos, convergindo as idéias para o ponto centralizador que outro não era senão a ganância do saber.

         Havia, nessas épocas que já descambam para o esquecimento, uma sintonização mental criando uma mentalidade propiciatória aos elevados empreendimentos sociais e recreativos: velhos e moços se aglutinavam, se harmonizavam e se entendiam na promoção de tertúlias literárias destinadas a acelerar, a desenvolver e a intelectualizar o meio ambiente.

         Daí em nossa terra, ter tido a Imprensa, o teatro e a Poesia o seu habitat e a sua soberania. O povo assuense, na exuberância dos seus ardores poéticos e jornalísticos, nos seus arrebatamentos imaginários, elevou e engrandeceu a gleba que lhe serviu de berço.

         Há na geração nova um fenômeno assustador. É o alheamento ao passado. É tão acentuado, que difícil se torna ao pesquisador concatenar acontecimentos, às vezes não muito remotos, se tiver que confiar na veracidade dos depoimentos. Acreditamos que não por mistificações. Porém, por desapego, desinteresse às cousas do passado”.

         Este relato, em fragmentos, foi retirado da apresentação do livro História do Teatro no Assu, de autoria do historiador assuense Francisco Amorim, publicado no ano de 1972.

É bom que se diga que o município do Assu, desde o ano de 1922, que blasona e tenta sustentar dois epítetos culturais difíceis de serem mantidos, que são: “Assu - Terra dos Poetas” e “Assu – A Atenas Norte Rio Grandense”.

O Assu recebeu estes dois apelidos em pleno ano de efervescência na cultural brasileira (1922), momento em que surgia o movimento modernista culminando com a I Bienal de São Paulo.

A juventude da época foi tocada, como por encanto por uma onda de ânimo artístico cultural, proporcionando um refino na cultura até hoje inquestionável, no que concerne a sua contribuição para o alento cultural brasileiro.

         Pois bem, neste ano, o poeta, cronista e dramaturgo Ezequiel Wanderley pesquisou, planejou e publicou uma obra que mereceu integral apoio de intelectuais e governo. Publicou o livro POETAS DO RIO GRANDE DO NORTE com 108 poetas nascidos em território Potiguar. Reuniu poetas líricos, simbolistas, clássicos, naturalistas, parnasianos, decadistas, satíricos e humoristas.

Destes 108 poetas, 29 eram assuenses sendo que, 12 destes assuenses, faziam parte da Academia Norteriograndense de Letras.

         A partir desta realidade e levando em consideração o tradicional destaque do povo assuense na literatura, poesia, música, teatro e, sobretudo na imprensa escrita, contribuindo de forma decisiva na vida cultural do Estado, o Assu foi comparado, em nível de Rio Grande do Norte, com a capital Atenas - berço de intelectuais da antiga Grécia.

         Depois deste, vieram outros livros: Panorama da Poesia Norte-Rio-Grandense, de Rômulo Chaves Wanderley, publicado em 1965; A Poesia e o Poema do Rio grande do Norte, de Moacyr Cirne, publicado em 1979; Novos Poetas no Rio Grande do Norte, organizado pelo Núcleo de Literatura da Fundação José Augusto, entre outros.

Em todas estas coletâneas os poetas assuenses detiveram significativos percentuais, mostrando que o tempo não tinha apagado a verve literária da Terra dos Poetas.

         Em 1984 o assuense Ezequiel Fonseca Filho publicou o livro “Poetas e Boêmios do Assu” onde selecionou 36 poetas assuenses, considerados por ele, os melhores de todos os tempos.

Diversas outras obras, reunindo poetas do Assu, foram publicadas. Entre estas destacamos: Vertente Poética – publicado em 1985; Antologia Poética – 500 Anos – publicado no ano de 2000, em homenagem aos 500 anos do Brasil onde o poeta assuense, Fernando de Sá Leitão, representou o Assu em nível nacional e o livro Vertentes – Reunião com 25 poetas assuenses contemporâneos – publicado no ano de 2002 pela Coleção Assuense - criada pela Prefeitura Municipal do Assu e que até o ano de 2008, tinha lançado 14 livros.

         Muitas outras obras individuais foram publicadas, algumas bancadas pelos próprios poetas. Podemos citar um deles como exemplo: o poeta Francisco Diassis (Diá da Cerâmica) que sempre publicou seus trabalhos sem parcerias.

         O importante de tudo isso é que Assu conta com muitos adeptos da arte de escrever em versos. Poderemos até arriscar que dificilmente perderá o epíteto de “Terra dos Poetas”.

No entanto, haveremos de reconhecer que a produção nos últimos anos tem sido ínfima. Há de se admitir que o Assu possua muitos produtores culturais, inclusive no anonimato e, no que se refere à poesia, poderia contar com um número de poetas e poetisas bem maior, se, efetivamente, existisse incentivo.          

          Resta a esperança de que cada artista possa valorizar o que faz. Ser poeta, por exemplo, não é para qualquer um. Rimar São João com balão não significa que essa pessoa seja necessariamente um poeta ou um exímio conhecedor de rima e métrica. Para ser poeta é preciso inspiração, saber transmitir em versos este dom divino ofertado por Deus. Diga-se de passagem, de singular raridade. Ser poeta é fazer com que as pessoas viagem e vejam, através dos versos, o infinito do seu pensamento. Para a inspiração de um poeta o céu é o limite.

É tempo de revermos nossos valores. As expressões artísticas dos assuenses como estão? É chegado o momento de valorizarmos os epítetos culturais. O Assu precisa continuar sendo a Terra dos Verdes Carnaubais; A Terra dos Poetas e a Atenas Norte-rio-grandense. Vamos à luta!



segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

RN EM EVIDÊNCIA


EM DISCURSO DE POSSE, HENRIQUE ALVES CRITICA INTERFERÊNCIA ENTRE PODERES.
Novo presidente da Câmara foi eleito com os votos de 271 deputados
 
Durou pouco mais de dez minutos o discurso de posse do deputado federal Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) como novo presidente da Câmara. Ainda assim, sobrou tempo para ele mandar recado aos poderes Executivo e Judiciário, criticando a interferência desses no funcionamento do Legislativo.
— Nunca se esqueçam, os outros poderes, com todo o respeito... Minha querida presidente Dilma [Rousseff], seu conjunto de ministros, o Judiciário ilustre... Todas as homenagens a um e a outro. Não faltará a eles o nosso respeito. Mas eles não se esqueçam de que aqui nessa Casa só tem parlamentar abençoado pelo voto popular desse imenso Brasil.
O novo presidente disse ainda que o Legislativo é o poder “que representa o povo brasileiro na sua mais sincera legitimidade”.
Henrique Eduardo Alves venceu a eleição nesta segunda-feira (4) com 271 votos. Rose de Freitas (PMDB-ES) teve 47 votos, Júlio Delgado (PSB-MG) teve 165 votos e Chico Alencar (PSOL-RJ) 11 votos.

Fonte: Filippo Cecilio, do R7

domingo, 3 de fevereiro de 2013

NOSSAS RAÍZES

BELEZAS POTIGUARES

ANTÔNIA ALBANO LOPES - MISS ASSU e RN - 1985



Antônia Albano e Sílvio Santos
JIMENA EDELWËISS NUNES - MISS ASSU e RN - 1987


Vencedoras Concursos no Rio Grande do Norte 

AnoMiss Universo Rio G. do NorteCidadeColocaçãoMiss Universo
2012Kelly FonsêcaGuamaré2º. Lugar
2011Daliane MenezesParnamirimSemifinalista (Top 10)
2010Joyce Cristiny SilvaSerrinha dos Pintos
2009Larissa Costa SilvaSão Gonçalo do AmaranteMISS BRASIL 2009Não se classificou.
2008Andressa de MeloTibauSemifinalista (Top 10)
2007Kalline Freire de MeloMossoróSemifinalista (Top 10)
2006Geisa Karina de AraújoTimbaúba dos Batistas
2005Kellyanne de MedeirosAngicos
2004Suzana Schott SilveiraNatal
2003Maria Cecília de SouzaSão Gonçalo do Amarante4º. Lugar
2002Muriel de Lima MendesNatal
2001Andréia de MoraisNatal
2000Jussara MedeirosSão Gonçalo do AmaranteSemifinalista (Top 11)
1999Tatiana dos SantosMossoró
1998Paula Carvalho ArrudaSão Gonçalo do Amarante4º. Lugar
1997Valéria Cristina BöhmNatal2º. Lugar
1996Elizabeth Milana GomesNatal
1995Cristina de Barros PortelaNatal5º. Lugar
1994Vanessa de Souza GurgelNatal
1992Rose Cristiane NascimentoParnamirimSemifinalista (Top 12)
1991Sueli RodriguesExtremoz
1989Acácia Rósea Souza AzevedoAreia Branca
1988Maria Josineide Bernardes
1987Jimena Edelwëiss NunesAssuSemifinalista (Top 12)
1986Maria Aparecida Santos
1985Antônia Albano LopesAssu
1984Zenáide Salústio CostaParelhas
1983Vanda Regina Pereira
1982Ambrosina Dantas AlencarCaicó
1981Elizabeth da Costa Peixoto
1980Neiva Maria Antunes LopesNatal
1979Marta Jussara da CostaMossoróMISS BRASIL 19794º. Lugar
1978Maria Lúcia Alves da Silva
1977Cenira Siqueira MarquesNatal
1976Eliane Rocha de AzevedoJardim do Seridó
1975Newman de CarvalhoSanta Cruz
1974Lucimar de OliveiraNatal
1973Maria Goreth Gurgel
1972Tázia Bezerra de Sá
1971Geysa Barbosa da CostaNatal
1970Maria Elna Belém da SilvaAreia Branca
1969Yara Lúcia Bezerra da CunhaSanta Cruz
1968Maria Suely Pereira da SilvaParelhas
1967Maria Isabel de Nóbrega
1966Maria Edite de Azevedo
1965Laurinete Bezerra AraújoMossoró
1964Neli Cavalcanti PadilhaCaicó5º. Lugar
1963Ísis Figueira de MeloGoianinha
1962Geórgia QuentalNatalSemifinalista (Top 08)
1961Carmen RodriguesNatalSemifinalista (Top 08)
1960Zélia Maria PinheiroNatal
1959Terezinha Maria BastosNatal
1958Maria Silveirinha SoaresMossoró
1957Maria do Socorro GurgelCaraúbas
1956Amaríles Gomes de Araújo
1955Maria José Varela Pachêco