sábado, 11 de outubro de 2014

HISTÓRIA:

LIBERTAÇÃO DOS ESCRAVOS DO ASSÚ
          
          Os assuenses, espelhados no bom exemplo de Mossoró, criaram a  13 de maio de 1883 a “Associação Libertadora Assuense”, que tinha como principal finalidade à libertação dos escravos do município do Assú. A Libertadora tinha como membros principais; Presidente: Padre Antonio Germano Barbalho Bezerra, Vice Presidente: Antonio Dantas Correia de Medeiros, Secretário: Torquato de Oliveira, orador: Cel. Elias Antonio Ferreira Souto e tesoureiro: Cel. Pedro Soares de Araújo.
Havia decorrido pouco mais de dois anos, quando no dia 24 junho de 1885, aconteceu na Igreja Matriz de São João Batista, às nove horas da manhã, uma sessão solene onde foi proclamada a Liberdade dos Escravos Residentes no Assú. Este ato significava que, dentro do município todos eram iguais diante a Lei.
         A campanha da liberdade foi feita dentro da Lei; nenhuma violência ao direito do dono do escravo. Conquistava-se a liberdade pelo resgato pecuniário, pelo conselho persuasivo, pelos meios regulares, ou seja, muita conversa levando as pessoas possuidoras de escravos a crerem que os escravos eram seres humanos iguais a todos os demais. Até que, foram declarados livres todos os escravos do Assú.
         A sessão solene na Matriz de São João Batista foi presidida pelo padre Arcipreste da Província (que equivalia a Bispo), vigário Pedro Soares de Freitas. Fizeram-se presentes diversas autoridades entre elas o Sr. Dr.  Juiz de Direito da Comarca Ângelo Caetano de Souza Gousseiro, presidente da Câmara Municipal, representantes da imprensa, numeroso concurso de pessoas gradas, senhoras, cavalheiros, e grande massa de povo.
Depois que o reverendo Arcipreste abriu a sessão foi lida, pelo Vigário da Paróquia e presidente da Sociedade Libertadora Sr. Antonio Germano Barbalho Bezerra, o documento pelo qual se demonstrou que a cidade do Assú estava livre, e que dentro de sua circunscrição não existia, a partir daquele momento, um só escravo.
Depois foi executado o Hino da Redenção da cidade do Assú. Falaram diversos oradores inscritos e recitaram poesias referentes ao acontecimento. Uma banda de música tocou o Hino Nacional brasileiro, depois de entregues as cartas de liberdades.

       Tornou-se digno de merecido aplauso, a ação patriótica da Excelentíssima Senhora Dona Belizaria Lins Wanderley de Carvalho e Silva, esposa do Barão de Serra Branca. O Barão doou a sua esposa, por documento judicial, o direito de posse de alguns de seus escravos. Assim foi que ela, aproveitando-se desse privilégio, quis solenizar o ato da libertação.
Talvez, baseada no feliz gesto da mossoroense Sinhá Galvão, ao ter notícia do movimento abolicionista, tratou de libertá-los e, reunindo-os em sua residência, postou-os à mesa e banqueteou-os.
       Ela própria deu uma prova evidente de seu magnânimo coração e de amor à igualdade, colocou sobre suas vestimentas um avental e serviu-os carinhosa e fraternalmente.
        Sendo-lhe oferecida uma indenização pela alforria desses escravos, ela negou-se terminantemente a recebê-la alegando que a liberdade de seus negros devia ser feita unicamente as suas custas.
   O entusiasmo avolumava-se, os sentimentos humanitários vibravam harmoniosamente, aumentavam no Brasil as alforrias concedidas espontaneamente pelos próprios senhores de escravos. O Assú dava vitoriosamente mais um passo na trilha dos deveres sociais e humanitários – Dentro do município todos eram iguais diante da lei. Portanto, o dia 24 de junho de 1885, para o Assú, além de ser o dia do seu Padroeiro, tornou-se símbolos dourados no peito dos assuenses.
Fonte: Assu - Dos Janduís ao Sesquicentenário - Ivan Pinheiro.

PÁGINA ASSUENSE:

RIOS GRANDES
Um na parte de cima
Outro na parte de baixo
Um aquece seu clima
Outro em edredon me encaixo
Rio Grande do Norte
Rio Grande do Sul
Mas, o rio que me acho
É Rio Piranhas de Assu

Um na ponta do mapa
Outro o mapa na ponta
Um com toque de harpa
Outro a viola afronta
Rio Grande do Norte
Rio Grande do Sul
Vinhedos versos aponta
Aponta versos o Assu

Num cenário distinto
Cada um tem sua fronteira
Espumante, vinho tinto
Cerveja, cachaça brejeira
Rio Grande do Norte
Rio Grande do Sul
Verde é carnaubeira
"Gramado" é meu Assu!

Autor: Assuense Edivam Bezerra

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

AGRADECIMENTO:

George Soares agradece apoio pela renovação de seu mandato 

O deputado George Soares (PR) se pronunciou, na sessão plenária desta quinta-feira (09), para agradecer seus eleitores pela votação do último domingo e reafirmou todos os compromissos feitos durante sua campanha. O parlamentar disse, em seu discurso, que percorreu todo o Rio Grande do Norte levando sua mensagem e prestando contas de sua atuação no primeiro mandato na Assembleia Legislativa.

Na ocasião, George agradeceu o apoio do Partido Republicano, legenda da qual faz parte, destacando a figura dos dirigentes. “Faço um agradecimento especial ao meu amigo, o deputado Federal João Maia por ter me dado a oportunidade de colocar minha situação na Assembleia sob o julgamento do Rio Grande do Norte”, disse. O deputado agradeceu à sua família que, segundo ele, lhe deu uma força revigorante para continuar servindo ao Estado.

O deputado ainda reverenciou sua equipe de colaboradores do se gabinete. “Todos se entregaram, diariamente, a este propósito com correção, seriedade e honestidade”, disse. George Soares também agradeceu aos moradores das cidades por onde passou. “Agradeço àqueles que me receberam em suas cidades, praças, com compreensão para ouvir nossa palavra. Quero agradecer aos 38.637 eleitores potiguares que domingo passado foram às urnas, em 167 municípios, e escolheram nosso nome para ser defensor das bandeiras que simbolizam o Estado e nossa gente. Sou agradecido ao Vale do Açu, que abraçou, com firmeza, nosso projeto”, declarou.

ASSÚ

O deputado fez referência aos moradores do município de Assu, onde teve uma votação expressiva. “Em Assu recebi a maior demonstração de carinho e percebi que nosso trabalho estava em sintonia com os meus conterrâneos. Eles me presentearam com uma votação expressiva, o que só aumenta a minha responsabilidade, já que só em Assu tive mais de 15 mil votos, número que supera o conjunto de votos de todos os deputados que têm eleitores naquela cidade. Por esta razão, reafirmo meus compromissos celebrados durante a campanha. Meu mandato se propõe a continuar um trabalho que dá resultados”, concluiu.

ASSU:

Instalada no Sítio Olho D'água do Mato, Zona Rural, do município do Assu, a Água Amana, que já trabalha desde 2008 com o envasamento em garrafões retornáveis de 20 litros está diversificando sua linha de produção com o lançamento de garrafas de 500 e 1500 ml para melhor atender aos seus clientes.
O pré lançamento do produto ocorreu na Feira de Negócios do Assu e do Vale (FENAVALE), mas os novos produtos só estarão disponíveis para comercialização a partir do próximo mês de novembro.

A empresa ampliou seu parque industrial recentemente com a construção de mais um galpão de produção e instalou novo conjunto de equipamentos para lavagem, desinfecção e envasamento de garrafões, melhorando ainda mais a capacidade de atendimento da clientela e, principalmente, a qualidade dos seus produtos.

Postado no Blog de Alderi Dantas.

AGRADECIMENTOS:

George Soares fará primeiro discurso pós-eleição nesta quinta-feira

George Soares
O deputado estadual George Soares (PR) está entre os parlamentares inscritos para ocupar, nesta quinta-feira (09), a tribuna do plenário da Assembleia Legislativa, na capital do Estado.
 
Vai realizar seu primeiro pronunciamento depois do êxito eleitoral, ao conquistar sua reeleição em 05 de outubro.
Em sua fala, o parlamentar do Vale do Açu agradecerá a votação lhe outorgada por 38.637 eleitores de todo o RN e que lhe garantirá seu segundo mandato consecutivo no Parlamento potiguar a partir de 2015.
 
Certamente, George Soares não deixará de registrar a estupenda votação obtida em Assú, sua cidade natal, onde recebeu 15.421 votos – soma superior ao total de sufrágios obtido por todos os demais candidatos a deputado estadual votados no município.

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

ANIVERSARIANTE DO DIA:

RENATO CALDAS - O POETA DAS MELODIAS SELVAGENS
Ivan Pinheiro
RENATO CALDAS - Poeta consagrado. Desenfadado no braço do violão. Projetou-se no cenário cultural e rompeu fronteiras adotando para seus versos, com naturalidade, o gênero matuto. Estilo que lhe rendeu glórias e proporcionou respeito no meio literário, levando o nome da sua terra natal aos mais apartados rincões deste País. 

Nasceu em Assú no dia 08 de outubro de 1902. Filho do Sr. Enéas da Silva Caldas e de D. Neófita de Oliveira Caldas. Aos seis anos estudou as primeiras letras na escola de dona Luíza de França. Quando foi fundado o Grupo Escolar Tenente Coronel José Correia em 1911, lá estava ele, inserido no rol dos alunos pioneiros.

RENATO viveu sua infância consumindo água de cacimba, degustando os apetitosos peixes do Piató, tomando banhos nas águas barrentas do córrego, fabricando seus próprios brinquedos, debulhando milho e feijão nos tradicionais encontros de vizinhos, ouvindo estórias de trancoso, adivinhações... Deleitando as noites estreladas e enluaradas. Numa época em que as crianças reverenciavam os mais velhos.

Talvez tenha sido este contato direto com a pobreza e com a rica natureza do Vale, que fez dele uma figura humana preocupada com a preservação do meio ambiente e com a cultura popular do nosso povo, facilmente identificada em “Fulô do Mato”.

Aos dezoito anos obteve seu primeiro emprego, como tipógrafo, na Tipografia de José Severo de Oliveira, no Assú. Certamente essa foi a grande escola. Daí o seu afeto pelas letras. Posteriormente foi motorista e mensageiro dos correios e telégrafos. Viajou ao Rio de Janeiro e trabalhou como tipógrafo e caixeiro viajante. Por conseguinte, em Santos, novamente atuou como tipógrafo e foi pracista da firma Leite Gasgon.

Ao regressar ao Assú, colaborou em diversos jornais. Por sua conta, resolveu excursionar pelas cidades do interior de Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia, recitando seus poemas e tocando violão. Tornou-se um Show-Men através de suas Melodias Selvagens.

Boêmio, cantador e inigualável poeta. Namorador de primeira grandeza. Quando a questão era mulher, todo tipo e padrão lhe serviam e a todas prometia: amor eterno e um lugar no coração.

Casou-se no ano de 1939 com D. Fausta da Fonsêca Nobre - musa inspiradora de muitos dos seus poemas. Esposa dedicada, amiga e companheira até à hora do último adeus, ocorrido no dia 26 de outubro de 1991.
Renato Caldas, o poeta de “Fulô do Mato”, “Poesias”, “Meu Rio Grande do Norte” e “Pé de Escada” - esse último em parceria com João Marcolino de Vasconcelos (Lou) . 
“Fulô do Mato” (sua obra prima) é aquela lamparina a iluminar o interior da choupana, enquanto o pobre repousa inquieto, sonhando com a labuta incerta do dia seguinte. É a única luz... É caatinga e várzea, seca e inverno, amanhecer e por-do-sol... Derrama suor e lágrimas. Tem lábios femininos cedentes de beijos... Olhos hipnotizantes. Possui o cheiro do campo e o perfume bom da mulher amada.
No centenário do seu nascimento, no ano de 2002, o então prefeito do Assú, Ronaldo Soares, fez uma parceria com os familiares, a editora Sebo Vermelho e os pesquisadores Ivan Pinheiro e Gilvan Lopes e publicou RENATO CALDAS – O Poeta das Melodias Selvagens, Cartas Para Fausta e Fulô do Mato (fac-scimilar da primeira edição com manuscritos) dando uma importante contribuição para a preservação da memória desse poeta assuense cujo produção literária engrandeceu a cultura potiguar.

De “corpo e alma”, se vivo estivesse, completaria neste dia 08 de outubro, 112 anos. Renato Caldas permanece imortalizado levando a cultural do Assú, do Rio Grande do Norte, do Nordeste e do Brasil para o mundo afora.

Grande poeta. Que sejas sempre feliz ao lado d'Ele.

REMINISCÊNCIAS:

JORNAL DE 1950

ASSÚ:

Votação de George Soares superou a de todos os demais candidatos juntos no município

George Soares
Reeleito para o que será seu segundo mandato consecutivo na Assembleia Legislativa do RN, tendo obtido na eleição de domingo (05) um total de 38.637 votos – o que colocou como o 13º mais votado no geral –, o deputado estadual George Soares (PR) foi protagonista de algo pouco comum.
Em sua cidade natal, Assú, os 15.421 votos lhe outorgados pela população fizeram com que o promissor político tivesse mais votos que a soma de todos os 127 candidatos que foram sufragados no município – de um total de 242 que concorreram este ano a uma vaga no Parlamento norte-rio-grandense.
A totalização de todos os demais candidatos à ALRN votados em Assú chegou a 15.005 votos, segundo os indicadores publicados pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), em Natal.
Ou seja, os números expressivos conquistados pelo deputado George Soares ainda lhe garantem um superávit de 416 votos sobre todos os concorrentes juntos.
Postado por Pauta Aberta.

FESTA DA CRIANÇA EM ASSU

TARDE ALEGRE
 
Segundo a comissão organizadora do evento, já se encontram à venda as SENHAS DA TARDE ALEGRE.

VALOR ÚNICO: R$. 8,00 (OITO REAIS). 
LOCAIS DE VENDAS: POUSADA D'AVILA e LAVANDERIA DONA HELENA.

terça-feira, 7 de outubro de 2014

POLÊMICA:

Fonte – nosrevista.com.br Livro insinua que o cangaceiro Lampião era gay, Maria Bonita mantinha relações sexuais com outros e Expedita pode não ser filha dos dois. Família tentou impedir a publicação de livro que sugere essa história
O livro “Lampião – O mata sete” vai voltar a ocupar as prateleiras de livrarias do Brasil afora. Escrito pelo juiz aposentado Pedro Morais, o livro polêmico já pode ser lançado. A família do cangaceiro, na figura de Vera Ferreira, neta de Lampião e Maria Bonita, conseguiu proibir a publicação, a doação e a venda da obra em 2011, com a alegação de que se tratava de exposição desnecessária da sexualidade de Lampião. Mas agora a justiça decidiu pela liberação!
De acordo com informações do Tribunal de Justiça de Sergipe, o pleno da 2ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Sergipe (TJSE), em julgamento realizado nesta terça-feira, 30 de setembro, deu provimento, por unanimidade à Apelação Cível nº 201200213096 e reformou a sentença de 1ª grau que proibia o lançamento e venda de livro sobre a vida de Lampião.
Maria Bonita – Fonte –blogdomendesemendes.blogspot.comO desembargador Cezário Siqueira Neto entendeu que o cangaceiro é uma figura pública e que isso significa abrir mão de uma parcela de sua privacidade, além de citar o direito à liberdade de expressão do autor. Na sentença o desembargador definiu que “proibir o lançamento do livro é reprimir a liberdade de expressão”.
Explicou o desembargador Cezário que “a decisão foi baseada no texto constitucional, é a ponderação entre os direitos de expressão, a liberdade artística e a privacidade. No caso, por tratar-se de um personagem público, entendeu-se que havia uma restrição ao direito à privacidade. Toda pessoa pública sofre restrições a esses direitos de intimidade e privacidade e obviamente pode ter a sua vida publicada em obra”.
Em seu voto o desembargador Cezário Siqueira Neto entendeu que garantir o direito à liberdade de expressão coaduna-se com os recentes julgamentos do Supremo Tribunal Federal (STF), em manifesto combate à censura.
Desembargador Cezário Siqueira Neto – Fonte –http://www.infonet.com.br/politica//ler.asp?id=163798O relator do processo disse ainda que se a filha de Lampião, Expedita Ferreira Nunes, se sentiu ofendida ela pode requerer indenização.
Em 2011, na época da proibição do livro, o advogado da família de Lampião, Wilson Wynne de Oliva Mota comentou que “A família não quer discutir se Lampião era homossexual, mas a história, que sempre destacou se ele era herói ou bandido até porque a quem interessa se ele era gay ou não? Eu tenho absoluta certeza que a decisão vai continuar sendo cumprida porque o livro agride por demais afirmando que Lampião era Gay, que Maria Bonita era adúltera e até que Expedita não é filha dos dois. Isso causou transtornos a toda a família, aos netos, aos bisnetos na escola. Isso por causa de um livro escrito sem a menor preocupação, sem o menor cuidado, sem verdade”.
Após a decisão publica da última terça feira, o Dr. Wynne comentou que vai buscar novamente proibir a venda do livro e recorrer da decisão no Supremo Tribunal Federal (STF). Comentou ainda o advogado que “o livro aborda um tema que nenhum estudioso ou pesquisador do cangaço ouviu falar”.
Maria Bonita – Fonte –blogdomendesemendes.blogspot.comSegundo Pedro de Morais, o objetivo foi desmistificar o Lampião herói, pois ele também seria um criminoso. “O Lampião herói foi criado pela esquerda intelectualizada após o Golpe Militar de 1964. Antes, ele era visto como um bandido e é sobre isso que meu livro trata. Não é uma biografia gay de Lampião, é uma biografia qualquer, além disso, eu nunca usei a expressão gay”, garante o autor. O livro tem 300 páginas e foi escrito entre 1991 e 1997, período em que o juiz morava em Canindé do São Francisco, cidade que tem sua história muito ligada ao ciclo do cangaço.
Pedro de Morais afirma ainda que existem várias publicações sobre a homossexualidade do cangaceiro. “Tem até uma tese na Sorbonne pontuando a acentuada feminilidade de Lampião, ela também já foi publicada em várias revistas de circulação nacional. Por que somente eu? Eu o chamo de ladrão, assassino e canalha, mas apenas a parte que toca na homossexualidade é a que ofende a família. Não há nenhuma comprovação de que ele roubava dos ricos para dar aos pobres”, argumenta.
A decisão do TJSE ainda cabe recurso, mas não impede a publicação.
Vera Ferreira – Fonte – http://www.uneb.brNo desenrolar desta situação, Vera Ferreira publicou no seu microblog do Facebook hoje pela manhã (03-10-2014) a seguinte nota;
Quem me conhece sabe que uso pouco esse espaço, mas resolvi dividir com vocês a minha indignação e desânimo com a nossa justiça, e olha que não é de agora que falo da minha descrença. Fomos surpreendidos com a decisão do Desembargador relator do processo, daqui de Aracaju, de liberar o livro que tínhamos conseguido, através de ordem judicial, impedir o lançamento do mesmo. Nunca tomamos essa atitude contra qualquer trabalho sobre meus avos, Lampião e Maria Bonita, mesmo tendo tantos trabalhos ruins e que não acrescentam em nada para o esclarecimento da temática, muito pelo contrário, mas esse livro ofende de forma covarde e vil dois seres humanos que têm filha, netos, irmão e parentes! Não entendo como pode uma pessoa, que com certeza não teve o trabalho de ler uma página, que já seria o suficiente, para saber que jamais deveria ter liberado, muito pelo contrário!!! O digníssimo relator justificou que meus avós eram personagens públicas, portanto podem ser achincalhados?? Então eu posso, na visão desse senhor, escrever sobre qualquer pessoa pública, inclusive eles, falando o que eu quiser, sem sofrer qualquer punição? Que leitura é essa desses senhores que aplicam as leis? O fato desse “escritor” ser juiz aposentado torna-o blindado? É o que parece!!! É lamentável, indigno, injusto!! O advogado da minha mãe, de. Wilson Wynne vai entrar com recurso no STF, mas sabemos que só teremos uma posição daqui no mínimo uns cinco anos, e aí o dano está feito! Temos que respeitar a decisão, mas cada dia que passa, entendo mais ainda o meu avô!!! Obrigada por me escutarem!!! Foram quase 3 anos calada, mas não consegui me manter calada ao me sentir sufocada!!! 
OPINIÃO – Pessoalmente não tenho como comentar sobre o que está escrito neste livro, pois não o li. 
Entretanto posso comentar que conheci Vera Ferreira em Natal ainda na década de 2000, na ocasião quando ela realizou uma exposição sobre o tema cangaço junto com o escritor paulista Amaury Correia. Neste trabalho ela e Amaury contaram com o apoio do escritor potiguar Sergio Dantas. 
Depois não houve outra oportunidade de encontro entre a minha pessoa e Vera Ferreira. Em raras ocasiões mantivemos algum contato por correio eletrônico. Mas da minha parte existe um respeito pelo seu trabalho e pela sua história de vida. 
Bem, ao longo do tempo que possuo e desenvolvo este blog TOK DE HISTÓRIA, inúmeras vezes eu citei e assinei textos onde a pessoa de Virgulino Ferreira da Silva, conhecido como Lampião, foi apontado como um “bandido”. Pessoalmente nem busco endeusá-lo e nem demonizá-lo. Apenas tento transmitir o que está escrito, descrito e comentado em velhos livros, jornais e pelas lembranças de pessoas que viveram pelo sertão afora e me narraram seus encontros com este cangaceiro. Nos meus textos nunca deixei de escrever o que penso deste homem controverso, tendo sido em algumas ocasiões fortemente criticado por leitores do meu blog. 
Apesar deste posicionamento eu jamais fui contestado por Vera Ferreira e sua família. E ela poderia ter me criticado, contestado e, talvez, me contatado se assim o desejasse por algo que escrevi. 
Pessoalmente nunca enveredei pela temática da vida íntima dos cangaceiros, pois além de serem poucas as referências existentes, acho o tema de pouca relevância no contexto geral do assunto. 
Acredito que a fonte da história do cangaço, de Lampião e de outros cangaceiros e cangaceiras ainda têm muito a oferecer para aqueles que saem pelas veredas do sertão. Ou buscam em arquivos os velhos jornais e documentos daquilo que Estácio de Lima denominou como “O mundo estranho dos cangaceiros”. 

Publicado em 03/10/2014 por Rostand Medeiros/Blog de Fernando Caldas.

ZENAIDE MAIA:

REELEIÇÃO:

Obrigado ao povo Potiguar
"Na companhia da minha filha Stella e da minha esposa Danielle, agradecemos a população do RN pelo dia de domingo que foi especial para democracia e nos deu a nossa reeleição para deputado estadual. 

Quero agradecer a Deus, aos homens e as mulheres do Rio Grande do Norte o apoio, o carinho, e a confiança depositada. 

Aos nossos aliados, obrigado pela compreensão e a dedicação. Quero dizer aos nossos conterrâneos, confiem em nós. Vamos fazer um Rio Grande do Norte muito melhor para todos. Obrigado pelos 38.637 votos!"