PROLONGAMENTO DA SECA
De acordo com o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres - CENAD, baseado em Boletim Sazonal Climatológico voltado à defesa civil - prognóstico para dezembro/2012, janeiro e fevereiro de 2013, a previsão climática do trimestre vindouro para a região Nordeste não é nada animadora. São esperadas chuvas abaixo do padrão climatológico (exceto sul da Bahia). Esta tendência agrava a condição de seca em que a Região esta enfrentando. Infelizmente. quinta-feira, 29 de novembro de 2012
TEATRO
Pela
primeira vez na cena cultural do Rio Grande do Norte uma peça de teatro
será apresentada com o recurso da audiodescrição. Este procedimento
possibilita a transformação das informações visuais em palavras para
proporcionar a acessibilidade de pessoas, sobretudo aquelas com
deficiência visual.
Espetáculo Santa Cruz do Não Sei - UFRN |
As apresentações acontecem na próxima
sexta-feira, 30, às 19h, e nos dias 14 e 21 de dezembro, ambas às 15h,
sendo abertas ao público geral. Com duração de uma hora, o espetáculo é
gratuito e ocorre no Teatrinho do DEART, com capacidade para 40
pessoas.
Após cada apresentação haverá um debate sobre a peça e a
audiodescrição. Os ingressos devem ser reservados, uma vez que o acesso
ao espetáculo não poderá ultrapassar o limite de 40 pessoas por
apresentação. Para aqueles que irão utilizar o serviço de
audiodescrição, solicita-se que os espectadores cheguem com 30 minutos
de antecedência.
As apresentações contam com a presença de
integrantes do Instituto de Educação e Reabilitação de Cegos (IERC) e da
Associação de Deficientes Visuais (ADEVIRN), ambas do Rio Grande do
Norte.
A iniciativa faz parte do Programa de Consolidação das
Licenciaturas (Prodocência) e do estudo de pós-doutorado (CAPES/PROCADE)
feito pelo professor Jefferson Fernandes Alves, do Centro de Educação
da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). De acordo com
ele, “os professores e alunos da UFRN e também os docentes da rede
básica de ensino precisam conhecer, experimentar e debater essa
modalidade de tradução intersemiótica, na perspectiva de contribuir com
processos culturais e curriculares mais acessíveis”.
O espetáculo
Santa Cruz do Não Sei é encenado pelo grupo de teatro Arkhétypos,
formado por alunos do Departamento de Artes (DEART/UFRN) e tem direção
do professor Robson Haderchpek.
“A peça foi concebida a partir
de um projeto de extensão realizado com as comunidades de pescadores de
Ponta Negra, em Natal, e de Muriú, em Ceará-Mirim. Para criar as cenas, o
grupo investigou as histórias desses moradores e, a partir delas,
iniciou-se um processo de construção cênica utilizando como tema as
histórias de pescador”, explica o diretor.
A encenação já ocorreu
algumas vezes, mas é a primeira montagem feita para expectadores
videntes e não videntes. As pessoas com deficiência visual usarão fones
de ouvido com sistema de transmissão via rádio e serão “guiadas” por
audiodescritores que descreverão, ao vivo, informações sobre cenários,
figurinos, iluminação e movimentação dos atores.
Fonte: AgeCom-UFRN
CULTURA
Memória Viva entrevista a poeta e escritora Salizete Freire Soares
O
programa Memória Viva da TV universitária (TVU) da Universidade Federal
do Rio Grande do Norte (UFRN), apresenta nesta quinta-feira, 29 de
novembro, às 19h, a entrevista com a escritora, poeta e educadora,
Salizete Freire.
Natural de Alto do Rodrigues, no Vale do Assu, formada em Letras pela UFRN, Salizete Freire Soares é especialista em literatura infanto-juvenil. Seu primeiro trabalho foi alfabetizando crianças em torno de uma mesa na casa de sua tia, posteriormente foi professora do Instituto Kennedy e depois professora do Curso de Pedagogia da UFRN.
Autora de seis livros, sendo quatro sobre a temática ambiental que integram o projeto Em Defesa da Vida, do Instituto Airton Senna, Salizete Freire atualmente é coordenadora do projeto Agentes de Leitura junto à Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio de Janeiro.
O programa tem a participação do apresentador Tarcísio Gurgel e, como entrevistadores, José de Castro, ex-diretor da TVU e Kátia Azevedo, professora aposentada. O Memória Viva terá reprise no domingo às 16h.
Natural de Alto do Rodrigues, no Vale do Assu, formada em Letras pela UFRN, Salizete Freire Soares é especialista em literatura infanto-juvenil. Seu primeiro trabalho foi alfabetizando crianças em torno de uma mesa na casa de sua tia, posteriormente foi professora do Instituto Kennedy e depois professora do Curso de Pedagogia da UFRN.
Autora de seis livros, sendo quatro sobre a temática ambiental que integram o projeto Em Defesa da Vida, do Instituto Airton Senna, Salizete Freire atualmente é coordenadora do projeto Agentes de Leitura junto à Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio de Janeiro.
O programa tem a participação do apresentador Tarcísio Gurgel e, como entrevistadores, José de Castro, ex-diretor da TVU e Kátia Azevedo, professora aposentada. O Memória Viva terá reprise no domingo às 16h.
Fonte: AgeCom-UFRN
> CONHECENDO SALIZETE
SALIZETE FREIRE SOARES
UMA PROFESSORA POTIGUAR DA REDE ESTADUAL
FINALISTA DO PRÊMIO JABUTI 2012
Por Gerlane Lima
A professora de Língua Portuguesa e Literatura, Salizete Freire Soares,
está entre os 10 indicadas ao Prêmio Jabuti 2012 de Literatura, o mais
importante do país. O resultado do prêmio, que está em sua 54ª edição,
será conhecido no mês de dezembro, no Rio de Janeiro. O livro "Mundo pra
que te quero", de autoria da professora potiguar, vai brigar na
categoria infantil do evento.
Com ilustração do pernambucano André Neves, reconhecido internacionalmente pelos seus desenhos, a obra conta com a apresentação do escritor Bartolomeu Campos de Queirós, que já faturou dois "Jabutis". Por esses motivos e pelo projeto editorial, a professora acredita que seu livro tem boas chances de conquistar resultado ainda melhor na etapa final.
"André Neves escolhe somente dois livros por ano para ilustrar, em Frankfurt, onde mora. E 'Mundo pra que te quero' foi escolhido. Já a recomendação feita por um nome de peso como o de Bartolomeu Campos de Queirós, com certeza, vai conferir à obra uma boa representação", ressaltou a autora.
Com ilustração do pernambucano André Neves, reconhecido internacionalmente pelos seus desenhos, a obra conta com a apresentação do escritor Bartolomeu Campos de Queirós, que já faturou dois "Jabutis". Por esses motivos e pelo projeto editorial, a professora acredita que seu livro tem boas chances de conquistar resultado ainda melhor na etapa final.
"André Neves escolhe somente dois livros por ano para ilustrar, em Frankfurt, onde mora. E 'Mundo pra que te quero' foi escolhido. Já a recomendação feita por um nome de peso como o de Bartolomeu Campos de Queirós, com certeza, vai conferir à obra uma boa representação", ressaltou a autora.
"MUNDO PRA QUE TE QUERO"
Uma menina fantasiosa e insistente que não
queria esperar para crescer.
Cansada das respostas dos adultos, procurou o Sol, as árvores,
as borboletas e o rio para fazer a seguinte pergunta:
O que fazer para crescer sem esperar o tempo?
Cansada das respostas dos adultos, procurou o Sol, as árvores,
as borboletas e o rio para fazer a seguinte pergunta:
O que fazer para crescer sem esperar o tempo?
A obra faz uma releitura do campeão de bilheteria do cinema mundial "Avatar". A proposta é apresentar ao ser habitante da Terra a sua relação com o meio ambiente, revelando a mudança entre o dia e a noite como uma sucessão de metamorfose da vida nos reinos animal, vegetal e mineral e as respectivas relações com a natureza.
Em Natal, o livro pode ser adquirido exclusivamente na sede da editora Paulinas, que fica situada à rua João Pessoa, no Centro, pelo preço de R$ 29. A internet também pode ser uma opção para adquirir o livro, em lojas virtuais. Além disso, em algumas escolas estaduais de Natal, já é possível ter contato com o livro por meio do programa "Escola de Leitores".
Salizete Freire Soares é formada em
Letras pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e desde
1985 trabalha na rede pública de ensino. Atualmente, é coordenadora do
Programa do Livro Didático, da Secretaria de Estado da Educação.
Há 54 anos o evento premia os talentos da literatura brasileira
Um olhar para todas as áreas envolvidas na produção de uma obra.
São 29 categorias que abrangem desde a concepção até o projeto gráfico.
PRÊMIO JABUTI
O Prêmio Jabuti nasceu em 1957 com a necessidade de resgatar o entusiasmo pela produção literária no país, devido à escassez de recursos na educação para a época. O nome se deu por causa da efervescência do nacionalismo e modernismo, juntamente com a vontade de valorização da cultura brasileira.
Este ano, os vencedores das 29 categorias
receberão troféu e R$3.500,00, cada. Já os vencedores de livros do ano
para ficção e não ficção receberão R$35. 000,00, cada. A escolha será
feita por profissionais do mercado editorial.
SALIZETE FREIRE SOARES
Concorrendo ao Prêmio Jabuti
2012, com o livro "Mundo pra que te quero"
O Prêmio Jabuti, o mais importante do país, está em sua 54ª
edição.
Fonte: PoTiGuArte
quarta-feira, 28 de novembro de 2012
SÍMBOLO OFICIAL
BANDEIRA DO ASSU
Lei
Municipal nº 06/69 de 10 de outubro de 1969.
Instituiu nos seus artigos 1º e 2º, como símbolo municipal, para uso
em todo o território do Município, a Bandeira
do Assu - constituída de um retângulo com as cores verde e branca,
caracterizando a exuberância da terra e a paz nela reinante, tendo ao centro um
escudo amarelo, em forma de “U”, que na sua cor, simboliza a riqueza e, na sua
forma, a união, e neste a coluna histórica da passagem do século (XIX/XX), ladeada
por duas carnaubeiras, palmeiras típicas da região, encimada por uma faixa de
cor azul, representativa do céu, com a data histórica de 16.10.1845, tendo
acima desta uma estrela (maior luz do Vale), de cor branca, significativa do nascimento do Assu
cidade, e, sob a base da coluna, as cores características da água,
representando o rio Piranhas/Assu e o principal lago do município a Lagoa do Piató.
Assinou
a referida Lei o senhor Prefeito João Batista Lacerda Montenegro e o Secretário de
Administração senhor Sebastião Pinheiro de Oliveira. O desenho da
Bandeira e a descrição, bem como o Brasão, foram criados pelo advogado provisionado senhor João Marcolino de Vasconcelos -
o popular "Dr. Lô".
Fonte: Bezerra, Ivan Pinheiro. Assu - Dos Janduís ao Sesquicentenário.
SÍMBOLO OFICIAL
BRASÃO DO MUNICÍPIO DO ASSU
Criado através da Lei
Municipal nº 06/69 - de 10 de outubro de 1969.
- Artigo 5º - "O Escudo poderá ser
usado em documentos e papéis, como distintivo característico do Município do Assu".
CULTURA DE LUTO
Morre o "Guardião da Cultura Potiguar" RAIBRITO
"...
Gostaria que ao término da minha missão terrena, quando, pela lei
natural das coisas, passar desta para outra vida, estes apontamentos,
com os quais pretendo, com a graça de Deus, fazer uma série de
trabalhos, com legado à posteridade, não fossem destruídos.
Desejo que uma mão amiga e familiar passe a guardá-los com os
cuidados e as reservas devidas, pois não direi 'carne da minha carne;
sangue do meu sangue', mas direi que neles se encontram, simbolicamente,
retalhado e em pequenas partículas todo o meu corpo, todo o meu ser. E
mais: tudo aquilo que fui, sou, e ainda tudo aquilo que desejaria ter
sido".
O fragmento retirado do texto "Aqui estou", originalmente publicado
em 1976, reflete resumida, mas ao mesmo tempo profundamente, o amor pelo
qual o historiador e pesquisador Raimundo Soares de Brito, como era
carinhosamente conhecido, dedicou ao longo de sua vida ao seu acervo
histórico.
A preocupação de Raibrito, em 1976, mais do que nunca se
torna atual, já que agora ele, definitivamente, não mais poderá
dedicar-se aos documentos, jornais, revistas que há mais de quatro
décadas vinha reunindo. Raimundo Soares de Brito, 92 anos, faleceu,
vítima de falência múltipla de órgãos, na tarde de ontem, 27, em Natal,
no Hospital da Unimed, onde estava internado desde o dia 3 de setembro.
Com seu jeito simples, dono de um carisma e de uma memória invejável,
Raibrito deixa um legado imensurável para a cultura local.
Caraubense,
mas que adotou Mossoró como sua terra natal, Raibrito construiu ao
longo de sua trajetória um acervo de valor cultural imensurável,
composto por documentos que registram o que de mais importante aconteceu
na cidade, no Rio Grande do Norte, Nordeste, no Brasil e também no
mundo.
Na sua hemeroteca podem ser encontrados mais de 300 mil
documentos, entre jornais, livros, revistas, plaquetes. Todo esse
valioso material está preservado na casa onde Raibrito residia em
Mossoró, sendo que o pesquisador e historiador transferiu-se para Natal
em 2009 para submeter-se a um tratamento de saúde.
O interesse de
Raimundo Soares de Brito por colecionar informações teve início na
infância. Segundo Marcos Oliveira, sobrinho do pesquisador, quando o tio
via uma manchete interessante no jornal ao embalar alguma mercadoria
(seu pai era comerciante) trocava o folhetim por um outro e guardava a
notícia.
A importância do acervo histórico do "guardião da cultura
potiguar" despertou o interesse da Petrobras, que patrocinou da
iniciativa do Instituto Cultural do Oeste Potiguar (Icop), criando a
Biblioteca Virtual Raimundo Soares de Brito, através da Lei Câmara
Cascudo de Incentivo à Cultura, lançada em 2005. Atualmente, o acervo
digital está indisponível aos internautas.
O amor de Raibrito pela
história lhe rendeu o título de Doutor Honoris Causa, concedido pela
Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern), e também diversas
comendas e homenagens. Filho de José Soares de Brito e Raimunda Saul da
Costa, o pesquisador faz parte de uma família de 20 filhos e repassou
sua lição de vida para muita gente que conviveu com ele.
Profissionalmente,
Raibrito iniciou a vida como comerciante em sua cidade natal, mas se
tornou um verdadeiro andarilho, passando por Natal, Fortaleza, Assu e
Mossoró, sempre levando em sua bagagem seus livros e pastas de pesquisa
documental.
O pesquisador ocupou vários cargos públicos, dentre os
quais, juiz distrital em Caraúbas, diretor do Museu Lauro da Escóssia,
em Mossoró, e gerente postal dos Correios de Assu, Caraúbas e Mossoró.
O corpo de Raibrito será velado hoje, 28, na Biblioteca Municipal Ney Pontes, e será sepultado às 16h, no Cemitério Novo Tempo.
Maricelio Almeida (O Mossoroense, 28/11/2012)
terça-feira, 27 de novembro de 2012
SÍMBOLO OFICIAL
HINO DO ASSU
Lei
municipal nº 06/69 – de 11 de outubro de 1969
Letra
e música da poetisa e musicóloga assuense
MARIA CAROLINA WANDERLEY CALDAS
(SINHAZINHA WANDERLEY).
Qual um canto harmonioso
Das
aves, pelo ramado
A
minh’alma te festeja
Meu
Assú, idolatrado.
Estribilho
Torrão
bendito hei de amar-te
Dentro
do meu coração
Salve,
Assú estremecido,
Salve,
salve ó meu sertão
Palmeiral
da minha terra
As
várzeas cobrindo estás
Tu que
és útil pelo inverno
E pela
seca ainda mais
Valoroso,
florescente,
Em face
dos mais sertões
Hão de
erguer-te o nosso esforço
Nossos
bravos corações.
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