sábado, 5 de julho de 2014

ARTIGO:

18 ANOS DO PRONAF1
Joacir Rufino de Aquino
(Economista e professor da UERN)
Ao longo do processo de formação da economia brasileira a grande propriedade baseada no trabalho assalariado despontou como modelo politicamente reconhecido. Foi ela também quem recebeu os maiores estímulos da política agrícola baseada no crédito rural farto e barato que, a partir da segunda metade dos anos 1960, procurou modernizá-la e assegurar sua reprodução social. Em contrapartida, o maior segmento da população rural do país, formado pelos produtores que trabalham com suas famílias, ficou à margem dos benefícios oferecidos pelas políticas governamentais de financiamento, comercialização agrícola, assistência técnica, entre outras tantas.

De fato, até o início da década de 1990 não havia nenhum tipo de política pública específica, com abrangência nacional, voltada para o financiamento do segmento social formado pelos produtores familiares no Brasil. Na realidade, não existia o próprio conceito de agricultura familiar. Conforme argumenta o professor Walter Belik, da UNICAMP, os agricultores familiares eram considerados mini-produtores para efeito de enquadramento no Manual de Crédito Rural (MCR). Com isso, além de disputarem o crédito com as demais categorias, eles eram obrigados a seguir a mesma rotina bancária para obter um empréstimo que tinha o perfil voltado para o grande produtor.

A realidade retratada nos parágrafos anteriores começou a mudar parcialmente a partir da criação do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF), instituído através do Decreto Presidencial n.º 1.946, de 28 de junho de 1996, com a finalidade de apoiar o desenvolvimento rural, tendo como fundamento o fortalecimento da agricultura familiar como segmento gerador de emprego e renda, “de modo a estabelecer um novo padrão de desenvolvimento sustentável que vise ao alcance de níveis de satisfação e bem-estar de agricultores e consumidores, no que se refere às questões econômicas, sociais e ambientais, produzindo um novo modelo agrícola nacional” (BRASIL/MAA, 1996, p. 11).

No decorrer de seus primeiros 18 anos de vida, tal política reduziu as taxas de juros, alargou os prazos de pagamentos dos empréstimos e ampliou suas linhas de ação. Como resultado, somente no período compreendido entre 1996 e 2012, foram realizadas mais de 21 milhões de operações de crédito nas áreas de custeio e de investimento agropecuários. O volume de dinheiro emprestado através dessa modalidade de financiamento, por sua vez, superou a marca dos R$ 100 bilhões no mesmo intervalo de tempo, contribuindo para melhorar as condições produtivas de milhares de produtores em praticamente todos os municípios do país.

Os números apresentados mostram uma realidade bem otimista, diferente de anos atrás. Todavia, apesar de seus avanços reais e simbólicos, o modelo de distribuição dos recursos do PRONAF ainda está distante de ser o ideal. De acordo com dados do Branco Central (BACEN), do montante de dinheiro aplicado nos 16 anos iniciais do programa, algo em torno de 72% foi carreado para as regiões Sul e Sudeste. Já a região Nordeste, que abriga em seu território metade dos 4,3 milhões de estabelecimentos familiares do país, obteve apenas 15% dos recursos desembolsados no período.

Quanto à distribuição por tipo de produtor, a situação também não é boa. Isso porque os agricultores pobres do chamado Grupo B e os assentados da reforma agrária ocupam uma posição marginal na divisão do crédito ofertado em condições especiais. Registre-se que o quadro apresentado se agravou com a elevação recente do limite de renda de enquadramento dos beneficiários para R$ 360 mil, que “abriu as portas” do programa para os agricultores mais capitalizados, os quais têm acessado a maior parte dos recursos disponibilizados anualmente. Esta característica é especialmente preocupante, pois sinaliza um distanciamento do programa de seu objetivo estratégico básico que é reduzir a desigualdade social no campo.

Outro conjunto de críticas dirigidas ao PRONAF durante sua adolescência refere-se à timidez das mudanças que a aplicação dos seus recursos tem provocado nas estruturas produtivas do setor rural. Se, no Nordeste, que é a região mais pobre do Brasil, o programa não tem contribuído efetivamente no sentido de promover a diversificação econômica e disseminar tecnologias alternativas de convivência com o clima semiárido, nos estados da região Sul, onde se concentram os produtores familiares mais integrados ao mercado, a maior parte do crédito tem sido usada para reforçar o modelo tradicional de modernização tecnológica e a especialização produtiva em soja e milho. A reduzida diversificação das atividades financiadas deixa os “pronafianos” expostos à variabilidade climática e à volatilidade dos preços que caracteriza os mercados de insumos e commodities agrícolas.

Essas constatações gerais, fruto da revisão de uma extensa bibliografia sobre o tema reunida por mais de uma década, indicam que a inovação institucional promovida pela democratização do crédito em favor do segmento familiar não tem sido suficiente para lançar as bases de um novo estilo de desenvolvimento no espaço rural brasileiro, pois este instrumento está repetindo, no seio da agricultura familiar, o viés concentracionista, setorial e produtivista sedimentado no sistema de financiamento rural vigente no país. Isso significa que o programa analisado, mesmo depois de alcançar a maioridade, ainda precisa passar por muitas reformulações para poder cumprir sua missão social.

Nesse contexto, o grande desafio dos movimentos sociais rurais – a quem se atribui a paternidade do PRONAF - é retomar o debate junto aos representantes do Estado brasileiro sobre o futuro da agricultura familiar e camponesa no século XXI e procurar redefinir o papel estratégico que ele pode e deve assumir em um projeto de desenvolvimento rural de longo prazo que procure compatibilizar produção de riqueza, equidade social e valorização do meio ambiente. É da intensidade desse debate, que não pode ficar restrito somente a disputa política com o agronegócio por mais recursos a cada safra, que dependerá o futuro dessa política pública, que, incontestavelmente, representa uma das maiores conquistas dos trabalhadores rurais na história recente do Brasil.
1 Artigo publicado no Jornal de Hoje, Natal/RN, 4 de julho de 2014, p. 2.

EVENTO CULTURAL

A próxima atração do Som da Mata é Edmilson Cardoso, neste domingo (06), interpretando ao xilofone, clássicos populares e eruditos, acompanhado por Edilton Lima (contrabaixo acústico) e Gustavo de Carvalho (guitarra elétrica). A apresentação acontecerá no anfiteatro Pau-brasil, no Parque das dunas, às 16h30.

O xilofone é um instrumento de percussão geralmente encontrado em orquestras. Para esta apresentação Edmilson vai mostrar releituras de obras eruditas de Bach, Vivaldi e Mozart, dentre outros, e interpretação de compositores de música popular como Pixinguinha, Waldir Azevedo, Severino Araújo e João Juvanklim, em arranjos que em alguns momentos conservam, e em outros misturam elementos, resultando em uma sonoridade versátil e contemporânea.

O Som da Mata é chancelado pela Lei Municipal Djalma Maranhão e do aporte financeiro do Programa Unimed Cultural, além do apoio do Governo do Estado através do IDEMA, que cede o espaço onde acontece o evento.
Postado por Ana Valquíria.

EVENTO:

Caravana Siga Bem - O maior evento itinerante das estradas brasileiras.

PERÍODO: Dias 07 e 08 de julho de 2014.
LOCAL: POSTO FLORESTAL ASSU /RN.

O Posto Florestal tem o Prazer de Convidar a População Açuense para Prestigiar a Caravana Siga Bem que estará em nossa Cidade.

CONTATOS: POSTO FLORESTAL - RODOVIA BR 304, KM 110,2, S/N - ASSU-RN (84 3331-4409/84 9972-0884).

CARNAUBAIS:

Vigário-geral da Diocese, em Mossoró, e também gestor da paróquia de São João Batista, em Assú, ao padre Flávio Augusto Forte Melo (foto) foi confiada nova missão: comandar, temporariamente, a paróquia de Santa Luzia, sediada em Carnaubais e que também abrange o município de Porto do Mangue.

A situação é decorrente da renúncia do padre João Crisóstomo Paiva à titularidade da referida paróquia, em maio passado, quando declarou publicamente sua decisão, na tradicional Missa das Mães, na igreja matriz de Carnaubais.
Para suprir tal carência, o padre Flávio Melo foi encarregado das atividades administrativas da paróquia até que ocorra a designação de novo pároco pelo bispo diocesano, dom Mariano Manzana.
Para atender a freguesia citada o sacerdote já definiu um calendário de celebrações: toda sexta-feira, às 19h30, em Carnaubais; e, todo domingo, às 10h, em Porto do Mangue.
Postado por Pauta Aberta.

LIONS CLUBE:


Pela oitava vez o empresário Osório Manso está sendo conduzido à presidência do Lions Clube do Assú, com mandato de 1º de julho em curso até o fim de junho de 2015.
A cerimônia festiva de posse está sendo trabalhada para o dia 26 de julho, um sábado, segundo declarou o dirigente, em entrevista neste sábado (05) à Rádio Princesa do Vale, em acontecimento social que terá a presença de delegações leonísticas de outros municípios da região e do RN.
Osório Manso registrou que, depois da posse, pretende se reunir com os demais membros da diretoria para definir o plano de ação da entidade filantrópica.
Um dos objetivos que ele pretende concretizar é a conclusão da sede própria do Lions local, situada no bairro Frutilândia.
O Lions Clube do Assú reúne atualmente 38 associados.
Postado por Pauta Aberta.

sexta-feira, 4 de julho de 2014

FESTA DO ROCK:

Num evento com atrações interestaduais, contando com nomes do RN, PB e CE, acontece neste próximosábado (05), a partir de 21h, no Candieiro Espaço Cultural, no bairro da COHAB, em Assú, a 16ª edição do Candieiro Metal Fest.

Ao preço de apenas R$ 10,00 os fãs de rock/metal do Vale do Açu e região vão ter a oportunidade de desfrutar o som pesado dos grupos:

ENDLESS BRUTALITY, banda assuense de thrash metal com músicas de seu primeiro CD Tormented Minds;

DARKSIDE, banda cearense de thrash/power metal com composições de seu mais recente álbum Prayers In Doomsday.

NECROHUNTER, banda paraibana de death metal com o repertório de seu CD promocional Slaughtered.
- Matéria encaminhada por Lúcio Flávio.

HOJE:


PREPARE SUA PIPOCA
PREPARE SEU GUARANÁ
PREPARE O SHOP GELADO
HOJE O BICHO VAI PEGAR
MAS, CLARO SOU MAIS BRASIL
POIS TENHO MOTIVOS MIL
PARA NELE ACREDITAR
Autor: Rosivaldo Quirino

RECONHECIMENTO:

Reitor da Uern destaca papel de George Soares como parceiro da instituição
Responsável pela emenda parlamentar de R$ 100 mil que está viabilizando investimentos na área de climatização de várias instalações físicas do Campus Avançado Prefeito Walter de Sá Leitão, da Uern, em Assú, o deputado George Soares (PR) teve, novamente, seu trabalho dignificado pelo reitor da instituição, professor Pedro Fernandes.
“Quero dizer que esse é o momento realmente que a gente tem buscado essas parcerias, enquanto reitor da Universidade do Estado, e o deputado George [Soares] tem sido um parceiro na destinação de emendas pra Universidade do Estado”, declarou o dirigente acadêmico em entrevista veiculada dia 28 de junho último, na Rádio Princesa do Vale AM, em Assú.
O reitor disse que, para o aproveitamento dos R$ 100 mil, o Campus necessitou de uma reestruturação em sua rede elétrica, tarefa que já está sendo executada pela empresa que foi contratada mediante licitação pública com este objetivo.
Pedro Fernandes estima que os trabalhos estejam concluídos dentro de aproximadamente dois meses.
Sobre esta ação específica, o reitor da Uern voltou a enaltecer a atuação de George Soares: “Em relação ao papel do deputado George Soares, o papel dele foi desenvolvido, e muito bem desenvolvido, pois foi a destinação da emenda em benefício da Universidade. Então, enquanto reitor da Universidade, eu só tenho a agradecer pelo parceiro que o deputado tem sido com a instituição”.
O reitor também adiantou que o deputado George Soares já se dispôs em contribuir, através do mandato, para mais realizações em prol do Campus e da Uern como um todo. 
(Crédito/Foto: João Gilberto) / Assessoria de Imprensa do Deputado Estadual George Soares

LUTO:

NOTA DE PESAR
Através de seu gabinete na Assembleia Legislativa do RN, o deputado estadual George Soares (PR) expressou votos de condolências à família, amigos e à população de Carnaubais, pelo falecimento ocorrido nesta sexta-feira (04) do ex-vereador e ex-prefeito Valdeci Medeiros de Moura (foto), de 84 anos.

“Me associo no pesar a este instante difícil de familiares, amigos e habitantes de Carnaubais, pela morte de Valdeci que, em vida, foi um voluntarioso lutador em defesa das causas de sua terra e de sua gente, e a prova disto são as realizações que pôde fazer durante o período em que exerceu a vida pública. Rogo a Deus que conforte a todos os que padecem deste momento de dor e saudade”, declarou o deputado.
Assessoria de Imprensa do Deputado Estadual George Soares.

quinta-feira, 3 de julho de 2014

PÁGINA ASSUENSE:

JOÃO BATISTA DE SENA
JOÃO BATISTA DE SENA - nasceu em Assu, no dia 18 de dezembro de 1957. Filho de Manuel Severino de Sena (in-memoriam) e de Auta de Souza. O poeta Sena - como é mais conhecido, é Agente de Serviços Elétricos da COSERN. Participou dos livros Vertente Poética (1985) e Vertentes (2002). 

DISCRETO

Atendendo as ansiedades da minha existência,
Espreito na tangencia minúscula de um retângulo
Um pequeno vulto, sem ter uma consistência
De provar ser vida, a morte de um sonâmbulo.

Dos males seculares que causaram meu espanto
A consciência insensata descobriu-me olhando
E fez nascer um sonho tão intenso, quanto
A força de um punhal no meu olhar entrando.

Patético! Um homem ri da própria sorte
Em silêncio, e qual um preso ante a morte
Degusta a aquiescência da vida no degredo.

Não serei o mesmo quando a sombra aparecer.
Sentir mágoas do tempo, é mais do que viver,
Ah! Se eu pudesse levar para campa este segredo!
Fonte: Vertentes/2002 - Coleção assuense.

AÇÃO PARLAMENTAR:

George Soares comemora aprovação de matérias de interesse do funcionalismo‏

“A sintonia do nosso mandato com os anseios dos servidores foi reafirmada novamente”.

Desta forma se expressou o deputado George Soares (PR) ao festejar a aprovação de mensagens na Assembleia Legislativa do RN que vêm ao encontro da aspiração do funcionalismo público estadual.

A Casa deferiu nesta quarta (02) o Plano de Cargos do IPEM e do IPERN, a revisão da gratificação dos dirigentes escolares da Secretaria Estadual de Educação e Cultura (SEEC) e a atualização das gratificações da FUNDAC.

Em todos os casos o deputado contribuiu com seu voto, tanto na condição de membro titular da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) como em plenário.

“Desde o início do mandato até agora nosso compromisso na Assembleia tem sido firmemente de apoiar toda e qualquer matéria que represente benefícios e garantia de direitos para os servidores públicos estaduais”, reiterou George Soares.

CAMPANHA:

 
Em prol dos pacientes da Liga Contra o Câncer.

Chegou a HORA!


Estamos arrecadando alimentos (Leite em pó, Farinha Láctea, Mucilon, Neston, Maizena, Aveia, entre outros).


Pontos de arrecadações:
Com Camila Menezes na RPM Turismo, ao lado da COSERN (em Assu) e com Gracinha Medeiros no centro da nossa cidade, na Loja Pedrinho Eletromóveis.
Mais informações via Facebook, aqui mesmo
Seja SOLIDÁRIO VOCÊ também… Junte-se a nós.


‪#‎FazerObem‬
‪#‎NãoTemPreço‬
‪#‎Curta‬
‪#‎Compartilhe‬
‪#‎SejaSolidárioVOCÊtambém‬
‪#‎Doe‬ 


Contamos com todos vocês!

quarta-feira, 2 de julho de 2014

LANÇAMENTO:

Mossoró e Tibau em Versos: Antologia Poética
de David de Medeiros Leite e José Edílson Segundo
A literatura do Rio Grande do Norte esteve carente durante anos de antologias poéticas. Nossa história literária comprova que poucos livros foram publicados com esta característica, destacando-se as antologias de Ezequiel e Rômulo Wanderley, todavia elas se sobressaem mais pela condição de registro histórico do que pela qualidade literária. No final dos anos noventa vieram as antologias de Assis Brasil e Constância Lima Duarte e Diva Cunha dando um panorama do que se tinha publicado no Estado até então, com rigor mais critico. Veio também uma antologia temática – Poesia Viva de Natal – organizada por Manoel Onofre Jr.

No inicio do século XXI junto com um número expressivo de editoras e uma nova geração de escritores no Estado surgiu a necessidade de novos trabalhos, neste aspecto, pois além da importância histórico-literária, antologias são fontes de referências e consultas por pesquisadores e estudantes. Eis que, em momento oportuno, os escritores David de Medeiros Leite e José Edílson Segundo publicam uma antologia, que, embora enfoque apenas poetas que versaram sobre Mossoró e Tibau , tem todos os méritos pela importância histórica e significativa qualidade literária.

Na obra, os organizadores se preocuparam não apenas em reunir poetas das duas cidades homenageadas, mas uma boa parcela de escritores do Estado que versaram sobre elas. Versos variados de poetas que cantaram as cidades, desde a época da abolição em Mossoró como Paulo de Albuquerque, passando pelos celebres Othoniel Menezes, Martins de Vasconcelos, e outros importantes nomes da nossa literatura como Homero Homem, Deifilo Gurgel, Rizolete Fernandes e Paulo de Tarso Correia de Melo, dentre outros que adotaram e foram adotados pela cidade de Mossoró como Clauder Arcanjo e Aécio Cândido. Destacamos também a poesia de caráter mais popular como a de Zé Saldanha, Crispiniano Neto e Antônio Francisco. A nova geração também está presente em bons momentos com Josselene Marques, José de Paiva Rebouças e Leonam Cunha , todos os três com poemas bastante contemporâneos.

É evidente que algum leitor mais exigente ache que entre muitos poemas bons, alguns outros não mereciam figurar numa antologia. Mas precisamos compreender pontos importantes, como , por exemplo, o fato de se contextualizar o poema na época em que foi escrito, além da necessidade do próprio registro e homenagem ao poeta incluso. Ademais, há poemas com estilo mais artístico e outros mais populares; e por bem é sempre bom lembrar a famosa frase de Manuel Bandeira segundo a qual, querendo ou não, uma antologia é feita por escolhas pessoais. Para compreender trabalhos como este precisamos, além dos devidos cuidados citados, estarmos também sensíveis à causa.

Esta antologia poética constitui mais uma amostra de que estamos também com o pensamento e a preocupação na revalorização da nossa história literária. É uma iniciativa louvável e que merece ser imitada por outras cidades e outros Estados.
Postado por 101 Livros do RN.

CULTURA:

POSICIONAMENTO:


Em entrevista apresentada nesta quarta (02) pelo noticiário matinal da Rádio Princesa do Vale, o ativista cultural Delzir Campelo (foto), idealizador do projeto “Praça das Artes”, criticou a gestão do prefeito do Assú, Ivan Júnior (PROS), culpando-a pela inexistência de uma política pública municipal que efetivamente contemple o segmento cultural.
Ele citou um exemplo que revela indiscutivelmente a falta de um real compromisso do governo local com o setor: Assú não possui legalmente constituído um Conselho Municipal de Cultura.
Delzir Campelo registrou que, por conta de tal cenário, a cidade do Assú tem ficado à margem de alguns investimentos públicos, sobremaneira na instância da administração federal, na área da cultura.
Já que a gestão não tomou a iniciativa, ele próprio está produzindo um anteprojeto de lei para levar avante este propósito e já abriu diálogo com alguns membros do Poder Legislativo municipal.
Postado por Pauta Aberta.

ASSEMBLEIA:

Projeto referente ao PCCS do IPERN tem parecer favorável de George Soares‏
Sob a análise da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) da Assembleia Legislativa do RN, o Projeto de Lei Complementar (PLC) encaminhado pela governadora Rosalba Ciarlini (DEM) que se refere à atualização do Plano de Cargos, Carreira e Salários (PCCS) do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado do RN (Ipern), ficou sob a relatoria do deputado estadual George Soares (PR).

A matéria modifica o Anexo III da Lei Complementar Estadual nº 365, de 30 de setembro de 2008.

O PLC foi lido no Grande Expediente do Parlamento potiguar na terça (1º) e processado e publicado na mesma data no Boletim Oficial.

Membro titular da CCJ, George Soares emitiu parecer favorável à admissibilidade constitucional da mensagem que, agora, passará pelo crivo do plenário.
Foto/Crédito; João Gilberto.

terça-feira, 1 de julho de 2014

SEU LUNGA:

Homem mais ignorante do Brasil diz que Copa “não leva ninguém pra frente” e dispara “metralhadora”
Seu Lunga não gosta de qualquer tipo de jogo. Nem festa nem bebida. Ou seja, ele detesta a atual algazarra em torno da Copa do Mundo. “Não gosto de jogar nada: só jogo pedra”, corta o senhor octagenário que ganhou há quatro décadas o título de “o homem mais ignorante do Brasil” depois que seu mau-humor saiu das ruas de Juazeiro do Norte (CE) para os cordéis, as TVs e as internetes do Nordeste e do Brasil afora.

“Futebol só coloca o sujeito para trás. Serve para tirar dinheiro dos bobos e dar para os espertos. Essa Copa é a maior prova que jogo não leva ninguém pra frente”, critica o vendedor de sucata Joaquim dos Santos Rodrigues, que nunca jogou futebol e foi só uma única vez a um estádio de futebol.

Seu Lunga era novo, e o jogo reunia os times de Juazeiro e da vizinha cidade de Crato. “Só deu pancadaria. O campo estava em obras e acabou em uma chuva de concreto e tijolo. Nunca esqueci aquela cachorrada”, conta. E nunca mais assistiu a uma partida na vida, nem pela televisão.

Sua notoriedade começou em 1983 com a publicação do cordel “As Histórias de Seu Lunga – o Homem mais Zangado do Mundo”. O autor, Abraão Batista, coletou os casos contados no sertão sobre o comerciante sem paciência. Com um pouco de invencionice, o cordelista criou um personagem que entrou para o folclore nordestino.

Foi tamanho o sucesso de vendas que, a partir dessa obra, surgiram outros 77 títulos de 39 cordelistas diferentes, com títulos como “Discussão do Seu Lunga com um Corno”, “Seu Lunga na Fila do INSS”, “Seu Lunga, Tolerância Zero”, “A carta de Seu Lunga para FHC sobre o Apagão” e “Seu Lunga, um caipira na ONU”.

Entre as muitas piadas, uma é clássica: “Um bancário encontrou o velho ranzinza e avisou: `A promissória venceu, seu Lunga´. `Meu filho, pra mim podia ter perdido ou empatado. Não torço para nenhuma promissória´, respondeu de cara o velhote”.

A superexposição trouxe repórteres, documentaristas e uma romaria de turistas para sua acanhada loja no centro de Juazeiro do Norte, terra de Padre Cícero, do qual Seu Lunga é devoto. Depois de “Padim Ciço”, o sucateiro ranheta é a figura mais conhecida da capital herética do Brasil.

A fama é tanta que muita gente acha até que ele é apenas um personagem fictício. E quem descobre que Seu Lunga é uma lenda viva (de carne, osso e muita acidez) coloca logo uma visita ao seu comércio no roteiro se passar por Juazeiro do Norte. Por lá, ele vende de tudo, de melancia colhidas de seu sítio até TV valvuladas.

Seu Lunga tem até bastante paciência com os forasteiros. Muitos, temerosos, ficam na calçada em frente e fotografam de longe. Outros se arriscam e puxam prosa. Só não pode falar “vim lhe visitar” que ele dispara: “Eu não estou doente para receber visita”.

Se for comprar algo, não questione “isso é para vender?” que Seu Lunga já tem a patada na ponta da língua: “O único lugar onde se encontra coisa exposta que não é pra vender é no museu”. Caso a indagação seja “mas esse aparelho está funcionando?”, prepare-se que vem chumbo grosso: “Como é que pode estar funcionando se não está ligado?”

As respostas duras deram fama de ignorante ao comerciante. “O que eu não gosto é de pergunta boba. Muita perguntação é safadeza”, resume. Para ele, cada pergunta tem a resposta que merece.

Seu Lunga fica mais zangado quando perguntam se são verdadeiros todos os causos que publicam. Parece que só ele no mundo não acha graça nas piadas. “É tudo invenção. Esses cachorros desses cordelistas só contam mentira.” Seu Lunga até processou em 2008 um cordelista, argumentando nos autos que “sua dignidade foi ferida” pela imagem de “grosseirão dotado de incomum rudez”.

Ele ganhou em primeira instância (com direito a multa diária de R$ 1.000 em caso de venda do cordel), mas acabou perdendo a causa a seguir. Perderia de qualquer jeito porque suas histórias foram parar no Facebook, Twitter, blogs, comunidades e tudo quanto é rede social. E Seu Lunga bomba na web, mesmo sem nunca ter tocado num computador que não seja algum amarelado e empoeirado que vende como sucata na sua loja.

A formação rígida do semiárido do Cariri o afastou de brincadeiras como futebol. E o fez repudiar a construção de seu personagem. Ele admite que há um fundo de verdade, mas se irrita com o exagero ficcional que aumenta a comicidade.

O sertanejo cabra bruto que não leva desaforo para casa, que entende tudo ao pé da letra e tem sempre uma resposta atravessada entrou para o imaginário popular. Certamente, há outros lungas pelo Brasil, mas nenhum virou uma atração turística de sua cidade.

Aos 86 anos e pai de 13 filhos, Seu Lunga trabalha de segunda a sábado e faz o trajeto a pé dos cinco quarteirões que separam sua casa do trabalho.

Seu Lunga tinha sete anos quando Padre Cícero morreu. E, como o pároco milagreiro que fundou Juazeiro do Norte, virou político e foi expulso da igreja católica, ele vai sobreviver a sua própria morte pela fama. Só não vai ganhar um estádio em homenagem como o Romeirão, o principal de Juazeiro e com título em referência aos milhares de romeiros que vão à cidade do “Padim Ciço”. Afinal, um estádio chamado Lungão seria a última e maior ofensa para um sujeito que não suporta futebol.
Fonte: UOL/ DeOlhonoAssu.
Seu Lunga e a galera do Assu: Ivan Filho, Margares, Ceiça,
Terezinha Roberta, Natália Barbosa e Ivan Pinheiro.

HUMOR

Sorriso Pensante - Ivan Cabral

SÃO JOÃO:

Em matéria jornalística levada ao ar na manhã desta terça (1º) pela Rádio Princesa do Vale, o coordenador do Conselho Tutelar dos Direitos da Criança e do Adolescente do Assú, Alexandre Douglas de Souza (foto), declarou que, oficialmente, o órgão não registrou ocorrências de grande monta durante o período de realização da festa de São João Batista, de 14 a 24 de junho passado.

Ele informou que o colegiado não acusou o recebimento de qualquer espécie de notificação dos setores policial e/ou hospitalar envolvendo menores de idade durante o festejo socioreligioso.

Todavia, registrou que, extraoficialmente, teve informações de um grande contingente de menores fazendo uso indiscriminado de bebida alcoólica na festa.

E mais: a existência de setores no entorno da praça central, onde ocorreu o evento, nos quais se caracterizou uma situação de prostituição infanto-juvenil.

Ele disse que o colegiado vai elaborar um relatório contendo sugestões com o objetivo de aperfeiçoar a estrutura operacional da festa em suas próximas edições.

Cópias do documento serão encaminhadas aos representantes do Executivo, Judiciário e Ministério Público.
Postado por Pauta Aberta.

RELIGIÃO:

Reconstrução da Matriz
Matriz de São João - século passado
Matriz de São João - Atualmente
A religiosidade do povo assuense sempre foi muito forte. A Matriz de São João Batista, no ano de 1857, encontrava-se totalmente deteriorada. A comunidade, numa demonstração de organização, reuniu-se para reconstruí-la.

No dia 23 de novembro de 1850, na residência do Doutor Juiz Municipal - Provedor das Capelas e Resíduos Dr. Luiz Gonzaga de Brito Guerra, foi lavrada uma escritura pública pelo escrivão da Provedoria e Tabelião Felix Francisco da Silva de um contrato firmado por Manoel Lins Wanderley para a reforma da Matriz acrescentada dos corredores e das torres, bem como a Capela do Bonfim, na mesma Igreja, pela importância de quatro contos, trezentos e noventa mil réis (mão de obra). O contrato tinha vigência de três anos e o pagamento seria feito parceladamente.

No contrato está também especificado o feitio das escadas que dava acesso às torres. As três portas principais (ainda hoje conservadas) custaram dois mil réis cada uma. Serviu de fiador Gonçalo Lins Wanderley e de testemunhas José Correia de Araújo Furtado, José Gomes de Amorim e Pedro Soares de Araújo.

Em 1863, teve lugar o fim da construção dos altares que eram de madeira, com guarnições douradas e os nichos onde estavam as imagens envidraçadas. A Capela-Mor tinha um trono de madeira que terminava por uma espécie de porta onde se expunha o Santíssimo Sacramento.

Não se pode ao final deste breve relato a respeito da edificação do tão majestoso Templo religioso, deixar de homenagear a memória do Padre Antonio Brilhante de Alencar, a cuja iniciativa, tenacidade e zelo apostólico deve-se a sua indiscutível beleza. (Assu, 1980; 06/15).


Desta época até os dias atuais a Matriz de São João Batista já passou por diversas reformas e uma ampliação (Sacristia) visando melhor acomodação aos fieis de São João Batista que realizam a mais antiga e maior festa do gênero no Rio Grande do Norte. 
Fonte: Assu - Dos Janduís ao Sesquicentenário - Ivan Pinheiro.

AÇÃO PARLAMENTAR:

Um dos compromissos assumidos pelo deputado George Soares (PR) com a população de São Rafael já foi materializado na Assembleia Legislativa do RN.
Está em tramitação na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) da Casa o Projeto de Lei que isenta integralmente o pagamento do Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação de Qualquer Bem ou Direito (ITCD) sobre os imóveis da nova cidade de São Rafael construída na década de 80, em virtude da inundação da cidade original provocada pela construção da Barragem Engenheiro Armando Ribeiro Gonçalves.

“Abraçamos esta causa do povo de São Rafael porque se traduz numa aspiração legítima e justa de mais de 30 anos de uma grande parte de seus habitantes que, até hoje, não são detentores do título de propriedade de seus imóveis”, declarou George Soares.

O benefício proposto no Projeto contempla os moradores que ocupam os 262,99 hectares da nova cidade, edificada pós-barragem.

A matéria estabelece os critérios exigidos para garantir que os moradores sejam contemplados com a isenção.

“Vou me empenhar ao máximo, tanto na CCJ, quanto nas demais comissões e no plenário, para garantir a aprovação deste Projeto e, depois, lutar para que ele receba a sanção do Governo e possa assegurar que este direito seja legalmente permitido aos habitantes da nova São Rafael”, concluiu o deputado.
Assessoria de Imprensa do Deputado Estadual George Soares.

CENÁRIO HUMANO:

NILDA FERNANDES – A ARTESà

Ivan Pinheiro
Que lindo!... Maravilhoso!... Fantástico!... Estas são algumas das expressões que ouvimos de visitantes quando, após as novenas, sobem os famosos “balões do São João”. É irresistível. Impossível não olhar para aqueles objetos arteiros, luminosos, que surgem do meio da multidão, sobe e vai gradativamente desaparecendo, altaneiro na escuridão, confundindo-se com as estrelas. É, sem dúvidas, um adorno artificial na noite, um ponto de luz com destino finito rumo ao infinito.

Dona Nilda orientando a subida do balão
Os “balões de São João Batista”fazem parte da tradição tanto da festa quanto da família Fernandes. Sua produtora é uma figura humana que vive sem fama, basicamente no anonimato. Seu nome não consta no cronograma das festividades, no entanto, quando chega a sua hora, faz uma verdadeira festa. Refiro-me a funcionária pública municipal, aposentada, Nilda Fernandes Batista.

Os “balões de São João” ostentam beleza e ao mesmo tempo simplicidade. É confeccionado com papel de seda, papel de embrulho, fita adesiva, farinha de trigo, limão, sal, arame, parafina (que passou a substituir o sebo de boi), saco de pano e fio de algodão. O custo de um balão sai, em média, por R$. 50,00 a unidade. O noiteiro que se preza esbanja na quantidade de balões. Cada um com frases alusivas ao padroeiro.

Subida em frente a Matriz - Foto: Rafael Medeiros
Sexagenária, mãe de dois filhos e esposa de José do Egito Batista, Nilda abona a tradição familiar que teve seu início com o tio do seu pai, José Leão que além de confeccionar balões foi um dos importantes santeiro do Estado. Após a sua morte, seu pai Manoel Fernandes Vieira popularmente conhecido pela alcunha de “Manoel Belo” ficou produzindo os balões em companhia de Moacir Wanderley.

Sua mãe, Maria Soledade Vieira, “Dona Dadinha” e seu irmão “Nelson Belo” deram seguimento a confecção dos balões após o falecimento de seu pai “Manoel Belo”. Era quase impossível conviver com artistas e não se transformar num deles. Nilda foi absorvendo o trabalho lentamente como auxiliar. Aos poucos foi tomando gosto pela atividade, e há dezesseis anos abraçou, definitivamente, a profissão que espera poder mantê-la até o final da vida.

“Com balão é preciso muito jeito e agrado para ele não queimar na subida; depois, o candeeiro de parafina vai queimando, queimando... até desaparecer no céu. Quando a parafina queima, a tocha vai se apagando e o balão desce suave do jeito que subiu... Nunca houve notícia de incêndio, nem no período de seca, provocado por um balão saído aqui da festa de São João.” confirma Nilda
Balão iluminando a escuridão - Foto: Luis Neto

A residência de dona Nilda é modesta. Localiza-se na rua Dr. Adalberto Amorim, 1251 – bairro Dom Elizeu – Assu. É no seio do seu lar onde desenvolve suas habilidades na confecção de balões e peças de roupas em crochê. Pelo seu talento e profissionalismo seu nome já esta carimbado na história cultural do Assu e do estado do Rio Grande do Norte.

Dona Nilda é uma assuense que valoriza e honra a sua cidade natal. Nas suas limitações colabora com o desenvolvimento sócio cultural da “Terra dos Poetas”. É, portanto, uma das artesãs que merece o reconhecimento da população do Assu e do Vale. Sem ela, certamente, a festa de São João Batista teria um brilho a menos na sua cultura e as noites não seriam tão belas porque estariam menos iluminadas. 

Nilda Fernandes Batista – A artesã. É gente da gente. Cenário Humano do Assu.

EM TEMPO: Esta crônica foi escrita quando os "balões de São João" ainda abrilhantavam as noites. Atualmente está proibida.  
Foto de Dona Nilda: Jornal O Reboliço.

ADESÃO:

PREFEITO E EX-PREFEITA DE MESSIAS TARGINO DECLARAM APOIO A GEORGE SOARES
Prefeito Artur Targino, Deputado George Soares e 
ex-prefeita e ex-secretária da SETHAS, Shirley Targino.
Candidato à reeleição, o deputado George Soares (PR) continua a colher resultados promissores em consequência da ótima repercussão de seu desempenho político-parlamentar na Assembleia Legislativa do RN.

O deputado conta agora com dois novos aliados de expressão que acrescentam ao arco de lideranças que trabalharão pelo projeto de renovação do mandato de George Soares no Parlamento potiguar.

Ele contabiliza o apoio do grupo político da ex-prefeita de Messias Targino, ex-secretária estadual do Trabalho, Habitação e Assistência Social (Sethas) e presidente do PR Mulher, Shirley Targino; e, do prefeito de Messias Targino, Alto Oeste potiguar, Artur de Oliveira Targino (PMDB).

A declaração oficial de apoio de ambos aconteceu na noite dessa segunda-feira (30). 


"Receber esse aval importante de Shirley e Artur Targino, juntamente com todo o seu grupo político, aumenta ainda mais nossa responsabilidade com a política e com o mandato. Shirley é um exemplo de política e de amor ao povo. O prefeito Artur é um gestor dinâmico e empreendedor e faz parte, como eu, da nova geração de política. Vamos caminhar juntos pelo desenvolvimento de Messias Targino”, enfatizou George Soares.

segunda-feira, 30 de junho de 2014

CINQUENTENÁRIO:

AÇUDE DO MENDOBIM
wpe61.jpg (48311 bytes)
      No dia 24 de junho de 1954 (dia do Padroeiro São João Batista) foram iniciadas as obras do Açude Público do Mendobim pelo 5º Distrito de Obras, do Departamento Nacional de Obras Contra as secas – DNOCS, antes mesmo da aprovação do orçamento, do levantamento cadastral e da indenização das terras à desapropriar. Poucos dias depois a obra foi paralisada. 

 A princípio, surgiram diversos questionamentos a respeito da localização do sangradouro e da tomada d’água e o projeto foi suspenso.

 Os trabalhos de construção do açude foram retomados no ano de 1963 e concluídos no ano 1972 pelo DNOCS. (Fonte: DNOCS).

ASSU:

Padre Francisco Canindé dos Santos completou neste domingo, 29 de junho, 49 anos de ordenação sacerdotal. O filho ilustre do Sítio Pelo Sinal, no município de Angicos (RN), Padre Francisco Canindé dos Santos, teve no último mês de maio (dia 21) um momento especial, por ocasião do lançamento do livro “Padre Francisco Canindé dos Santos: Pastor Incansável do Vale do Assu", de autoria de Tállison Ferreira da Silva.

O livro é um testemunho da trajetória de vida do sacerdote, educador, arquiteto de cenários de resistência a uma política de sujeição e anunciador do evangelho no que ele tem de mais incendiário e libertador que, de 1966 até 2011 foi o pároco-geral do município do Assu e durante grande parte desse tempo administrador de uma imensa área pastoral, que se estendia de Assu até Porto do Mangue.

Padre Francisco Canindé dos Santos, 76, assumiu a paróquia de São João Batista, em Assu, no dia 3 de janeiro de 1966, vindo de Mossoró, meses após a sua ordenação acontecida no Seminário Santa Teresinha, da Diocese de Santa Luzia, em 29/06/1965. Padre Canindé completou sua formação no Seminário Maior da Prainha - Fortaleza/Ce (Filosofia: 1959-1961) e Seminário de Olinda - Recife/Pe (Teologia: 1961-1965).
Postado por Alderi Dantas,

SÃO JOÃO:

Conforme prometido, o padre Flávio Augusto Forte Meto (foto), gestor da paróquia de São João Batista, em Assú, aproveitou a celebração eucarística deste domingo (29), na Igreja Matriz, para anunciar publicamente o resultado financeiro da edição 2014 da festa do padroeiro, vivenciada de 14 a 24 deste mês.

De acordo com o pároco, também vigário-geral da Diocese de Mossoró, a arrecadação líquida correspondeu a cerca de R$ 174,6 mil.

A soma de despesas do São João deste ano chegou a R$ 23 mil – valor extraído do lucro bruto.

Padre Flávio Melo disse que, do total líquido, pouco mais de R$ 17 mil – o correspondente a 10% – serão destinados à Diocese, precisamente para a manutenção do Seminário de Santa Terezinha.

O restante – em torno de R$ 157 mil – permanecerá à disposição da paróquia para a continuidade de suas obras e realizações.

LANÇAMENTO:

Natal em Fotos, é o novo livro do poeta das lentes Canindé Soares.
Postado por Fernando Caldas.

PROSA

Meu amigo Roldão Teixeira me enviou uma prosa que compartilho com os seguidores deste humilde blog. Vejamos:
Roldao Teixeira
Roldao Teixeira29 de junho de 2014 19:05
Ivan, eu fui amigo de João Traíra, irmão do poeta Chico Traíra. Morava ali na Avenida 06, em Natal. Poeta de mão cheia, era do INSS, fazia bons versos. No ano de 77 eu trabalhava na MARISA, empresa da SUDENE, o proprietário, Sr. Wandik Lopes, teve um câncer nas cordas vocais e deixou de falar. No carnaval de 78, sozinho na fazenda, mandou um bilhete me convocando pra voltar à fazenda pois precisava apartar um gado, etc. Quando recebi o bilhete, fiquei revoltado, pois estava na minha folga, era carnaval. Imaturo, disse ao portador: 
- Diga a seu Wandick que estou de folga e não vou trabalhar. 
João,  ouvindo aquela atitude, pediu uma caneta, escreveu num guardanapo de bate pronto:
Wandick contrariado
porque beber não podia
No pasto o touro mugia
E todo resto do gado
Mandou urgente um recado
Para um folião que afinal
Não achou justa ou legal
A ordem do fazendeiro
Roldão pensa que vaqueiro
Pode brincar carnaval.