sexta-feira, 27 de novembro de 2015

COISAS DO NOSSO SERTÃO:

APETRECHOS DE PEDIR SOCORRO NAS FAZENDAS DE ANTIGAMENTE
O isolamento em que viviam os habitantes das fazendas de criar gado de antigamente, em virtude delas possuírem grandes áreas (latifúndios) e de suas sedes ficarem distanciadas umas das outras, obrigava seus habitantes, em momento de perigo, como em incêndio, inundação ou em outro tipo de tragédia, tentar pedir socorro aos vizinhos por meio de rústicos e pouco eficientes apetrechos de comunicação, como buzina de chifre de boi (tipo de berrante de um só chifre), búzio marinho, de tamanho grande, com um furo no ápice (centro), chocalho grande de dois badalos, cachorra (peça triangular de aço ou ferro, em que um dos lados do triângulo era mais curto, não encostando na base) e da eficiente ronqueira, que nada mais era que um pequeno canhão rústico que operava na posição vertical (pedaço de cano de aço ou ferro, de paredes grossas, de fundo fechado com chapa de ferro soldada, com cerca de 30 centímetros de altura, no qual se colocava pólvora socada com bucha (palha picada de carnaúba, algodão em pluma, papel, fibra de tucum ou de agave), para dar tiro de festim.

A pólvora e a bucha eram socadas com um ferro grosso, de diâmetro menor do que o do cano. Primeiramente, colocava-se uma camada de pólvora, para ficar em contato com o exterior, através do orifício da parede do artefato, pois a ronqueira tinha um orifício na parede junto à base, onde se ateava fogo para detonar o tiro. O estampido do tiro de festim era ouvido a quilômetros de distância. Este era o instrumento de comunicação mais importante em momentos de aflição ou de pânico, para pedir socorro aos vizinhos.

Durante a operação, a ronqueira ficava presa, na posição vertical, a uma base de madeira grossa, para não se deslocar.

O chocalho de dois badalos, costumeiramente, ficava dependurado no portão de entrada da casa grande e servia para o visitante, ao chegar, chamar as pessoas da casa.

Nas fazendas e vilas, a cachorra era também usada nas rústicas agroindústrias (casa de farinha, engenho de rapadura, alambique de cachaça, usina de esmagamento de frutos de oiticicas e outras), para chamar os trabalhadores para o almoço.
Fonte: Benedito - ICOP. - Proprietário do Museu do Sertão - Mossoró/RN.

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

AÇÃO PARLAMENTAR:

GEORGE SOARES DESTACA SITUAÇÃO DA ECONOMIA DO ESTADO

ECONOMIA
Dados do IGBE registram queda de 11,1% nas vendas do varejo em apenas um mês
O deputado George Soares (PR) fez hoje um alerta sobre o desempenho da economia do Rio Grande do Norte, com notícias que, segundo ele, não são nada animadoras, em pronunciamento no plenário da Assembleia Legislativa, na tarde desta quinta-feira (26). O parlamentar apresentou dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que mostra queda recorde do varejo no mês de setembro deste ano.
“A queda foi de 11,1% nas vendas na comparação com setembro de 2014. Foi a maior retração para um único mês da série histórica iniciada em 2009. Isso significa, segundo matéria publicada pela Fecomércio, que o comércio varejista potiguar deixou de faturar, na mesma comparação, nada menos que R$ 1,2 bilhão em setembro deste ano”, destacou o deputado.
De acordo com George Soares esses dados são preocupantes para um setor fundamental da economia potiguar e que o setor de comércio junto com o de serviços, emprega hoje, direta e formalmente aproximadamente 293 mil pessoas e responde por 48% do Produto Interno Bruto (PIB), além de arrecadar 69% do ICMS do Estado.
“Esse é um pequeno retrato da realidade local, que infelizmente segue tendência nacional. Os impactos dessa crise para a economia privada são evidentes. A perspectiva de fechamento de empresas comerciais com o consequente desemprego da mão-de-obra no setor são as facetas mais conhecidas dessa crise”, disse o parlamentar.
O deputado externou que no seu entendimento o Estado precisa aumentar a sua base de arrecadação através da atração de novas atividades econômicas e fomento das que já existem, além de redução das suas despesas.
Se a economia privada perecer, as finanças públicas estaduais ficam ameaçadas e corremos, nós deputados, o risco de aprovarmos nos próximos dias uma lei orçamentária que mais do que nunca, será uma peça de ficção. Os valores que destinarmos na lei para as mais variadas finalidades públicas, dificilmente serão executados como previstos. Afirmamos isso mesmo em tempos de orçamento impositivo, pois sem receitas correspondentes não há como executar as despesas a contento”, concluiu George Soares.
ALRN

AÇÃO PARLAMENTAR:

Relatoria de George Soares aprova auxílio-transporte para técnicos administrativos da FUERN 
O deputado estadual George Soares (PR), foi escolhido relator do projeto de lei de iniciativa do Poder Executivo estadual, que pretende instituir o auxílio-transporte para os servidores técnico-administrativos da Fundação Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (FUERN). O parlamentar é membro titular da Comissão de Finanças e Fiscalização da Assembleia do Estado e, nesta quarta (25) em reunião realizada na Assembleia Legislativa, deu parecer favorável a esse importante incentivo para os funcionários da UERN. Agora, o projeto segue nos trâmites da Casa para votação em plenário. “Nosso mandato é um grande apoiador da UERN e o auxílio-transporte é uma importante ferramenta para os técnicos dessa instituição exercerem suas funções de forma digna, por isso apresentamos parecer favorável.” Declarou o deputado.
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Assessoria de Imprensa do Deputado Estadual George Soares

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

CORDEL:

 
Literatura de Cordel e Literatura Oral

História da Literatura de Cordel no Brasil e na Europa, sua utilização na pedagogia e na propaganda, conheça os grandes cordelistas, artigos, cordéis, cultura popular nordestina, xilogravura
Literatura de Cordel: folheto ilustrado com xilogravura
Literatura de Cordel: 
folheto ilustrado com xilogravura
O que é e origem 
A literatura de cordel é uma espécie de poesia popular que é impressa e divulgada em folhetos ilustrados com o processo de xilogravura. Também são utilizadas desenhos e clichês zincografados. Ganhou este nome, pois, em Portugal, eram expostos ao povo amarrados em cordões, estendidos em pequenas lojas de mercados populares ou até mesmo nas ruas.

Chegada ao Brasil 
A literatura de cordel chegou ao Brasil no século XVIII, através dos portugueses. Aos poucos, foi se tornando cada vez mais popular. Nos dias de hoje, podemos encontrar este tipo de literatura, principalmente na região Nordeste do Brasil. Ainda são vendidos em lonas ou malas estendidas em feiras populares.

De custo baixo, geralmente estes pequenos livros são vendidos pelos próprios autores. Fazem grande sucesso em estados como Pernambuco, Ceará, Alagoas, Paraíba e Bahia. Este sucesso ocorre em função do preço baixo, do tom humorístico de muitos deles e também por retratarem fatos da vida cotidiana da cidade ou da região. Os principais assuntos retratados nos livretos são: festas, política, secas, disputas, brigas, milagres, vida dos cangaceiros, atos de heroísmo, milagres, morte de personalidades etc.

Em algumas situações, estes poemas são acompanhados de violas e recitados em praças com a presença do público. 

Um dos poetas da literatura de cordel que fez mais sucesso até hoje foi Leandro Gomes de Barros (1865-1918). Acredita-se que ele tenha escrito mais de mil folhetos. Mais recentes, podemos citar os poetas José Alves Sobrinho, Homero do Rego Barros, Patativa do Assaré (Antônio Gonçalves da Silva), Téo Azevedo. Zé Melancia, Zé Vicente, José Pacheco da Rosa, Gonçalo Ferreira da Silva, Chico Traíra, João de Cristo Rei e Ignácio da Catingueira.

Vários escritores nordestinos foram influenciados pela literatura de cordel. Dentre eles podemos citar: João Cabral de Melo, Ariano Suassuna, José Lins do Rego e Guimarães Rosa.

Poética do cordel:
- Quadra: estrofe de quatro versos.
- Sextilha: estrofe de seis versos.
- Septilha: é a mais rara, pois é composta por sete versos.
- Oitava: estrofe de oito versos.
- Quadrão: os três primeiros versos rimam entre si; o quarto com o oitavo, e o quinto, o sexto e o sétimo também entre si.
- Décima: estrofe de dez versos.
- Martelo: estrofes formadas por decassílabos (comuns em desafios e versos heróicos).

Literatura Oral 
Faz parte da literatura oral os mitos, lendas, contos e provérbios que são transmitidos oralmente de geração para geração. Geralmente, não se conhece os autores reais deste tipo de literatura e, acredita-se, que muitas destas estórias são modificadas com o passar do tempo. Muitas vezes, encontramos o mesmo conto ou lenda com características diferentes em regiões diferentes do Brasil. A literatura oral é considerada uma importante fonte de memória popular e revela o imaginário do tempo e espaço onde foi criada.

Muitos historiadores e antropólogos estudam este tipo de literatura com o objetivo de buscarem informações preciosas sobre a cultura e a história de uma época. Em meio a ficção, resgata-se dados sobre vestimentas, crenças, comportamentos, objetos, linguagem, arquitetura etc.

Podemos considerar como sendo literatura oral os cantos, encenações e textos populares que são representados nos folguedos.

Exemplos de mitos, lendas e folclore brasileiro: saci-pererê, curupira, boto cor de rosa, caipora, Iara, boitatá, lobisomem, mula-sem-cabeça, negrinho do pastoreio.

terça-feira, 24 de novembro de 2015

HISTÓRIA DO ASSÚ:

Comarca do ASSÚ
 
No dia 11 de abril de 1833 foi criada a COMARCA do Assú, através da Resolução do Conselho do Governo, pelo juiz municipal Manoel Jerônimo Leonez de Melo. Sendo a primeira comarca depois de Natal. No entanto, somente em 09 de março de 1835 é que foi aprovada a Lei n. 12, da criação da Comarca do Assú, conforme resolução do Conselho do Governo de 11 de abril de 1833, com três distritos de jurados, indicados pelo presidente em Conselho. Foram esses os primeiros distritos: Assú, Angicos e Apodí.
Dois dias depois, foi criada, em definitivo, a Comarca.

LEI PROVINCIAL Nº 13, DE 11 DE MARÇO DE 1835.
Approvando a creação da Comarca do Assú com tres Districtos de Jurados, que forão nomeados no acto de sua creação pelo Presidnete em Conselho.
Basilio Quaresma Torreão, Presidente da Província do Rio Grande do Norte: Faço saber a todos os seus habitantes que a Assembléa Legislativa Provincial decretou, e eu sanccionei a lei seguinte:
Art. Unico – Fica approvada a creação da Comarca do Assú com os tres Districtos de Jurados, que forão nomeados no acto de sua creação pelo Presidente em Conselho.
Mando, por tanto, a todas as authoridades, a quem o conhecimento e execução da referida lei pertencer que a cumprão e fação cumprir tão inteiramente como nella se contém. O Secretario da Provincia a faça imprimir, publicar e correr. Cidade do Natal, 11 de março de 1835, decimo quarto da Independência e do Imperio. (a) Basilio Quaresma Torreão. (Medeiros, 1992; 79/80). 

A instalação da Comarca do Assú deu-se a 10 de julho de 1835, assumindo as funções de Juiz de Direito o Dr. Basílio Quaresma Torreão Júnior.
A primeira Sessão de Júri ocorreu no mesmo ano, ou seja, a 23 de julho de 1835, sob a responsabilidade do Juiz de Direito Dr. Basílio Quaresma Torreão Júnior. (Assú, 1980; 11).
 Fonte: Livro: Assu - Dos Janduís ao Sesquicentenário - Ivan Pinheiro.

NOTA DE PESAR:

É com extremo pesar que recebemos a notícia do falecimento do amigo, primo e contador assuense, Haroldo Leoni da Costa Fonseca, homem sábio e dedicado.
Recentemente, realizamos uma sessão solene em homenagem ao dia do contador na Assembleia do Estado e Haroldo esteve presente. Um homem de família que amava o que fazia.
Aos familiares e amigos nossos mais profundos sentimentos de pesar e nossa solidariedade nesse momento de grande tristeza para todos nós. Que o exemplo de bom homem, de cidadão digno nos ajude a aliviar parte da dor de todos nós que o admirávamos. 

Deputado Estadual George Soares
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Assessoria de Imprensa do Deputado Estadual George Soares

domingo, 22 de novembro de 2015

TAEKWONDO:

Cinco atletas e um técnico assuense estiveram participando do Campeonato Sulamericano de Taekwondo disputado em Lima, no Peru. Os taekwondistas do Brasil faturaram mais de 30 medalhas entre ouro, prata e bronze e o país sagrou-se campeão por equipe.

As taekwondistas de Assú, Clécia Albano e Nívia Barros conquistaram medalhas de prata e de bronze respectivamente.

Já Paulo Ricardo, Peterson Endres e Maria Eduarda Alencar sagraram-se campões e trouxeram ouro para a cidade do Assú e para o Brasil.

Na manhã deste sábado ao chegar ao município a delegação foi surpreendida com uma recepção organizada por familiares, parentes e parceiros com direito a desfile em carro aberto pelas ruas onde foram aplaudidos pela população assuense.

“É inexplicável, é uma experiência muito grande. Quem acompanha o nosso trabalho sabe do nosso esforço. E voltar de uma competição internacional trazendo uma medalha de ouro é uma felicidade que não tem explicação”, resumiu a atleta Maria Eduarda sobre a conquista do Taekwondo assuense.

Para o professor Fábio Lourenço da Silva, treinador da equipe assuense e da Seleção Brasileira de Taekwondo todo o esforço e tempo investidos na viagem para o país vizinho foram compensados com o resultado obtido pela equipe nacional.

“Foram oito dias longe de casa, mas tivemos uma ótima participação no torneio. O Brasil foi campeão nas categorias adulto e juvenil masculino e feminino. Tivemos nessa competição cinco atletas de Assú, três na categoria juvenil e dois na categoria adulto. O resultado foi extremamente positivo”, assegurou.

Fonte:

REMINISCÊNCIAS:

ESCARRADEIRA OU CUSPIDEIRA
 
Escarradeira ou Cuspideira - Era um recipiente de vidro, barro, ferro esmaltado, cobre, bronze ou de porcelana, para se escarrar (eliminação da secreção das vias respiratórias inflamadas) ou cuspir (eliminação da secreção das glândulas salivares).

A etiqueta social da época aconselhava o uso da escarradeira portátil com tampa, que era colocada sobre o birô e a de tamanho maior que ficava no chão, no canto da parede, para ninguém chutá-la. Elas eram lavadas diariamente. Nas residências pobres, a escarradeira era improvisada com uma lata de doce (goiabada) ou uma pequena caixa de madeira, cheia de areia. 

Naquela época, o hábito de mascar fumo de rolo (fumo de corda) era generalizado, o que estimulava a produção de saliva e as pessoas cuspiam em abundância, e com muita frequência, uma espécie de golda escura. Quando as pessoas estavam gripadas, os escarros amarelados (catarros) dava nojo se ver. As escarradeiras de porcelana, de fabricação européia ou chinesa, eram muito bonitas, de formas diversas e artisticamente pintadas, geralmente, com motivos florais e de cores variadas. Como este utensílio caiu em desuso, hoje estas peças são raras, especialmente, as de porcelanas importadas. 

No Museu do Sertão da fazenda Rancho Verde, em Mossoró/RN, pode ser vista uma bela e diversificada coleção destas peças. 
Fonte e foto: Benedito Vasconcelos - Proprietário do Museu do Sertão.

AÇÃO PARLAMENTAR:

George Soares quer implantação do curso de direito na UERN de Assú
Essa semana, o deputado estadual George Soares (PR) recebeu o reitor da Universidade Estadual do Rio Grande do Norte – UERN, Dr. Pedro Fernandes, em seu gabinete na Assembleia Legislativa do RN.

Na pauta da conversa, indicações de emendas parlamentares no Orçamento estadual/2016 para a compra de equipamentos de saúde e para necessidades de mobilidade da UERN. O deputado George aproveitou a oportunidade para sugerir ao reitor a implantação do curso de direito no Campus avançado de Assú e Dr. Pedro solicitou a formulação do pedido oficial pela Assembleia do Estado.

“Formularemos esse requerimento e lutaremos para implantar o curso de direito na UERN de Assú para beneficiar toda classe estudantil da região”. Disse o deputado republicano.
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Assessoria de Imprensa do Deputado Estadual George Soares.

ATIVIDADE PARLAMENTAR:

George Soares prestigia Festa de Santa Cecília em Assú
O deputado estadual George Soares (PR) esteve presente nesse domingo (22), participando do encerramento da Festa de Santa Cecília no bairro Novo horizonte, em Assú. Ao lado de amigos e lideranças da cidade, o deputado prestigiou a missa de encerramento celebrada por Padre Flávio Melo, pároco local. O republicano ainda participou de um café da manhã com todos os presentes na festividade.

“Sempre prestigiamos a Festa de Santa Cecília com muita devoção, pois fortalece nossa fé e nosso elo com os conterrâneos desta terra abençoada por Deus". Disse o deputado.
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Assessoria de Imprensa do Deputado Estadual George Soares.

REMINISCÊNCIAS:

PENICO OU URINOL
Penico ou Urinol - É um utensílio doméstico que caiu em desuso, mas foi muito usado até há pouco tempo.
Dependendo da condição social do dono da casa, o penico podia ser de barro, ágata, alumínio, vidro, louça (porcelana) e mais modernamente de plástico. 
O Museu do Sertão (em Mossoró) possui uma coleção deste utensílio, inclusive os raros e caros exemplares de penico de porcelana inglesa e chinesa. 
Fazia parte da etiqueta social do passado, usar este recipiente principalmente, para urinar durante a noite, no quarto de dormir. 
As pessoas doentes, idosos ou com desarranjo intestinal também utilizavam o penico para defecarem. O penico era colocado à noitinha debaixo do banco de defecar, no quarto de dormir e na manhã seguinte, recolhido pela peniqueira (empregada doméstica) e as fezes e urina despejadas na latrina (aparelho sanitário). É que antigamente, as casas residenciais só tinham um banheiro, localizado no final da casa, próximo ao quintal. O penico de louça (porcelana) tinha tampa, o que diminuía o cheiro desagradável das fezes e urina emanado do seu interior. 
Existia um banco de madeira, com tampo vazado em forma de boca de aparelho sanitário (assento), para os adultos defecarem e urinarem, pois o urinol era colocado embaixo deste móvel, para receber as fezes e urinas. Este tipo de banco é o mesmo "Banco de Parir", que as parteiras usavam para fazer partos nos domicílios das parturientes. 
Pela manhã, após o despejo dos dejetos, o penico era lavado e guardado no criado-mudo, que era um pequeno móvel que ficava ao lado da cama que servia de mesinha e para guardar durante o dia, o penico. 
Atualmente, o penico é usado apenas por crianças nos primeiros anos de vida, que ainda não conseguem usar o aparelho sanitário. 
Fonte e fotos: Benedito Vasconcelos - Proprietário do Museu do Sertão.