sábado, 1 de junho de 2013

INSEGURANÇA EM ASSU


O arrastão criminoso que deixou aflita e apreensiva parte da população do Assú nesta sexta-feira (31) ecoou na cúpula do setor de segurança pública do RN.

Por telefone o deputado estadual George Soares (PR) expôs um relato dos fatos ao comandante-geral da Polícia Militar (PM), coronel Francisco Araújo.

O deputado registrou que é inadiável que algo seja feito a fim de restaurar a sensação de segurança do cidadão.

Além de reivindicar uma ação mais efetiva da corporação no sentido de reforçar o aparelho policial militar do município, apelou por celeridade na vinda dos dois veículos adquiridos pela instituição e que foram fruto da emenda por ele apresentada ao Orçamento Geral do Estado (OGE) em 2012.

Do Blog Pauta Aberta.

CRIME AMBIENTAL

Um dos fícus vitimados pela ira da equipe da Prefeitura - Rua Mons. Júlio.
Visando melhorar o transito do centro da cidade, a motosserra da prefeitura do Assú derrubou inúmeros pés de fícus (com mais de 50 anos de idade), no centro da cidade. Paradoxalmente, inúmeras mangueiras (muitas com menos de 5 anos de idade) também plantadas no meio de diversas ruas da cidade do Assú, inclusive no centro da cidade, continuam lá, impávidas, frondosas e livres da lamina da motosserra institucional.

Peraí, mangueiras não atrapalham o transito, mas fícus sim, É isso?

Sanguede... nos proteja da ferocidade destes depreciadores da natureza!!

A propósito, a prefeitura do Assú que derruba sempre na calada da noite suas arvores históricas, com a explicação estapafúrdia que deseja ordenar o transito caótico da cidade, não se deu e nem está se dando ao trabalho de sinalizar nenhuma rua da cidade. Tem rua que já completou um ano que recebeu uma camada de asfalto e até a presente data não teve o prazer de receber nenhuma camadinha de tinta que a sinalize, embora a época a prefeitura mantivesse contrato com empresa de sinalização de vias pública.

A propósito de novo, que danado esta empresa contratada pela prefeitura do Assú fez ao longo de mais de um ano em que manteve contrato com a edilidade, se as ruas da cidade não possuem sinalização? 

A propósito novamente, a mesma prefeitura que autoriza a derrubada de arvores históricas para ordenar o transito, autoriza a abertura de unidades comerciais, sem que estas apresentem espaço para estacionamento de seus clientes, carga e descarga...? Paradoxo, contraditório...?

Fonte: Blog de Ana Valquíria.

O VELHO PORTUGUÊS

JOÃO GONÇALVES CACHINA

João Gonçalves Cachina nasceu em Viana do Castelo ao norte de Portugal. Aos 12 anos emigrou para o Brasil. Desembarcou no Rio de Janeiro, foi para Recife e algum tempo depois veio morar no Vale do Açu, na Ilha de São Francisco, no município de Macau.

Com o tempo, no ano de 1932, adquiriu uma propriedade rural na comunidade de Arapuá, então distrito de Santana do Matos - hoje, município de Ipanguaçu-RN. Naquele localidade, em um local alto e de destaque, construiu uma belíssima casa (foto). Também edificou uma usina de descaroçamento de algodão e outra de beneficiamento de cera de carnaúba para exportação gerando mão-de-obra agrícola. Conta-se que ele, chateado por algum motivo, logo deixou de viver na sua fazenda Arapuá para onde nunca mais voltou, fixando residência na cidade de Assu/RN.

João Cachina, era caladão... Observador. Magro e de estatura mediana. Vestia-se com decência, andava sempre de paletó e gravata. Casou-se com Maria Madalena da Fonseca Montenegro e tiveram oito filhos. Com o falecimento de sua esposa, contraiu novas núpcias que geraram mais quatro filhos.

Determinado dia, nos tempos em que o general Tomaz Busqueta era o ditador de Portugal, o velho João Cachina foi abordado pelo seu amigo e poeta João Fonseca que, na sua irreverência, externou:

- Mas, João, que país é este que é mandado por uma buceta?!

E ele ainda no seu sotaque lusitano, respondeu: 

- João, ela não manda só em Portugal, não! Ela manda no mundo todo!" 

Estava certo o velho portuga que, em Assu, construiu sua residência (foto) fixando moradia até falecer no ano de 1981. Deixou um legado de trabalho e amor ao país que adotou como Terra Pátria.

CAUSOS

Barrismo
Casa construída pelo Português João Cachina - Assu/RN.
H
ISTÓRIAS diversas são contadas sobre o velho português João Cachina - patriarca de uma enorme e respeitável família em Assu. Certo dia o portuga ia passando nas proximidades da Prefeitura e um curioso indagou:
- Seu João, por que os portugueses são tão burros?
E ele sem pestanejar respondeu:
- São tão burros que descobriram esta merda.

Livro: Dez Contos & Cem Causos - Ivan Pinheiro

sexta-feira, 31 de maio de 2013

MEMÓRIA FOTOGRÁFICA

Assu antigo

Casa do Sr. Manuel Soares Figueira, da Rua Senador João Câmara. Tomei muito leite de gado tirado na hora do peito da vaca. Ia naquela casa toda a tardinha com um copo de alumínio com toddy e açúcar, nos meus tempos de criança e adolescência. Seu Manuel era pecuarista e criava ali, nos fundos daquela casa que tinha um terreno enorme que ia de uma rua a outra, umas vacas boas de leite. Ou velho tempo bom. Fora demolida no início da década de setenta para dá lugar a casa Bancária do Banco do Brasil. 
Postado por Fernando Caldas

CULTURA

A Feira de Artes de Petrópolis chega a sua terceira edição, com a temática “O são João começa na Praça”. O evento, realizado pela Organização Potiguar para o Desenvolvimento Sustentável (OPDS), com produção do jornalista de Toinho Silveira, acontece sempre no último fim de semana do mês, na Praça das Flores, expondo o trabalho de artistas plásticos, artesãos, antiquários e produtores de flores e plantas ornamentais. Este mês, o evento começa já nessa sexta (31) e segue até o sábado (1), das 10h às 20h.

Assim como nas edições anteriores, a partir das 19h, terão início as apresentações culturais. Para dá início ao clima junino, haverá apresentação de quadrilhas nos dois dias de evento. E uma atração já confirmada no primeiro dia, é o grupo Arquivo Vivo, que se apresenta tocando samba de raiz.

A coordenadora do evento, Graça Queiroga, fala sobre a importância da Feira está sendo incluída no calendário turístico do evento, fator que tem atraído mais de 1.200 pessoas em cada edição. “Dando continuidade ao evento no último final de semana de cada mês, o natalense e os turistas terão a oportunidade de conhecer as exposições artísticas dos artistas natalenses”, afirma Graça. E acrescenta, “com o apoio dos nossos parceiros (Governo do Estado, Prefeitura de Natal, Sesc e Sesi), conseguimos realizar edição ainda melhor”, afirma.

HUMOR

Charge do dia: Tensão

Fonte: Sorriso Pensante

LANÇAMENTO DE LIVRO

Paulo Caldas Neto - Escritor e professor do IFRN - Ipanguaçu, lançará mais um livro. Desta feita “Do Picadeiro ao Céu: o riso no teatro de Ariano Suassuna”- ensaio literário.
O evento acontecerá na Livraria Nobel - Av. Salgado Filho, Tirol - Natal (em frente ao Hospital Walfredo Gurgel), no dia 27/06/2013, a partir das 18 horas.
Agendado! Se Deus nos permitir marcaremos presença.
Parabéns e um forte abraço, Meste Paulo.
 

HUMOR

quinta-feira, 30 de maio de 2013

RUAS DO ASSU

AVENIDA SENADOR JOÃO CÂMARA

Da série 'Ruas e Avenidas do Assu', destaco a Avenida Senador João Câmara. Sem a pretensão de menosprezar qualquer rua, até porque todas são importantes no contexto da cidade, porém sabemos que esta é, sem dúvidas, a mais ou uma das mais importantes ruas de nossa cidade.

Na Avenida Senador João Câmara encontramos basicamente tudo. Ela abriga, bancos, instituições federais, estaduais, municipais e autarquias, escolas, casas de materiais de construção, de produtos agrícolas e de peças para automóveis, oficinas mecânicas, hotel e pousadas, farmácias, postos de combustíveis, panificadoras, bares e restaurantes, igrejas... A Avenida Senador João Câmara é composta em cerca de oitenta por cento por comércios e instituições, também conta com dezenas de casas residenciais.

Esta Avenida tem seu início na Rua Aureliano Lôpo e término no Espaço vivo – bairro Janduís. É, portanto, em extensão, também, uma das maiores artérias. Mas porque este nome, Senador João Câmara? Quem foi este patrono digno de receber esta homenagem?

João Severiano da Câmara (foto) nasceu em Taipu no dia 08 de março de 1895 e faleceu em Natal no dia 12 de dezembro de 1948. Mais conhecido como ‘João Câmara’ foi um agropecuarista, comerciante, industrial e político. Foi Deputado Estadual no Rio Grande do Norte e Senador. 

Constituiu a maior empresa do Estado de produção, compra de produtos, beneficiamento e exportação de algodão, com usinas instaladas em várias regiões potiguares, inclusive em Assu. A sua empresa adquiriu os armazéns e maquinários da SAMBRA, instalando-se e dando centenas de novos empregos aos assuenses num período de grande expansão da cultura do algodão, tendo marcado este período áureo na Terra dos Carnaubais

Como político foi eleito Senador da República, no exercício de cuja função representativa faleceu. Senador João Câmara foi o mais importante homem público da antiga Baixa Verde, sendo inclusive indicado por Georgino Avelino para ser o candidato a governador com chances reais de vitória, pois teria também o apoio do então governador José Varela e dos partidos PSD e UDN unindo oposição e governo ao seu nome, fato este que não aconteceu, pois viera a falecer próximo à convenção partidária que culminou com a indicação do mossoroense Dix-Sept Rosado.

A Avenida Senador João Câmara, na Cidade dos Poetas, é sem dúvidas a artéria mais conhecida e transitada da cidade, dividindo o perímetro urbano basicamente ao meio, no sentido Leste / Oeste, facilitando geograficamente a separação e identificação dos lados Norte e Sul do perímetro urbano do Assu. 

POESIA

Agruras da Lata D'água

      Poeta: Jessier Quirino

...E eu que fui enjeitada
Só porque era furada.
Me botaram um pau na boca,
Sabão grudaram no furo,
Me obrigaram a levar água
Muitas vezes pendurada,
Muitas vezes num jumento.

Era aquele sofrimento,
As juntas enferrujadas.
Fiquei com o fundo comido.
Quando pensei que tivesse
Minha batalha cumprido,
Um remendo me fizeram:
Tome madeira no fundo
E tome água e leva água,
E tome água e leva água.

Daí nasceu minha mágua:
O pau da boca caía,
Os beiços não resistiam.
Me fizeram um troca-troca:
Lá vem o fundo pra boca,
Lá vai o pau para o fundo.
Que trocado mais sem graça
Na frente de todo mundo.
E tome água e leva água
E tome água e leva água.

Já quase toda enfadada,
Provei lavagem de porco,
Ai mexeram de novo:
Botaram o pau na beirada.
E assim desconchavada,
Medi areia e cimento,
Carreguei muito concreto
Molhado duro e friento,
Sofri de peitos aberto,
Levei baque dei peitada.

Me amassaram as beiradas,
Cortaram minhas entranhas.
Lá fui eu assar castanha,
Fui por fim escancarada.
Servi de cocho de porco
Servi também de latada.

Se a coisa não complica,
Talvez eu seja uma bica
Pela próxima invernada.
E inverno é chuva, é água,
E eu encherei outras latas
Cumprindo minha jornada.

CULTURA


Mais uma vez a Assembleia Legislativa abriu suas portas para receber o talento dos artistas potiguares. Na noite desta quarta-feira (29), o Projeto Assembleia Cultural chegou a sua 84ª edição marcada pelo som eclético dos cantores Ery Carlos e Fádja Lorena. Canções da Música Popular Brasileira, samba, pop rock, além de forró animaram a noite dos convidados da Assembleia Legislativa, que lotaram a Casa para mais um evento de grande sucesso.

A primeira a se apresentar foi Fádja Lorena, que participa da Assembleia Cultural pela segunda vez. Natural do município de Assú, Fádja é cantora profissional há quinze anos, e já gravou dois CDs, sendo um de música popular brasileira e outro de forró. Fádja tem uma banda com oito componentes e um quarteto musical para eventos de menor porte. “Adquiri experiência em vários eventos incluindo shows, casamentos, aniversários, formaturas, festas tradicionais (São João/carnaval) e festivais. Também canto em restaurantes e bares, com um repertório eclético e estilo variado”, disse a cantora.

A segunda atração da noite foi o cantor Ery Carlos, que participa do Projeto Assembleia Cultural pela primeira vez. Com 21 anos de carreira, ele foi vocalista da Banda Magníficos e ao deixar o grupo musical, passou a interpretar outros estilos, cantando pop rock, MPB, internacionais e outros. “Na verdade foram nestes estilos que dei início a minha formação musical em bandas bailes de Natal, mais sem deixar o forró autêntico, romântico e nordestino de lado”, declarou. Na noite desta quarta-feira, Ery trouxe canções da MPB, reggae e músicas da década de 1980. 

Quem acompanha o Projeto Assembleia Cultural já pode se preparar para os shows seguintes. O cantor Zé Barros será a atração do próximo evento, no dia 26 de junho. A Casa também irá abrir portas para quadrilhas juninas. O cantor Fernando Luiz também fará um show na Assembleia Legislativa, previsto para o mês de agosto, onde cantará músicas bregas. Os artistas da terra que desejam se apresentar no Projeto Assembleia Cultural devem entrar em contato através dos números 3232-5364 ou 3232-5761.
Assessoria de Comunicação AL/RN

quarta-feira, 29 de maio de 2013

ATIVIDADE PARLAMENTAR

EM MAXARANGUAPE GEORGE SOARES FAZ PALESTRA SOBRE A INCLUSÃO DO MUNICÍPIO NA REGIÃO METROPOLITANA

Atendendo a um convite da Prefeita Neidinha, do vice-prefeito Marinho e do ex-prefeito Amaro, o deputado estadual George Soares (PR) foi convidado para dar uma palestra nesta quarta-feira, 29, na 5° Conferência Municipal da Cidade de Maxaranguape, realizada no Ginásio Poliesportivo, sobre o processo de inclusão que culminou com a entrada de Maxaranguape na Região Metropolitana de Natal. Ainda Participaram da conferencia várias autoridades municipais.

"Recebi do ex-prefeito Amaro essa missão de incluir Maxaranguape na Região Metropolitana, a partir daí iniciamos na Assembleia Legislativa, a luta por essa inclusão". O parlamentar discorreu sobre todas as etapas de tramitação do processo. Falou do veto da governadora e da promulgação pela Assembleia Legislativa com o apoio dos colegas deputados. "Agora ninguém mais tira Maxaranguape da Região Metropolitana de Natal", afirmou. 

Durante a palestra George Soares apresentou a comunidade os benefícios que a cidade ganhará por fazer parte da RMN e anunciou a inclusão de Maxaranguape num projeto de segurança orçado em R$: 35 milhões de reais para a compra de equipamentos eletrônicos para todos os municípios que fazem parte da Região. "Eu, o deputado federal João Maia, e o comandante da PM, cel. Araújo, estivemos reunidos para debater esse projeto que trará mais segurança para as famílias potiguares", comentou.
Assessoria Parlamentar Deputado Estadual George Soares

PÊSAMES


Na primeira hora do dia de hoje, teve fim a longa batalha travada entre Maria Lurdeci de Lima (Lurdeci de Tota) e forças desconhecidas que há meses tentava levá-la para longe de seus familiares e amigos construídos nesta esfera terrestre.

Apesar da bravura de Lurdeci, do carinho, atenção... de seus familiares, as batalhas estavam ficando cada vez mais ferozes e hoje, infelizmente Lurdeci não conseguiu vence-la e deu adeus a este, familiares e amigos.

Aos familiares de Lurdeci (Tota, Toninho, Talhiany e Taiane) nossos pêsames.

- O velório de Lurderci terá inicio no final da tarde de hoje, no centro de velório localizado na 'Rua da Pista', em Assú, e o sepultamento acontecerá na manhã de amanhã, no Cemitério São Vicente de Paula - IPE/Assu.

CAUSO

TOMAR DE QUEM?
 
Getúlio Teixeira em seu livro Humor com Gosto de Sal afirma que em plena campanha política para a Prefeitura de Macau, tinha uma chapa formada por Zé Oliveira (prefeito) e Ari Borja (vice). Os dois, para meter a mão no bolso, era uma parada. Para se ver dinheiro daquela dupla, era muito difícil. Era igual à cabeça de bacalhau: para se ver, só indo à Noruega.

Duas horas da tarde, em plena Rua Angicos, o termômetro devia estar na marca dos 40 graus. Os candidatos suavam feito chaleira, Ari Borja olha para Zé Oliveira e diz:

- Vamos tomar uma água mineral?

Zé Oliveira, com medo de meter a mão no bolso respondeu:

- Tomar de quem?

CAUSO

TENTATIVA FRUSTRADA
 
Um locutor de rádio chega para Lourinaldo e tenta dar um golpe certeiro:
- Louro, tô aperreado, me arranje aí 50 paus...
Lourinaldo sem pestanejar respondeu:
- Amigo, consiga uma foice bem amoladinha que eu ainda vou lhe ajudar a cortar. 

terça-feira, 28 de maio de 2013

AÇÃO PARLAMENTAR

GEORGE SOARES CHAMA ATENÇÃO PARA A PRECARIEDADE DA SAÚDE PÚBLICA 
DO VALE NO ASSU
O deputado George Soares (PR) está preocupado com a situação em que se encontra o Hospital Regional Dr. Nelson Inácio dos Santos, em Assu. Após visitar a unidade, no sábado passado, o parlamentar levou para o Plenário da Assembleia Legislativa sua preocupação com as instalações físicas e materiais do hospital.

“Faltam medicamentos, há infiltrações nos quartos onde abrigam os leitos, a parte elétrica do hospital está exposta e para piorar, a máquina de raio-x está em manutenção”. O parlamentar disse ainda que a unidade hospitalar está fazendo atenção básica, atendendo ambulatório em vez de tratar casos de alta e média complexidade.

George Soares lembrou que nas dependências do hospital funciona um Pronto Socorro que deveria fazer o atendimento básico da população assuense. “Como o Pronto Socorro não tem capacidade para atender os pacientes por que faltam insumos, estes acabam procurando o Regional, além disso, a unidade mantida pela Prefeitura só funciona até meia noite”. O republicou também registrou que há, no Ministério Público, uma ação movida pelos funcionários do hospital estadual contra a Secretaria de Saúde do município para que esta possa dar assistência integral, através do Pronto Socorro.
Assessoria Parlamentar Deputado Estadual George Soares

CONVITE


A Prefeitura do Assú realizará nesta quarta-feira (29), o lançamento do programa de elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico (PMSB), o evento acontecerá na Câmara Municipal às 8h30. 

A Informação procede da Secretaria Adjunta de Comunicação da Prefeitura local.

O PMSB se fundamentará dentro de quatro eixos principais: Tratamento e distribuição de água; coleta e tratamento de esgoto; coleta e disposição final dos resíduos sólidos; e drenagem pluvial.

A Prefeitura contratou a empresa Start Pesquisa e Consultoria Técnica Ltda., para operacionalizar o processo de elaboração do plano. Uma comissão composta por técnicos do município farão o acompanhamento e fiscalização desse processo, que conta ainda com apoio da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e do Gabinete de Gestão Integrada de Convivência com a Seca (Gicons).

A participação de todos é importante para a elaboração do PMSB e, por isso, a prefeitura convida toda população para fazer parte das discussões.

BONIFÁCIO

Raimundo de Sá Leitão

"Quanta tristeza
Há nesta vida
Só incerteza
Só despedida
".


"Amanhã, dia 29/05 as 17:30 na Igreja Matriz de São João Batista, Missa de 7º dia de Falecimento de nosso irmão Raimundo Bonifácio Borges de Sá Leitão, agradecemos a todos que comparecerem a este ato de Fé e Solidariedade."

Por: Liduína de Sá Leitão

AÇÃO PARLAMENTAR

George Soares: Adesão pratica à proposta de união de forças em prol do Assú e sua gente

O deputado estadual George Soares (PR) deu, no começo desta semana, uma demonstração clara e inquestionável de que realmente encara com seriedade a proposta de interação de forças no sentido de propiciar trabalho e ação a bem do Assú e sua população.

Num gesto de grandeza, o parlamentar encaminhou expediente ao prefeito do Assú, Ivan Júnior, enumerando as emendas de sua autoria já aprovadas no Orçamento Geral do Estado (OGE), contemplando o município numa série de realizações de grande importância.

“Assumi o compromisso público, durante audiência pública ocorrida na Câmara do Assú, dia 20 de maio, de que me somaria à convocação para unir forças em benefício de nossa cidade e nosso povo, e estou confirmando oficialmente este compromisso, listando as emendas que destinei em 2012 e 2013 para que o prefeito se empenhe ao nosso lado para viabilizá-las”.

Alguns dos recursos orçamentários já foram liberados, como os R$ 260 mil que estão permitindo a ampliação e otimização interna do estádio Edgarzão; e, os R$ 70 mil que possibilitaram a aquisição de dois veículos Ford Fiesta para o 10º Batalhão de Polícia Militar (BPM). “Porém, há outras emendas significativas que precisam ser garantidas”, disse.

George Soares fez alusão às emendas que indicou ao OGE garantindo recursos para a implantação de uma UTI no Hospital Regional Dr. Nélson Inácio dos Santos (R$ 500 mil); a implementação da Praça do Feirante (R$ 300 mil); e, os recursos que atenderão a realização de cursos de capacitação e profissionalizantes para a comunidade urbana e rural do Assú e região. 
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Assessoria Parlamentar Deputado Estadual George Soares

ASCENDÊNCIA

João Felipe da Trindade (jfhipotenusa@gmail.com)
Professor da UFRN, membro do IHGRN e do INRG
Cada indivíduo, que está na terra, neste momento, tem uma quantidade significativa de ascendentes, que a partir dos seus pais, cresce em progressão geométrica, se desprezarmos os casamentos entre parentes. Os pais são dois, os avós já são quatro, os bisavós, em número de 8, e os trisavós (ou terceiros avós) são 16. É uma progressão geométrica de razão 2 que começa com dois e que se expressa, em cada geração de ascendentes, como uma potência de 2. Assim, a quantidade de trisavós, que são dezesseis, é representada por 2 elevado a quarta potência. Quando você chega aos seus nonos avós, eles já são 1024 (2 elevado a 10 potência). Imagine a quantidade de ascendentes, em todo o mundo, se você recuar muitos anos atrás. Você, talvez, prefira que seu sobrenome seja Miranda Henriques, mas com certeza, você tem, através dos seus ascendentes passados, milhares de sobrenomes.

Qualquer que seja o evento acontecido anos atrás, você ou um seu ascendente estava vivo. Assim, quando Buda nasceu, existia em algum lugar do mundo, um ascendente seu, contemporâneo do mestre, que talvez até tenha convivido com ele. Da mesma forma quando Jesus foi crucificado, alguém, que está na sua ascendência, era vivo nesta terra, e talvez estivesse lá, naquela hora.

Em 1706, meus hexavós, João Machado de Miranda e Leonor Duarte de Azevedo, batizavam uma filha em São Gonçalo do Potengi, com o nome de Felizarda. Alguns dos ascendentes desses meus hexavós, podem ter presenciado o massacre de Uruassú, em 1645; Quando invadiram a Ilha de Manoel Gonçalves, em 1818, meu tetravô João Martins Ferreira, estava lá presente.

Acredito, pois, que carregamos dentro de nós, a história da humanidade desde o seu início. Muitas vezes, fico me perguntando se alguns fenômenos que ocorrem com algumas pessoas não são frutos desses conhecimentos que vão passando de geração a geração, através de suas descendências. A holografia revela que a parte contém o todo. Na Matemática descobrimos que um segmento de reta contém a mesma quantidade de pontos que a própria reta. Assim, creio que toda vez que um ser é gerado, traz consigo informações do mundo passado. Nosso DNA pode ser mais valioso do que pensamos!

Li durante muitos anos sobre diversos assuntos, sem nenhum preconceito científico ou de outra natureza. Mesmo como matemático que sou, li sobre astrologia, numerologia, quiromancia, rabdomancia, radiestesia e outras coisa mais. Interessei-me por espiritismo, reencarnação, zen, ioga, psicografia, e múltiplas personalidades. Sempre gostei de biografias, de estudar sobre gênios, escritores, pintores e músicos famosos.

Muitos gênios falam de suas experiências relatando que alguns escritos, quadros, descobertas ou músicas surgiam como um todo nos seus cérebros. Por que algumas crianças se tornam geniais com poucos anos de vida? Como surge essa genialidade neles?

Quando Chico Xavier psicografava, o que acontecia de verdade dentro do seu cérebro? Quando alguém faz regressão de vidas passadas, que partes do cérebro são ativadas que dão acesso as informação por elas relatadas? Como elas conseguem descrever paisagens, costumes, roupas de uma certa época do passado?
 
Por que, de repente, uma pessoa, com múltiplas personalidades, acessa dentro de si, um indivíduo que fala inglês, se ela mesma não conhece nada dessa língua? O que de fato acontece lá dentro do seu cérebro que ativa um personagem, aparentemente, inexistente? De onde vêm tais informações ou ações?

O hinduísmo fala em Registos Akáshicos, uma espécie de Biblioteca Virtual, que cada indivíduo possui, onde estão registradas todas as ações pretéritas. Mas, os estudos genealógicos me convencem, a cada dia, que tudo que existia, na época dos nossos ascendentes, vai passando de geração a geração para seus descendentes. Mas, a nossa educação, ao contrário do que devia acontecer, vai podando nossas potencialidades e dificultando nossa capacidade para acessar essas informações. A ciência e a religião, muitas vezes, ao longo do tempo, mutilaram nossas capacidades naturais, tratando com desprezo e preconceitos nossas percepções.

Acredito, também, que estamos em rede, uns com os outros. Quando alguém sente em uma determinada hora, que um parente ou amigo, que mora distante, faleceu, e depois isso se confirma, temos uma prova da existência dessa rede entre as pessoas. Por que algumas descobertas ocorrem simultaneamente em lugares distantes? Há plágio, sincronicidade, ou essas pessoas entram em rede? Por que gêmeos que foram criados em lugares diferentes tem as mesmas preferências?

A educação seria melhor se estimulasse nossas capacidades inatas. Pegue uma caneta ou um pincel, sem a menor preocupação, e, talvez você escreva uma bela poesia, um bom romance, ou pinte um quadro espetacular, sem precisar pegar carona em gente famosa que já faleceu.

Nossa existência não começou na vida presente. Estamos aqui desde o começo de tudo!

segunda-feira, 27 de maio de 2013

MERCADO DO ASSU

Uma Casa de Mercado
Mercado Público (à direita) - Provavelmente anos vinte (a Praça foi construída em 1932) 
Pesquisando os alfarrábios da história do povo assuense, encontramos que: No ano de 1875, foi construído o primeiro mercado do Assu o qual abriu suas portas no ano de 1876. O construtor do primeiro Mercado do Assu foi o cidadão assuense Dr. Luiz Carlos Lins Wanderley o qual vendo a necessidade da cidade se desenvolver comercialmente, edificou, as suas custas, por meio de contrato, com cláusula de usufruto por vinte anos, o que chamavam de “Uma Casa de Mercado”. Essa construção custou-lhe uma cadeira de deputado provincial. 


Mercado Público (ao fundo) - Provavelmente anos 30.
O tempo passou e pequenas reformas ocorreram no prédio que foi ficando pequeno para a demanda do comércio do Assu – cidade pólo da região do Vale.

Novas Instalações

Buscando suprir estas necessidades o então Prefeito Manoel Pessoa Montenegro resolveu demolir a antiga "Casa de Mercado" e construiu, no mesmo local, com o apoio do Interventor Federal (na época, o mesmo que Governador do Estado) um moderno prédio para servir de Mercado Público Municipal com condições físicas de atender a demanda comercial da cidade.
Mercado Público - Instalação mais modernas - foto provavelmente anos 70/80.
A inauguração deu-se no dia 19 de abril de 1943, cuja solenidade contou com a presença do Interventor Federal Dr. Rafael Fernandes Gurjão. 

O Patrono

Após o falecimento de Manoelzinho Montenegro, num gesto de reconhecimento, o seu nome foi escolhido como patrono, passando este logradouro a ser denominado de: Mercado Público Municipal Prefeito Manoel Pessoa Montenegro. 
Prefeito Manoel Pessoa Montenegro
Manoel Montenegro nasceu em Assu no dia 28 de fevereiro de 1892. Foi proprietário de terras, Farmacêutico e Político. Foi prefeito do Assu por 12 anos, no período de 1936 a 1948. Primeiramente nomeado pelo Presidente Getúlio Vargas e depois eleito pelo voto popular. Faleceu no dia 12 de agosto de 1967 em Natal. 

Reformas

Após a reconstrução do Mercado (1943) inúmeras benfeitorias foram desenvolvidas neste logradouro pelos administradores municipais. Destacamos as mais significativas reformas executadas nas gestões dos prefeitos: Arcelino Costa Leitão, Walter de Sá Leitão, Sebastião Alves Martins e Ronaldo Soares no seu primeiro mandato.

No entanto, a maior reforma ocorreu no ano de 2007 quando o Mercado Público Municipal Manoel Pessoa Montenegro foi totalmente reformado e dotado de infra-estrutura para comercialização de frios. Ou seja: carne bovina, suína, caprina, vísceras, frangos e peixes expostos em box’s devidamente higienizados e fiscalizados (à época da inauguração).

Inauguração

No dia 05 de maio de 2007 a Prefeitura Municipal do Assu, através do então Prefeito Ronaldo da Fonseca Soares, entregou à população assuense as novas instalações do Mercado Público. A solenidade de inauguração ocorreu às 9 horas com a presença de diversas autoridades, entre elas o Presidente da Câmara dos Vereadores Odelmo de Moura Rodrigues, vereadores: Carlos Alberto da Costa Bezerra, Heliomar Cortez Alves, Leosvaldo Paiva de Araújo, João Brito, João Lourenço, Manoel Targino e Francisco Lavoisier. Diversas outras instituições se fizeram presentes, entre estas: Prefeitura Municipal de Ipanguaçu na pessoa do prefeito José de Deus Barbosa Filho, SEBRAE e IBAMA. Também se fizeram presentes Gerentes, Secretários, Diretores e Chefes de Sessões da Prefeitura do Assu, comerciantes do mercado, feirantes e um grande numero de populares.

Mercado Público -  Abril de 2007 - Antes da Inauguração
Infraestrutura 

A ampla reforma realizada pela Prefeitura do Assu (com recursos próprios) trouxe de volta (à época) a perspectiva de bons negócios para o comércio local. O Mercado Público teve toda estrutura hidráulica e elétrica recuperada (com moderna iluminação), substituição do piso (externo e interno), reestruturação da fachada, instalação de sanitários adaptados para deficientes físicos, construção de 70 boxes para acomodação dos comerciantes individualizados, uma sala de desosso além de uma ampla Câmara frigorífica para conservação dos produtos.
Mercado Público - foto mais recente
À época, a obra contemplou o anseio da população no que concerne a qualidade dos gêneros comercializados. O Mercado veio complementar os serviços executados no moderno Matadouro Público Prefeito Sebastião Alves Martins - reconstruído, neste mesmo período, para atender aos padrões de higienização e qualidade total dos produtos.

OBJETOS DE OUTRORA

Lamparina.

          O principal instrumento de iluminação até o início da década de setenta era a lamparina. É um objeto quase sempre de flandres, com depósito próprio para querosene na sua parte inferior. A parte superior é estreita, o bico da lamparina, onde se coloca o pavio, essa parte é removível para que se possa abastecer de querosene a parte inferior. Internamente, o pavio alcança o querosene, ficando do lado de fora, na parte de cima, uma pequena parte do pavio para ser acesa e iluminar o ambiente.
         Por ser o objeto de iluminação mais barato que existia à época, era o mais usado nos lares rurais do sertão do Nordeste do Brasil. Pode parecer uma descoberta simples para a totalidade da população do mundo, entretanto, eu, em particular, acho um processo muito interessante o fato de um pavio de algodão ter, ao mesmo tempo, querosene na ponta interna e fogo na ponta externa, sem provocar incêndio nem explosão.
         Ao entardecer as donas de casas abasteciam de querosene as lamparinas. Eram acesas ao anoitecer e postas em alguns cômodos da casa; eram apagadas na hora de dormir.
         As donas de casas fabricavam os próprios pavios das lamparinas. Ela elas pegavam uma porção de algodão “in natura” e extraía os caroços. Tomava a lã e, com a ajuda de um fuso, confeccionava os pavios com extrema habilidade. Essa era uma das muitas atribuições que as donas de casas, da zona rural, tinham naquelas épocas.
         Usavam-se, também, o farol para iluminar a casa. Era uma fonte de luz mais refinada, nem todas as famílias possuíam esse objeto. Era muito utilizado para deslocamento à noite, de uma casa para outra, uma vez que, estando protegida por uma manga de vidro coberta com uma tampa metálica, sua chama ficava imune ao vento e à chuva, possibilitando a iluminação do caminho em quaisquer condições climáticas.
         O farol também era denominado de lampião. Esse tipo de iluminação foi bastante utilizado nas tradicionais festas da zona rural dos municípios nordestinos, conhecidas como forró pé de serra.   
Fonte: Memórias Campestres - Ernandes da Cunha 
Foto - Anna Jailma 

domingo, 26 de maio de 2013

TALENTO POTIGUAR

O povo de Guamaré está feliz pela grande vitória de Douglas Junior, jogador da terra que brilha na República Tcheca. Além do título, Douglas Junior foi considerado o melhor jogador da partida. O Jogador desembarcará nos próximos dias no Brasil, e claro… na sua terra para abraçar sua família, amigos e o povo Guamareense que lhe espera de braços abertos. (Guamaré em Dia).

RARIDADE NA FLONA ASSU


No 4º encontro ordinário do Conselho Consultivo da Floresta Nacional (Flona), de Assú, ocorrido quarta-feira (22), o gestor do órgão, gerenciado pelo Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMbio), biólogo Mauro Guimarães, apresentou detalhes de dois trabalhos de pesquisa acadêmicos que transcorrem nas instalações da unidade ambiental.

O primeiro, realizado pela Universidade Federal do RN (Ufrn), núcleo de Natal, tem por finalidade realizar todo um trabalho de restauração ecológica na reserva florestal na vegetação de caatinga – ecossistema que já foi destruído em mais de 60%.

O outro, realizado pela Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa), núcleo de Mossoró, resultou na captação de imagens noturnas, através de câmeras especiais de alta precisão, de diversos espécimes animais que habitam a reserva, alguns deles, registrou Mauro Guimarães, que se encontram catalogados como sob a ameaça de extinção.

Dentre os bichos fotografados constam o veado caatingueiro, jaritaca, zorrilho, raposa, guaxinim e uma ave raríssima de se ver e que está inclusa no rol dos bichos que podem ser extintos do planeta, o pica-pau anão da caatinga.

Postado por Pauta Aberta

PERSONALIDADES HISTÓRICAS DO ASSU


        Francisco Amorim ladeado a esquerda pelo seu filho 
                  Tarcísio Amorim e Fernando Fonseca.
Francisco Augusto Caldas de Amorim (Chisquisto) como era chamado carinhosamente, foi servidor público federal, poeta, escritor, jornalista, fundador de jornais como "A Cidade" - o jornal mais antigo do interior do Estado, que circulou durante 25 anos, sob a organização dele, Chisquito, Otávio e Palmério Amorim. 

Franklin Jorge depõe que "aos nove anos Chisquito escrevia o seu primeiro jornal, significativamente chamado "O Trabalho", pois aprendera a manejar o compunidor e dispunha os tipos sem atrapalhar-se e sem cometer gralhas na página impressa. 

Amorim era membro do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte, da Academia Potiguar de Trovas, entre outras instituições culturais do Estado Norte-rio-grandense e do Brasil. Foi prefeito do Assu (1953-1958), presidiu durante muito tempo, o Banco Rural do Assu, que depois veio a ser Cooperativa Agropecuária do Vale do Açu Ltda - Coapeval. Empresta o seu nome a sede do poder executivo da terra assuense.

Chisquito publicou diversos livros que engrandece as letras potiguares como, por exemplo, A Eucaristia e a Questão Social, 1944 (conferência), Discurso de Saudação aos Prefeitos, 1961, Eu Conheci Sesióm, 1961, Seriema e Outros Versos, 1965, Galeria do Lions, 1969, História do Teatro no Assu, 1972, Colégio Nossa Senhora das Vitórias, 1977, As Vantagens da Eletrificação Rural (cordel), 1978, Titulados do Assu, 1982, O Assu No Roteiro das Glosas, 1983, Nos Tempos de Cristo, além de Assu da Minha Meninice, 1982, Trovas à Toa, 1991, Forrobodó, 1984, História da Imprensa do Assu, 1965, Teu Livro (versos), 1965, O Homem e as Cooperativas, 1965, A Reforma Agrária e o Trabalhador Rural, 1988 e Essências, 1991.

Francisco Amorim ficou conhecido nos meios culturais do estado como "O Poeta da Seriema". Vejamos o seu célebre soneto:

Na doce evocação do seu ledo passado,
A seriema vê, como num sonho lindo,
O riacho correndo, o Mofumbo ensombrado,
O cipoal a crescer, para o alto subindo.

E belo o panasco, o amplo campo rasgado,
As expansões febris do juremal florindo,
A sombra da oiticica o tresmalho do gado,
A alva flor do cardeiro alvas rosas abrindo.

A lembrança lhe vem dos tempos seus ditosos,
Correrias na mata, os êrmos pedregosos,
Verde vegetação desabrochando a terra,

E na concentração ascética de um monge,
A pernalta desperta, olhando e vendo longe,
O panorama azul, belíssimo da terra.

Do seu livro sob o título "Assu de Minha Meninice", transcrevo o artigo adiante:

Quando comecei a ter o uso da razão, isto é, a ser capaz de dar recado, levar bilhete, fazer mandados, a minha cidade, a nossa cidade tinha escassos limites que iam do bairro Macapá - com uma rua só de casas quase que todas elas da taipa cobertas com palha de carnaúba - até à rua São Paulo, com vários espaços vazios entre esses extremos de Norte e Sul.

As ruas chamadas principais eram localizadas na praça da Matriz - era o quadro da Rua, onde ficavam a Rua Casa Grande (norte), do Mercado (sul), São João (nascente) e coronel Souto (poente).

Era aí que moravam as pessoas importantes e famílias endinheiradas. Moravam o Juiz de Direito, o Promotor, o Vigário, o Médico e o Farmacêutico, o patriarca da família Casa Grande - jornalista Antônio Soares de Macedo - e o da família Piató - Zumba Marreiro.

Existiam, como ainda hoje existe, o sobrado da Baronesa de Serra Branca e o velho José Gomes de Amorim, este construído em 1845. A praça da Matriz vem de longa data. Já Koster, historiador inglês, que pór aqui passou no dia 1. de dezembro de 1810 fez referência a ela, destacando a Matriz e o historiador Manoel Ferreira Nobre, em seu livro "Breve Noticias Sobre a Província do Rio Grande do Norte", impresso na Tipografia Espíritosantense, em Sergipe, no ano de 1877, destacava a casa residencia do dr. Luiz Carlos Lins Wanderley, localizada nesta mesma praça. Os sobrados de Minervino e o de Medeiros (Antônio Dantas Correia de Medeiros), despareceram pára darem lugar a outras edificações residenciais.

A antiga Cadeia Pública, a Intendência e a inacabada igreja do Rosário, também desapareceram. Estão hoje em seus lugares a Prefeitura e a Praça do Rosário, cuja imagem de N. Senhora é doação do dr. Pedro Amorim, médico e político da terra.

No "Quadro da Rua" ficava o comércio - a Casa Dantas - Nova Aurora do Dantas - A Casa Medeiros, firma sucessora; João Vicente da Fonseca. os armazéns de compra e venda de algodão e peles de "Seu" Nondas - Epaminondas - depois do coronel José Soares Filgueira Sobrinho, Ezequiel Fonseca, Osvaldo Oliveira e João Caldas.

Na rua São Paulo destacavam-se o prédio do Grupo Escolar Ten, Cel. José Correia e os armazéns do exportador Minervino Wanderley e do comprador de couros e peles Luiz Cabral, cujo estabelecimento exibia o pomposo título de "O Rei do Algodão".
Nessa época essas firmas exportavam diretamente algodão para Liverpool.

A primeira rua a receber iluminação a querosene foi a rua Coronel Souto, na praça da Matriz. A sua inauguração ocorreu em 24 de dezembro de 1908, na administração de Antônio Saboia. Coincidiu que nessa noite, depois da Missa do Galo, tinha lugar os festejos da Lapinha na residência do coronel Sá Leitão, à rua de Hortas, atual Moisés Soares. Lembro-me bem. Nós, meninos que tínhamos ido assistir aquela diversão, inclusive eu que nela tomei parte, nos intervalos íamos até ao beco da Botica, depois Farmácia Amorim, verificar se os lampiões ainda estavam acesos.

A luz elétrica só chegou ao Assu, em 13 de dezembro de 1925.

Postado por Fernando Caldas

ATIVIDADE PARLAMENTAR





Em Assu o deputado George Soares (PR) visitou na manhã deste sábado, 25, o Hospital Regional Dr. Nelson Inácio dos Santos, e também conferiu in loco o resultado da reforma da Escola Estadual Juscelino Kubitschek-JK.

Através da emenda parlamentar no valor de R$: 500 mil reais, destinada pelo republicano e aprovada no Orçamento Geral do Estado, o hospital poderá realizar convênio com a SESAP para a compra de todos os equipamentos necessários para a instalação da UTI. A visita foi acompanhada do diretor do regional, Wallace.

No JK ao lado do diretor Rubens e do vice Barbosa, George pode ver in loco como ficou a escola após a reforma. O recurso na ordem de R$: 1.800.000,00 foi conseguido através de uma emenda do deputado federal João Maia, no final do governo Iberê. Segundo o diretor a escola vem aumentando o número de matrículas e hoje possui uma média de 1.800 alunos. 

Após as visitas o parlamentar concedeu entrevista ao programa Registrando, da rádio Princesa do Vale. O deputado falou sobre requerimentos, emendas e ações para a região e para o Estado, e destacou o Projeto de Lei que coloca o São João de Assu como patrimônio cultural e imaterial do Rio Grande do Norte. “Passamos mais de 10 anos sem representação da Assembleia Legislativa, estamos desenvolvendo um trabalho permanente onde o Vale do Assu só tem ganhado”, destacou.
Assessoria Parlamentar Deputado Estadual George Soares

ATIVIDADE PARLAMENTAR

GEORGE SOARES VISITA A COMUNIDADE DE ARISCO NO MUNICÍPIO DE RIACHUELO

Atendendo a um convite do Vereador Júnior Camaleão, do PR, o deputado George Soares (PR) foi, neste final de semana, até a comunidade de Arisco, no município de Riachuelo, onde conversou com a comunidade.

Presentes a prefeita Mara, o secretário de esporte, Jorge Mauro o Presidente do Conselho Tutelar, José Medeiros, o Presidente da Associação da comunidade, Mazinho, o vereador Titico e comitiva composta de mais 2 vereadores do município de São Paulo do Potengi.

Durante a conversa o parlamentar ouviu as necessidades da comunidade e se comprometeu em articular junto ao Governo do Estado a melhor solução para atender os pleitos da população. “Vamos articular a melhor forma de viabilizar esses pleitos, seja através de emendas ou de requerimentos”, disse

Assessoria Parlamentar Deputado Estadual George Soares