sábado, 6 de setembro de 2014

POESIA:

A FEIRA
É sábado, amanhece o dia,
Chegam primeiro os feirantes
Loroteiros, arrogantes
Arrumam as mercadorias.
Mais tarde vem os feireiros
Sempre em grupos separados
Ainda desconfiados
Com as sacolas vazias.

Grita logo um barraqueiro:
- “Olha aqui feijão novinho
Tem enxofre e mulatinho
Tem o preto e o macaça
Esse amarelinho é bom
O pintado é um azeite
Se quer levar aproveite
Que hoje é quase de graça”.

Muitos trazem pra vender
Couro de bode, algodão,
Batata, milho verde e feijão,
Porco, carneiro e peru,
Depois que terminam as vendas
Se reúnem, vão beber,
As mulheres vão comer
Pé-de-moleque e angu.

Entra um rebanho no bar,
Lá já tem outra patota,
Ali começa a lorota
Pois o prazer é profundo.
Tomam a primeira dosagem
Logo após, outra bicada,
Com a terceira rodada,
Haja mentira no mundo.

Diz um, nunca me faltou
Dinheiro pra brincar
Quando eu quero vadiar
Boto a sela no jumento.
Responde outro, melado
Eu juro no evangelho
Que no meu cavalo velho
Derrubo até pensamento.

Grita um mais exaltado
Comigo não tem ladeira
Eu topo toda zonzeira
Toda brincadeira é festa.
Grita outro, eu também sou
Osso duro de roer
Quem quiser venha saber
Um velho pra quanto presta.

A coisa está esquentando
Vai acabar o zum-zum
Chega a mulher de um
Do outro chega a esposa
Com pouco o filho do outro
Chega pra dar o recado
- “Mamãe está no mercado
Vamos comprar qualquer coisa.

O vendedor de galinha
Fala alto, “aqui freguês
Essa galinha pedrês
É pesada de gordura,
Esse pescoço pelado
É boa pra criar,
Eu garanto ela botar
Cem ovos numa postura.
  
Um galo velho surú
Pra cantar não tem mais som
O vendedor diz “É bom!
Pode levar que é novinho.
Esse galo, meu amigo,
Ainda tem outra coisa
Tem dado surra em raposa
Que ela perde o caminho.
         
- “Olha a ovelhinha gorda”!
Gritam lá na criação
Grita o do porco “O leitão
É novinho, cavalheiro”!
O velho que está melado
Não presta muita atenção,
No porco compra barrão,
No bode, pai de chiqueiro.
            
Na carne de gado mostram
Uma manta do pescoço
- “Aqui é carne sem osso,
Compra boa, quem conhece”!
A carne velha encardida
Como que foi de murrinha
Na panela não cozinha
Na brasa não amolece.
            
Aquele que se entreteu
Na birita o dia inteiro
Acabou todo o dinheiro
Passou o tempo e não viu
Ficou sem nenhum tostão
No bolso da velha calça
O que sobrou da cachaça
O pife-pafe engoliu.

   
Arranja uma confusão
Quase ao morrer do dia
Vai para a delegacia
Para um repouso forçado
Coitado, caiu à crista.
De manhã faz a faxina
Inda vai dar entrevista
Com o doutor delegado.

AUTOR: Francisco agripino de Alcaniz - O popular Chico Traíra
- Grande violeiro, assuense de coração, nascido na comunidade de Pau do Jucá - Ipanguaçu/RN.
Ilustração: Autor: Aecio de Andrade Júnior

CONTINUAÇÃO DO CORDEL - PARTE III

O CAMPEÃO DE EMENDAS
PARA O ASSU
Deputado Estadual George Soares em sessão na Assembleia Legislativa
Tinha sido seu pai Ronaldo
O último deputado da região
George retomou a cadeira
Com coragem e abnegação,
No dia primeiro de fevereiro
De dois mil e onze, então.

Na sexagésima composição
Da Assembleia Legislativa
Do Rio Grande do Norte,
Esse jovem de perspectiva
Foi o 18º mais votado...
Atingindo sua expectativa.

Logo no primeiro período
Do Parlamento Potiguar
Seu desempenho admirável
Com determinação singular
Impressionou até veteranos
Pela postura espetacular.
Deputado George Soares na Comissão de Constituição e Justiça - AL/RN
Integrando comissões como:
Finanças e fiscalização,
De Minas e energias,
Todas com dedicação,
De Constituição e Justiça
- Fortaleza da legislação.

George também atuou
Na da Frente Parlamentar,
Da Criança e Adolescente
Lutando para fomentar
Ações efetivas e práticas
Para o Estado implantar.
Monumento alusivo à Cidade dos Poetas - BR-304 - Assu
Um apaixonado pelo Assu
- A maior bandeira de lutas,
Extensiva ao Vale do Assu
- Manto das raízes impolutas,
Onde o Rio banha as areias,
Brotando carnaúbas e Frutas.

Das grandes lutas e pelejas
Muitas foram engavetadas¹,
Mas, não foram esquecidas,
E serão sempre lembradas,
São questões fundamentais
Que serão concretizadas. 

¹ Engavetas pelo sistema governamental.

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

CURIOSIDADES:

Bairros da Cidade do Assú
         O perímetro urbano do Assú recebeu na terceira gestão do prefeito Ronaldo Soares, através do Plano Diretor, mapeamento por bairros. Foi aprovado pela Câmara Municipal Projeto de Lei regulamentando a denominação de todos os bairros da cidade do Assú. Este ato administrativo foi fruto da aprovação do Plano Diretor do Assú devidamente discutido em audiências públicas com a presença de representantes dos mais diferenciados segmentos da sociedade pública, civil e eclesiástica. O Plano foi transformado na Lei nº 015/2006, de 28 de dezembro de 2006.
O Assú conta hoje com 14 bairros. São eles por ordem alfabética: Alto São Francisco, Bela Vista, Carnaubinha, Casa Forte, Centro, Dom Eliseu, Farol, Feliz Assú, Frutilândia, Janduís, Lagoa do Ferreiro, Novo Horizonte, Parati 2000, São João e Vertentes.

VEJAM OS HISTÓRICOS DOS BAIRROS - SEGUNDA PARTE: 

Bairro Farol – alusão a um antigo farol existente a margem da estrada que adentrava a cidade do Assú de quem vinha de Natal. Nome também da propriedade da Família Montenegro. 

Nesta divisão geográfica as comunidades de São Jacinto e Quinta do Farol estão inseridas no bairro Farol; 

Bairro Feliz Assú – Nome oficializado pelo então Prefeito Lourinaldo Soares numa alusão ao seu slogan administrativo “Feliz Assú Prá Você”. A área de terra foi adquirida para construção do Cemitério Público São Vicente de Paula. Diante da necessidade de habitação, o restante dos terrenos foram loteados e doados para famílias “sem teto” que desejassem construir suas moradias, dando prioridades aos funcionários e servidores da Prefeitura. 

Bairro Frutilândia – Uma homenagem prestada pelo então prefeito Ronaldo Soares (primeira gestão ao loteamento doado pela PMA a pessoas de baixa renda, à época) poeta João Lins Caldas – autor de uma poesia e proprietário de um sítio com o nome Frutilândia. Acredita-se que o velho vate adotara este nome por se tratar de um sítio onde o mesmo cultivava diversos tipos de frutas. 

Bairro Janduís - Uma referência aos primeiros habitantes desta região os Índios Janduís pertencentes à Nação dos Tapuias, que habitavam o interior, falavam diversos idiomas e eram chamados Gentios da Língua Travada. 

Os Janduís eram os índios comandados diretamente pelo Rei Janduí e tinham como principal Aldeia ou Taba o local onde hoje está encravado o município do Assú. 

Bairro Lagoa do Ferreiro – referência a uma lagoa existente na região a qual era ponto de bebida de pássaros do tipo “Ferreiro”, espécie de araponga de canto metálico como o martelo do ferreiro na bigorna. 

Bairro Novo Horizonte – Uma referência a situação geográfica de planalto com relação ao Centro da cidade. Nele está inserido o Conjunto Manoel Soares – IPE. 

Bairro João Paulo II – Este bairro recebeu por muitos anos o nome de Parati 2000, nome adotado pelo então prefeito Lourinaldo Soares, numa sugestão do proprietário da propriedade Senhor Pedro Capistrano. Lourinaldo adquiriu 2.000 lotes de terrenos e fez a distribuição entre pessoas de baixa renda. Como estava próximo ao ano 2000 resolveu fazer uma referência à entrada do novo século quando as pessoas contempladas teriam a oportunidade de iniciar o milênio morando em suas casas próprias. 

Nesse bairro está inserido o Conjunto Habitacional Deputado Federal Nélio Dias – Parlamentar que muito contribuiu com o município e região. 

Bairro São João – É um bairro bastante antigo. Sua denominação é uma alusão a São João Batista – “proprietário” de toda a área geográfica da cidade graças a uma doação feita pela beata Clara Macedo ao Santo Padroeiro do município. No bairro também existe uma propriedade que outrora pertenceu a Paróquia que leva o mesmo nome. 

Bairro Vertentes - Uma referência histórica a um “buraco” que vertia água, de seca a inverno, abastecendo no passado, os moradores daquela região. A população apelidava a área como “Buraco d’água”. Os moradores se sentindo discriminados procuraram mudar este termo, segundo eles, pejorativo. Desta forma passaram a chamar de “Vertentes” - nome que possui uma sonorização mais poética.
Texto: Ivan Pinheiro

CONTINUAÇÃO DO CORDEL:

O CAMPEÃO DE EMENDAS
PARA O ASSU
George Soares e seu avô Edgard Montenegro
Campanha de 2010
A política tá no sangue
Desde a quinta geração
Por isso não negou fogo
Diante da convocação
A sondar conterrâneos¹
Numa difícil eleição.

Neto de Edgard Montenegro
- Cidadão de postura ilibada.
E, nessa linha de caráter,
Pelos seus pais respaldada,
George traça sua história
De maneira já consagrada.
George Soares e seu pai Ronaldo Soares
 Segurando a mão do povo,
Tal qual o seu pai Ronaldo
- Maior liderança do Vale²
George tem pulso e respaldo
Na política é um lutador...
Um guerreiro, um soldado!

No ano de dois mil e nove
Unido com o republicano,
Deputado Federal João Maia,
Recebeu desse veterano
Os destinos do PR no Assu
- Um gesto puro e Humano.
George Soares e sua Mãe Rizza Montenegro
 Saiu aspirante a Deputado
Para o legislativo Estadual
Abraçou a sua candidatura
Num equilíbrio vocacional,
Reconquistando a cadeira³
Numa campanha fenomenal.

Com 36.952 votos
George Soares foi eleito
O povo do Assu e do Vale
Pôde comemorar o pleito
- Vitória que há dez anos
Não tinha esse direito.

Posteriormente será publicado outros versos 
do cordel de autoria de Chico Peleja.

¹ Norte-rio-grandenses – eleição 2010.
² Vale do Assu
³ Há dez anos o Assu e o Vale tinham perdido
a cadeira de Deputado Estadual.

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

CURIOSIDADE:

Bairros da Cidade do Assú
 
         O perímetro urbano do Assú recebeu na terceira gestão do prefeito Ronaldo Soares, através do Plano Diretor, mapeamento por bairros. Foi aprovado pela Câmara Municipal Projeto de Lei regulamentando a denominação de todos os bairros da cidade do Assú. Este ato administrativo foi fruto da aprovação do Plano Diretor do Assú devidamente discutido em audiências públicas com a presença de representantes dos mais diferenciados segmentos da sociedade pública, civil e eclesiástica. O Plano foi transformado na Lei nº 015/2006, de 28 de dezembro de 2006.
         O Assú conta hoje com 14 bairros. São eles por ordem alfabética: Alto São Francisco, Bela Vista, Carnaubinha, Casa Forte, Centro, Dom Eliseu, Farol, Feliz Assú, Frutilândia, Janduís, Lagoa do Ferreiro, Novo Horizonte, Parati 2000, São João e Vertentes.

VEJAM OS HISTÓRICOS: 

         Bairro Alto São Francisco – Surgiu no final da década de setenta e início de oitenta quando da construção do Matadouro Público Municipal que, por questões ambientais, foi transferido da Rua Bernardo Vieira para um local mais afastado evitando a sota-vento à cidade. O então prefeito Sebastião Alves Martins desapropriou uma área e doou lotes para as pessoas que desejassem morar naquelas imediações, tendo prioridades as fateiras, magarefes e pessoas ligadas àquele logradouro público. Também fez doação de uma área para construção de um curtume. O Nome Alto – refere-se à posição geográfica com relação ao centro da cidade e São Francisco foi uma escolha dos comunitários em alusão ao Santo Francisco de Assis – Padroeiro do Bairro e muito referenciado pelos católicos assuenses.
        
         Bairro Bela Vista – Quando surgiram os primeiros arruamentos a área era conhecida por “Boi-Choco” – significava “piolho de cobra” - inseto corriqueiro naquelas imediações em decorrência de sua localização entre dois lixões: O da “Baixa do Cemitério” e outro de maior porte nas proximidades da bueira em frente da atual chácara de Antonio Albano da Silveira – Toinho Albano.   Com o passar dos anos o bairro foi crescendo e a comunidade se sentia discriminada por residir no “Boi-Choco”. Foi daí que surgiu Bela Vista – uma referência ao privilegiado visual de quem está no bairro com relação ao posicionamento do centro da cidade.
        
         Bairro Carnaubinha – Este bairro foi desmembrado do Centro, como forma de reduzir o limite geográfico e valorizar o principal ponto de referência da redondeza que é a Praça da Carnaubinha.
         O nome carinhoso de “Carnaubinha” surgiu quando da construção de uma Pracinha na Rua 24 de junho – nas proximidades da AABB – sendo plantada uma carnaúba de pequeno porte no centro deste logradouro. A árvore cresceu lentamente, período em que a população cognominou de “Praça da Carnaubinha”. Como diz o velho adágio: “a voz do povo é a voz de Deus”. O povo apelidou e a Prefeitura aceitou a denominação que perdura até os dias atuais.

          Bairro Casa Forte – uma menção a antiga “casa forte” construída (1696) a mando do Capitão-Mor Bernardo Vieira de Melo para proteger os colonizadores dos ataques dos índios Janduís e que deu origem à família Casa Forte, tronco dos principais povoadores do município.
         Segundo cronistas a Aldeia Taba-Assu (morada principal do rei Janduí) se localizava nos limites deste bairro. Faz sentido, uma vez que geograficamente é uma área por demais privilegiada. Vejamos: Os índios Janduís, apesar do hábito de viverem perambulantes, fixavam, em períodos do ano, moradias naquelas redondezas, uma vez que estavam a menos de um quilômetro do rio, a cerca de cinco quilômetros da Lagoa do Piató e a aproximadamente 20 quilômetros da Lagoa de Ponta Grande. Este tripé hidrográfico garantia aos indígenas, basicamente em todos os meses do ano, água potável, peixe em abundância, caça farta e extensa área de vazante para plantação de mandioca - única cultura que os Janduís plantavam.
         Esta nova denominação do Bairro substituiu o nome usual “Lagoa do Ferreiro de Dentro”.

         Bairro Centro – Tomando como exemplo as cidades brasileiras surgidas no período da colonização européia, onde o “marco zero” se localiza no entorno da primeira igreja católica, com Assú não foi diferente, os fundamentos de cidade foram aparecendo no entorno da atual Matriz de São João Batista.
         Nas ruas laterais e defrontes da Igreja construíram seus casarões os coronéis, proprietários de terras, criadores, juízes de paz, delegados, padres... (Considerado atualmente como o maior acervo arquitetônico do interior do Estado). Nas ruas de trás, próximas ao córrego, construíram suas taperas de taipa com cobertura de palha de carnaúba, os trabalhadores braçais, escravos, pescadores, entre outras classes desfavorecidas financeiramente.
         A cidade foi crescendo e o local ficou sendo conhecido como Centro. O bairro Centro é uma espécie de “coração da cidade”. Ele dispõe da maior rede comercial, de serviços e de entretenimentos. O Centro, propriamente dito é a Praça da Matriz onde esta o “marco zero” da cidade do Assú o monumento alusivo ao Cristo Redentor, inaugurado nos primeiros minutos do século XX. 
        
         Bairro Dom Eliseu – Uma homenagem ao Bispo da Diocese de Santa Luzia - Paróquia de São João Batista - Dom Eliseu Simões Mendes que muito trabalhou em defesa do Assú e região.
         Dom Elizeu era baiano, no entanto, deixou na execução do Plano de Valorização dos Vales do Assú e do Apodí uma marca indelével; homem de Igreja, corajoso, pobre e extremamente humano. Sem demagogia, porém, com idéias claras e objetivas, realizou um trabalho cujos frutos até hoje permanecem.
        
         Bairro Farol – alusão a um antigo farol existente a margem da estrada que adentrava a cidade do Assú de quem vinha de Natal. Nome também da propriedade da Família Montenegro.
         Nesta divisão geográfica as comunidades de São Jacinto e Quinta do Farol estão inseridas no bairro Farol;

         Bairro Feliz Assú – Nome oficializado pelo então Prefeito Lourinaldo Soares numa alusão ao seu slogan administrativo “Feliz Assú Prá Você”. A área de terra foi adquirida para construção do Cemitério Público São Vicente de Paula. Diante da necessidade de habitação, o restante dos terrenos foram loteados e doados para famílias “sem teto” que desejassem construir suas moradias, dando prioridades aos funcionários e servidores da Prefeitura.
        
POSTERIORMENTE DIVULGAREMOS OS HISTÓRICOS DOS DEMAIS BAIRROS:          
Texto: Ivan Pinheiro.
Foto: Jean Lopes.
  

CORDEL:

O CAMPEÃO DE EMENDAS
PARA O ASSU
George Soares, Stella (filha) e Danielle (esposa)
No berço da Poesia¹
De uma história imortal,
Buscaremos inspirações
Nas sombras do carnaubal,
Para resumir os feitos
Do Deputado Estadual.

Dia vinte e um de setembro,
Final da estação do inverno,
Do ano de setenta e oito,
Brotou do ventre materno
Um menino bem saudável
De olhar puro e fraterno.

A mãe, Rizza Montenegro
E o pai Ronaldo Soares,
Ambos bem conhecidos
Em todos recantos e lares
Da Terra de João Batista²
- Protetor dos Potiguares.
 
George Montenegro Soares
Foi seu nome de batismo,
Aquele menino formoso
Cheio de luz e dinamismo
Logo se mostrou robusto
E cheio de otimismo.

Na infância e adolescência
Estudou no Educandário
- O ENSV*, do Assu
E, para o secundário,
Foi estudar no Neves**
Cumprindo seu itinerário.

O curso superior na UFRN,
Foi em Ciências contábeis.
Logo depois que se formou,
Vendo rumos aprimoráveis,
Cursou gestão de empresas
Com conceitos admiráveis.

George é um determinado
Busca sempre transformar
Em realidade o que sonha...
Se um compromisso firmar,
É prego batido ponta virada,
A cobra pode fumar...

Posteriormente será publicado outros versos 
do cordel de autoria de Chico Peleja.

¹Assu – Terra dos Poetas.
² Padroeiro do Assu – são João Batista. 
* Educandário Nossa Senhora das Vitórias – Assu.
** Colégio Nossa Senhora das Neves – Natal.

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

POLÍTICA:

George Soares reúne amigos na capital Potiguar

O deputado estadual George Soares (PR) reuniu na noite desta terça, na capital potiguar, amigos, correligionários e lideranças no encontro denominado 'Os amigos de George Soares em Natal'. 

A reunião foi realizada no bairro da Candelária e entre os presentes estavam o ex-vereador de Natal, Assis Oliveira e seu filho, Giann Oliveira que declararam apoio à George, além dos demais colaboradores e multiplicadores do jovem deputado, na Cidade do Sol. 

"Tivemos na última eleição mais de 2 mil amigos que confiaram no nosso nome para deputado estadual aqui em Natal. Por isso, viemos reforçar esse voto de confiança e, assim, continuarmos com representatividade na Assembleia Legislativa, com um mandato participativo, sempre prestando conta com quem colabora com nosso trabalho e sua continuidade." Enfatizou o deputado George.

INTERCÂMBIO:

FECOMÉRCIO LIDERA MISSÃO DE INTERCÂMBIO TURÍSTICO ENTRE O RIO GRANDE DO NORTE E ESTADOS ALEMÃES
O presidente do Sistema Fecomércio RN, Marcelo Fernandes de Queiroz, comanda a partir da próxima sexta-feira, 05, uma comitiva composta por empresários e lideranças do setor turístico potiguar em visita aos estados alemães de Baden-Württemberg e Renânia Palatinado. Esta será a primeira etapa de um intercâmbio turístico que pretende estimular a troca de visitantes entre os estados germânicos e o Rio Grande do Norte.
A ideia é que o grupo potiguar possa conhecer os principais atrativos dos dois estados da Alemanha e, ao retornar ao Rio Grande do Norte, promova a sua divulgação entre os potiguares, inclusive com a confecção de folders que serão disseminados em parceria com a seccional potiguar da Associação Brasileira das Agências de Viagem (Abav RN). Entre o final deste ano e o início de 2015, uma comitiva semelhante virá da Alemanha para conhecer os roteiros e atrações turísticas do Rio Grande do Norte, com o intuito de promover a mesma divulgação nossa em terras europeias.
“Nós vimos mantendo um bom relacionamento com a Alemanha, sobretudo em virtude do trabalho do cônsul honorário daquele país aqui no estado, o senhor Axel Geppert. Temos parcerias na área de capacitação profissional, transferência de tecnologias e agora queremos estreitar a relação no campo do turismo. Surgiu esta ideia da divulgação mútua e nós a abraçamos. Tenho certeza de que este será o embrião para conseguirmos criar um bom fluxo de turistas entre o RN e os estados alemães parceiros, podendo redundar na implantação de um voo comercial regular direto entre a Alemanha e o nosso novo aeroporto”, explica Marcelo Queiroz.
Na programação da comitiva, além de visitas aos principais roteiros turísticos dos dois estados alemães, estão previstas reuniões com autoridades estatais e privadas de entidades ligadas ao setor turístico – como a cúpula da Feira Estadual de Stuttgart, um complexo gigantesco que reúne as principais feiras da Alemanha em um calendário que atualmente tem mais de 60 feiras por ano. Também haverá visitas técnicas como a que será feita ao Motor World Stuttgart, um complexo que atrai milhares de turistas e que foi montado no espaço de um antigo aeroporto.
Além de Queiroz e do Cônsul Axel Geppert, participam da missão o coordenador da Câmara Empresarial de Turismo da Fecomércio, George Gosson; o presidente da ABIH RN, Habib Chalita; a presidente da Abav RN, Diassis Rosado; a diretora regional do Sesc RN, Jeane Amaral; o diretor regional do Senac RN, Helder Vieira; o assessor de Comunicação e Marketing da Presidência do Sistema Fecomércio, Luciano Kleiber; e a assessora da Diretoria Regional do Senac, Andressa Porto.

REELEIÇÃO:

Assis Oliveira - Ex-Vereador de Natal declara apoio ao deputado George Soares‏ 
O ex-vereador de Natal, capital do RN, Assis Oliveira declarou apoio à reeleição de George Soares à deputado estadual pelo Partido da República, na noite desta terça em Candelária.

Assis Oliveira exerceu por quatro vezes o mandato na Câmara Municipal. Foi Presidente da Comissão de Ética Parlamentar, vice-presidente da comissão de Saúde, Assistência Social e Defesa do Consumidor e membro da Comissão do Parlamento Comum da Região Metropolitana do Natal. É filiado ao Partido da República (PR), legenda pela qual obteve 3.890 votos em 2008.

"Admiro George Soares por sua postura política ser diferenciada e também por ser o único deputado estadual detentor de um mandato no meu partido, o PR. Em Natal, o deputado George pode ter certeza, eu e meu filho, Giann Oliveira, vamos apoia-lo, pedindo o voto que já conquistamos tantas vezes com o povo amado da nossa capital". Concluiu o ex-vereador em discurso. 

terça-feira, 2 de setembro de 2014

JÁ SE FORAM 95 ANOS...

A CHEGADA DO AUTOMÓVEL EM ASSU
Tornou-se um dos acontecimentos que por muito tempo serviu de comentário entre os varzeanos foi a chegada do primeiro automóvel, na tarde de 02 de setembro de 1919, procedente de Mossoró.

O referido automóvel pertencia a Francisco Borges, do comércio mossoroense, sendo guiado por Alcino Galvão. Seus passageiros eram Natanael Luz e Lourival Brasil. “que fizeram o percurso de Mossoró aqui em 2 horas e 35 minutos, numa estrada não desbravada ainda. O referido veículo era da marca Ford”. 

A curiosidade tem, às vezes, a sua feição pitoresca. Contam com segurança nos detalhes, que ao penetrar o automóvel na cidade, agonizava uma pessoa conhecida por Mascarenhas. Os circunstantes ao ouvirem o ruído do motor abandonaram o velório deixando o pobre morrer sem vela acesa. Acontece, porém, que já ao escurecer, outro veículo entrava na cidade. Tratava-se, ao que parece de uma experiência com a estrada de rodagem que estava sendo construída ligando Assu a Mossoró. Esse segundo automóvel tinha um dos faróis apagado. Logo foi apelidado de Saul, que era tipógrafo e músico na cidade, e tinha um olho cego.

Também neste ano (1919) o senhor Bilé Soares comprou um Ford em Recife, cujo chofer era o poeta Renato Caldas. 
Fonte: Assu da Minha Meninice - Francisco Amorim - 1982.
Revista Graúna -1995.

ASSU:

Votação do plebiscito pela reforma política é aberta nesta segunda, 1º de setembro

O processo de votação do Plebiscito Popular por uma Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político foi aberto nesta segunda-feira, 1º de setembro. A consulta ao povo brasileiro acontece na Semana da Pátria, de 1º a 7 de setembro, e fará uma pergunta única: “Você é a favor de uma constituinte exclusiva e soberana do sistema político?”

São 350 organizações que constroem o Plebiscito Constituinte nacionalmente e já existem mais de 1000 comitês populares espalhados em todo país com a meta de alcançar 10 milhões de votos. O movimento é estratégico para pressionar o Congresso Nacional sobre as mudanças e demandas necessárias para a construção de um país com mais democracia participativa e representativa.

O Comitê pelo Plebiscito Constituinte de Assu disporá de urnas, entre outros locais, nas escolas Juscelino Kubitschek e IPI (CEIPI), no Sinte e na igreja matriz de São João Batista. Mas, o seu voto também pode ser online. Basta clicar AQUI e votar. 
Postado por Alderi Dantas.

FPM:

Upanema e Santana do Matos perdem; Alto do Rodrigues e São Paulo do Potengi ganham

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou a nova estimativa populacional e isso consequentemente afetará os coeficientes de 2015 do Fundo de Participação dos Municípios (FPM).
Com as informações, a Confederação Nacional de Municípios (CNM) aponta, em seu portal eletrônico, que 12 entes vão perder e 116 vão ganhar com as mudanças.
Na maioria, 97,7%, não haverá alterações.
SP é o Estado com o maior número de municípios que terão aumento no coeficiente do FPM: 17 ao todo.
Em seguida, SC, com 14; MG, 11; PR e PA, com nove cada e BA, oito.
Os novos dados do IBGE mostram que 256 municípios têm a possibilidade de aumentar a estimativa populacional e os recursos para o próximo ano.
Para esses entes faltam apenas 500 habitantes ou menos para a alteração ser possível.
No caso de 29 municípios, a diferença é de apenas 50 moradores.
E para seis prefeituras, o aumento no coeficiente depende de até 10 habitantes.
São elas: Jutaí (AM), Santa Luzia (BA), Perdigão (MG), Cupira (PE), Barracão (PR) e Realeza (PR).
As mudanças de coeficientes serão confirmadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU).
Veja lista daqueles que perdem AQUI e dos que ganham coeficiente AQUI.
Postado por Pauta Aberta.

POESIA DO MESTRE:


OS CHINELOS

Vancê conhece o ranchinho
Aonde mora a alegria
O dono dele é Zezinho.
A dona dele, é Maria.

Zezinho faz o qui entende,
Maria diz o qui qué.
Só Zezinho compreende
Os desejos da muié.

Maria prepara a bóia;
Zezinho vai trabaiá.
Maria arma a tipóia
Pra Zezinho se deitá.

Depois, qui coisa engraçada:
- Nada pode interrompê-los.
No arpende a tipóia armada
In baixo, quatro chinelos.

Os chinelos de Maria!
E os chinelos de Zezinho
Juntos compretam a alegria
Daquele pobre ranchinho.

Autor: Renato Caldas - Poeta Assuense.

Ilustração:Casal na rede, 1947
Lasar Segall (*1891 [Vilna] +1957 [São Paulo])
óleo sobre tela, 25,5 x 32 cm.

 

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

PÁGINA ASSUENSE:

 
Por que entender a poesia?

O que trago em minha mente eu não conheço
Não questiono algumas frases que escrevo,
se o faço assim sequer nem sei se devo,
explicar algo que eu mesmo desconheço.

Pra quem escrevo não sei, nem sei se escrevo,
se existe alguém não sei, o desconheço,
É tão somente a ideia que conheço
Mais do que isso explicar não devo.

Mudei a página, a rua o endereço,
Um poema inacabado e sem solfejo
não expressa sequer breve lampejo
Apenas reafirma desapreço.

Não busque métrica, rima, adereço,
Se na fartura encontrarás sobejo
e no esforço do último desejo
terás sempre um triste recomeço.

Loucos são os versos que escrevo
E se sentes não sei se tem sentido
Não importa quem leu o que tem lido,
Vedes de um jeito de outro jeito vejo.


Autor: Gilmar Rodrigues.  

domingo, 31 de agosto de 2014

SIGNIFICADO DAS FRASES:

FEITO NAS COXAS
Esta expressão surgiu na época da colonização brasileira. As telhas usadas nas construções da época, feitas de barro, eram moldadas nas coxas dos escravos. Assim, algumas vezes ficavam largas, outras vezes finas, mas nunca num tamanho uniforme. Foi desta forma que surgiu a expressão, utilizada para indicar algo mal feito.

GUARDADO A SETE CHAVES
No século XIII, os reis de Portugal adotavam um sistema de arquivamento de jóias e documentos importantes: um baú que possuía quatro fechaduras. Cada uma destas chaves era distribuída a um alto funcionário do reino. Portanto, eram apenas quatro chaves. Mas o número sete passou a ser utilizado em razão de seu valor místico, desde a época das religiões primitivas. Assim, começou-se a utilizar o termo “guardar a sete chaves” para designar algo muito bem guardado.

TIRAR O CAVALO DA CHUVA
No século XIX, quando uma visita iria ser breve, o visitante deixava o cavalo ao relento, em frente à casa do anfitrião. Caso a visita fosse demorar, colocavam o animal nos fundos da casa, em um lugar protegido da chuva e do sol. Contudo, o convidado só poderia colocar seu cavalo protegido da chuva se o anfitrião percebesse que a visita estava boa e dissesse: “pode tirar o cavalo da chuva”. Depois disso, a expressão passou a significar a desistência de alguma coisa. De gozação, dizem que Rui Barbosa, que gostava de falar difícil, dizia “retirar o equino da precipitação pluviométrica”… 
Fonte: Tok de História - Rostand Medeiros