sábado, 13 de dezembro de 2014

LITERATURA POTIGUAR:

LANÇAMENTO
Por Thiago Gonzaga*
Em um período extremamente rico e diversificado de publicações, o ano literário praticamente termina com chave de ouro. A obra “Quase Conto” da escritora Josimey Costa, publicado pela EDUFRN, é um bom trabalho de ficção, com histórias envolventes, em textos curtos, que transitam entre os campos do conto, da poesia e da crônica. “Quase Conto”, cria um universo de acontecimentos e situações cotidianas num estilo moderno de narrativa. Uma forte marca do conto de Josimey Costa é sua pequena extensão, outra, é a capacidade de tocar o leitor, que se identifica com varias situações narradas no livro. “Quase Conto” tem uma composição unida, bem estruturada, desenvolve, ou melhor, constrói histórias com tramas e algumas características psicológicas. O conto de Josimey , está muito próximo daquilo que o escritor argentino Júlio Cortazar, definiu como, “aquele texto que corre em poucas linhas e em alta velocidade narrativa, capaz de nocautear o leitor com seu impacto dramático concentrado”.
O conto é um dos tipos de textos mais versáteis da literatura, e tem ganhado bastante espaço no Estado desde meados dos anos 60, quando foi publicada a primeira coletânea de contistas potiguares. Na atualidade, um número quase incontável de escritores locais se aventura neste gênero. Através dos contos de Josimey Costa pode-se verificar a própria evolução do conto potiguar, em sintonia com o conto brasileiro contemporâneo.

“ Quase Conto” é um livro que vale a pena ter em nossa estante.

* Thiago Gonzaga é pesquisador da literatura potiguar.
Postado por 101 livros do RN.

PERSONALIDADE ASSUENSE:

Na fotografia: Francisco Amorim ladeado a esquerda 
pelo seu filho Tarcísio Amorim e Fernando Fonseca.

Francisco Augusto Caldas de Amorim (Chisquisto) como era chamado carinhosamente era servidor público federal da antiga Controladoria de Renda (atual Receita Federal), poeta, escritor, jornalista, memorialista, fundador de jornais como "A Cidade" - o jornal mais antigo do interior do Rio Grande do Norte, que circulou durante 25 anos consecutivos sob a organização dele, Chisquito, Otávio e Palmério Amorim. Ambos eram irmãos.

Franklin Jorge depõe que "aos nove anos Chisquito escrevia o seu primeiro jornal, significativamente chamado "O Trabalho", pois aprendera a manejar o compunidor e dispunha os tipos sem atrapalhar-se e sem cometer gralhas na página impressa.

Amorim era membro do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte, da Academia Potiguar de Trovas, entre outras instituições culturais do Estado Norte-rio-grandense e do Brasil. Foi prefeito do Assu (1953-58), presidiu durante muito tempo o Banco Rural do Assu, que depois veio a ser Cooperativa Agropecuária do Vale do Açu Ltda - Coapeval. Ele empresta o seu nome a sede do poder executivo da terra assuense, uma homenagem de José Maria Macedo Medeiros quando prefeito daquele município.

Chisquito publicou diversos livros que engrandece as letras potiguares como, por exemplo, A Eucaristia e a Questão Social, 1944 (conferência), Discurso de Saudação aos Prefeitos, 1961, Eu Conheci Sesióm, 1961, Seriema e Outros Versos, 1965, Galeria do Lions, 1969, História do Teatro no Assu, 1972, Colégio Nossa Senhora das Vitórias, 1977, As Vantagens da Eletrificação Rural (cordel), 1978, Titulados do Assu, 1982, O Assu No Roteiro das Glosas, 1983, Nos Tempos de Cristo, além de Assu da Minha Meninice, 1982, Trovas à Toa, 1991, Forrobodó, 1984, História da Imprensa do Assu, 1965, Teu Livro (versos), 1965, O Homem e as Cooperativas, 1965, A Reforma Agrária e o Trabalhador Rural, 1988 e Essências, 1991.

Francisco Amorim ficou conhecido nos meios culturais do estado como "O Poeta da Seriema". Vejamos o seu célebre soneto:

Na doce evocação do seu ledo passado,
A seriema vê, como num sonho lindo,
O riacho correndo, o Mofumbo ensombrado,
O cipoal a crescer, para o alto subindo.

E belo o panasco, o amplo campo rasgado,
As expansões febris do juremal florindo,
A sombra da oiticica o tresmalho do gado,
A alva flor do cardeiro alvas rosas abrindo.

A lembrança lhe vem dos tempos seus ditosos,
Correrias na mata, os êrmos pedregosos,
Verde vegetação desabrochando a terra,

E na concentração ascética de um monge,
A pernalta desperta, olhando e vendo longe,
O panorama azul, belíssimo da terra.

Do seu livro sob o título "Assu de Minha Meninice", transcrevo o artigo de autoria de Francisco Amorim, conforme adiante:

Quando comecei a ter o uso da razão, isto é, a ser capaz de dar recado, levar bilhete, fazer mandados, a minha cidade, a nossa cidade tinha escassos limites que iam do bairro Macapá - com uma rua só de casas quase que todas elas da taipa cobertas com palha de carnaúba - até à rua São Paulo, com vários espaços vazios entre esses extremos de Norte e Sul.

As ruas chamadas principais eram localizadas na praça da Matriz - era o quadro da Rua, onde ficavam a Rua Casa Grande (norte), do Mercado (sul), São João (nascente) e coronel Souto (poente).

Era aí que moravam as pessoas importantes e famílias endinheiradas. Moravam o Juiz de Direito, o Promotor, o Vigário, o Médico e o Farmacêutico, o patriarca da família Casa Grande - jornalista Antônio Soares de Macedo - e o da família Piató - Zumba Marreiro. 

Existiam, como ainda hoje existe, o sobrado da Baronesa de Serra Branca e o velho José Gomes de Amorim, este construído em 1845. A praça da Matriz vem de longa data. Já Koster, historiador inglês, que pór aqui passou no dia 1. de dezembro de 1810 fez referência a ela, destacando a Matriz e o historiador Manoel Ferreira Nobre, em seu livro "Breve Noticias Sobre a Província do Rio Grande do Norte", impresso na Tipografia Espíritosantense, em Sergipe, no ano de 1877, destacava a casa residência do dr. Luiz Carlos Lins Wanderley, localizada nesta mesma praça. Os sobrados de Minervino e o de Medeiros (Antônio Dantas Correia de Medeiros), desapareceram para darem lugar a outras edificações residenciais. 

A antiga Cadeia Pública, a Interdependência e a inacabada igreja do Rosário, também desapareceram. Estão hoje em seus lugares a Prefeitura e a Praça do Rosário, cuja imagem de N. Senhora é doação do dr. Pedro Amorim, médico e político da terra. 

No "Quadro da Rua" ficava o comércio - a Casa Dantas - Nova Aurora do Dantas - A Casa Medeiros, firma sucessora; João Vicente da Fonseca. os armazéns de compra e venda de algodão e peles de "Seu" Nondas - Epaminondas - depois do coronel José Soares Filgueira Sobrinho, Ezequiel Fonseca, Osvaldo Oliveira e João Caldas. 

Na rua São Paulo destacavam-se o prédio do Grupo Escolar Ten, Cel. José Correia e os armazéns do exportador Minervino Wanderley e do comprador de couros e peles Luiz Cabral, cujo estabelecimento exibia o pomposo título de "O Rei do Algodão". 

Nessa época essas firmas exportavam diretamente algodão para Liverpool. 

A primeira rua a receber iluminação a querosene foi a rua Coronel Souto, na praça da Matriz. A sua inauguração ocorreu em 24 de dezembro de 1908, na administração de Antônio Saboia. Coincidiu que nessa noite, depois da Missa do Galo, tinha lugar os festejos da Lapinha na residência do coronel Sá Leitão, à rua de Hortas, atual Moisés Soares. Lembro-me bem. Nós, meninos que tínhamos ido assistir aquela diversão, inclusive eu que nela tomei parte, nos intervalos íamos até ao beco da Botica, depois Farmácia Amorim, verificar se os lampiões ainda estavam acesos. 

A luz elétrica só chegou na cidade de Assu, em 13 de dezembro de 1925.

Postado por Fernando Caldas.

ASSÚ:


Duas leis municipais tiveram registro nesta sexta-feira (12) por meio do Diário Oficial do Município do Assú.
Ambas tratam da denominação de artérias em núcleos residenciais do município.
A Lei nº 501/2014 dispõe sobre o batismo oficial de ruas do conjunto residencial Maestro Cristóvam Tomaz Dantas, localizado na comunidade rural de Baviera.
Os trechos projetos receberam os seguintes nomes: Avenida Paulo Trigueiro Bezerra; Avenida José Nazareno Farias; Avenida Carlos Alexandre Soares Bezerra (Xanxa); Rua Maria Dedice de Souza; Rua Nelson Fernandes Vieira (Nelson Belo); Rua Lúcia de Fátima Guimarães Medeiros; Rua Severino José de Massena; Rua José Nazareno Farias (Urubu); Rua Francisco Hilton da Silva Júnior; e, Rua Maria das Vitórias Wanderley.
Com objetivo similar foi editada a Lei nº 503/2014, que que adota idêntico procedimento em relação a ruas projetadas do loteamento residencial Sebastião Alves Martins.
As ruas que ganharam nome neste espaço habitacional foram: Rua Laura Alves da Silva; Rua Manoel Lourival de Morais; Rua Maria de Melo Morais; Rua João Morais Filho; Rua Luiza Pereira Nobre; Rua Kaio Rodolfo Nunes de Souza; Rua Raimundo Nonato da Silva; e, Rua João Maria Berto.
Postado por Pauta Aberta.

MUNICÍPIOS POTIGUARES:


História
Fernando Pedroza, antiga São Romão, foi fundada nos idos de 1920, pelo engenheiro Joca Briza, que veio acompanhado de alguns amigos como, Antonio Teixeira, Francisco Francilino e José Cassemiro, que vieram a esse lugar com o objetivo de construir a estrada de ferro ligando a cidade de Lajes a Angicos.
Essas terras (segundo depoimentos de antigos moradores), pertenciam ao Sr. Joaquim Trindade, que com o passar dos anos vendeu a família Pedroza.
Tendo como ponto de partida a mercearia instalada pelo o Sr. Antonio Teixeira e a feira livre, iniciaram nas terras de São Joaquim o processo de construção de moradias, dando origem ao povoado de São Romão. 
Com a construção da estrada de ferro, começaram a surgir pessoas em busca de trabalho, sendo necessário a construção de moradias para abrigar as famílias que aqui chegavam. Até então, todo o fornecimento alimentício da Vila era feito no barracão do Sr. Antonio Teixeira. Francisco Francilino, construiu uma pensão com o intuito de abrigar as pessoas aqui recém-chegadas, e José Cassemiro, fornecia carne suína e caprina aos moradores.
A vila foi crescendo, os moradores se organizaram e passaram a ocupar mais espaço surgindo assim novas ruas e entidades necessárias para o convívio dos mesmos.
A vila de São Romão era assim chamada devido a uma antiga moradora por nome de Crinaúria que doou a imagem de São Romão para a 1ª capela, que ficava ao lado da estação ferroviária, que hoje funciona como armazém.
A família Pedroza representada pela figura do Sr. Fernando Pedroza, contribuiu diretamente com o desenvolvimento da Vila, doando as terras para o povo que aqui chegasse e construíssem as suas casas. Em homenagem a esse gesto de grandeza os habitantes resolveram mudar o nome da vila de São Romão para Fernando Pedroza. Não se pode deixar de registrar a importante participação de Annibal Calmon Costa, Gerente da Usina São Joaquim, ativo participante do esforço para o desenvolvimento de Fernando Pedroza.
Em 26 de junho de 1992, através da Lei 6.301. o então denominado povoado de Fernando Pedroza desmembrou-se da Cidade de Angicos, elevando-se a categoria de município do Estado do Rio Grande do Norte.
Localizado na microrregião de Angicos Região Central do Estado, o município de Fernando Pedroza limita-se ao norte com o município de Angicos, ao sul com município de Santana do Matos e Cerro Corá, ao oeste com Angicos e ao leste com o município de Lajes. A cidade de Fernando Pedroza está a 165 quilômetros de distância da capital, com uma área de 327 quilômetros quadrados de extensão territorial, onde residem 2652 habitantes. A região tem como clima o semi-árido e como vegetação predominante a caatinga respaldando neste último figura do “cactos”. Abastecida pela Adutora Sertão Central Cabugi, e conta também com o Açude Orós das Melancias. 
O povo que aqui vive tem como maior fonte de renda as atividades agrícolas (agricultura de subsistência), pecuária, a criação de bovinos, caprinos e outras culturas e não deixando de ressaltar uma parte da população que tem renda proveniente do Comércio, União, Estado e Município.
A cidade ainda comemora tradicionalmente todos os anos no dia 26 de julho a grande Festa do Padroeiro São Joaquim, com a realização de novenas, procissão, missas e outras manifestações culturais.
O visitante que aqui chegar pode apreciar alguns pontos da cidade considerados especiais como: A Pedra da Santa, A Pedra do Sapo e a Casa Grande da Fazenda São Joaquim ou se deslumbrar com a formação do relevo existente na Região.

Texto elaborado pelo Professor Denes Medeiros
Postado por RQBEZERRA.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

LINGUAGEM POTIGUAR:

BACURAU
Bacurau - Nome comum das aves da família das Caprimúlgas (Curiang) de hábitos crepusculares e noturnos. 
Do tupi: uacuráua - nome onomatopaico, derivado do canto da ave. Indivíduo que só costuma sair de noite. No Rio Grande do Norte dava nome a um pequeno trem que corria entre Natal e Recife, chegando aqui de noite. 
Qualquer pessoa que não gosta de dormir cedo recebe aqui a designação de bacurau.
Denominação que recebiam os membros da "Cruzada da Esperança", partido do ex-deputado e ex-governador Aluízio Alves, durante sua campanha política.

Fonte: Contribuição Indígena à Fala Norte-rio-grandense - Protásio Pinheiro de Melo. 1971/2014 (Sebo Vermelho).
Fotos: Wikipedia / jmpminhasimpleshistorias.blogspot.com.

REMINISCÊNCIAS:

PADARIA SANTA CRUZ - ASSU
A Padaria Santa Cruz, de propriedade dos irmãos Solon e Afonso Wanderley, teve uma bela página de serviços prestados à comunidade, não só pela fidalguia de trato dos seus proprietários, como também pelo valor das saborosas massas que eram apreciadas pela população do Assu, durante décadas.

O movimento financeiro da Padaria estava entregue ao simpático e popular Afonso e, as relações públicas, ao inteligente e dinâmico Solon. Eles não poderiam negar as origens nem o lema dos ancestrais: "Seja sempre um fiel Wanderley".

Na Padaria Santa Cruz os amigos encontravam sistematicamente, o ambiente próprio, fraternal e acolhedor, para os bate-papos sociais e políticos. 

Certa vez, entrou ali o grande poeta do povo - Manoel de Bobagem. Pediu a Afonso um pão. Afonso, que estava de mau humor, negou. Imediatamente o poeta glosou:

"Encontrei na Santa Cruz
A maior ingratidão".

A sofrer eu me dispus
Até a pedir esmola
Mas o que não me consola
Encontrei na Santa Cruz.
Me lembrando de Jesus
Caminho com meu bastão,
Afonso negou-me um pão
Para matar minha fome,
Bancou quem tem bom nome,
A maior ingratidão. 

Fonte: Lembranças e Tradições do Assu - Maria Eugênia - FJA - 1978.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

POLÍTICA:

NOTA DE ESCLARECIMENTO

Em respeito à população do Rio Grande do Norte e aos mais de cento e trinta e quatro mil eleitores que confiaram e votaram em mim na eleição de deputado federal de outubro passado, e em razão das notícias publicadas na mídia acerca do meu processo de prestação de contas que tramita no TRE/RN, presto os seguintes esclarecimentos:

1. Toda a arrecadação de recursos e todos os gastos realizados em minha campanha eleitoral seguiram integralmente as regras estabelecidas na Lei das Eleições e nas resoluções do Tribunal Superior Eleitoral;

2. A prestação de contas foi regularmente apresentada no prazo legal, em 01/11/2014, e a única diligência determinada pela Comissão de Prestação de Contas foi prontamente atendida, em 24/11/2014, com o saneamento das falhas apontadas;

3. Os pareceres emitidos pelo órgão técnico do TRE/RN e pela Procuradoria Regional Eleitoral opinaram pela aprovação das contas;

4. As dúvidas levantadas pelo relator do processo de prestação de contas, relativas à utilização na campanha eleitoral de um veículo de minha propriedade e da doação de dinheiro que fiz à minha própria campanha, já estão todas esclarecidas no processo, e foram suficientemente compreendidas pela Comissão de Prestação de Contas do TRE/RN e pelo Ministério Público Eleitoral;

5. Mesmo assim, e para que não haja nenhuma dúvida quanto à lisura das minhas contas de campanha, antecipei-me à Receita Federal e às instituições bancárias consultadas pelo relator do processo e voluntariamente apresentei as minhas informações fiscais e bancárias (declaração do imposto de renda de 2014 e extratos do Banco do Brasil), porque não tenho nada a esconder e porque confio que os juízes que

integram o Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte também haverão de concluir pela regularidade da prestação de contas.

Natal, RN, 09 de dezembro de 2014.
Zenaide Maia Calado Pereira dos Santos
Deputada Federal eleita

CARNAUBAIS:

BAILE DE SANTA LUZIA 2014

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

UM ASSUENSE RENOMADO:

EM PAZ COM O ESPELHO
Acompanhamento de diversos profissionais é fundamental para o sucesso da cirurgia bariátrica - a "redução de estômago"
Um tratamento para obesidade, que não incluísse medicamentos e com uma porcentagem de sucesso elevada, era apenas um sonho, em um passado recente. A cirurgia bariátrica e metabólica - conhecida como "redução de estômago", vem mudando a realidade de milhões de pessoas obesas pelo mundo. O conceito metabólico foi incorporado há cerca de seis anos pela importância que a cirurgia adquiriu também no tratamento de doenças, como o diabetes e a hipertensão - as comorbidades. O Brasil é o segundo país no globo que mais realiza este tipo de procedimento.

Em Natal, o cirurgião Nelson Santos Neto é um dos mais experientes, acumula mais de 2.000 cirurgias em seu privilegiado currículo, ao longo de seus 14 anos de carreira, além de ser membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica e da Federação Internacional de Cirurgia Bariátrica.

Natural de Assu o potiguar não somente faz seu trabalho no Rio Grande do Norte como também viaja o Brasil participando de várias equipes cirúrgicas e também ensinando técnicas de cirurgias bariátricas por videolaparoscopia para outros cirurgiões. Alagoas, paraíba, São paulo, Minas Gerais, além do Distrito Federal, são destinos constantes do médico, que recentemente retornou do Congresso Mundial de obesidade, no Canadá, e também participará da Obesity Week, a ser realizada em Boston, no início de novembro.

O bypass gástrico, técnica mais utilizada por Nelson, é uma cirurgia que grampeia e divide parte do estômago, o que evita grande ingestão de alimentos e também aumenta o nível de hormônios que dão sensação de saciedade e diminuem a fome da pessoa. "essa técnica é a mais realizada no Brasil e corresponde a 75% das cirurgias feitas no país", observa ele, que foi um dos mais jovens especialistas em Natal a realizar o procedimento por videolaparoscopia.

Ele explica que para se ter sucesso com a cirurgia é preciso um trabalho primoroso de preparo do paciente, além do acompanhamento depois do procedimento. Uma equipe multidisciplinar, composta por cirurgiões experientes, anestesista, nutricionista, fisioterapeuta respiratório, psicólogo, endocrinologista, pneumologista, cardiologista e enfermeiro, é fundamental nesse processo. "Os pacientes são avaliados individualmente, preparados para antes, durante e depois da cirurgia. Criamos um vínculo com ele, assim como com seus familiares, e isso favorece o sucesso da cirurgia. Opero somente quando a pessoa está preparada e vejo que esta conduta reduz drasticamente os riscos de complicações agudas", analisa. 

Segundo Nelson, cerca de cinco horas após o procedimento o paciente já pode andar, além de não utilizar dreno e não necessitar de Unidade de terapia Intensiva (UTI), ficando, normalmente, 48 horas internado.

Fonte: Reportagem publicada na Viver Bem - Em Revista - Ano 6 - Edição 23 - Out/Nov. 2014.

CULTURA:

Debate sobre criação da Academia Assuense de Letras terá novo encontro em janeiro

Ivan Pinheiro Bezerra
Em matéria exibida nesta terça-feira (09) pela Rádio Princesa do Vale, o pesquisador e historiador Ivan Pinheiro Bezerra anunciou que acontecerá dia 16 de janeiro de 2015, uma sexta-feira, a próxima reunião para avançar-se na discussão em torno da proposta de constituição da Academia Assuense de Letras.
Até aqui foram dois encontros realizados, sendo o primeiro em Natal e o mais recente, ocorrido sexta-feira da última semana (05), às 16h, no auditório do escritório regional do Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequena Empresa do RN (Sebrae), em Assú.
Nela foi concebida a comissão organizadora do processo de fundação da Academia.
Ivan Pinheiro declarou que um dos passos seguintes de tal movimento será a publicação do edital de convocação da assembleia fundacional da Academia, evento pré-agendado para o dia 23 de janeiro, uma sexta-feira, às 19h30, no interior do Cine Teatro Pedro Amorim.
Ele registrou que, a princípio, a Academia disporá de 40 cadeiras, porém, deverá começar suas atividades com aproximadamente 20 membros.

Além dele, estão associados a esta empreitada os seguintes personagens: Auricéia Antunes de Lima, Fernando Antonio Caldas, Geruza Fonseca Pimentel, Ângela Fonseca Pimentel, Fernando Antonio de Sá Leitão Morais, Francisco de Assis Medeiros e Antonio Alderi Dantas.
Postado por Pauta Aberta.

LANÇAMENTO DE LIVRO:


REMINISCÊNCIAS:

"ASSU SOCIAL DE ONTEM - SOCIEDADE ASSUENSE DE 1880 A 1930"

 

Nas décadas de 1880 a 1930 a Baronesa da Serra Branca, (BELISÁRIA LINS WANDERLEY DE CARVALHO E SILVA), com o apoio do seu esposo o Barão FELIPE NERY DE CARVALHO E SILVA, em seu sobrado da antiga Praça da Proclamação, hoje praça Getúlio Vargas, recebia a sociedade assuense, oferecendo NOITES DANÇANTES E SARAUS. Entre as jovens daquela época citamos os nomes da maioria das Senhoras mais conhecidas e de tradicionais famílias, vejamos: Francisquinha Medeiros, Vigília, Maria Lídia Fonseca, Nina e Nininha Caldas, Sinhazinha Wanderley, Cecília Caldas Soares, Maria Inah, Candoca e Clarinha Amorim, Eulina e Maroca da Fonseca, Marizinha Dantas de Medeiros, Lília Lindú, Nila e Elita Oliveira, Cecília Soares Filgueira, Beatriz Montenegro e suas irmãs Rosa, Marola, Cota, Francisquinha e Davina, Carlotinha Sá leitão, Maria Sá Leitão, Fausta, Cândida, Ernestina e Branca Nobre da Fonseca, Marieta Oliveira, Maria Soares Filgueira, Beatriz Montenegro, Maria Lacerda, Angelina Macedo, Ana Lima, Candinha e Nanoca Borges, Nila e Noca Pinheiro, Rosa, Joaninha, Ofélia e Ana Wanderley, Emília, Eulália, Flávia e Maria Marreiro da Fonseca, Auta e Chiquita Soares Filgueira, Iracema e Iara Soares, Chiquinha Terto Lins Caldas e tantas outras jovens.

Jovens da melhor Sociedade Assuense daquela época que passamos a citar alguns nomes de relevo: Silvestre Wanderley Carvalho e Silva, filho único da Baronesa da Serra Branca que faleceu muito cedo. O médico Dr. Ernesto da Fonseca, seus irmãos Samuel Sandoval, Aderbal Augusto, Mariano Cândido e João Alfredo da Fonseca, João Filgeueira Filho, seus irmãos, Tomé Pierre, Milton e Tertuliano Soares Filgueira, o Acadêmico de Medicina Ezequiel Epaminondas da Fonseca Filho, Francisco Augusto Caldas de Amorim, Ulisses Caldas Amorim, Eloi Fonseca, Mário e Otávio Amorim, Etelvino Caldas, Coronel Antônio Freire, Coronel Antônio Saboya de Sá Leitão, Renato Caldas, Major Manoel de Melo Montenegro, José Medeiros, Raul Caldas, Francisco e Zeca Ximenes, José Neves, Eduardo, Luiz Sócrates, Solon, Afonso e Vicente Wanderley, o musicista Júlio Soares Filgueira, seus irmãos Francisco Alberto Soares Filgueira, que logo foi para o Rio de Janeiro, estudar Medicina, onde concluiu seu curso em 1915, José Soares Filgueira Filho, que também foi para o Rio de Janeiro, João Soares Filgueira Neto, Major Minervino Wanderley, Giovani e Luiz de Sá Leitão, João Celso Filho, Francisco e Júlio Martins Fernandes, Plácido e Pisistrato Amorim, Manoel Nobre da Fonseca, Manoel Silvério Cabral, João Damasceno, Luiz Paulino Cabral, Francisco e José Pinheiro da Fonseca, ´Bilé Soares Filgueira e seus irmãos, Migas Fonseca, Fernando Tavares, Anderson Abreu, o Coronel José Soares Filgueira Sobrinho, também recebia em sua residência, que ficava situada onde funciona o FÓRUM JOÃO CELSO FILHO, a mesma sociedade assuense com os maiores requintes, como se estivessem na Europa, nossa origem. Os filhos do Coronel José Soares estudavam com professores particulares, trazidos de Natal e outros Estados vizinhos, todos eram músicos e tocavam os seguintes instrumentos: Piano, Violino, Flauta, Bandolim, Cavaquinho, Sax e outros instrumentos da época.

As festas da Sociedade Assuense eram conhecidas como "FESTAS DA NATA ASSUENSE", ALTA SOCIEDADE, reunião festiva com trajes a rigor e muitas vezes, terno completo com colete e um cravo ou rosa vermelha na lapela do paletó. Outras pessoas da sociedade também faziam reuniões em suas residências, vejamos: o conceituado advogado Dr. João Celso Filho, recebia em seu castelo da antiga Rua das Flores, hoje Rua Prefeito Manoel Montenegro. O Capitão e agropecuarista Manoel Soares Filgueira, também reunia em sua casa grande hoje onde se encontra instalado o Banco do Brasil fazia grandes reuniões sociais e já havia anualmente o grito de Carnaval (...).

Texto escrito pelo assuense Giovane Lopes, já falecido, que foi Oficial de Justiça no Rio de Janeiro.

Do Livro Sociedade Assuense - Marcos Henrique 
Postado por Fernando Caldas
Imagem ilustrativa.

CULTURA:

ALRN entrega medalhas do Mérito Cultural Câmara Cascudo na quarta-feira

Foto: João Gilberto/Assecom ALRN
Os deputados estaduais da Assembleia Legislativa do RN vão homenagear com a Medalha do Mérito Cultural Câmara Cascudo diversas personalidades que se destacaram em suas atividades em 2014.
Oito personalidades serão homenageadas com a honraria, de acordo com informação da assessoria de comunicação social da ALRN.
A solenidade vai acontecer na área externa da Assembleia Legislativa, nesta próxima quarta-feira (10), a partir das 18h, durante a última edição de 2014 da Assembleia Cultural.
As atrações desta edição serão Lis Nôga e Alexandre Moreia e seus alunos.
O Mérito Cultural surgiu por meio da resolução nº 0034 de 26 de novembro de 2008 e se destina ao reconhecimento do trabalho dos artistas para a manutenção das tradições potiguares e fomento da cultura. Em reconhecimento à vida e obra de Câmara Cascudo, a Medalha do Mérito Cultural recebeu o seu nome.
Cada mérito é proposto pelos próprios deputados e submetido à aprovação, em reconhecimento a atividade das pessoas nos mais diversos setores.
Os homenageados são: Erivaldo do Nascimento Galvão (Babal), Eliete Regina, Sebastião João da Rocha (Mestre Tião Oleiro), Lisnildo Alves Nôga (Lis Nôga), Humberto Carlos Dantas (Maestro Bembem), Anderson Cleiton Risuenho de Freitas (Anderson Foca), Maria Nazaré Melo dos Santos (Nazaré do Beco da Lama) e José Dias do Nascimento Júnior.
Postado por Pauta Aberta.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

ARTIGO:

OS VERSOS MILAGREIROS QUE VÊM DO SERIDÓ

Por Chumbo Pinheiro *
     Nascer no Rio Grande do Norte é ser po(e)tiguar. Nossos poetas vão se revelando e mostram a grandeza de sua arte. Arrancam das raízes, do coração e da mente, do corpo e da alma, de todo seu ser as palavras que transformam sentimentos e ações, lembranças e fatos, chão, terra, casa e paisagem em poesia.
     De fato, como disse Antonio Cícero, recentemente, no Festival Literário de Natal, não se deve pensar que tudo é poesia. Mas, ela pode estar em tudo. É a sensibilidade, a criatividade do poeta que transforma um “efêmero fragmento da vida” em algo poético. E para exemplificar ele cita o poema de Manoel Bandeira “Poema tirado de uma notícia de jornal”.  Nossos poetas seguem essa premissa. Porém, nem todos se revelam, mas os que o fazem nada ficam a dever aos grandes poetas da literatura brasileira.
     Revelações que nos devem projetar pelo Brasil afora. Ainda que estejamos presos em nosso próprio chão, nossos autores têm talento para brilhar em todo território nacional. É assim que nasce Milagreira poesia de Iara Maria de Carvalho, trazendo a “Herança/ há um sentimento indígena”. Iniciando com um verbo no presente ao mesmo tempo em que está carregado de um passado histórico; “no torto passo que dou/no pouco tato que tenho: vou sentindo oca/a raiz em que me lenho”. Esvaziada e preenchida na firmeza de suas raízes, na lembrança de suas antigas moradas e vivências.
     São fortes os versos de Iara Carvalho. Mas são também feitos de uma delicada tessitura, como um “zunir incandioso da água/se fartando numa caneca de ágata.”, no poema “A mesa, a mesa”. Sonoridade e imagética.  Os milagres poéticos da autora surgem do cotidiano, da realidade construída com as memórias e o presente em suas relações com meio ambiente, nas cercas e currais, nos lírios e nos ruminantes, nas estrelas e na lua; nos objetos da casa: na máquina de costura, na jarra, na louça; e “O milagre acontecido no meu nascer/pendurou estrelas/nas tristezas de seus dias” como no poema: “Na Janela”, da qual em um momento qualquer nos deparamos a refletir sobre a vida.
   A poesia da seridoense de Currais Novos registra e resgata a história e a infância com a riqueza de suas lembranças e experiências, que vão transbordando em amor as suas raízes e os frutos que brotam do seu ventre, nos conduzindo através da força da sua sensibilidade por “um sol a pino pendurado no pescoço”, onde “Milagreira/ deito minha beleza/num rio sem nome/”, nos levando a descobrir a cada página, a cada novo verso a beleza das palavras transformando-se e enchendo nossos olhos com sua bela poesia.

             *Chumbo Pinheiro é ensaísta. Bacharel em História pela UFRN, cursa Ciências Sociais na mesma Universidade. Autor de  Alguns Livros Potiguares (ensaios) e outros trabalhos. Escreve semanalmente para o blog.
Postado por 101 Livros do RN.

HISTÓRIAS DO RN:

A promessa de Lampião a São Sebastião em Caicó
Por Gilberto Costa*
Lampião devia uma promessa feita a São Sebastião, na cidade de Caicó. Incomodava-o essa dívida e a dificuldade em sempre adiar o seu pagamento. Até que chega o momento de honrar seu compromisso, conforme acordado em seu juramento numa noite no matagal de Sergipe. E partem Lampião e Maria Bonita num helicóptero patrocinado pelo Padre Cícero, numa noite de janeiro, com destino à Capelinha de São Sebastião, no Serrote da Cruz. A estadia de um dia do casal se dera no mais absoluto anonimato. 

No sábado, arrancham-se na Casa de Pedra de Elias de Zé do Padre e ao finalzinho da tarde decidem banhar-se nas águas do Poço de Sant’Ana. São recepcionados pela sereia que não disfarça sua afeição pelo Rei do Cangaço, dando-lhe todo o gás e isolando Maria Bonita. A companheira de Lampião, incomodada com o assédio ao seu amado, promove uma cena de ciúmes tão forte que desperta o touro bravio que se encontrava adormecido nos mofumbais. Se não fosse a intervenção do vaqueiro com sua prece, as águas do poço teriam se tingido de vermelho.
Pacificados os ânimos, retornam ao à Casa de Pedra onde lhes é oferecido um jantar. Comem carne-de-sol! Arroz de Leite! Feijão Macassar! Queijo de Coalho! Filós de Batata com Mel de Rapadura, Coalhada de Leite de Cabra, enfim banqueteiam-se fartamente da hospitalidade. Após a ceia, é-lhes oferecido duas redes para descansarem da viagem. Lampião, como de costume, puxa um fole e toca até por volta das 22h00mm, quando lembra aos donos da casa do compromisso motivador do casal se encontrar ali. 

Peregrinam rumo ao Serrote da Cruz, observados à distância por João de Ananias e Pinguim, sem serem notados. Chegando lá, ficam a admirar a cidade do alto da Capelinha de São Sebastião até serem surpreendidos por um forte vento vindo da Muriçoca. O vento apaga a chama de Lampião e a escuridão toma conta do santuário. Atordoado, o casal se vê indefeso e um medo até então nunca sentido toma conta dos aguerridos cangaceiros. Pensando tratar-se de uma emboscada, correm em busca da aeronave que se encontrava no Estádio Boca Quente e retornam ao Juazeiro, em busca da proteção do Padim Padre Cícero.

Aquele ocorrido passa a perseguir Lampião. Ele começa a ter sonhos indecifráveis e uma inquietude cotidiana rouba-lhe a paz. Resolve confessar-se com seu Padim Padre Cícero e um encontro é marcado para agosto. Em julho as forças volantes de Alagoas impedem que esse desejo se concretize. 
E assim não sabe do porquê de Lampião ter feito uma promessa a São Sebastião, no Alto da Capela do Serrote da Cruz!

* Pesquisador da história caicoense.

domingo, 7 de dezembro de 2014

CONTO:

A COLEÇÃO DE BIBELÔS
*Maria Eugênia Maceira Montenegro.
MARIA ANGÉLICA era uma jovem encantadora: meiga, sex, inteligente. No apogeu da mocidade, queria aproveitar a vida, o máximo, cada minuto, cada segundo. Sua vida era uma roda viva de passeios, boates, esportes. Tinha uma legião de fãs e, volúvel e inconsequente, trocava de namorado como se troca de roupa.

Estava com a mania de colecionar cachorrinhos de louça. Cada namorado que arranjava, comprava um bibelô e punha-lhe o nome. A vitrina do seu quarto de moça estava cheia deles, de todas as raças. Ali se viam lulus, bassets, dálmatas, cocker speniel, pequinês, cão fila, buldogue e outros. O último da coleção era um vira-latas.

As amigas gozavam:

- Como vai a coleção, Maria Angélica? Já vacinou os bichinhos?

- Não me descuido deles e a coleção, como vêem, cada vez aumenta mais. - disse a sorrir.

Com o passar dos dias Maria Angélica se casou com um rico empresário, machista a valer. 

Quando viu a coleção da mulher, admirado, perguntou:

- Como arranjaste tantos bibelôs, Maria Angélica? Como são bonitinhos.

Ela, ingenuamente, respondeu:

- Fui comprando. Ganhei muitos também. Cada um tem o nome de um dos meus ex-namorados, disse com graça e sedução.

- Tudo isto? - E usando uma expressão grosseira - Ah, minha querida, eu não sabia que tinha me casado com uma cachorra...

- Admirado? - retrucou Maria Angélica no mesmo tom - Pois veja ali aquele vira-lata. Foi com ele que me casei.

Lógico que o casamento foi um fracasso.

* Imortal da Academia Norte-rio-grandense de Letras.

AVENTURA:

Deputado estadual George Soares sobe o Pico mais alto do RN levando a imagem de Irmã Lindalva
Na manhã desta sexta-feira, 05, o deputado estadual George Soares(PR) subiu a montanha mais alta do estado e levou a imagem de Irmã Lindalva a quem é devoto ao lugar mais alto do Rio Grande do Norte, o Pico do Cabugi.

O deputado George e seus expedicionários foram levados ao cume do Pico pelo guia da cidade de Lages, Francisco Silva, e assim, escalaram os mais de 500 metros do Cabugi.

No mesmo dia em que o deputado George Soares e a Banda Grafith no Trio Ovni farão a grande festa da vitória e da conquista do segundo mandato do deputado na cidade de Assú, com concentração no Batalhão da PM.
Assessoria de Imprensa do Deputado Estadual George Soares.