quinta-feira, 18 de agosto de 2016

EVENTO ESPORTIVO:

‘Toinho de Walter’ é homenageado na abertura dos JERNS 2016 
A 10ª etapa regional dos Jogos Estudantis do Rio Grande do Norte (JERNS) em Assú teve largada na noite desta terça-feira, 16 de agosto com a realização da cerimônia oficial de abertura na Praça São João Batista. Cerca de 2.400 alunos/competidores de atletismo, capoeira, karatê, judô, taekwondo, natação, jiu-jitsu, xadrez, tênis de mesa, futsal, futebol de campo, futebol society, futebol de areia, voleibol de duplas, e voleibol in door, provenientes das cidades de Assú, Campo Grande, Carnaubais, Triunfo Potiguar, São Rafael, Paraú, Itajá, Ipanguaçu, Angicos, Santana do Matos, Lajes, Afonso Bezerra, Pedro Avelino e Fernando Pedroza estarão participando da competição que é considerada uma das maiores do gênero no país como informa o coordenador da Codesp/RN, professor Gileno Souto.
A primeira delegação a entrar no Anfiteatro Prefeito Arcelino Costa Leitão foi a do Colégio do Futuro. O juramento do atleta foi proferido pelo aluno/atleta Carlos Eduardo, da Escola Municipal Professora Nair Fernandes, segundo colocado no Ranking Nacional de Taekwondo e atual campeão do Natal Open na categoria Cadete. Na avaliação do professor Túlio César de Medeiros Almeida a abertura dos JERNS foi um momento de integração de atletas, familiares e professores. As disputas dos JERNS acontecerão em vários espaços como o ginásio do CAIC, Arena Casa Forte, Estádio Edgarzão, Complexo Poliesportivo Deputado Arnóbio Abreu entre outros.
O ato considerado como ponto alto da solenidade vivenciada nesta terça-feira, a condução do fogo simbólico seguido do acendimento da pira olímpica, foi protagonizado pelo professor de educação física Carlos Antônio de Sá Leitão – ‘Toinho de Walter’ que também recebeu uma comenda pelos serviços prestados ao esporte assuense.
“Eu não esperava que viesse ser convidado para ser homenageado e acender a pira olímpica. É um momento de festa para a nossa cidade”, destacou o professor. A solenidade foi encerrada com uma apresentação cultural. Clique aqui e veja a galeria de fotos. 
Postado Fernando Caldas.

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

POESIA:

O sopro do tempo não apaga
a chama do nosso amor


Na vida, aquilo que afaga
se faz profunda emoção,
as coisas do coração
O SOPRO DO TEMPO NÃO APAGA.
E é mesmo bom que não traga
algo que cause rancor
ou que nos lembre uma dor,
melhor louvar bons momentos
como aquece os sentimentos
A CHAMA DO NOSSO AMOR

Autor: João Celso Neto

Postado por Fernando Caldas 
Ilustração colhida no juanacorsina.wordpress.com

HISTÓRIA:


Isso mesmo, existe um museu totalmente indígena em terras potiguares, que é inclusive o primeiro museu indígena do Rio Grande do Norte.Ele fica localizado na cidade de Apodi que por sua vez fica na mesorregião Oeste Potiguar.
O museu é uma homenagem a uma guerreira indígena que foi brutalmente assassinada.
 
A apodiense Luiza Cantofa, assassinada na cidade de Portalegre/RN, no dia 03 de novembro de 1825.
Atualmente ele funciona provisoriamente na casa desta mulher
Uma pesquisadora apodiense chamada Lucia Maria Tavares, que é a Presidente do Centro Histórico-Cultural Tapuias Paiacus da Lagoa do Apodi (CHCTPLA), entidade mantenedora do Museu Luíza Cantofa.
Entre os seus principais objetivos, o museu quer resgatar a cultura indígena de Apodi

Dança dos índios Tapuias Paiacus, primeiros habitantes de terras apodienses (Foto: Ecoarte.info) E não só isso:
Resgatar e preservar a cultura indígena dos Tapuias Paiacus, porque eles foram um marco histórico na formação do município de Apodi;
Promover e apoiar ações que contribuam para o resgate, divulgação e valorização da arte e da cultura indígena;
Estimular a parceria, o diálogo local e solidariedade entre os diferentes segmentos sociais, participando junto a outras entidades de atividades que visem interesses comuns;
Apoiar, bem como promover, ações sustentáveis que contribuam para a preservação ambiental, de modo especial, da Lagoa do Apodi, que em suas margens foram realizadas atividades como plantação, pescaria, dentre outras pelos referidos nativos, de onde veio as surgir a cidade.
Ele abriga várias peças e artefatos feitos pelos índios primeiros donos da terra.
Os Tapuias Paiacus foram os primeiros habitantes das terras apodienses.
Que trabalho excelente, hein? Parabéns. 
Para visitar o Museu do Índio Luíza Cantofa, agende a sua visita pelo número (84) 99914-2282.
De: Curioso - Enviado pelo galadinho Francisco Veríssimo de Sousa Neto
Postado por FERNANDO CALDAS.

terça-feira, 16 de agosto de 2016

LUTO:


O deputado estadual George Soares (PR) vem, através de nota pública estampada nas redes sociais e canais de comunicação em geral, externar seu pesar pelo falecimento, neste domingo (14), da grande educadora assuense, professora aposentada do Departamento de Letras, do Campus Avançado Prefeito Walter de Sá Leitão, da Universidade do Estado do RN (UERN), em Assú, Maria de Lourdes Dantas Freire, conhecida por Lourdinha Calixto.
“Nossa solidariedade à família da professora Lourdinha que deixou três filhos, Deus a receba em paz”, escreveu George Soares, que apresentará moção de pesar na Assembleia Legislativa do RN.

AÇÃO PARLAMENTAR:

Um paulista, o empresário Luiz Roberto Maldonado Barcelos; e um mineiro, o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do RN (FAERN), José Álvares Vieira, são os dois mais novos cidadãos norte-rio-grandenses.
Os títulos foram entregues em Sessão Solene realizada no plenário da Assembleia Legislativa do RN, na manhã desta segunda-feira (15), por proposição do deputado George Soares (PR), relata informação da assessoria de imprensa da ALRN.
“Eles agora passam a ser nossos irmãos, pelos relevantes serviços prestados ao Rio Grande do Norte, numa justa homenagem desta Casa. São dois senhores que nasceram em outros estados e estão dando uma grande contribuição para o desenvolvimento do nosso RN”, destacou o deputado George Soares.
O empresário Luiz Maldonado, novo cidadão potiguar, é sócio fundador da empresa agrícola Famosa, maior exportador de frutas do Brasil e maior exportador de melão no mundo.
Ao agradecer pelo título recebido ele destacou o tratamento que é dado aos trabalhadores da empresa, que hoje chega a 8.200 trabalhadores.
“Hoje é um dia de muita alegria e orgulho para mim por receber essa homenagem. Há 21 anos viemos para o RN e temos contribuído para o desenvolvimento sócio econômico do Estado, pois geramos emprego e renda em pleno semiárido do Nordeste. Contamos atualmente com mais de oito mil colaboradores, o que nos dá uma satisfação muito grande”, disse o empresário Luiz Roberto Maldonado.
O outro homenageado, José Vieira fez um histórico das suas atividades no agronegócio do RN, destacando a capacidade de produção da área rural do Estado.
“Esta honraria reforça um pensamento que frequentemente expresso aos meus amigos. Não se escolhe onde se nasce. Escolhe-se onde se quer viver. Quis e quero viver no RN, esta maravilhosa terra que me acolheu de braços abertos. Aqui estou em casa, estou na minha terra”, afirmou José Vieira.
O secretário estadual de Agricultura, Pecuária e Pesca (SAPE), Guilherme Saldanha, que na solenidade representou o governador Robinson Faria (PSD), parabenizou o deputado George Soares pela iniciativa para “homenagear os lutadores pelo agronegócio no semiárido do Nordeste, uma coisa que não é fácil”. A mesa dos trabalhos da ALRN contou com a presença de George Soares, Hermano Morais (PMDB), secretário Guilherme Saldanha, dos homenageados Luiz Roberto Maldonado e José Vieira e do presidente da Federação do Comércio, Bens, Serviços e Turismo do RN (Fecomércio/RN), Marcelo Queiroz.
Foto: João Gilberto/Assecom ALRN  

segunda-feira, 15 de agosto de 2016

ARTIGO:

A CRISE AMBIENTAL NO VALE DO AÇU E OS DESAFIOS DOS NOVOS PREFEITOS

Joacir Rufino de Aquino*

A microrregião do Vale do Açu é reconhecida no contexto potiguar e nordestino por suas riquezas naturais abundantes. Os municípios que compõem sua base geográfica – Alto do Rodrigues, Assú, Carnaubais, Ipanguaçu, Itajá, Jucurutu, Pendências, Porto do Mangue e São Rafael – reúnem importantes vantagens comparativas. Isso porque eles detêm as maiores reservas de água doce do Rio Grande do Norte (RN), solos férteis de ótima qualidade, além de um estoque de minerais diversificado ainda pouco explorado.
As pesquisas acadêmicas disponíveis indicam que, a partir dos anos 1980, os nove municípios referenciados vivenciaram uma grande transformação produtiva provocada, entre outros fatores, pela construção da gigantesca Barragem Armando Ribeiro Gonçalves, pela instalação da PETROBRAS e da fruticultura irrigada, bem como pelo avanço da indústria ceramista e da urbanização das cidades locais.
Essa transformação, apesar de seus resultados econômicos positivos, causou graves externalidades negativas que se perpetuam através do tempo. Atualmente, o território açuense enfrenta uma crise ambiental de largas proporções. As faces mais visíveis dessa crise, geralmente ignorada pelas autoridades competentes, estão expostas na paisagem regional na forma de extensas áreas desmatadas e em risco de desertificação, lixões e esgotos a céu aberto, assoreamento e poluição dos corpos d’água e do rio Piranhas-Açu etc.
É possível afirmar, assim, que a população que habita o Vale do Açu no presente está usufruindo do patrimônio natural da região e deixando como herança para as futuras gerações um passivo ambiental indesejado. Essa situação ganha contornos mais graves quando se constata que, ao longo dos anos, os governos municipais não têm conseguido implementar iniciativas abrangentes no sentido de evitar e superar os problemas ambientais verificados na área.
Nos municípios açuenses, as estruturas administrativas criadas para tratar dos assuntos ligados ao meio ambiente ainda são pouco operantes. De maneira geral, as equipes designadas para fiscalizar e coibir os crimes ambientais são reduzidas e apresentam pouca ou nenhuma autonomia para trabalhar. Ademais, há uma inquietante carência de projetos e ações de longo prazo com o objetivo de proteger a biodiversidade e recuperar o meio natural dos estragos causados pela ação humana.
O cenário de insustentabilidade mencionado exige, portanto, uma mudança urgente de rumo. A crise ambiental que atinge o Vale do Açu, e a precariedade das estruturas de gestão existentes, são temas que não podem ficar de fora do debate político que se inicia mirando as eleições de outubro. Por sua vez, parece claro que um dos principais desafios dos novos prefeitos eleitos que irão assumir seus cargos em 2017 será enfrentar de maneira estratégica a questão enfatizada. Tal postura não implica abrir mão da exploração e do uso racional das riquezas regionais. O que está em jogo é a necessidade inadiável de construção no solo açuense de um modelo de desenvolvimento sustentável que procure conciliar crescimento econômico e preservação da natureza.

*(Economista, professor e pesquisador da UERN)
11 de agosto de 2016.