Audiência Pública debate importância do cooperativismo para economia do RN
Para o deputado propositor, o cooperativismo tem fundamental importância para o desenvolvimento da economia local. “As cooperativas potiguares, que atuam em praticamente todos os ramos do cooperativismo, tem mais de um século de excelentes trabalhos realizados em prol do Rio Grande do Norte e da nossa população. É impossível se falar no desenvolvimento do Estado sem a contribuição do cooperativismo. É por isso que fizemos questão de reinstalar a Frente Parlamentar de Apoio ao Cooperativismo. ” Afirmou George.
A frente parlamentar conta com a participação dos deputados Galeno Torquato (PSD) e Coronel Azevedo (PSL). Para Azevedo, as cooperativas podem desenvolver um papel importante para o momento econômico do país. “Os desafios são muito grandes para as instituições funcionem bem. Vivemos uma situação em que é preciso fazer mais como menos. É preciso ser eficiente e diante da situação econômica, o cooperativismo pode ajudar muito o país a sair dessa crise”. Argumentou o deputado.
O deputado Hermano Morais (MDB), embora não faça parte da frente, participou da audiência e colocou o seu mandato a disposição das cooperativas para ajudar a desenvolver a econômica potiguar. “Precisamos reconhecer que o cooperativismo é um excelente instrumento para desenvolvimento da economia local. O nosso Estado tem um potencial enorme, mas vive um momento de crise, precisamos somar esforços para buscar alternativas no sentido de melhorar a economia e gerar os empregos que precisamos”. Disse Hermano.
O palestrante do evento foi o pró-reitor de extensão da Universidade Regional do Rio Grande do Norte (UERN), Emanuel Nunes. De acordo com a apresentação do professor, o papel do cooperativismo no enfrentamento das crises econômicas é iniciar um novo ciclo econômico virtuoso.
“As cooperativas são a grande oportunidade para recuperar e retomar a produção. Quando a roda da economia gira ao contrário, é preciso inovar, produzir, ter ação política e organização social. Nesse sentido, o cooperativismo, mesmo que de forma lenta, é importante para iniciar o novo ciclo de crescimento econômico virtuoso, pois elas são instrumentos poderosos para incluir na econômica a nossa população economicamente ativa". Destacou o professor.
Representando a Secretaria de Agricultura do Estado, Alexandre Wanderley, também, destacou a importância das cooperativas para o desenvolvimento da economia potiguar e disse estar atento as demandas da sociedade. “Sabemos da importância do cooperativismo. É um assunto que tratamos diariamente no âmbito da Secretaria de Agricultura e faz parte da política de governo ajudar as instituições. ” Declarou Wanderley.
A vice-diretora do Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Pamela de Medeiros Brandão, lamentou a situação financeira dos cursos na área de cooperativismo aplicados pela UFRN, diante dos cortes de recursos, mas destacou a importância do trabalho feito no âmbito da universidade. “A UFRN tem sido fundamental para o desenvolvimento do Estado por meio do trabalho de ensino, pesquisa e extensão que desenvolve. Quanto a questão financeira, mesmo com as dificuldades, o trabalho este ano será concluído, mas temos uma preocupação com o futuro diante da falta de recursos. ” Declarou a professora.
Representante do cooperativismo médico, o Dr. Geraldo Ferreira, afirmou ser impensável o funcionamento da saúde sem as cooperativas médicas. “O cooperativismo dentro do sistema de saúde é um verdadeiro colosso. É impensável o funcionamento do sistema de atendimento em saúde sem as cooperativas médicas, porém, é preciso esclarecer que uma das funções da cooperativa é abrir mercado com competitividade e justa remuneração”. Afirmou, Geraldo Ferreira.
Para encerrar a participação das autoridades presentes à mesa, o presidente da Organização das Cooperativas do Rio Grande do Norte (OCERN), Roberto Coelho da Silva, destacou a importância do evento, parabenizou a Assembleia Legislativa pela criação da frente parlamentar e reafirmou a importância do cooperativismo para o enfretamento da crise econômica. “O cooperativismo é o único instrumento capaz de tirar o país da situação em que está, mas não falo do cooperativismo por fora, falo de um cooperativismo monitorado, com a participação efetiva dos cooperados no sentido de tornar o trabalho essencial para a sociedade. ” Concluiu, Roberto Coelho.