sábado, 1 de novembro de 2014

SECA:

DEQUINHA DO PIATÓ VOLTA A COBRAR RECUPERAÇÃO DO CANAL
Presidente da Associação dos Moradores de Porto Piató, o dirigente comunitário Dioclécio Cosme de Souza, ‘Dequinha’, registrou que a Lagoa do Piató continua se apresentando num cenário entristecedor por conta do prolongamento da seca. E, na interpretação do representante comunitário, é necessário que se faça um novo esforço para cobrar do poder público a completa restauração do canal que é útil para permitir a transposição da água do leito do rio Piranhas-Açu para o interior da bacia hidráulica do reservatório. 

Foi sobre tal questão que ele se expressou ao Jornal da Manhã. Ainda no tocante ao nível dos reservatórios hídricos na região do Vale do Açu, o principal reservatório hídrico do Estado, a barragem Engenheiro Armando Ribeiro Gonçalves se apresentou ontem, quinta-feira, dia 30, com 36,37 por cento de sua capacidade global de armazenamento, segundo leitura procedida pelo núcleo regional do Dnocs, que é o órgão responsável por seu gerenciamento. De acordo com informação do técnico da autarquia em Assú, Hermenegildo Cabral de Macedo, a contínua queda de tal capacidade é motivo de preocupação, apesar de ele constatar que tal panorama não é tão acentuado com o que foi verificado no mesmo período de 2013.

SEBRAE/RN:

A região do Vale do Assú contará com importante ferramenta de estímulo aos empreendimentos turísticos e fortalecimento do setor.
O Sebrae no RN desenvolverá um catálogo que contempla meios de hospedagem e alimentação de cinco municípios da região.
Além de garantir inclusão e visibilidade aos micro e pequenos negócios, as informações contidas no material servirão de suporte para turistas.
A ideia é que o material seja concluído no primeiro semestre de 2015, segundo matéria destacada pela Agência Sebrae/RN de Notícias. 
Serão contemplados empreendimentos dos municípios de Assú, Ipanguaçu, Angicos, São Rafael e Itajá, que apresentem estrutura capaz de oferecer condições de atendimento e acolhimento aos visitantes.
Acesse a reportagem de Sandra Monteiro clicando AQUI.
Postado por Pauta Aberta.

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

TEATRO:

"Assú Encantado" volta em apresentações no
Cine Teatro Pedro Amorim
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Depois do grande sucesso de público na sua estréia, no dia 13 de outubro, nesta quarta e quinta-feira (29 e 30), às 19:30h, o Cine Teatro Pedro Amorim, em Assú, recebe novamente, dentro da programação especial montada para comemorar os 169 anos de emancipação política da cidade, o espetáculo teatral "Assú Encantado".

Nesta quarta, a programação é aberta para todo o público assuense, e amanhã (30), será apresentada exclusivamente para os alunos da rede escolar da cidade.

De acordo com um dos diretores da peça, Jobielson Silva (que assina a produção juntamente com Renato Mark Wanderley, Ana Cristina e Tálita Cunha), o espetáculo passeia por vários momentos marcantes da cidade e será costurado pela poesia dos grandes poetas locais. "Ficamos muito felizes com a boa receptividade das primeiras apresentações. O público lotou o cine teatro e, acredito, voltará novamente para mais essas apresentações", enfatizou.

Poetas locais

A peça, de autoria do teatrólogo potiguar Vescio Lisboa Subhadro, retrata o nascimento da cidade de Assú até os dias atuais e é baseado em várias poesias de autores assuenses e pesquisas de historiadores, como Chico Traíra, Sinhozinha Wanderley, João Lins Caldas, Ivan Pinheiro, Nilton Guilherme entre outros. "Fizemos uma verdadeira pesquisa desses poetas e todo o contexto histórico da cidade para montarmos o espetáculo", afirmou a produtora Tálita Cunha.

A peça encenada nesta quarta e quinta-feira terá a participação de 45 atores no palco. Todos alunos da Escola Municipal Professora Nair Fernandes. "Esses jovens fazem parte do programa Mais Educação, implantado na escola e que já começaram a dar resultados positivos", finalizou o coordenador do Cine Teatro Pedro Amorim, Renato Mark Wanderley.
SEACOM/ Assessoria de Imprensa - PMA.

ARTIGO - THIAGO GONZAGA:


O diário pessoal de um escritor
Devemos escrever para nós mesmos,
é assim que poderemos chegar aos outros.
Eugéne Ionesco

Escrever diários é uma tradição antiga. Os primeiros diários pessoais de que se tem notícia eram chamados livros de cabeceira no Japão do século VIII.  Na literatura universal temos vários exemplos de diários famosos como os Diários de Franz Kafka  que cobrem o período entre 1910 e 1924, ano em que o escritor  morreu de tuberculose aos 40 anos. Kafka revelou o intenso conflito psicológico que o afligiu, o isolamento social, a saúde frágil e uma complexa relação familiar, especialmente com seu pai, que nunca aprovou ou reconheceu a carreira literária do filho.
O Diário de Anne Frank talvez seja um dos mais famosos do mundo. Durante a Segunda Guerra Mundial, a adolescente de 13 anos e sua família foram obrigadas a se esconder da perseguição nazista em uma casa que ficou conhecida como Anexo Secreto, e tudo registrou no seu diário.
Impossível fazer qualquer lista de diários sem citar os da escritora Virginia Woolf. A inglesa manteve-os desde 1915 até 1941, quando suicidou-se. Ter um diário, acreditava, ajudava a melhorar sua escrita.
A Servidão Diária do escritor Manoel Onofre Júnior é um diário com vários escritos,  espécies de mini crônicas, de diferentes períodos, dividido em duas partes, sendo que a mais antiga é de 1988-1991,  e a segunda parte , mais numerosa, de 2013- 2014. O autor descreve  não apenas acontecimentos pessoais, mas assuntos diversos, como o próprio contexto histórico e literário que presencia e faz questão de deixar registrado no espaço e no tempo; também, alguns temas são abordados de maneira mais extensa, como, por exemplo, nas resenhas de livros lidos pelo autor.
No Rio Grande do Norte desconheço escritor que tenha se dedicado a esta vertente literária tão rica em dados e informações, que, na grande maioria das vezes, contém verdadeiras pérolas. Além de funcionar como uma espécie de “desabafo” pessoal do escritor, existe uma transformação de sentimentos em palavras escritas que faz com que o conteúdo tenha uma plurissignificação. Além do mais, o leitor passa a conhecer a rotina e o dia a dia do escritor, com quem se identifica em termos literários e admira, conhece um pouco do seu pensamento, da sua ideologia, e até descobre como grandes eventos repercutiram em sua vida. Os diários são uma ótima maneira de nos aproximarmos do nosso escritor preferido. Por essas e outras  informações, ler diários é além de prazeroso, muito útil.
A Servidão Diária é mais que um diário, é uma espécie de epístola de identidade. Porque é importante para o autor escrever? Porque, para se contar qualquer coisa, tem de haver um olhar e o olhar pertence a uma pessoa. Porque existe a necessidade de registrar fatos que futuramente irão servir para estudantes e pesquisadores das mais variadas áreas. Um diário é importante também para sabermos aonde vamos, no decurso da narração; temos de saber de onde vimos, temos de conhecer as nossas raízes, humanas e sociais, temos de partir dessas raízes para construirmos o mundo da narrativa.
O que se deve contar, na maior parte das vezes, está muito perto de nós e, para ser contado, exige uma grande simplicidade, uma habilidade na arte de narrar.
Sentimo-nos acompanhados se, no meio de tanta coisa perdida, repararmos que temos alguém que fala de nós de uma forma tão leal e autêntica, tal como se nos víssemos ao espelho. Há o reviver constante de momentos de prazer e outros tantos de desgosto. E ainda mais interessante é verificar que, ao longo de muita escrita particular com muitas quedas entre novas palavras descobertas e outras por descobrir, aprendemos a seguir os nossos próprios caminhos e a escolher outros tantos quando a dúvida surge.
A Servidão Diária é um livro muito interessante de uma escrita agradável, bonita; o autor prova que não é necessário ser difícil, prolixo, complexo e utilizar palavras raras e de custosa interpretação. Podemos, a partir da prática da simplicidade, penetrar , por meio da síntese, na essência da narração, e mesmo assim ainda encontrar poesia em meio às palavras.
Transcrito do Blog 101 Livros do RN.

LITERATURA:

Obra que focaliza região do Baixo-Açu será lançada nesta quinta em Natal

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do RN (Ifrn) e a Embrapa Solos lançam nesta quinta-feira (30), às 18h, na galeria de artes do Campus Natal-Cidade Alta, o livro Biocombustíveis Sólidos – Fonte energética alternativa visando à recuperação de áreas degradadas e à conservação do Bioma Caatinga.
A obra, que tem como Editor Técnico o Engenheiro e Pesquisador Silvio Roberto de Lucena Tavares, parte do estudo da realidade da região do Baixo-Açu potiguar, uma das áreas com os piores índices de desenvolvimento humano do país, a qual se encontra em franco processo de desertificação.
O tema é destacado em postagem veiculada pelo portal oficial do Ifrn na internet.
Com base nessa realidade, o livro propõe a produção de biocombustíveis sólidos (briquetes e pellets) a partir de matérias-primas na maioria das vezes desperdiçadas e que possam ajudar a amenizar o impacto causado no meio ambiente por atividades humanas. 
Ainda desconhecidos pela maior parte da população brasileira, esses biocombustíveis já começaram a ser produzidos em larga escala em alguns estados do país, em especial nas regiões Sul e Sudeste.
De acordo com o editor técnico do livro, o pesquisador da Embrapa Solos, Sílvio Tavares, o briquete é uma opção à lenha utilizada em fornos de padarias, pizzarias e na indústria cerâmica, que possui uma grande participação na economia do RN.
Atualmente, a maior parte da lenha usada como fonte de energia é extraída da mata nativa, agravando o quadro de desertificação em vários pontos do Estado.
No caso do Baixo-Açu potiguar, o consumo de lenha e carvão vegetal nas residências, padarias, queijarias, churrascarias e, sobretudo, nas fábricas de cerâmica vermelha nos nove municípios do Baixo-Açu beneficiados pelo Projeto, foi estimado em 570.000 mil m³ ou 119.684,50 toneladas em 2012, o que equivale à devastação de uma área de 3.799,5 hectares ou 5.427,86 campos de futebol oficiais, gerando desertificação e degradação da caatinga potiguar.
Postado por Pauta Aberta.

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

REMINISCÊNCIAS:

CORONEL CHICO MARTINS
O PIONEIRO
O arrojado empresário Coronel Francisco Martins Fernandes - Chico Martins como era conhecido, foi um cidadão capaz de sentir as necessidades da população assuense e buscar as soluções estivessem elas onde estivessem. Empreendedor. Homem de horizontes largos. Destacou-se pelas suas ações no campo cultural, econômico, social e político aonde teve atuação com evidência como vereador, presidente da Câmara, vice-prefeito e suplente de Deputado Estadual, tendo assumido diversas vezes a condição de titular. 

Chico Martins foi comerciante, industrial e empresário. Estabeleceu-se em Assu no ano de 1918. No entanto, desde 1913 visitava a cidade comercializando com cera de carnaúba, algodão, couros e peles para a empresa Tertuliano Fernandes, de Mossoró. 

No dia 21 de dezembro de 1924 instalou a primeira usina elétrica de descaroçamento de algodão da região. Através desta usina, o Coronel instalou no dia 13 de dezembro de 1925 a energia elétrica do Assu, através do motor a carvão vegetal.

Foi pioneiro articulador do cerco do Vale. Por suas mãos foi criada a Caixa Rural, depois Banco Rural e Cooperativo. Seu alto conceito de honestidade levou todo o comércio assuense a recolher aos cofres de sua firma F. Martins Fernandes, o apurado diário ao tempo em que no Assu não havia banco algum, sendo ele, o representante oficial do Banco do Brasil

Homem de visão apurada, ajudou a construir o Educandário Nossa Senhora das Vitórias. Construiu ao lado de sua usina, um prédio (foto acima) para valorização das manifestações culturais, sobremaneira o teatro, a música e o cinema (mudo à época) com a denominação de Cine Teatro do Assu. Este empreendimento foi extremamente benéfico para o desenvolvimento das artes e da cultura da Terra dos Poetas. Visando melhor realce e para proporcionar um ar mais agradável e saudável plantou, em frente aos seus prédios, no ano de 1925, os fícus (recentemente cortados) que por décadas abrigou a feira livre da cidade. 

Na década de quarenta, Chico Martins exportou equipamentos para o cinema (falado), disponibilizando estes serviços para entretenimento dos assuenses. Décadas depois o Cine – verdadeira casa de cultura popular da cidade recebeu o nome de Cine Teatro Dr. Pedro Amorim, uma alusão ao médico e líder político Dr. Pedro Soares de Araújo Amorim falecido, em Natal, no dia 06 de outubro de 1961. 

O Cine Teatro proporcionou momentos de alegrias a todos que viveram o seu tempo. Em seu majestoso palco foram apresentadas peças de teatros com artistas da terra e de renome nacional, também pisaram seu palco para shows grandes nomes da música brasileira. Em sua tela panorâmica foram mostrados filmes de todos os gêneros, para todas as classes e idades. 

Quando fechou suas portas, no início da década de oitenta, o Cine Pedro Amorim deixou muitas saudades para os amantes da sétima arte.

Atualmente, somente o casarão do Cinema mantém sua fachada original, graças a uma ação do então prefeito Ronaldo Soares que desapropriou o prédio (maio de 2001) e ao Governo Federal através da Petrobrás que restaurou suas instalações. O prédio, situado a Rua São João, esta sendo mantido pela Prefeitura Municipal.

Francisco Martins Fernandes nasceu na cidade de Portalegre/RN, no dia 06 de junho de 1888 e faleceu pobre em Natal no dia 11 de outubro de 1969. A Rua onde está edificada a E.E. Juscelino Kubitschek tem como patrono esse portalegrense ilustre que tanto contribuiu com o desenvolvimento da Terra da Poesia.

CULTURA:

Carlos Zens, Danilo Caymmi e Lia de Itamaracá, 0800, no Riachuelo

O Projeto Música no Ar – Unindo Talentos, trará ao palco do Teatro Riacho, no próximo dia 05, Carlos Zens, Lia de Itamaracá e Danilo Caymmi. A entrada para este show imperdível é gratuita e os ingressos começam a ser distribuídos no dia 29 de outubro, na bilheteria do Teatro.

Para deixar a noite do dia 05/11 ainda mais especial, o Projeto Música No Ar recepcionará o público de forma toda especial: no Foyer do Teatro, Zé Hilton e sua banda de sanfoneiros cantando e tocando as músicas de Elino Julião.

Toda esta programação é patrocinada pela Prefeitura do Natal e pela Unimed Natal por meio da Lei Djalma Maranhão.

Transcrito do Blog Ana Valquiria

CDL - ASSU

Com chapa única encabeçada pelo atual presidente da organização de classe, aconteceu na noite de segunda-feira (27) a eleição da nova diretoria da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), em Assú.
O mandato desta nova direção da CDL corresponderá ao biênio 2015/2016.
A expectativa é que até a próxima semana seja confirmada a solenidade oficial de posse da nova direção da entidade.
A chapa eleita possui a seguinte composição: Presidente, Edmilson Albino dos Santos; Vice-presidente, João Nogueira; Diretor Financeiro, Pedro Bezerra da Costa; Diretora Secretária, Marivan Prudêncio; diretor de Comunicação, Francisco Celimário de Araújo; Vice-diretor Financeiro, Clenildo Araújo de Medeiros; Diretor de Apoio ao Associado e ao Consumidor, José Carlos Moreira; e, Diretor de Aperfeiçoamento Técnico, Daniel Duarte Costa Silva. 
Postado por Pauta Aberta.

AÇÃO PARLAMENTAR:

O deputado-relator da Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, George Soares, aprovou mais dois projetos de leis na manhã desta terça, 28 de outubro.

A primeira matéria foi o projeto de lei de autoria do deputado Leonardo Nogueira que institui o dia do Terço dos Homens no calendário estadual, incluindo emenda modificativa da data antes escolhida, 26 de outubro. Para correçao, os fundadores do movimento católico sugeriram instituir o dia 12 de outubro. Ficando assim estabelecido o dia do Terço dos Homens no dia 12 de outubro.

A segunda matéria lida pelo deputado George na CCJ foi o projeto de lei de autoria do deputado Walter Alves que determina a obrigatoriedade de implantação de placas bilíngües informativas em terminais rodoviários, nos pontos turísticos, nos órgãos públicos, na sinalização de ruas de todo o estado.

O relator classificou os projetos como sendo boas inciativas para o RN e deu parecer favorável a ambos que agora seguem os trâmites de aprovação em plenário para se tornarem leis.
 
Assessoria de Imprensa do Deputado Estadual George Soares

terça-feira, 28 de outubro de 2014

RAMO INTELECTUAL DO ASSU:

PALMYRA WANDERLEY
PALMYRA WANDERLEY filha do assuense Celestino Carlos Wanderley e Anna Guimarães Wanderley (neta do  primeiro médico norte-rio-grandense, o assuense Dr. Luiz Carlos Wanderley), nasceu em Natal em 06 de agosto de 1894. 

Palmyra foi uma mulher de pensamentos largos. Contribuiu ativamente para o desenvolvimento social, político e histórico do Rio Grande do Norte, cujas virtudes a inseriu no livro 400 Nomes de Natal publicado no ano 2000 quando das comemorações dos 400 anos da cidade do Natal.

Poetisa, jornalista, teatróloga Palmyra dos Guimarães Wanderley ou simplesmente "Palmyra Wanderley", como era mais conhecida foi pioneira do jornalismo feminino norte-rio-grandense. Fundou, juntamente com um grupo de poetisas e escritoras de sua época, a revista Via Láctea - primeira publicação no Estado editada só por mulheres, e que circulou entre 1914 e 1915.

Desde jovem colaborou com poemas, crônicas, discursos e saudações nos jornais “A República”, “A Ordem”, “Diário de Natal” e “Tribuna do Norte” todos estaduais. Essa atividade se estendeu a publicações de outros Estados, como os jornais “A Republica”, “A União”, do Rio de Janeiro, a “Revista Moderna”, de São Paulo, “Paladino do Lar”, da Bahia, “Estrela”, do Ceará, entre outros.

Oriunda de uma família potiguar com forte tradição intelectual, estreou em livro no ano de 1918, com Esmeraldas. Seu segundo livro de poemas, Roseira Brava, publicado em 1929, recebeu menção honrosa no Prêmio de Poesia da Academia Brasileira de Letras, em 1930.

Palmyra Wanderley fez a leitura desse seu último livro na Academia Pernambucana de Letras, sendo publicado por “A Revista da Cidade”, do Recife. O livro também lhe valeu a seguinte referência do escritor e crítico Tristão de Ataíde que disse o seguinte: “O maior poeta feminino do Nordeste”.

Para o teatro, Palmyra Wanderley fez representar em 1924 a opereta “Festa das Cores”, composta de dois atos intitulados “A glorificação” e “Coroação da cor verde”

Deixou várias obras inéditas, entre as quais Neblina da Vidraça (versos); Panorama Histórico (Poesia e prosa); O Sonho da Menina Sem Sonho (teatro), Rosa Mística (versos), Sutilezas Femininas (Crônicas)

Sobre a poesia de Palmyra Wanderley, comenta Veríssimo de Melo: "Há momentos de indiscutível beleza, apesar dos versos de circunstancias que escreveu as centenas. O preciosismo na forma, tão ao gosto dos poetas parnasianos, e outro traço característico da sua poesia".

Palmyra Wanderley foi homenageada com uma rua na capital do Estado no bairro das Quintas. Em Assu também existe uma rua que leva o nome de Palmyra Wanderley - justas homenagens a esta grande mulher  que faleceu no dia 19 de novembro de 1978.

PITANGUEIRA

Termina agosto... A pitangueira flora...
a umbela verde cobre-se de alvura;
E, antes que de setembro finde a aurora,
Enrubesce a  pitanga... Está madura.

Da flor, o fruto é de esmeralda, agora...
Num topázio, depois se transfigura,
E, pouco a pouco, um sol de estio a cora,
Dando a cor dos rubis á carnadura. 

A pele é fina, a carne é veludosa,
Vermelha como o sangue, perfumosa
Como se humana a sua carne fosse...

Do fruto, às vezes, roxo, como o espargo,
A polpa tem um travo doce-amargo,
- O sabor da Saudade, amargo e doce...

IPANGUAÇU:

Professoras e alunos de Ipanguaçu representarão o RN na semifinal da Olimpíada da Língua Portuguesa

Foto: Assecom Ipanguaçu
Professores e alunos classificados na etapa regional da Olimpíada de Língua Portuguesa – Escrevendo o Futuro começam a viajar esta semana para a semifinal do concurso que estará reunindo no total as 500 produções textuais escolhidas nos estados brasileiros, 125 delas são textos selecionado em cada gênero.
Os semifinalistas foram escolhidos entre os mais de cinco mil municípios inscritos.
Durante quatro encontros os finalistas serão anunciados pelos os organizadores da OLP 2014.
De Ipanguaçu, a professora Adrilene Souza Bento orientadora da estudante Francisca Ilderlânia da Rocha Siqueira, do 6º ano da Escola Municipal Adalberto Nobre de Siqueira, localizada no assentamento rural Tabuleiro Alto, embarcam juntas nesta terça-feira (28) para Belo Horizonte, capital mineira.
A estudante Ilderlânia da Rocha foi vencedora da etapa estadual no gênero Poema que traz como título “Caixinha de segredo”.
As duas ficarão na capital mineira até a próxima sexta-feira (31), segundo informação da assessoria de imprensa do Executivo municipal.
No próximo mês, de 10 a 12 de novembro, os próximos a embarcar para participar das oficinas são os outros semifinalistas do município, só que desta vez na categoria Crônica.
O aluno Carlos Camilo Batista Vieira, estudante do 9º ano do ensino fundamental na Escola Municipal Francisco Florêncio Lopes, da comunidade de Pataxó, viaja com a professora Diana Lopes Bezerra.
O encontro do gênero acontece em Porto Alegre, capital gaúcha.
Ele é um dos vencedores da etapa estadual com a crônica “Só entra quem pode".
No RN ao todo são 17 estudantes e professorem que concorrem nos gêneros: Poema, Memórias Literárias, Crônica e Artigo de Opinião.
Postado por Pauta Aberta.

28 DE OUTUBRO:

DIA DO SERVIDOR PÚBLICO 
Servir é doação, é troca, é ato de amor, é atitude Cristã.
Ser Servidor Público, como o próprio nome já sugere, é servir o POVO, trabalhar para tal com dedicação, empenho e responsabilidade.

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

CONTRIBUIÇÃO INDÍGENA À FALA POTIGUAR:

CANGA
CANGA - Jugo de bois. Antigo instrumento de suplício usado no Brasil. (fig). Domínio; opressão. Do Tupi: acanga - cabeça. 
Quando duas pessoas andam juntas se diz que elas andam "encangadas", e quando alguém quer mandar ou subjugar outrem é comum ouvir-se: "Nesse pescocinho não se bota canga".
Os matutos de hoje em dia estão abrindo os olhos politicamente, e já dizem também para o chefe político: "Doutô nesse pescoço ninguém mais bota canga. Eu sou livre"
Fonte: Contribuição Indígena à Fala Norte-Rio-Grandense - Protásio Pinheiro de Melo.

domingo, 26 de outubro de 2014

CONTRIBUIÇÃO INDÍGENA À FALA POTIGUAR:

CASCAVEL
CASCAVEL - Cobra venenosíssima que possui um chocalho na cauda. (Crotalus terrificus terrificus Lin.) Sinônimo: boicininga. Do tupi: mboia-cininga, segundo Stradelli. 
Acredita-se no sertão do Rio Grande do Norte, que cada anel do chocalho da cascavel, corresponde a um ano de vida. 
Mulher de mau gênio ou de língua ferina é chamada, na linguagem popular, de cascavel. "A mulher dele é uma verdadeira cascavel".
Lugarejo no interior do Estado.  
Livro: Contribuição Indígena À Fala Norte-Rio-Grandense - Protásio Pinheiro de Melo.