sábado, 13 de julho de 2013

CAUSO


Celso da Silveira em seu livro “O Homem Ri de Graça” diz que o cigano Belizário foi o General Rondon do Nordeste. Desde menino, Celso viu seu acampamento nas proximidades de Assu e nos cercados de fazendas.

Certa feita, presente em Assu, Belizário precisou “consultar” a sogra, mulher de idade avançada que não pôde ser removida até a cidade. A consulta foi feita sem a presença dela, mas o farmacêutico queria ao menos alguma informação da velha:

- E como é ela? Magra, gorda, baixa, alta?

O cigano velho tentando explicar melhor apelou:

- Olhe doutor, a minha sogra é muito magra. Ela é tão magra, mas tão magra seu doutor, que se a gente olhar pelo fiofó dela, dá pra ver todos os dentes da boca.

CONTO

O SONETO SECRETO¹
 

Naquele tempo, em Itabira, era meninote, ainda, de calça curta e inocência. Brincava de carro-de-boi imaginário, já que não tinha mesmo um carro-de-boi de brinquedo de verdade. Mas já percorria, por isso, as veredas desse ofício de imaginâncias. De fato, já na pratica das primeiras letras da alfabetização, lia muito bem pra minha idade; eis, certamente, minha primaz habilidade: ler o alheio. Meu pai, um jardineiro dado às politicas, orgulhava-se em dizer que, lendo eu tão bem, entraria pra vida pública. Papai cuidava dos jardins de um casarão colonial que ficava no fim da rua. Era pertencente aos Andrade. Mas há tempos andava quase sempre fechado. Os velhos já lá não mais estavam; apenas o filho, Seu Carlos, vinha vez ou outra, lá do Rio de Janeiro, pra modo de rever lembranças. Era poeta famoso, diziam as gentes bestas que viviam uma vida belamente besta naquela cidadezinha besta qualquer. Pra mim era apenas um sujeito pequenino, magrinho, magrinho, já calvo da testa ao meio da cabeça altiva; usava óculos e era muito alvo. Era mesmo diminuto, mas, não sabia então o porquê, já aquela figura mirrada e indefesa parecia-me gigantesca, grandiosa. 

Houve um dia especial. Nunca havia, aquele senhor, me dirigido a palavra. Mesmo porque papai não me deixava frequentar o casarão; certamente temente que meu desmazelo destruísse qualquer coisa. Sempre fui mais dado a destruir que a construir coisas. Mas, naquela tarde especial, dirigiu-me duas ou três palavras, já escurecidas na deslembrança, enquanto punham suas bagagens n carro, pra viagem de volta. Enquanto papai ouvia instruções sobre um canteiro de hortênsias ou gerânios, entrei distraído a brincar de boizinhos no frio chão do casarão. Fui dar numa sala cheia de livros, com uma escrivaninha muito ordenada no meio. Sobre ela, um papelzinho solitário jazia sereno. Larguei o brinquedo passeante e imaginoso e lancei mão titubeante ao papel branquinho, branquinho. Ofegava de temor que meu pai me surpreendesse naquela aventura, mas avancei incauto. Tinha ali algo escrito que, gaguejante, pus-me a ler malmente. Aquelas palavras eram, pra um meninote, claro, enigma a ser decifrado.

Desnorteantes os devaneios da amizade,
Conduzem à tortuosa alameda do amor.

Amputei de súbito a leitura. O vento deu na cortina. Abandonei lépido o papel e troquei passos apressados. Mas a curiosidade de menino quietou meu passo fugitivo. Voltei-me e, de um golpe, dobrei o papelzinho precioso dentro do calção e saí sorrateiro. Parece que eu antevia os auspícios que me traria aquela folhinha branca. Ainda vi seu Carlos volta-se adentro a procura de algo – o papelzinho, talvez -, mas foi-se embora logo depois. Li e reli deveras aqueles escritos que indecifravelmente me embriagavam de palavras brumosas, nas quais apenas percebia o tom íntimo, emocionado, maior. Como tempo soube que era um poema; era um soneto, pra ser mais preciso de verso branco como o papel. O mais belo que jamais li.

O tempo passou soberano – porque o tempo é rio caudaloso – e me tornei um rapazola já de calças longas, voz vacilante entre tenor e soprano, rosto fustigado de acnes e uma penugem sob o nariz avisando um bigode. Mas o mundo é um vasto mundo e mudamo-nos de Minas pra terras potiguares-como gosto desse nome! -, pois papai recebera de um certo senador da República, velho conhecido, uma proposta de trabalho. Estabelecemo-nos na capital. À custa de rapapés, mesuras e pequenas humilhações, meu pai consegui-me uma bolsa de estudos no Colégio Marista. Colégio de gente rica e eu, pobre, vesti-me da casca fingida da riqueza fingida.

E o rico soneto estava sempre comigo, bem guardado, secreto, segredado, amarelado e amassado pelo tempo e pelo manuseio leitor. E por obra do poema, vesti-me também de poeta. Escrevia versos em rompantes tresloucados de vaga inspiração. Às vezes, ate com relampejos de engenho e arte camonianos. Escrevia muito, mas meus versos nunca suplantaram uma mediocridade sublime, uma parvice requintada. Mas era poeta, ora. Todos assim alcunhavam; sei bem que com uma ponta de chacota, um tanto de desdém. Mas essa era uma fama que, falsa ou não, bastava-me. Mas invejava aqueles versos do soneto secreto, e decidi de vez ser gauche mesmo, e chamava-o de inspiração. Lia-o e relia-o todos os dias, feito oração. Por esse tempo, já conhecia a grandiosidade do seu legítimo criador. E por seus viés, conheci Pessoa, Dias, Bandeira, Espanca, Baudelaire, João Cabral, e tantos outros. Mas não mostrei meu hinário nunca a ninguém; dividia sua existência apenas com alguém que não sabia, mas por que paragens ele versava, mas que não o esquecera, por certo, porque poetas não esquecem jamais. Aquilo era meu catecismo que um dia, eu cria, acenderia a chama de um poema legítimo resgatando-me do fracasso do meu brejo das almas. 

E, então, aconteceu Amália. E já o nome era-me poético: Amália era como uma corruptela de amar-lha, de amar a ela. E foi isso que ouve: amei perdidamente Amália desde o primeiro momento em que a vi, assim como amei e desamei perdidamente uma dezena de garotas naquele tempo de amores juvenis, carregados de desejo, angústia e pasmo. Não que fosse a donzela mais emprincesada do mundo. Era ate feinha. Cheinha de corpo como uma musa barroca de Rubens. Mas aqueles roliços joelhos! E aquele colo! Colo e joelhos machadianos. Foi a mais eterna quinzena de paixão que jamais tive.

Mas era preciso conquistar Amália. E pra conquistar a alguém, a um poeta não há melhor artifício que um belo poema, pensava. E pus-me a compor, convocando todo meu parco engenho e arte, mas o bendito verso enlevado, vindo direto da Arcádia, não me chegava, não me alcançava. Foram ás dúzias os papeis amassados, rasgados. E nada... Foram horas noturnas mortas, de sono e de inspiração, que, como a um ultrarromântico, só me trouxeram olhos vermelhos e dificuldades nos estudos. Não me vinha o verso ideal pra arrebatar Amália.

Mas, por essa época, já lera que todo poeta e um fingidor e decidi-me a fingir. Lancei mão do que tinha de mais valioso: o soneto segredado. Copiei-o deslavadamente, não apenas pra personificar a caligrafia, mas na esperança de que me enganasse também a mim que realmente fosse seu autor. E reescrevi apenas um verso central – algo haveria de ser meu, pois não? - e dediquei-o descaradamente, calorosamente à adorada Amália. Numa saída de aula, enquanto carregava os livros de minha musa de então, pus o benditozinho dentro de sua agenda escolar e, irrequieto e sudorento aguardaram até o dia seguinte o resultado de minha astúcia. Mas, na chegada à escola, ela se que me olhou; não se dignou a me dirigir mesmo uma palavra vã. Praguejei contra o soneto: deveria saber que não era mesmo grande coisa. 

Mas, à saída, embaixo duma mangueira, Amália veio até a mim e disse baixinho que partilhava do mesmo sentir e que jamais lera versos tão tocantes, tão encantadores. Num gesto rápido e tímido, mas quente como o sol assuense, beijou-me os lábios. E não é que o amor é isso mesmo: hoje beija, ontem não beijou. Senti aquele cheiro inebriante de hábito de mocinha apaixonada, e abracei-a trêmulo e inseguro, porque amar se aprende amando. Abracei as formas arredondadas daquele corpo. E, ligeira como veio, correu de volta às amigas que observavam ao longe, entre risinhos de inveja ou de escárnio. Assim amei Amália, pelo menos naqueles relâmpagos instantâneos da adolescência.

E minha amada deu de exibir o meu soneto – ah, não me julguem assim: quem há de dizer que já não era meu? E os mestres, cansados de ler meus versos medíocres, diziam que agora sim eu acertara a mão, que agora eu produzira uma obra prima. E decidiram que tal obra tinha casta pra uma publicação no jornal da escola. Um frio de fio de navalha me perpassou: e se poetaitabiranolesse o jornalzinho? Mas qual nada... Já se viu esse jornaleco chegar ao Rio de Janeiro? Essa idéia me tranqüilizou e deslizei nas brumas da fama escolar. Mas veio também um articulista do maior jornal potiguar e aventou publicar o soneto numa edição dominical. Lembro-me que meu pai, sempre às voltas com a política, era só orgulho. Dizia que sempre soube que eu daria pra algo, que eu era das letras; sonhava já que seria advogado, deputado e, quem sabe, senador.

E o soneto secreto ficou famoso. Saiu publicado na edição dominical, no caderno de arte e cultura, vejam vocês. Agora tudo se agigantava. Estive sobressaltado de temor de que alguém reconhecesse aqueles versos, que me pegassem no recôncavo da mentira. Mas isso nunca ocorreu. Fiquei famoso: o poema concebeu o poeta. Esforcei-me por criar outros tantos poemas, mas jamais escrevi algo digno de nota, que dirá de publicação. Tornei-me um poeta de um poema só.

Nunca contei a ninguém tudo isso. Segui a viver a vida como fingidor que finge ser verdade a verdade que deveras mente. Mas não digam nada a ninguém. Ninguém sabe, nem nunca saberá.

AUTOR: ¹Carlinhos - VALDIR MOREIRA DA SILVA - Vencedor do "1º CONCURSO ASSUENSE DE LITERATURA" - PATRONO: CELSO DANTAS DA SILVEIRA - CONTOS / POESIAS  TROVAS. 
Livro: Escrínio da Literatura Potiguar.
Desenho ilustrativo. 

SONETO

DESTERRO
Estendo a vista pelo prado... E nada
Vejo, que mate a dor que me entristece...
Ali - saltita alegre a passarada,
Além - o sol, garboso, resplandece.

Ninguém visita a lúgubre morada
De quem vive a sofrer, de quem padece...
Assim, vive a minh'alma abandonada,
Entregue à dor, que, cada vez, mais cresce!...

E tu, mundo cruel, que me condenas,
Tens para mim a fúria das hienas
E o desprezo, sem fim, com que me feres...

E eu amo-a, e hei de amar eternamente...
- Dor, rasga as fibras de meu peito ardente,
- Mundo, faze de mim o que quiseres!

Moysés Soares de Araújo 
* Assu - 02 de maio de 1885
+ Natal - 06 de agosto de 1922

RELÍQUIAS


Periódico que circulou na cidade de Assu-RN, na década de sessenta e setenta, durante os festejos de São João Batista Padroeira daquela terra assuense.




Postado Por Fernando Caldas

SUPERAÇÃO



A professora potiguar Débora Seabra será destaque, neste domingo, de uma reportagem do Fantástico, da Rede Globo. O programa contará a história de superação dela, que se tornou a primeira professora de ensino fundamental do Brasil com síndrome de Down.

Nascida em Natal, Débora sempre estudou em escolas regulares e, em 2005, conseguiu realizar o sonho de ser professora. Formou-se no magistério e foi para o interior de São Paulo fazer estágio na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Quando voltou, há nove anos, foi contratada pela tradicional Escola Doméstica, em Natal, para ser professora assistente.

Por sua experiência como professora, Débora já foi convidada para fazer palestras no exterior, em países como Argentina e Portugal. (Do Blog do BG).

sexta-feira, 12 de julho de 2013

CIDADES DO RN

Estamos abrindo, neste blog, uma série sobre cidades do Rio Grande do Norte mostrando um pouco da história e suas principais atrações turísticas. Iniciamos por: 

ACARI
O município de Acari, no Seridó Oriental do Rio Grande do Norte possui população de 11.035 habitantes (IBGE, 2012). A Densidade Demográfica é de 18,13 habitantes por quilômetro quadrado. O adjetivo pátrio: 'Acariense'. 
Igreja N.Sra. do Rosário - A mais antiga do Seridó
A cidade de Acari está numa posição privilegiada, abrindo uma paisagem sertaneja, como um cartão postal para quem viaja de Natal em direção ao Sertão do Seridó Norte-rio-grandense. É uma cidade que tem características naturais marcantes, apresentando uma geomorfologia rica em montanhas e rochedos, um patrimônio histórico-cultural expressivo e diferente do que se apresenta na maior parte do Estado. 
Sangria do Açude Marechal Dutra - "Gargalheiras"
Acari tem com a barragem do Açude Gargalheiras a formação de um magnífico espelho d’água, com capacidade para armazenamento de 40 milhões m³ que se constitui na maior base para o desenvolvimento do turismo no Município.
Centro histórico de Acari
Habitado primitivamente pelos índios Cariris, o município de Acari foi fundado, na condição de povoado, pelo sargento-mor Manuel Esteves de Andrade, vindo da Serra do Saco. Manuel Esteves ergueu em 1737 a capela no novo povoado, consagrada à Nossa Senhora da Guia. Em 11 de abril de 1835, foi criado o município de Acari, por resolução do conselho de Governo. Neste mesmo ano, ou seja, na época do império, já dizia o “Código de Postura da Intendência Municipal da cidade de Acary” cujo autor é desconhecido, “Em toda a cabeça de casal será obrigado a ter limpado as frentes de suas casas nas povoações, nas quatro festas, principalmente de cada um ano, sob pena de pagar por cada vez que faltar a limpeza, duzentos réis para as despesas da Câmara”. As pessoas eram obrigadas a manter a limpeza na cidade. Assim a legislação no Império e na Velha República previa que todos os habitantes mantivessem suas casas e ruas bem conservadas.
Museu histórico de Acari
Com o tempo, a obrigação tornou-se consciência pois com o título “CIDADE MAIS LIMPA DO BRASIL”, a população tomou orgulho de morar em Acari.
Cidade limpa e ordeira
A população, em sua maioria, se sustenta através de aposentadorias. Mesmo com toda a dificuldade econômica, em 1973, recebeu o título da “CIDADE MAIS LIMPA DO BRASIL" e o lema da época era “Nesta cidade o ‘Sugismundo’ não pode morar” - de autoria do prefeito da época, Sr. José Braz de Albuquerque Galvão Filho. Nesta época foi feita uma reportagem pela emissora Rede Globo de televisão sobre o mais novo título que fora conferido à cidade. 
Já no ano de 1995, a cidade mais uma vez foi elogiada pelo “Jornal do Comércio”, de Pernambuco, chegando a ilustrar um extenso artigo de opinião deste jornal.
Igreja Matriz de Nossa Senhora da Guia
Localização:

O Município de Acari Limita-se ao Norte: com os Municípios de São Vicente e Currais Novos; Ao Sul: com os Municípios de Jardim do Seridó, Carnaúba dos Dantas e Parelhas; Ao Leste: com o Município de Frei Martinho (Paraíba); Ao Oeste: com os Municípios de Cruzeta e São José do Seridó.

A cidade de Acari localizada no Estado do Rio Grande do Norte, mais precisamente no Seridó Oriental, fica a 210 Km de distância em relação à Capital do Estado, Natal. 

Acari está a 270 metros de altura do nível do mar, tem uma área de 608.571Km² (FONTE ibge), latitude ao sul 06° 26’ 08” e longitude ao Oeste do meridiano de Greenwich 36º 38’ 20”.

A altitude do ponto mais alto á a Serra Bico de Arara, com 654 m. Vias de acesso – Rodovia BR-427 RN / RN 288 e RN 086 e estradas vicinais que ligam a zona urbana à zona rural.

Fotos extraídas dos blogs: Ismael Medeiros / Rodrigo Raniere

Comentário:
  1. Ivan, faltou fotografar a vila dos pescadores. Linda.

DICA DE SAÚDE

Dormir sete ou mais horas por dia faz bem ao coração, aponta estudo.

De acordo com a pesquisa, seguir uma dieta saudável, não fumar, beber com moderação e fazer exercícios regularmente podem reduzir o número de mortes causadas por doenças cardiovasculares, mas mais vidas poderiam ser salvas se, junto a isso, as pessoas tivessem uma boa noite de sono.

Leia mais...

IMAGENS DO PATAXÓ

CONSTRUÇÃO DO AÇUDE E DA IGREJA
Recebi email da professora Francisca Neide enviando algumas imagens da comunidade de Pataxó - Ipanguaçu/RN, dos anos cinquenta - quando da construção do Açude Público e Igreja. Lamentamos não dispor de legendas. Se algum leitor tiver condições de identificar as pessoas, envie através de comentários que teremos o maior prazer em divulgar. Valeu Neide! Vejamos: 

 










CULTURA

III CONFERÊNCIA DE CULTURA DE ASSU
Acontecerá hoje, dia 12 de julho, no auditório da 11ª DIRED, a partir das 8 horas,  a 'III Conferência Municipal de Cultura'

O evento terá como tema geral ‘Uma política de Estado para cultura: desafios do sistema municipal de cultura’.

Durante a conferência serão eleitos em plenária os delegados municipais que participarão da Conferência Estadual de Cultura.

quinta-feira, 11 de julho de 2013

ATIVIDADE PARLAMENTAR


Nesta quinta-feira, 11, o Deputado George Soares (PR) esteve no município de Parazinho, na região do Mato Grande, prestigiando o 9° Passeio Ciclístico Feminino. 

O evento que é realizado através da Prefeitura de Parazinho e da Secretaria Municipal de Assistência Social e Educação, celebra os 51 anos de emancipação política do município, comemorado oficialmente amanhã, 12 de Julho.

- “Quero parabenizar toda a população de Parazinho pelos 51 anos de emancipação política do município. Quero também agradecer ao Prefeito Marquinhos e a Secretária Jucimara pelo convite”. Comentou o deputado.

DESCASO

LARGO JOÃO CELSO FILHO


Dia desses, visitando meus amigos da Travessa Moysés Soares registrei o estado de abandono em que se encontra o ‘Largo João Celso Filho’. Fotografei e depois fiquei a pensar: Esse desprezo, ou porque não dizer descaso com o patrimônio público não é privilégio daquela pracinha. Nesta gestão(?), nos quase 05 anos que já são decorridos, não é do meu conhecimento de que algum logradouro público tenha sido restaurado. Por exemplo, estão pedindo socorro: Todas as praças da cidade; o prédio da Prefeitura; o Matadouro; o Mercado Manoel Montenegro; o Mercado Sofia Frutuoso; o Centro Clinico Dr. Ezequiel Epaminondas; a maioria das escolas... Se for relacionar talvez não fique nenhum prédio de fora.

Voltamos àquela Pracinha. O ‘Largo João Celso Filho’ foi construído na gestão do então prefeito Ronaldo da Fonseca Soares e inaugurado em 05 de setembro de 1986 - dia em que foi comemorado o centenário de nascimento de João Celso Filho - um dos assuenses que marcou a história de sua época. Foi professor, literato, teatrólogo, animador cultural, orador, jornalista, advogado, comerciante e político. João Celso Filho faleceu, de enfarte, em sua fazenda Camelo, no município do Assu, a 14 de novembro de 1943.

O ato de inauguração deu-se com a presença do prefeito Ronaldo Soares, vereadores, entre estes, Domício Soares (parente do homenageado), o escritor Celso da Silveira (filho do homenageado), autoridades dos mais diversos segmentos e familiares. Fizeram uso da palavra, Celso (representando a família), Domício Soares e o prefeito Ronaldo Soares.

Durante a solenidade do centenário foi lançado o livro “Terra Bendita” com várias de suas poesias e com depoimentos de amigos e intelectuais que tiveram a oportunidade de conhecê-lo.

Segundo Lauro Pinto, João Celso foi: “... um dos homens mais alegres, um otimista e um elegante boêmio. João Celso era como um oásis, muito verde e brilhante a irradiar a alegria de um espírito sempre encantador”.

Na expectativa de que aquela “pracinha” possa ser recuperada antes que desapareça (o que já não ocorreu graças ao zelo de seus moradores), carimbamos aqui nosso registro na esperança de que sensibilize algum servidor temporário da Prefeitura.

quarta-feira, 10 de julho de 2013

HISTÓRIA

JANDUÍS E OS HOLANDESES
Quando já havia sido iniciada a conquista da capitania de Pernambuco, o índio Marcial (ou Marciano, segundo alguns autores) da nação Tapuia (Janduí), compareceu a mando do rei Janduí, no dia 02 de outubro de 1631, perante o Conselho de Guerra Holandês, em Recife - Pernambuco, propondo aos invasores uma incursão ao território Norte-Rio-Grandense em nome dos chefes indígenas, Nhandui e Oquenou (Oquenaçu?). Vieram à costa da Capitania um iate e uma chulapa (embarcação pequena de um mastro só/ pequeno barco de remos e vela) conduzindo, além do próprio Marcial, os Capitães Albert Smient e Joost Closter, juntamente com alguns indígenas que tinham regressado de pouco da Holanda (Ararova, Tacon, Mataune). Também fez parte do pessoal um português, de origem israelita, chamado Samuel Cochim.

As embarcações fundearam ao norte da fortaleza dos Santos Reis, no lugar Ubranduba, onde havia uma enseada. Guiados pelo clarão de uma fogueira, os agentes holandeses encontraram o português João Pereira, que havia aprisionado o índio André Tacon. Mataram o português, apoderando-se de alguns papeis por ele conduzidos.

Daí seguiu-se episódios, que culminaram com a tomada da fortaleza dos Santos Reis, pelos holandeses, aos 12 de dezembro de 1633. 

Com o domínio holandês na antiga capitania do Rio Grande, o rei Janduí, cujo acampamento principal era no local onde atualmente existe a cidade de Assu/RN, tornou-se amigo íntimo dos invasores. (Índios do Açu e Seridó - Medeiros Filho, 1984: 17).

HUMOR

Charge do dia: Mais tudo

Sorriso Pensante - Ivan Cabral

GENEALÓGIA


João Felipe da Trindade (jfhipotenusa@gmail.com)
Professor da UFRN, sócio do IHGRN e do INRG
As lendas povoam as histórias das nossas famílias, mas sofrem, ao longo do tempo, deslocamentos verticais, horizontais e transversais, nas transmissões orais. Fábio Queiroz informa que na família da sua sogra, Maria do Rosário Fagundes, nascida no Rosário, é corrente a informação que Lopo Gil Fagundes chegou ao Assú, em um navio, escondido em uma barrica de bacalhau. O primeiro registro que obtive de Lopo Gil data de 1827. Ele foi testemunha de um casamento nas Oficinas (povoação do Assú, onde se preparavam carnes e peixes para exportação), e nessa data já era casado. Era nessa localidade que devia morar, pois, foi de lá que eu encontrei a maioria dos registros sobre ele. Em um registro de uma filha, descubro o nome da esposa.
Officinas

Em 13 de dezembro de 1831, nascia Maria, filha de Lopo Gil Fagundes, natural da Europa, e de Maria do O’ Pereira da Costa Fagundes, do Assú, que foi batizada nas Oficinas, em 4 de abril do ano seguinte, tendo como padrinhos João Martins Ferreira (meu tetravô), casado, e Josefa Maria da Conceição, viúva. Em 1833 e 1836 nasciam mais duas filhas do casal, batizadas, também, com o nome de Maria. 

Pelos diversos registros que encontrei sobre o casal, Lopo Gil e Maria do O’, que dá origem aos Pereira Fagundes, e pelas informações contidas no livro de Antonio Soares de Macedo, sobre a família Casa Grande, deduzo que Maria do O’, esposa de Lopo, era uma das filhas de capitão-mor Pedro Pereira da Costa e de D. Josefa Maria da Conceição, neta por parte paterna de Pedro Pereira da Costa e Rosa Thereza de Sousa, naturais da Freguesia de Santo Antonio do Fayal, patriarcado de Lisboa; e, por parte materna de Jerônimo Cabral de Macedo e D. Maria do O’ de Faria. Portanto, Lopo Gil Fagundes era cunhado do comandante Jerônimo Cabral Pereira de Macedo. As diversas famílias do Assú eram, comumente, associadas às fazendas que possuíam. Maria do O’ mais seus irmãos constituíam a família do Morro, sendo seu membro mais destacado Jerônimo Cabral Pereira de Macedo, morador em Macau.

Os batismos, em geral, traziam somente o primeiro nome do batizado, que algumas vezes se repetiam, em uma mesma família. Em 10 de novembro de 1834, nascia Jerônimo, filho de Lopo e Maria do O’, batizado, nesse mesmo ano, “no pé do Morro”, em Santana do Matos, tendo como padrinhos José Correa de Araújo Furtado e D. Maria do O’ de Araújo Braga; em 1839, nascia outro filho, batizado, com o mesmo nome Jerônimo, na capela de São José das Oficinas e tendo como padrinhos o comandante superior Jerônimo Cabral Pereira de Macedo e D. Josefa Maria da Conceição (avó).

Um registro de casamento, que cita os pais dos nubentes, diz que em 20 de maio de 1852, na povoação das Oficinas, Josefa Maria Pereira Fagundes, filha de Lopo Gil Fagundes e Maria do O’ da Costa Fagundes, casou com José Manoel Fernandes, filho de José Fernandes Novo e de Francisca Sipriana de Arruda, ambos falecidos, tendo sido testemunhas José Barbosa Pimentel e Pedro Pereira Fagundes, ambos casados.

Encontramos diversos nomes que parecem ser de descendentes de Lopo Gil, mas as descontinuidades dos registros, bem como a pobreza das informações neles contidas, impossibilitam a comprovação. Vejamos alguns exemplos: Vicente Gil Fagundes, casado com Maria Francisca Xavier das Chagas, batizou em 13 de dezembro de 1840, Manoel, tendo como padrinhos José Francisco Viera e Maria Joaquina da Conceição; em 27 de fevereiro de 1863, nascia Leandro, filho de José Pedro Pereira Fagundes e Maria do O’ do Espírito Santo, batizado no Rosário, em 5 do mês de junho do mesmo ano, tendo como padrinhos Lopo Gil Fagundes e Anna Fragosa de Medeiros (esta última concubina de Jerônimo Cabral Pereira de Macedo); em 28 de setembro de 1860, nascia Manoel, filho de Manoel José Pereira Fagundes e Maria Francisca Pimentel Fagundes, batizado aos 8 de janeiro de 1861, tendo como padrinhos Lopo Gil Fagundes e Maria Rita Bezerra Pimentel; Uma das Marias, filha de Lopo e Maria do O’, pode ser Maria dos Anjos Pereira Fagundes casada com José Barbosa Pimentel Junior. Este último pode ser José, nascido em 1832, filho de José Barbosa Pimentel e Maria Rita Bezerra (filha de Balthazar Barbalho Bezerra).

Em vários registros encontramos Lopo Gil já viúvo. Não encontrei um segundo casamento, entretanto encontro o seguinte registro: em 27 de novembro de 1865, nascia Maria, filha natural de Luiza Maria do Espírito Santo e de Lopo Gil Fagundes, batizada na capela do Rosário, em 22 de janeiro de 1866, tendo como padrinhos Nossa Senhora e Pedro José Pereira Fagundes.

Em 1855 há um batismo onde os padrinhos são Jerônimo Cabral Pereira Fagundes e Maria da Glória Pereira Fagundes, ambos nessa época solteiros. Ele deve ser um dos Jerônimos e ela uma das Marias, citadas no início.

Segundo Fábio Queiroz, sua sogra, Maria do Rosário Fagundes, era filha de Francisca Lopo Fagundes e Roque Pereira Fagundes, primos. Os pais de Francisca eram Manoel Fagundes e Ana Varela Barca, naturais do Assú.

Os descendentes de Lopo Gil, com as informações trocadas entre si, poderiam reconstituir uma árvore mais precisa da família.
Fonte: Hipotenusa.

CAUSO

Dose santa
           
                  OZORINHO morava ao lado da Matriz e gostava de tomar umas lapadas de cana. Porém, seu pai sempre deixava dito nos bares para não despachar cachaça para Ozório por que ele dava muito trabalho quando estava bêbado. Numa tardinha, Ozorinho chegou à porta do Bar de Nego João no horário em que estava acontecendo à missa na Matriz e pediu:

- João, negro véio, coloque aí uma “lapadinha” de cana que depois eu venho lhe pagar.

         João atendendo a recomendação do pai descartou:

- Ozorinho vá rezar, vá assistir à missa. Deus está com raiva porque você só vive bebendo.

         Ozorinho sem perda de tempo apelou para o Supremo:

- Homem, já que você é tão católico, bote uma dose pelo amor de Deus! 

Fonte: Livro Dez Contos & Cem Causos - Ivan Pinheiro
Foto: Ilustrativa

ATIVIDADE PARLAMENTAR

Em Assu George Soares participa de audiência sobre a reforma do CAIC

Nesta quarta-feira, 10, o Deputado George Soares participou em Assu, de audiência que discutiu a situação do CAIC Escola Estadual Poeta Renato Caldas, interditada há dois anos por decisão judicial.

Da reunião participaram representantes do Ministério Público, o Procurador Geral do Estado, Miguel Josino, a chefe de gabinete da Secretaria Estadual de Educação (Seec), Yraguaci, e a Diretora da Instituição, Fabíola.

Com os recursos na ordem de R$: 1,8 milhões de reais já assegurados e com um crédito suplementar já aprovado pela Assembleia Legislativa, crédito para ser utilizado caso as obras necessitem de mais recursos durante sua execução, à justiça acionará a empresa para que as obras sejam iniciadas ainda nesse segundo semestre.

“A presença do Procurador Geral do Estado e da equipe da secretaria de educação, mostra que as obras estão bem próximas de serem iniciadas. Em breve todo o Vale do Assu estará comemorando a reforma do Caic, uma luta do nosso mandato, que começamos desde 2011”, registrou o Deputado.
Assessoria Parlamentar Deputado Estadual George Soares

ABATEDOURO DO ASSU


Informação vinda do órgão porta-voz da gestão municipal do Assú dá conta da reabertura do Abatedouro Público Municipal Prefeito Sebastião Alves Martins nesta quarta-feira (10).
Interditado por decisão da Justiça Federal em setembro de 2012, o logradouro retoma as atividades depois de quase 10 meses de inatividade.
Não dá para mensurar o tamanho do prejuízo à saúde pública que o fato gerou, visto que existiu absoluta incerteza com relação à qualidade da carne consumida pela população durante o período.
A demora em encontrar uma saída para o caso atestou o perfil de lerdeza e inépcia da gestão local.
E sobre o que significou em termos de ameaça à saúde do público consumidor em razão da longa temporada de estagnação, o reconhecimento vem da própria Prefeitura.No release em que noticia a reabertura do espaço público, a assessoria de comunicação destaca que “com o funcionamento do matadouro a partir desta quarta-feira dia 10, a população do Assú, que consome a carne comercializada no mercado público e em diversos outros estabelecimentos comerciais, voltará a ter certeza de está (sic)consumindo um produto que chegou a sua mesa após ser inspecionado e certificado”.
Postado por Pauta Aberta

CULTURA

Assú realizará Conferência Municipal de Cultura


A Prefeitura de Assú realizará na sexta-feira (12), a III Conferência Municipal de Cultura. O evento acontecerá no auditório da 11ª Dired, a partir das 8 horas.
O tema geral da conferência será ‘Uma política de Estado para cultura: desafios do sistema municipal de cultura’.

Durante a conferência serão eleitos em plenária os delegados municipais que participarão da Conferência Estadual de Cultura.
Do blog Rabiscos do Samuel

ATIVIDADE PARLAMENTAR

O Deputado George Soares visitou os municípios de Macau, Pendências e Alto do Rodrigues

Consciente de que as ações do mandato são contínuas e ininterruptas, o Deputado George Soares (PR) colocou o pé na estrada e nesta terça-feira, 9, visitou três municípios.

O Parlamentar começou as visitas pelo município de Macau, onde se reuniu com o Presidente municipal do PR, Rodrigo Aladim, os vereadores Eli Montador, Sargento Dantas, Manoel do Gago e outras lideranças. Durante a conversa o Republicano parabenizou o empenho do partido nas eleições de 2012. “Nosso partido não tinha representatividade na Casa, e hoje conta com três vereadores, isso mostra o fortalecimento do PR pelo interior do Estado”, registrou.

Em Pendências, George Soares visitou a empresa Potiporã, que hoje emprega mais de mil funcionários. A visita foi acompanhada da Ex-Vereadora Dra. Tácia, do gerente administrativo-financeiro, Fredy Romano e do gerente de beneficiamento Cristiano Gomes. “Colocamos nosso mandato a disposição para viabilizar melhorias e para fortalecer as ações que vise gerar cada vez mais emprego e renda para o Vale do Assu”, disse.

O Parlamentar encerrou as visitas no município do Alto do Rodrigues, onde se reuniu em um jantar com a Presidente da Câmara Municipal, Ina Mulatinho e seu esposo, Júnior Bocão.
Assessoria Parlamentar

EM TEMPO: O Deputado George Soares aproveita o recesso parlamentar para ouvir as lideranças do interior do Estado, de forma especial, do Vale do Assu. Certamente retomará os trabalhos com uma carga de reivindicações ao Governo do Estado visando proporcionar uma melhor qualidade de vida dos Varzeanos.

terça-feira, 9 de julho de 2013

HISTÓRIA

MATRIZ DE SÃO JOÃO BATISTA
Foto: Matriz de São João Batista
Segundo descrição do historiador Dr. Nestor Lima, no ano de 1928, a Igreja de São João Batista - Assu, possuía: seis arcadas sem tribunas; a capela-mor de São João (com um vulto em tamanho natural, presenteado pelo Coronel Manuel Lins Wanderley - pai da Baronesa Belizária Wanderley); a capela do Senhor do Bonfim; os altares da Conceição e do Coração de Maria; o altar do Coração de Jesus; pia batismal e duas torres. Uma delas, a do lado sul, possuindo um grande carneiro de bronze; a do norte uma bandeira - ambos símbolos vinculados a São João Batista.

Ainda, de conformidade com Nestor Lima, naquele ano a Igreja achava-se ladrilhada a mosaico e media 32 metros de cumprimento por 22 metros de largura. Defronte do templo um majestoso Cruzeiro, obra do artífice Manuel de Jesus, inaugurado a 16 de janeiro de 1889 pelo então Vigário do Assú Padre Estevão Dantas. Na parte posterior do templo ficava a sacristia, com um primeiro andar destinado à residência paroquial.

HISTÓRIA

CURIOSIDADES SOBRE ARCELINO COSTA LEITÃO 
EX-PREFEITO DO ASSU
 
1957 / BASTIDORES DA POLÍTICA - O cidadão Arcelino Costa Leitão que chegou ao Assu gerenciando a 'Lojas Paulistas', nos idos anos quarenta, depois, foi ser gerente da firma “Algodoeira João Câmara & Irmãos”, foi convidado pelo ex-prefeito Edgard Borges Montenegro para compor a sua chapa como vice-prefeito pelo partido da União Democrática Nacional – UDN.
         Certo dia, se aproximando o pleito, Edgard convida “Costa” para irem à Natal comunicar ao ex-chefe político Pedro Amorim, a quem gostava de consultar antes de decidir-se politicamente, a indicação de Costa como seu companheiro de chapa. Na capital, Costa sabendo que Dr. Pedro Amorim não lhe tinha simpatia, precavido, ficou aguardando Edgard e consequentemente um resultado que lhe fosse satisfatório, na calçada da casa do então ex-político, mas ainda com muita influência que, foi decidido e taxativo:
         - “Edgar, você sim! Costa, não!”
         Recusou em solidariedade a um amigo e correligionário que tinha perdido sua mulher que fugiu com Costa para viverem um caso de amor.
         Costa escutou as palavras desagradáveis de 'Doutor Amorim', voltou para o Assu, aliou-se à liderança de Olavo Montenegro, candidatou-se a prefeito pelo Partido Social Democrático – PSD, ganhando a eleição para o líder carismático, novo na vida pública, bom de microfone, engenheiro agrônomo e comandante Edgard Montenegro, sucedendo Francisco Amorim. (Fernando Caldas, 1998, 24/25).   

1957 novembro – A Câmara Municipal do Assu, rejeitou a concessão do título de cidadão assuense proposto pelo vereador Celso da Silveira para Pedro Viana Neto, João Germano Sobrinho e Arcelino Costa Leitão. Viana era o Juiz de Direito da Comarca; João Germano, Tabelião do 1º Cartório e Costa Leitão, o gerente da poderosa algodoeira João Câmara Indústria e Comércio. Motivo da rejeição: política e preconceito. (Celso da Silveira, 1995: 123).
       
1959/63 – Assume como o oitavo Prefeito do Município do Assu o Sr. Arcelino Costa Leitão. O Sr. Pedro Borges de Andrade era o Vice-Prefeito e, como tal, Presidente da Câmara Municipal. A Câmara Municipal foi composta por 14 Vereadores: Maria Olímpia Neves de Oliveira, Walter de Sá Leitão, José Bezerra de Sá, Sebastião Pinheiro de Oliveira, Manoel Batista de Souza Filho, Ernesto Carlos de Souza e Vicente Severo de Moura, pelo Partido Democrático – Waldemar Campielo Maresco, Agnaldo Gurgel de Freitas, João Marcolino de Vasconcelos, João Batista da Costa, Astério Barbosa Tinôco e Alfredo Soares de Macêdo Neto, pela União Democrática Nacional e Antonio Benevides Filho, pelo Partido Trabalhista Nacional. (Celso da Silveira, 1995: 123/4).

DESCASO


A gestão municipal do Assú tem procurado os holofotes para ações de grande porte, algo que pode ser razoável se lastreado numa intenção legítima, mas também pode deixar a impressão de uma espécie defuga estratégica dos problemas básicos que atormentam a população que paga seus impostos.
Isso porque o governo municipal tem deixado de fazer minimamente o dever de casa.
E que não faltam são exemplos disto.
Se não fosse suficiente o acúmulo de obras iniciadas no ano eleitoral e que persistem inacabadas – por tal condição, muitas em estágio de depreciação –, agora é o próprio serviço cotidiano que dá sinais de desmazelo.
Talvez racionem os condutores da “administração” que, levantando um chorrilho de debates, seja possível confundir e tangenciar a compreensão das pessoas, fazendo-asesquecer de outras obrigações que mereceriam a intervenção resolutiva do poder público.
Se é importante pensar grande para a cidade e seu povo, é indispensável garantir no presente o funcionamento adequado de tarefas públicas fundamentais.
Projetar uma cidade para o futuro passa, inexorável e essencialmente, pela capacidade de manter e aprimorar o que já existe para não cair na esparrela de cobrir um santo e descobrir outro.
As fotos publicadas nesta terça-feira (09) pelo blog De Olho No Assú sobre o que se vê no novo conjunto residencial Irmã Lindalva são uma prova indiscutível de que a gestão, ao mesmo tempo em que pode buscar respostas para o futuro, precisa agir de forma igual com referência às questões atuais, sob pena de se deduzir que alguém quer edificar tão somente uma realidade postiça para o Assú.
Veja as fotos AQUI.
Postado por: De Olho no Assu

RELIGIÃO


Após o término da festa em honra ao Padroeiro São João Batista este ano em Assú, o próximo passo é planejar a festa de 2014. Essa é a linha de pensamento do padre Flávio Augusto Forte Melo administrador vigário – geral da Diocese de Santa Luzia e administrador paroquial de Irmã Lindalva/ São Cristóvão e São João Batista. O sacerdote católico destacou o envolvimento da comunidade católica do município e da comunidade na festa que ao seu ver foi primordial para o sucesso obtido. No último sábado aconteceu uma reunião tendo lugar a secretaria da Paróquia que serviu para uma avaliação por parte da equipe organizadora da festa religiosa e debater as primeiras ideias para o ano que vem. Esse foi um dos temas ligados a igreja católica sob sua direção que foram destacados pelo padre Flávio durante contato mantido com a reportagem da Rádio Princesa do Vale.
Postado por De Olho no Assu

CULTURA

CANDIEIRO ESPAÇO CULTURAL  REALIZARÁ O
13º ROCK FEST

MÚSICO

Dominguinhos volta para UTI do Hospital Sírio-Libanês em estado grave


dominguinhos
Com quadro de arritmia cardíaca, oscilação de pressão arterial e infecção respiratória, o músico Dominguinhos, de 72 anos, voltou para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Sírio-Libanês. Ele está internado desde janeiro, quando foi transferido do Hospital Santa Joana, no Recife. O cantor e sanfoneiro está respirando com auxílio de aparelhos e o quadro geral é considerado grave.

De acordo com o boletim médico divulgado no último domingo (7), a transferência ocorreu no dia 1º deste mês. Segundo informações da Agência Brasil, a internação ocorre por complicações decorrentes de um câncer de pulmão. Em dezembro do ano passado, o artista teve várias paradas cardíacas e foi hospitalizado com quadro de arritmia e infecção respiratória na capital pernambucana. A transferência para São Paulo foi feita no dia 13 de janeiro.
O compositor, sanfoneiro e cantor José Domingos de Moraes nasceu em Garanhuns, em Pernambuco, e passou mal poucos dias após um show em homenagem a Luiz Gonzaga, na cidade de Exu, no dia 13 de dezembro. Foi do Rei do Baião que Dominguinhos ganhou, ainda criança, uma sanfona e o nome artístico.
blog do BG.