sexta-feira, 18 de julho de 2014

HOSPITAL REGIONAL:

Foto: Ivanízio Ramos
A governadora Rosalba Ciarlini entregou, na tarde desta sexta-feira (18), uma ambulância ao Hospital Regional Dr. Nelson Inácio dos Santos, em Assú.
A informação é prestada pela assessoria de comunicação social do Governo do RN.
O veículo é o mais moderno da categoria e deverá atender toda a região do Vale do Açu sendo utilizado para atendimentos de rotina no hospital, como exames e transferências de pacientes.
Os casos de Urgência e Emergência continuam sendo atendidos pelo SAMU.
De acordo com o diretor-geral do Hospital Regional, Wallace Stoessel, outras duas ambulâncias deverão chegar ao Dr. Nelson Inácio em torno de 15 a 20 dias para ajudar no atendimento aos pacientes da região.
O release oficial da administração estadual não fez qualquer referência à fonte dos recursos que possibilitaram a aquisição da ambulância.
Apesar da estranha omissão por parte do órgão porta-voz do Governo, o blog apurou que o investimento, na ordem de R$ 138 mil, foi viabilizado pela emenda no valor de R$ 500 mil, autoria do deputado estadual George Soares (PR), originalmente para a estruturação da UTI do Hospital Regional e que, depois, foi compartilhada para outras ações na citada unidade hospitalar, por solicitação do secretário estadual de Saúde, Luiz Roberto Fonseca.
Postado por Pauta Aberta

quinta-feira, 17 de julho de 2014

LITERATURA:

A Editora da Universidade Federal do RN (Edufrn) e o Instituto Federal do RN (IFRN) realizam o lançamento do livro Escafandristas do tempo: memórias e histórias de vida em São Rafael-RN, nesta quinta-feira (17) às 18h, no Auditório do Campus do IFRN-Cidade Alta, localizado na Avenida Rio Branco, nº 743, em Natal.
O evento é aberto ao público, de acordo com informação veiculada pelo portal institucional da Ufrn.
A obra é de autoria do professor Francisco das Chagas Silva Souza, que discute e rememora, com a população de São Rafael, a construção da Barragem Engenheiro Armando Ribeiro Gonçalves, que atingiu várias cidades da região, inundando a cidade.
Trata-se de uma forma de potencializar a memória coletiva, reconstruindo assim, a história de uma cidade que sucumbiu à imensidão das águas de uma barragem há quase 30 anos.
O livro é fruto da tese do professor Francisco, no Programa de Pós-Graduação em Educação da UFRN.
O trabalho foi orientado pela professora Maria da Conceição Xavier de Almeida.
Para a orientadora, a obra é um mergulho narrativo em águas de profundidade e temperaturas diversas; um ensaio que repõe, em parte, a natureza complexa e incerta da história como a mais antiga e universal ciência do homem.
Postado por Pauta Aberta.

quarta-feira, 16 de julho de 2014

COMUNIDADE DO ASSU:

PANON I
A comunidade de Panon I faz parte da mesorregião Mossoroense e da microrregião do Vale do Assu - várzea do Assu no estado do Rio Grande do Norte. Segundo o topógrafo Francisco Lucas as coordenadas geográficas de Panon I estão localizadas a 05 graus, 26 minutos e 255 segundos de latitude sul, e 36 graus, 56 minutos e 618 segundos de latitude oeste.
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O Panon foi a primeira comunidade rural do Assu a receber água encanada nos domicílios. No ano de 1975 foi construída uma caixa d’água. No entanto, segundo Zé Camelo, somente em outubro de 1978 foi iniciado o abastecimento d’água que veio a ficar pronto em março de 1979.
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No ano de 1986 depois da comunidade de Martins ter sido praticamente destruída em conseqüência de duas grandes enchentes, em 1974 e em 1985, a população atingida veio à procura de abrigo em Panon. A prefeitura ajudou na construção de casas e doou aos desabrigados proporcionando um rápido crescimento da comunidade. Por esta razão em Panon I existe uma rua com a denominação de Martins.
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No dia 06 de maio de 2002 a Prefeitura do Assu, tendo a frente o prefeito Ronaldo Soares, deu início as obras de pavimentação de ruas da comunidade de Panon e no dia 17 de maio do mesmo ano foi iniciada a construção da praça, uma área bastante espaçosa, que dá um ótimo aspecto de urbanização da comunidade. Os trabalhos foram concluídos no dia 15 de outubro de 2002. O sistema de iluminação da Praça de Panon foi acionado, sem inauguração, no dia 23 de dezembro de 2002.
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Panon I possuí aproximadamente 250 casas residenciais com uma população estimada em 800 pessoas. Possui os seguinte equipamentos comunitários: ruas pavimentadas, posto de saúde, Igrejas, delegacia, posto dos correios, sistema de abastecimento de água, praças, escola, panificadora, lavanderia, mercadinhos, açougue, salão de beleza, barbearia... Além de outros tipos de comércio.
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Informações fornecidas por José Lucas dos Santos – Zé Camelo no ano de 2005.
Foto ilustrativa: xadrezdobrasil.blogspot.com

MOVIMENTAÇÃO POLÍTICA:

George Soares prestigia vaquejada de Jardim de Angicos ao lado de Alexis Lima e Dr. Victor Teixeira‏
Ao lado do presidente da Câmara, vereador Alexis Lima (PR), e do vice-prefeito, Dr. Victor Teixeira (PR), o deputado estadual George Soares (PR) prestigiou sábado (12) a Vaquejada do município de Jardim de Angicos, ocorrido no Parque Hilda Teixeira.

O parlamentar foi saudado pelos presentes com carinho e manifestação de apoio e fez questão de cumprimentar a todos, levando seu abraço amigo e leal e reforçando individualmente seu compromisso de continuar trabalhando pelo município, ao lado do presidente Alexis Lima e de Dr. Victor Teixeira.

“O presidente Alexis Lima e o vice-prefeito Dr. Victor têm um compromisso sincero com a cidade e são os principais interlocutores dos pleitos e reivindicações do povo de Jardim de Angicos que temos defendido, e vamos permanecer defendendo, na Assembleia Legislativa do RN”, ressaltou o deputado.

ESTIAGEM:

Diego Carvalho – Da Redação
Com potencial para ponto turístico, a Lagoa do Piató, em Assu, volta ao centro das atenções, não pela beleza, mas pela triste realidade que a acomete: a falta de turistas e o baixo nível de água.

Esses problemas ocasionam receios na população do Porto do Piató, que encontra, na pesca e no comércio destinado aos visitantes, meios para sobreviver.

Gelom Saraiva, mora no município há mais de 60 anos e vê com tristeza a situação da lagoa, que já teve dias de glória. Ele costuma ir ao local, quinzenalmente, para pescar, atividade que está cada vez mais difícil. 

Às 10h de quinta-feira passada, 10, o aposentado desabafou. “Estou aqui desde 7h30 e peguei apenas um peixe. Está difícil demais. A gente só consegue pegar lama”, disse.

Leia matéria completa no Gazeta do Oeste.
Postado por Toni Martins

AFONSO BEZERRA:

LINHA DO TEMPO:

GUERRA DOS BÁRBAROS
No dia 15 fevereiro de 1687 começou a rebelião dos índios Tapuias que moravam nas vizinhanças do Rio Grande, no Ceará e no Maranhão - onde imperava o rei Janduí -, essa se constituiu no maior levante indígena do País (durou cerca de 50 anos, sendo que nos últimos 10 foram travadas lutas mais intensas).

A perseguição que os Portugueses exerciam sobre os índios, procurando escraviza-los, e a má vontade que os Bárbaros tinham para com os novos povoadores do solo, motivou esta forte sublevação dos selvagens. Os índios do Assú mataram 46 portugueses, milhares de cabeças de gado e queimaram toda coisa viva. Tomaram-lhes ainda reses e cavalos, trocando os animais por armas de fogo, na foz do rio Assú e Mossoró, com piratas. Essa rebelião recebeu o nome de Guerra dos Bárbaros.

No dia 20 de julho de 1687 a Taba-Assú foi denominada de ARRAIAL DE SANTA MARGARIDA. Em plena efervescência da Guerra dos Bárbaros, ou levante do Gentio Tapuia, o Capitão-Mor Manuel de Abreu Soares fundou o Arraial.

Portanto, já se foram 327 anos.
 
Fonte: MEDEIROS FILHO, Olavo de. Índios do Açu e Seridó. Brasília – Senado Federal – 1984. 
Ilustração: Pelas Trilhas da História.

terça-feira, 15 de julho de 2014

CONVITE MISSAS:

Hj faz 2 anos que o senhor partiu p o lado de Deus pai e sei q o senhor está nos protegendo lá de cima! Queria mto poder ainda dizer o Qnto te amo, o Qnto aprendi c seus ensinamentos, mas hj só posso dizer q foi mto bom enquanto durou! Queria poder ser p os meus filhos pelo menos a metade do q o senhor foi p mim. Jamais te esquecerei meu pai, o senhor será sempre o meu ídolo, minha referência p tudo nessa vida... Que Deus o conforte e te guie p a luz! Te amo mto... Saudades! #paiamado #vidaquesegue #2anossepassaram #asaudadesóaumenta
Foto

PORTO PIATÓ:

Promessa da Prefeitura em relação a quiosques ainda é esperada pela comunidade

A Prefeitura [do Assú] prometeu cobertura para a parte externa dos quiosques, mas, até agora, nada. Nem mesmo a estrada de acesso à comunidade Porto Piató foi pavimentada, continua no barro”.
A declaração é de Sonizete Alves, 45 anos, locatária de um quiosque existente na praça pública situada nas imediações da Lagoa do Piató, se referindo à gestão Ivan Lopes Júnior (PROS), num entrevista ao repórter Diego Carvalho, em matéria especial sobre a situação atual do reservatório natural d’água, publicada domingo (13) pelo jornal Gazeta do Oeste.
O jornalista procurou a versão do poder público municipal.
Douglas Freire, secretário de Infraestrutura, declarou que a manutenção da praça de Porto Piató ocorre em períodos de mobilizações.
No ano passado, tivemos carnaval e, por isso, realizamos a revitalização da praça. Como neste ano o evento [carnaval] não foi promovido, não houve a execução do serviço, disse o auxiliar à reportagem.
Ele acrescentou que a Prefeitura espera pela obra de asfaltamento da RN-106 até Porto Piató, anunciada pelo Governo Rosalba.
Estamos esperando essa obra para, então, revitalizarmos os quiosques, arrematou o membro do governo municipal.
Resumo da ópera: se a pavimentação asfáltica prometida pelo Governo demorar a sair, pode até os quiosques desabarem por sobre a cabeça dos seus ocupantes que a Prefeitura nada fará, segundo se conclui diante da afirmação do secretário à Gazeta do Oeste.
O fato acaba por revelar, sem retoques, a "prioridade" dada pela gestão que aí está com relação ao setor turístico do Assú.
Veja a matéria jornalística completa clicando AQUI.

APOIO POLÍTICO:

Presidente da Câmara de Apodi formaliza apoio a George Soares‏
Destacando o mérito do trabalho que vem sendo desempenhado pelo deputado estadual George Soares (PR), o vereador João Evangelista de Menezes Filho (PR), atual presidente da Câmara Municipal de Apodi, importante cidade do Alto Oeste do RN, reiterou seu apoio ao projeto de reeleição do parlamentar no pleito eleitoral de 05 de outubro.

Eleito em 2012 com quase mil votos, o vereador Evangelista compõe a nova geração de políticos de Apodi e do Estado, e solidariza-se com a candidatura de George Soares por ser testemunha do sua ação na Assembleia Legislativa em prol do fortalecimento do interior potiguar.

Fico lisonjeado com o endosso ao nosso nome do meu amigo e vereador Evangelista, que tem sido um representante do povo exemplar para Apodi e sua gente. Agradeço seu aval político e prometo me empenhar para corresponder a este gesto de confiança”, declarou George Soares.

segunda-feira, 14 de julho de 2014

CRÔNICA


*FRANKLIN JORGE – Jornalista
Em Assu, todo mundo que se julgava dotado de algum talento tinha inveja das coisas que escrevia Seu Caldas. – Confessa-me Dona Lindú Amorim, recostada em sua cadeira de balanço, numa sala intima de sua casa, ao lado da antiga agencia do Banco do Brasil, no Centro da cidade. Tem 94 anos, pois nasceu em 1894. 
 
Seu Caldas foi apaixonado, em sua mocidade, por Alice Wanderley, Maria Alice Wanderley; poetisa, professora, de expressivos olhos; na linguagem literária da época, uma deidade morena. Figura na antologia organizada por Ezequiel Wanderley, em 1922. Seu Caldas chegou a escrever para Alice uns versinhos que se tornaram famosos. Deu o que falar em serões nas melhores famílias do Assu. Muitos os achavam pueris, outros, que continham um sentido oculto. Um mistério que queriam adivinhar.

Minha amada pequenina,
Cabe dentro de um dedal.
Como folhas de alfinete
Num carrinho de cristal.

O alfinete a que ele se refere, informa Dona Lindú, é uma espécie de planta de folhas delgadas, sempre verdes. Verdíssimas, e espetam-nos quando as tocamos.

O poeta apaixonou-se, também, por Dona Lindú, porem sobre isto ela não diz nada. Seus irmãos desaprovaram, por que ela era quase uma menina, revela Enói, sua filha, que frequentemente interrompe nossa conversa, clamando para que sua mãe não me conte mais nada. Afirma e reafirma que defunto velho fede. Dona Lindú, porém, continua respondendo às minhas indagações sobre o poeta João Lins Caldas.  

Sua mãe, Dona Fefa, era uma mulher muito distinta. - Dona Lindú retoma o fio do relato. -  Nascida em Goianinha, casou-se com um assuense. Sofreu muito com o casamento. Dona Fefa me contou que em Bauru ele foi noivo de uma moça chamada Enói, mas, por um motivo do qual não me lembro, ou Dona Fefa fez segredo a respeito, acabou-se antes que chegassem a marcar a data do casamento.

Maria Heloísa, casada com Antonio Félix, lhe dirá muitas coisas interessantes que enriqueceriam a sua pesquisa de campo sobre o nosso único gênio. Foi criada por Dona Fefa, uma alma boa que pousou na terra. Maria Heloisa há de querer reverenciar sua memória, contando-lhe o que sabe... Procure-a. Vá. Ela terá uma grande satisfação, recebendo-o em sua casa.

Seu Caldas cultivava ódios tremendos daqueles que ele julgava os ladrões de sua obra poética. Muitas vezes eu o ouvi dizer que mataria o pai de Elenir por sua obra. Ele, se podemos dizer desta forma, fez o voto da literatura, para servi-la com devoção e sem salário.

Seu Caldas deixou vários sobrinhos. Waldir, Nair, Alaíde, Jûnade, José Wilson, Moacir, Hebe, aliás, muito bonita; casou-se com um Serejo de Macau. Hermelinda, mulher de seu Lins e cunhada de Seu Caldas, era filha de um Rufino que existiu aqui e foi criada por meu pai, Oswaldo Justino de Oliveira. Papai era primo de Câmara Cascudo.

Rufino inspirou a Seu Caldas um belo poema. Eu não sei se ainda me lembro de alguns versos. Vou dizê-lo em prosa. Sua amiga, Dona Gena, deve ter uma cópia manuscrita...

“Despediu-se no ano de 1956, a morte o levando no dia do aniversário de Zálix e de Dona Idalina.

– Tantas noites, hora e minuto talvez de quando nascia, parede e meia com a minha casa, Célia Maria, única entre cinco irmãos, filhinha do casal Floriano e Dorinha Dantas...”

É um poema muito longo. Não quero cansá-lo...

Sua poesia causava estranheza e inveja. Mais que a aparência desleixada, causava estranheza e inveja a sua poesia que nos parece feita de relâmpagos. Eu tenho na ponta da língua um poema curto dele, um poema que contém em potencia algo terrível. Talvez você queira ouvi-lo da boca dessa sua velha amiga. É assim:

Sentiu na carne a sua deprimente pobreza
Nos olhos, na cara toda.
E era a pobreza.
Nada da vida lhe sorria em torno.
E era assim essa mal posta mesa.
Um dia, na avareza,
Os homens lhe consumiram toda essa sua tão pequena riqueza...
– Vamos, está posta a mesa...
E tudo foi essa miséria toda.

Caldas não fez poesia para qualquer leitor, ressalta a velha senhora, pensativa. Nota-se, em tudo o que escreveu e viveu um grande mistério. Um acontecimento que não alcançamos. Algo cifrado ao entendimento. O mistério da poesia...
*Franklin Jorge - Escritor.

* Fragmento do livro João Lins Caldas no Inferno. http://www.novojornal.jor.br/Opinião. (13/07/2014). 

domingo, 13 de julho de 2014

CAUSO:

Apressadinha
 
Seu João era uma figura fantástica. Calmo que fazia gosto. Possuía uma marcenaria em frente ao Educandário Nossa Senhora das Vitórias - Assu. Certa feita uma das freiras deixou uma peça de madeira para consertar pedindo certa urgência. 
Passado quase dois anos, a irmã um tanto quanto envergonhada foi até a marcenaria e com muita educação perguntou se o serviço estava pronto. Seu João não perdeu a esportiva.
- Irmã, desculpe eu lhe dizer, mas a senhora e muito apressadinha!

ASSÚ:

A motosserra moderna do prefeito do Assú continua mostrando que está pronta para fazer jus ao slogan da administração de seu dono: Trabalho trabalho. Num é que desta vez este equipamento de grande uso nesta gestão esquartejou impiedosamente mais dois pés de ficos existente nas proximidades da rua Bernardo Vieira, o desbravador destas plagas e outro na rua Monsenhor Júlio! Uuuffa.

Qual o problema da gestão Trabalho Trabalho com as arvores da cidade dos poetas? A raivosidade demonstrada em relação ao ficos, em particular, é ensandecida e inexplicável.

O silencio ensurdecedor das instituições sediada na terra dos poetas não só é inaceitável como também o é, inexplicável. 

Cadê as ongs, os sindicatos, os movimentos civis organizados, a Uern... e o Ministério Público que não veem a guerra deflagrada pela administração trabalho trabalho contra um inimigo impotente: as arvores centenárias da cidade do Assú?

Os vereadores, todos já sabem quais são suas preocupação: preservar os cargos comissionados e outras regalias que possuem junto ao poder executivo e aperfeiçoando os infindáveis SINS que pronunciam a todos os desejos de Vossa Excelência, Ivan Lopes Júnior, prefeito da cidade do Assú.

Uuuufffa, quantas mais arvores esta administração (que tem uma motosserra como símbolo) ainda irá derrubar em nome de um progresso futuro?

Será que o digníssimo prefeito do Assú nunca ouviu falar que outras nações evoluíram, desenvolveram-se e preservaram sua cultura, sua história?

Será que os eficientes assessores da prefeitura do Assú, ligado a área de arquitetura e urbanismo não sabem harmonizar o 'moderno' com o antigo? Será que precisa mesmo derrubar um fico para plantar uma palmeira ornamental? Será que o traçado da via e da praça precisava mesmo ser linear? Será... Será mesmo?

A propósito, simultaneamente a derrubada das árvores (na lateral da secretaria municipal de educação) o secretário adjunto de meio ambiente, Reci Oliveira, convidava a população para participar de uma caminhada no Flona (reserva ambiental e não municipal) com este impressionante e... paradoxal argumento: “Quanto mais às pessoas conhecerem e amarem a natureza, mais elas se identificarão com o meio ambiente e o preservarão”. De que meio ambiente mesmo ele está a falar? ah, tá, de uma reserva florestal.
Postado por ana valquiria

POESIA ASSUENSE

MOTE

ENTRE-RIOS NÃO SE PODE
DIVIDIR EM QUATRO PARTES

GLOSA

Era uma graça, um pagode,
O que chegamos a ouvir:
Em quatro quinhões partir 
ENTRE-RIOS NÃO SE PODE,
Puxava o Freire o Bigode,
Fiado* em seus baluartes**
Ouvindo João Cru*** dizer,
Entre-Rios****quero ver,
DIVIDIR EM QUATRO PARTES. 

* Fiado - confiado.
** Pedros Malafartes - chefes políticos Dr. Pedro Amorim e Pedro Neto.
*** João Cru - um dos patriarcas da família Soares de Macedo.
**** Entre-Rios - era propriedade da família Soares de Macedo e família Freire.

Autor: João Natanael Soares de Macedo - poeta e proprietário assuense - *27/04/1886 + 25/12/1949.
Fonte: Glosa Glosarum - Celso da Silveira.

PARAZINHO:

George Soares prestigia festa de emancipação de Parazinho‏
Em companhia da candidata a deputada federal Dra. Zenaide Maia, o deputado estadual George Soares (PR) se integrou nesse sábado (12) às comemorações pela passagem dos 52 anos de emancipação política, social e administrativa do município de Parazinho.

Ambos foram recepcionados pelo prefeito da cidade, Marcos Antonio de Oliveira, “Marquinhos”, ao lado de quem prestigiaram a celebração eucarística em Ação de Graças pelo aniversário da cidade.

Em 08 de maio de 1962, através da Lei nº 2.753, Parazinho desmembrou-se de Baixa Verde (hoje, João Câmara), e tornou-se município no dia 12 de julho do mesmo ano.

“Quero me congratular com o prefeito Marquinhos e toda a população de Parazinho por mais uma celebração de sua data de emancipação e, ao mesmo tempo, reafirmar nosso compromisso com o município e seu povo”, declarou George Soares.
Crédito/Foto: Wendell Jefferson.