quinta-feira, 14 de novembro de 2013

APERTO

Novos parâmetros da Contabilidade Pública Municipal serão obrigatórios a partir de 2014

A partir de 2014, todos os Municípios devem ter implantado os novos parâmetros da Contabilidade Pública Municipal.
A Confederação Nacional de Municípios (CNM) tem alertado os gestores para as mudanças, uma vez que a não adequação implicará em impedimento para receber as transferências voluntárias da União. As regras foram instituídas pela Portaria 753/2012, e desde então a entidade tem orientado gestores municipais para a implantação delas.

Um levantamento feito pela CNM com os Tribunais de Contas dos Estados mostrou que 52% – dos que participaram – informaram que ainda recebem as contas nos dois formatos. O Objetivo da pesquisa foi levantar informações sobre a implantação das novas regras do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCasp) por parte dos tribunais.

A Confederação tem chamado a atenção dos gestores para as principais mudanças exigidas pela portaria, que são:

1. Adoção de plano de contas único – PCasp;
2. Adoção do regime contábil de Competência;
3. Adoção de novos procedimentos contábeis – depreciação, provisão, reavaliação entre outros;SXC.hu
4. Novas demonstrações contábeis; e
5. Implantação de sistema de custos;

Quitação

A entidade também explica que sem as adequações, a Secretaria do Tesouro Nacional (STN) não dará quitação à obrigação caso as contas sejam encaminhadas em descumprimento ao disposto na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). A Confederação tratou do assunto com os prefeitos que participaram da mobilização municipalista permanente, que ocorreu no dia 12 de novembro.
FEMURN/Secretaria Executiva.

AÇÃO PARLAMENTAR

Mestre fundador de Loja Maçônica Universitária de Assú recebe moção de congratulações

O deputado estadual George Soares solicitou encaminhamento de Moção de Congratulações ao Mestre José Antônio de Souza Costa pela criação da Loja Maçônica Universitária Poeta Renato Caldas, em Assú. 

A instituição foi fundada no último dia oito de outubro de 2013, com a finalidade de congregar jovens no programa de modernização da Ordem Maçônica, privilegiando a iniciação de universitários para reuniões que buscam conciliar as atividades da ordem com as de estudante.

"No desejo de que esta agremiação possa galgar êxito no limiar de sua caminhada participando ativamente do cotidiano dos assuenses e contribuindo de forma decisiva nas ações voltadas para o engrandecimento da 'Terra dos Poetas', recomendamos este ato de reconhecimento", declarou o deputado.
Assessoria Parlamentar Deputado Estadual George Soares.

PREFEITURA DO ASSÚ

O Paradoxo da Crise
A prefeitura do Assú fechou as portas durante dois dias em protesto a crise por que passa as prefeituras deste Brasil plangente, em consequência, segundo os titulares destas prefeituras, da concentração de recursos no palácio do Planalto.

Maasss, apesar da reclamação, dos protestos... a prefeitura de Assú deu aumento salarial aos cargos comissionados do executivo, inclusive ao prefeito e vice e... criou inúmeros cargos de livre nomeação. Uma festa!!

Aaah, no meio de tudo isto, o irmão do prefeito, médico contratado para exercer suas funções num posto de saúde (40h semanais) e, em outro contrato, para dar plantões (6h) no Centro Clinico, foi contemplado (mensalmente o é) com uma gratificação de produtividade de mais de 2.200,00 (dois mil e duzentos reais). Agora, cá prá nós, se o Centro Clinico e o posto de saúde SÓ funcionam no período matutino, como se dar todo esse labor e produtividade? e o pior, que este fenômeno é extensivo a outros profissionais desta área.

A propósito, um cruzamento das folhas das secretarias de educação saúde e assistência da prefeitura do Assú, seria capaz de mostrar que o erário público pode até está passando por crise, já familiares de alguns ocupantes de cargos eletivos na cidade de Roque, de jeito nenhum.
Postado por Ana Valquíria.

HUMOR

Sorriso Pensante - Ivam Cabral

CULTURA

PRAÇA DAS ARTES
Acontecerá nesta sexta feira, 15 de novembro, na Praça de Eventos Jota Keully, situada à Rua Luiz Correia de Sá Leitão - Assu RN, mais uma edição do Projeto Cultural PRAÇA DAS ARTES, nascido no ano de 2010, tendo a frente o poeta e produtor cultural Delzir Campelo. Deste espaço desejo sucesso. Parabéns!

APOIO PARLAMENTAR

Deputado Estadual George Soares recebe apoio do Presidente da Câmara de Luiz Gomes

O mandato do Deputado Estadual George Soares conta agora com o apoio do presidente da Câmara do município de Luiz Gomes, o vereador Nilsinho do PR, e do filiado Junior do Posto. A parceria foi firmada em reunião realizada na manhã desta quarta-feira (13/11), no gabinete do deputado.

“Desde a minha primeira campanha que busquei o apoio de Nilsinho, e agora estamos juntos”, comemora George Soares.

Nilsinho, que está em seu segundo mandato, declarou apoio ao deputado pelo grande trabalho que vem realizando e por ser hoje a principal liderança do partido no estado, ao lado do Deputado Federal João Maia. "Sou fiel ao PR e o deputado George merece o nosso apoio", afirma o vereador.

O presidente da Câmara de Luiz Gomes é o idealizador da Copa Padre Raimundo Osvaldo Rocha, que contará com as presenças dos deputados do PR João Maia e George Soares no dia 15 de dezembro, em Luiz Gomes.
Assessoria Parlamentar Deputado Estadual George Soares

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

HISTÓRIA


João Felipe da Trindade (jfhipotenusa@gmail.com)
Professor da UFRN e membro do IHGRN e do INRG
Nos Anais da Biblioteca Nacional, encontramos algumas informações sobre Angicos, escritas pela Câmara Municipal, em sessão de 2 de maio de 1881, após ouvir pessoas idôneas daquela localidade. Essas informações tinham sido requeridas pela Biblioteca Nacional, mediante formulário próprio. Assinaram o documento os seguintes vereadores: Manoel Fernandes da Rocha Bezerra, presidente, José Avelino Martins Bezerra, José Mathias Xavier da Costa, Trajano Xavier da Costa e Manoel Paulino da Costa Pinheiro. Segue a descrição feita pela Câmara. Havia uma forma própria de escrever que às vezes não é fácil de ler.

Esta Vila de São José dos Angicos foi primeiramente uma Fazenda de criar gados pertencente ao abastado tenente Antonio Lopes Viégas, cujo nome Angicos tirou de uma porção de árvores do mesmo nome, que naquele tempo existia na circunferência do Olho d’Água, que se acha encravado no riacho denominado Olho d’Água, poucos metros abaixo da mesma Vila.

Observa-se que o referido tenente Antonio Lopes Viégas casou-se em uma família denominada Costa Xavier, sendo ele de outra família, cuja ramificação era Dias Machado. Pelo correr dos tempos, isto é, em 1813, lembrando-se um filho do sobredito tenente Lopes, com a mais família, de edificar uma capela, que a consumaram em breves tempos, a fim de celebrarem, quando necessário, os ofícios divinos.

Em 1816, achando-se no Rio de Janeiro, o tenente-coronel José Correia de Araújo Furtado requereu, em nome dos Angicanos ao Ministro do Reino, naquela época, ser a mesma capela elevada a Freguesia Paroquial, como ponto central; cuja súplica mandou o Ministro não só informar ao Vigário da Freguesia do Assú, a que pertencia, como a respectiva Câmara, hoje Municipal, informando esta a favor de Angicos, e aquele, por despeito a favor de Santa Ana do Upanema, atualmente Vila do Triunfo. Com semelhantes informações, seguiu para Corte o fundador da capela, tenente Antonio Lopes Viégas Filho, que chegando ali ficou infelizmente maníaco, encontrando o Reverendo Padre João Theotonio de Sousa e Silva, que lhe disse procurar a Freguesia para Angicos, e vir nela colado, recebendo por isso os mesmos papéis.

O Ministro, deferindo favoravelmente a súplica, colou ao referido Padre João Theotonio, trazendo a sua Provisão e Comissão de declarar a sede da Matriz, em um dos dois lugares qual deles fosse o mais central, Angicos, ou Santa Ana, sem trazer a cláusula, do Upanema.

Em 1824, chegando o mencionado Vigário João Theotonio a Santa Ana do Matos (que não fez parte das informações) aí, a empenhos, declarou a sede da Freguesia, ficando a capela desta Vila, filial àquela, assim como a de Guamaré.

Pelo correr do ano de 1834, o Conselho de Província propôs ao Governo Geral a criação de cinco Vilas, e este aprovando ordenou ao Presidente, que então era o finado Manoel Lobo de Miranda Henriques, de saudosa memória, a criação das mesmas em Conselho do Governo, foi nesta ocasião elevada esta Povoação à Vila, ainda assim com o voto de qualidade daquele distinto Presidente; por que três conselheiros votaram para Santa Ana do Matos, e dois para Angicos, sendo nesta ocasião o sobredito Presidente Lôbo orientado de todo o ocorrido pelo conselheiro José Fernandes Carrilho, que unido ao conselheiro finado, capitão-mor André de Albuquerque Maranhão, votaram para Angicos.

Semelhante ato de justiça desafiou as iras do finado Vigário João Theotonio de Sousa e Silva, que, em virtude do Ato adicional de 12 de agosto de 1834, foi ele eleito membro à Assembleia Provincial, e em sua reunião em 1835, pôde suprimir a mesma Vila, por Lei Provincial nº 26, de 28 de março de 1835. Nesta época correram os negócios tão agitados, que por pouco, esteve a ponto de tremular o Estandarte Sangrento da guerra civil; e tomando conta da Presidência o conselheiro João José Ferreira de Aguiar e reunindo-se a mesma Assembleia, em sua fala de abertura, nada deixou a desejar, mostrando a inconveniência de semelhante Lei, toda caprichosa e até odiosa.

Com efeito, a referida Assembleia meditando a revogou, instaurando esta Vila, como fez pela Resolução Provincial nº 9, de 13 de Outubro de 1836.

Ainda no ano de 1847, sofreu esta vila, uma supressão, toda caprichosa, que teve lugar sob a influência do finado coronel Jerônimo Cabral Pereira de Macedo, sendo a mesma instaurada pela segunda vez em 1850, em cuja categoria ainda permanece.

Antes de continuar com as informações da Câmara Municipal de Angicos, o que faremos no próximo artigo, complemento com alguns dados.

O tenente Antonio Lopes Viégas era casado com Anna Barbosa da Conceição, que, segundo vários autores, era filha do português João Barbosa da Costa. Ele, tenente Antonio Lopes Viégas, foi testemunha do casamento, na Matriz de Nossa Senhora dos Prazeres e São Miguel da Vila de Extremoz, no ano de 1774, de Francisco Xavier da Cruz e Lourença Dias da Rosa, ele filho do referido João Barbosa da Costa e Damásia Soares, e ela de Antonio Dias Machado e Francisca Lopes Xavier, primos.
A mais antiga referência, de um Antonio Lopes Viégas, data do ano de 1706. Lourença Lopes, filha dele, foi madrinha de Luiz, filho de Sebastiana, escrava do coronel Bento Correa da Costa. É interessante obsevar que Francisca Lopes Xavier, esposa de Antonio Dias Machado, era filha de Luiz Duarte de Azevedo e de Lourença Lopes Xavier, esta, talvez a madrinha de Luiz, em 1706. É possível que o tenente fundador de Angicos seja filho de Luiz Duarte de Azevedo e Lourença Lopes. Alguns descendentes de Antonio Lopes Viégas e Anna Barbosa da Conceição têm sobrenomes Duarte e Azevedo. (Hipotenusa).

Igreja de São José de Angicos

Cadete José Avelino Martins Bezerra

HUMOR

DA ÉPOCA EM QUE SE PODIA COLAR CARTAZES NAS RUAS
Mais Amigo da Onça 
Revista 'O Cruzeiro' - 30 de julho de 1960

terça-feira, 12 de novembro de 2013

HUMOR

Luvas de Lembrança
O namorado está em Nova Iorque e resolve mandar uma lembrança para a namorada.

Entra em uma loja e escolhe um finíssimo par de luvas. Pede para a balconista embrulhar enquanto vai ao caixa. Descuidadamente, a balconista entrega-lhe outro embrulho, com uma calcinha de nylon.

Sem saber do engano, o namorado envia o presente com um bilhete:

— Querida: para mostrar que, mesmo estando longe, não me esqueço de você, envio-lhe esta surpresa; mesmo sabendo que você não usa, pois sempre que saímos juntos, nunca vi.
Gostaria de estar aí para ajudá-la a vestir. Fiquei em dúvida quanto à cor, mas a balconista disse que esta não descora nem mancha. Ela experimentou para eu ver e ficou muito bem, apenas um pouco larga na frente, mas ela disse que é para os dedos mexerem mais à vontade e a mão entrar mais facilmente. Depois de usá-la, vire pelo avesso e ponha talco para evitar o mau cheiro. Espero que fique satisfeita tanto quanto eu, pois ela vai cobrir aquilo que em breve lhe pedirei.
Do OraPois - O Site da Diversão

PRAÇA DAS ARTES

Edição 2013 do projeto cultural ocorrerá na próxima sexta-feira
Novamente tendo à frente o produtor cultural Delzir Campelo (foto), proprietário da Agência Produtora de Mídias (APM), está programada para a próxima sexta-feira (15) mais uma edição do projeto Praça das Artes, evento que se constitui numa realização da própria APM, apoiada pelo grupo de teatro Trupiniquim e o Serviço Social do Comércio do RN (Sesc). 

O evento - com atividades na área de teatro, música, cinema, poesia e outras manifestações artístico-culturais – ocorrerá a partir de 18h, nas dependências da Praça de Eventos Radialista Jota Keully, localizado à Rua Luiz Correia de Sá Leitão, bairro Vertentes, em Assú.

“Fazer arte é uma árdua tarefa e requer, além de amor por ela, determinação para sua construção. Praça das Artes, nascido em 2010 e apresentado nas praças públicas de Assú, traz um misto de cultura numa noite de confrades culturais. É cultura para se ver, se ouvir e exaltar. Sejam todos bem vindos”, diz Delzir Campelo.
Postado por Lúcio Flávio - Pauta Aberta.

POETA

Durante a XIX Cientec - Semana de Ciência, Tecnologia e Cultura realizada entre os dias 22, 23, 24 e 25 do mês de outubro de 2013, pela UFRN, na Praça Cívica daquela universidade, deparo-me com o consagrado poeta matuto assuense Paulo Varela, onde ali coordenava o pavilhão Vila da Cultura. Paulo numa demonstração de amor a sua terra mãe - o Assu, contou-me que registrou a sua filhinha recém nascida com o nome de Joana Francisca Assuense Macedo Varela. E para Joana escreveu o bardo Varela, os versos adiante.

Sou uma menina
Serei poetisa
E Bonita demais
Puxei a papai
Eu não aperreio
Tenho um irmão
E que não é feio
E uma mãe que me ama demais.

Postado por Fernando Caldas.

SÃO RAFAEL

Meu chão voltou
Repórter acompanha a sua mãe numa visita às ruínas da cidade que emerge das águas rasas da barragem Armando Ribeiro Gonçalves; com outros moradores da região colhe lembranças sobre a inundação ocorrida há 30 anos

Tallyson Moura - DO NOVO JORNAL

“Nunca pensei que fosse pisar neste chão novamente”. As palavras foram ditas por Maria, ao reencontrar entre os escombros de sua velha casa os pedaços do piso de mosaico por onde andou na infância e parte da vida adulta. Mas poderiam ter saído da boca de José, Antônio, Rafael, Josimar e tantos outros que, como ela, foram expulsos de seus lares há exatos trinta anos, sem perspectiva nenhuma de retorno.

Para reencontrar a própria história, só confiando no destempero da natureza. Precisou que viesse ao sertão potiguar a maior seca dos últimos cinquenta anos para que as raízes de pedra, barro e madeira de um povo inteiro ressurgissem, a despeito do tempo, quase intactas. A antiga São Rafael, cidade do Vale do Açu encoberta pelas águas da Barragem Engenheiro Armando Ribeiro Gonçalves, está de volta. Por enquanto.
Foto: Vlademir Alexandre/NJ.
 
Maria da Conceição Moura, professora aposentada, volta a pisar o chão da casa em que viveu na cidade antiga de São Rafael, onde identificou cada cômodo: três quartos, três salas, uma dispensa, a cozinha e o banheiro Basta que volte a chover – e o povo sertanejo torce por isso – para que tudo desapareça novamente em meio as águas verdes do maior reservatório de água potável do Rio Grande do Norte. “Mas pelo menos, agora, a gente já sabe o quanto nossa base é resistente. A água pode até voltar a subir, mas a gente tem a certeza de que a nossa história estará para sempre lá, firme e forte”, comemorou a professora aposentada Maria da Conceição Moura, conhecida como Maria Perré.

A barragem alcançou o nível mais baixo desde sua inauguração em 20 de abril de 1983. Está hoje, de acordo com o monitoramento da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos, com apenas 38,23% de sua capacidade. Partes da cidade que jamais apareceram estão emergindo. A casa de Maria é um exemplo.

“Eu tenho dois sentimentos ao ver isso tudo aqui. O primeiro é de alegria por ver novamente minha casa; o outro é de tristeza, por ver toda esta destruição. E junto ainda vem um turbilhão de lembranças que eu vivi aqui”, conta. Maria morou a infância inteira na ‘cidade velha’. De lá, mudou-se para estudar o ensino fundamental II (na época, o ginásio) em Parelhas, mas voltou ao concluir o magistério.

Localizar a sua antiga casa, em meio ao monte de velhas estruturas, não foi difícil. A residência ficava próxima à praça, ao lado de algumas pedras, com cerca de um metro de altura. Maria, ao chegar no local, identificou cada cômodo: três quartos, três salas, uma dispensa, a cozinha e o banheiro. Entre os escombros, encontrou as travas das janelas (grandes pedaços de madeiras que garantiam a segurança da casa) e o antigo piso de mosaico, meio desbotado, mas ainda com a tonalidade vermelha preservada.

Rememorando uma foto feita no aniversário de 27 anos, em janeiro de 1983, Maria Moura, hoje com 57 anos, repetiu a pose e se escorou novamente na mesma pedra de 30 anos atrás. “É como se eu voltasse no tempo” destacou.

Escombros de uma cidade sob a seca

O projeto da Barragem Engenheiro Armando Ribeiro Gonçalves foi uma iniciativa do Governo Federal, através do Departamento Nacional de Obras Contra a Seca (DNOCS). As águas do rio Piranhas-Açu foram represadas cobrindo toda a área urbana e boa parte das propriedades rurais da cidade, localizadas, principalmente, no leito do rio. Foram desapropriados 20.636 hectares, dos quais 9.665 foram inundados já de início.

A população foi relocada para uma cidade projetada a 5 km da antiga. A nova São Rafael fica a 220 km da capital do estado, Natal. Para perder o mínimo possível, ao serem removidos da cidade antiga, os moradores retiraram partes do piso das velhas casas e todas as estruturas de madeira, deixando somente os escombros.

A baixa da Armando Ribeiro trouxe à tona detalhes históricos da vida dos antigos são rafaelenses. Como um bom guia, Maria mostrou onde ficava cada parte da cidade. Feitos de tijolos resistentes, como não se vê mais hoje, os alicerces e paredes das principais estruturas da cidade sobreviveram aos 30 anos de imersão sem muitos danos.

“Ali era a casa do motor que fornecia energia elétrica para a cidade até as 10h da noite”, apontou. Ela também mostrou onde ficava a praça, os Correios, e a rua da Prefeitura, da Câmara dos Vereadores, do Cine Teatro e do posto médico. Na quadra de esportes, ainda como todas as demarcações, era onde aconteciam o carnaval e as maiores festas da cidade. Mas nos dias comuns, o espaço era palco de partidas de futsal, vôlei e basquete.

A torre da antiga igreja, que se manteve de pé até 2010 em meio aquele ‘marzão’ de água doce, mantém suas bases expostas. Durante anos, foi o maior símbolo da cidade. Atualmente, até o cemitério, que ficava numa parte mais baixa da cidade, reapareceu. As cruzes dos túmulos emergiram mostrando que, ali, a história – com vida e morte - sobrevive.
Do Novo Jornal - Domingo 10/11/2013.

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

POLÍTICA

O presidente da Câmara Municipal de Apodi, vereador João Evangelista de Menezes Filho, é o novo presidente do PR do município.
A posse aconteceu na noite da última sexta-feira (08) na residência do empresário Elinaldo Almeida e contou com as presenças do presidente estadual do PR, deputado federal João Maia, do presidente estadual do PR Jovem, deputado George Soares, o deputado estadual Gilson Moura (PROS), prefeitos Flaviano Monteiro (Apodi) e Haroldo Ferreira (Felipe Guerra), vereadores e lideranças da região.
Em seu discurso segundo informação da assessoria de comunicação do diretório estadual, João Maia destacou a confiança que tem no trabalho de Evangelista.
“Além de ser jovem e inteligente, Evangelista persegue aquela máxima dos que gostam de fazer política em prol do povo. Não tenho nenhuma dúvida de que o PR de Apodi está em excelentes mãos”, destacou.
Antes da posse em Apodi, na mesma sexta-feira João Maia se reuniu com lideranças de cidades do Vale do Açu, como Itajá, Triunfo Potiguar, Paraú, Carnaubais e Assú.
Em todas as reuniões, João Maia teve a companhia do deputado estadual George Soares, e discutiu prioridades de cada município.
Postado por Pauta Aberta

CAUSO

Pergunta inteligente
Q

UANDO Galberto tinha uma oficina mecânica para motos na Avenida Senador João Câmara, certo dia desceu a avenida de mãos dadas com um de seus filhos. Ao chegar à primeira esquina e passar por um poste a criança indagou:
- Pai o que é isso?
            Galberto respondeu:
- É um poste meu filho.
            Mais à frente o menino avistando outro poste perguntou:
- Pai e isso aqui o que é?
            Galberto voltou a responder:
- É um poste, meu filho.
            Mais adiante o garoto apontando para outro poste perguntou:
- Pai e isso?
          Galberto já irritado deu calado por resposta e continuou a caminhada. O menino vendo que seu pai não iria reagir tentou adivinhar:
- Papai... É um poste?
Do livro: Dez Contos & Cem Causos - Ivan Pinheiro

LUTO

O Assu mais uma vez amanheceu de luto. Faleceu o jovem CARLOS ALEXANDRE SOARES BEZERRA - o popular XANXA, 34 anos, filho do ex-vereador Carlos Alberto da Costa Bezerra (in-memoriam) e Raquel da Fonseca Soares. 

Xanxa se envolveu em um acidente automobilístico por volta das 21:45h da noite de ontem (domingo, 10/11/2013), na BR-304, quando sua camioneta Hilux bateu na traseira de uma carreta na comunidade de Palheiros - zona rural do Assu.

Apresentamos pêsames a sua mãe, dona Raquel, seus irmãos, Iana, Kekeu e Júnior, extensivo a todos os seus familiares.

domingo, 10 de novembro de 2013

LIÇÃO DE VIDA

CULTURA

Em “Contagem Regressiva” Anchieta Rolim, traz novas viagens, novas emoções e sensações poéticas. Ele se mantém fiel, com bastante mérito, ao oficio, desde a primeira até à última página do livro, em seu intento de não querer agradar ao leitor (mesmo agradando), apenas deixando fluir o rio poético que jorra pelos seus versos.

Anchieta Rolim não se detém (somente) diante dos apelos pós-modernistas e contemporâneos , ao contrário, ele descreve um universo mágico de poemas, que independem do Cronos, através das palavras, vez por outra resvalado em abismos de solidão, de revolta, de dor, ao redor de uma realidade criativa e original.

Um dos livros de poemas mais lindos do Rio Grande do Norte, na atualidade, tanto em forma quanto em conteúdo. O projeto gráfico é de Augusto Paiva (Sarau das Letras) é um dos mais bonitos que já vi para livros locais. A capa é de Odilan Araújo (Nota Dez).  
Postado por 101 Livros do RN.