sábado, 4 de janeiro de 2014
POEMA
"Ei-lo - ... se é, se está, se se mostra
ainda que em desfazimento
é preciso dar forma à vida
pondo movimento na forma
preencher o espaço
como a ave que plana
como o barco que singra
como o corpo que flana
como o soluço que migra
é, pois, necessário
pôr a calçada sob os pés
arredar o caminho com o percurso
e percorrê-lo paciente
restaurando os signos
apreendendo as imagens
redescobrindo a respiração
até refazer o perfil de homem
ter nas mãos sua mente
e sentir o seu coração...
ainda que em desfazimento
é preciso dar forma à vida
pondo movimento na forma
preencher o espaço
como a ave que plana
como o barco que singra
como o corpo que flana
como o soluço que migra
é, pois, necessário
pôr a calçada sob os pés
arredar o caminho com o percurso
e percorrê-lo paciente
restaurando os signos
apreendendo as imagens
redescobrindo a respiração
até refazer o perfil de homem
ter nas mãos sua mente
e sentir o seu coração...
José Regis Cortez Rebouças*
*Régis (foto) era advogado, poeta, nascido no Assu/RN, radicado em Natal. Além de meu amigo, foi meu contemporâneo, estudamos juntos no Colégio das Vitórias, de Assu, no ano de 1965. Pena que ele tombou ferido de morte, assassinado misteriosamente numa noite do ano de 2009, na capital potiguar. Régis não chegou a publicar-se, pois certamente teria conseguido a consagração, pela qualidade do seu poetar!
Fernando Caldas
(Poema e imagem da linha do tempo/face de Venâncio Araújo)FAMÍLIA SENADO:
Surgido espontaneamente em agosto de 2012 em pleno calor da disputa sucessória municipal na cidade do Assú, o Senadinho, agora oficialmente batizado de Família Senado, que surgiu no bairro da Cohab, virou coisa série e seus integrantes hoje trabalham para transformar a ideia numas organização não governamental (ONG).
Este projeto foi revelado por um das componentes da Família Senado, Annen Margareth, durante participação neste sábado (04) dentro do programa Registrando, na Rádio Princesa do Vale.
O grupo tem reuniões ordinárias mensais e, sempre que necessário, também se reúne extraordinariamente.
Annen Margareth declarou que está em curso todo o processo que pretende culminar com a constituição da citada ONG.
Em paralelo, os membros projetam a aquisição de um espaço físico no qual pretendem construir sua sede própria.
A representante registrou que o grupo está preocupado em atuar em várias frentes, com especial destaque para o campo social, enfatizando que várias ações do gênero já foram e estão sendo executadas, a mais recente delas a campanha “Melhores Dias para Léo”, em prol do adolescente de 13 anos vítima de um câncer no cérebro, na zona rural do Assú.
Annen Margareth frisou que a ideia de atuar no contexto social ganhou força porque se percebeu que é preciso preencher uma lacuna que tem sido deixada pelo poder público e que, segundo disse, se constitui em fato de muita reclamação dos cidadãos, principalmente nas comunidades fora do eixo urbano.
Postado por Pauta Aberta
2014
*Mensagem Universal
É necessário olhar serenamente
Sem paixões, ambições e vaidade!
Refletindo e agindo honestamente,
Dando um pouco de si, a humanidade.
É preciso ser forte e persistente.
Edificar o Amor, com lealdade.
Marchar, como Reis Magos - do Oriente,
Guiados pela Estrela da Verdade.
... Que a Bandeira da Paz, de mão em mão,
Atravesse limites e fronteiras,
Tendo acolhida em cada coração.
Do ferro dos canhões: fazer arados!
E do pano de todas as bandeiras,
Vestir os corpos dos necessitados.
*Poema de Renato Caldas.
É necessário olhar serenamente
Sem paixões, ambições e vaidade!
Refletindo e agindo honestamente,
Dando um pouco de si, a humanidade.
É preciso ser forte e persistente.
Edificar o Amor, com lealdade.
Marchar, como Reis Magos - do Oriente,
Guiados pela Estrela da Verdade.
... Que a Bandeira da Paz, de mão em mão,
Atravesse limites e fronteiras,
Tendo acolhida em cada coração.
Do ferro dos canhões: fazer arados!
E do pano de todas as bandeiras,
Vestir os corpos dos necessitados.
*Poema de Renato Caldas.
domingo, 29 de dezembro de 2013
HISTÓRIA
Primeiros Nomes do Assú - PARTE III
Arraial de Nossa Senhora dos Prazeres
No ano de 1697
o recém nomeado capitão-mor da Capitania do Rio Grande, Bernardo Vieira de Melo
reclamou ao governador geral, o abandono das sesmarias concedidas,
anteriormente, inclusive a de João Fernandes Vieira, pelo que o governador
mandou fazer as demarcações e nova distribuição. (Fonte: Projeto Memorial
Indígena. Sociólogo da UFRN Arlindo Melo Freire).
Devidamente
autorizado, Bernardo Vieira de Melo chega ao Arraial de Santa Margarida, com
forças da Bahia, Pernambuco e o Terço dos Paulistas, com o intuito de expulsar
os indígenas, de acordo com o desembargador Christovam Soares Reymão, Ouvidor
Geral, e funda no dia 06 de fevereiro
de 1696 o ARRAIAL DE NOSSA SENHORA DOS
PRAZERES.
O capitão-mor Bernardo
Vieira depois de quase três meses na região, obteve êxito. Conseguiu dizimar
parte dos indígenas. Aqueles que escaparam se refugiaram no Ceará. Muitos foram
capturados e detidos para serem utilizados como escravos. Dado por satisfeito,
Bernardo Vieira nomeia capitão o cabo Theodosio da Rocha e o deixa no Arraial
com uma guarnição de 30 soldados. Contando com total apoio dos moradores, cria
no dia 24 de abril de 1696 o quartel denominando-o de Presídio de Nossa Senhora dos
Prazeres, em virtude do dia consagrado àquela santa. (Medeiros
Filho, 1984; 124).
Começa a partir
deste período a colonização deste rico solo com agricultura e pecuária. Neste
ramo, com destaque para as charqueadas. Existe uma rua na cidade do Assú que
leva o nome do Capitão-Mor Bernardo Vieira de Melo.
Fonte: Assu - Dos Janduís ao Sesquicentenário.
Foto ilustrativa: utinga.wordpress.com
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