quinta-feira, 4 de abril de 2013

DEMAGOGIAS?

UFRN, UNP, IFRN, UERN, UFERSA...

E A UNIVERSIDADE DA CRIANÇA? 

A discussão a respeito do fortalecimento da educação superior em Assú e no Vale pode ser analisada sob dois ângulos.

O primeiro e, inegavelmente, o mais significativo, deve se ressaltar a importância de que se consigam avanços no setor para que o segmento estudantil possa realmente ser contemplado com mais áreas de graduação.

As intenções – principalmente as que são realmente verdadeiras e sinceras – devem ser acompanhadas com mérito e merecem a solidariedade do conjunto da sociedade local e da região.

O outro aspecto possui motivação diametralmente oposta.

É aquele que se serve da questão para colocar uma cortina de fumaça por sobre o absoluto engessamento administrativo que se vê em determinados municípios.

Nestes casos levar o discurso da expansão de instituições e cursos superiores à exaustão não seria uma ótima estratégia?

Inclusive, cabe a indagação: o que se tem visto de ação pública ultimamente em certas gestões provincianas?

Ademais, vejamos a situação de Assú.

Antes de tratar do tema com volúpia e açodamento, porque não dar o exemplo do que realmente se quer?

Antes de recorrer a tantas instituições sem um projeto conciso e viável – pelo andar da carruagem poderemos ter incursões do gênero a Harvard, Oxford, Cambridge, PUC, Unicamp e outras –, não seria recomendável “ressuscitar” a Universidade Municipal da Criança e do Adolescente (UMCAA), proposta que teve uma experiência solitária e que, por seu conceito, atraiu a parceria do Poder Judiciário, Ministério Público e Uern?

Lógico, que sejam bem vindos os novos cursos, universidades e faculdades.

Mas, porque a UMCAA não está funcionando a fim de ser um diferencial para servir de base e incutir nos jovens alunos o espírito acadêmico?

A UMCAA não pode ser apenas um sofisma ou um mero fogo de palha.

Seria correto tratar o projeto como algo efêmero e/ou estéril? E pergunto, com a permissão de uma meia dúzia de leitores deste blog sem muito futuro, onde está o real compromisso com a educação?

Fonte: Pauta Aberta 

DESTAQUE NACIONAL

TRATORISTA BOM DE BRIGA

João Fábio Cabral, ator e autor de peças teatrais de Ipanguaçu, chama atenção por uma ponta no novo filme estrelado por Wagner Moura, A Busca, mas já tem muita bagagem nos palcos paulistas.


Larissa Moura - DO NOVO JORNAL

Pouca gente sabe, mas o tratorista que troca sopapos com Wagner Moura em seu mais novo filme é potiguar. João Fábio Cabral tanto bate quanto apanha em A Busca, dirigido por Luciano Moura, que estreou nos cinemas de todo o país no último dia 15 de março. Somente em Natal, mais de 4.500 pessoas haviam assistido ao filme em um dos cinemas da cidade até o último domingo. A conta inclui os familiares de Fábio, que se deslocaram de Ipanguaçu para ver o parente na telona. Faltou o fã número 1, Seu Beruca, o pai do ator, que só viu algumas cenas da produção na TV, e quer combinar outra caravana a Natal para ver o filho em alta definição.

Foto: Arquivo Pessoal.
Arquivo Pessoal
João Fábio Cabral acumula experiências fora do RN

Devoto de umbanda, solteiro e sem filhos, João Fábio Cabral, 39, nasceu no dia 17 de novembro de 1973, sob o signo do Escorpião com ascendente em Escorpião. Filho de pai soldador e mãe auxiliar de serviços, aos 16 anos, após concluir o ensino fundamental, mudou-se de Ipanguaçu para Fortaleza, no Ceará, onde foi perseguir o sonho de ser ator. Morou durante três anos com Ester, sua irmã mais velha. Mais tarde seguiu para São Paulo, onde viveu com a tia, e se formou em teatro pela Escola de Teatro Ewerton de Castro, em 1999.

João conta que o interesse pela dramaturgia surgiu ainda no interior potiguar, por meio da literatura, cinema, circos, e até novelas que via quando adolescente. Como sempre gostou de dançar, seu avô o levava para ver as apresentações dos pastoris no fim do ano. Ele lembra com saudades das novenas típicas do mês de maio, da festa da padroeira da cidade e até da chegada dos circos. Na escola, participava do grupo de teatro e de todas as gincanas, onde se destacava por ser desinibido. “Minha mãe falava que eu ficava imitando os outros”, conta.

Com tantas referências, começou a escrever desde cedo e hoje já contabiliza mais de 50 textos – pelo menos 20 deles encenados em São Paulo e outras praças. Há 20 anos morando na capital paulista, possui um apartamento próprio, com 120 metros quadrados, no Bairro Bela Vista, próximo à conhecida Avenida Paulista. Durante o período na metrópole, chegou a morar com amigos, depois sozinho, e hoje divide o espaço com o irmão Judson Cabral, uma prima de Ipanguaçu e a afilhada Mariana, de três anos.

Mas, apesar de trabalhar na capital, sua residência fixa fica no litoral, em Ubatuba, pois conta que hoje prefere a calmaria à loucura da cidade, aonde vai apenas para compromissos de trabalho. “Hoje prefiro essa tranquilidade da praia, do litoral norte de São Paulo, e encontrei em Ubatuba o lugar perfeito”, explica.

Pai diz que ator puxou ao lado “desenvolvido” dos Cabral

João Batista Cabral, 65, conhecido como seu Beruca, trabalha como soldador em Ipanguaçu desde 1971. O pai de João Fábio conta que o filho puxou ao lado “desenvolvido” dos Cabral. Intelectual desde criança, Fábio teve boas notas nas três escolas que estudou na cidade e, segundo o pai, sempre quis estudar fora. “Filho só puxa ao pai se ele for cego, porque a minha vida é mexer com ferro e meus dois meninos rumaram para a cultura”, brinca.

Apesar da distância, Beruca afirma que o filho sempre foi presente na família, ajudando sempre que preciso. Em sua última visita a Ipanguaçu, no natal de 2012, todos os filhos se reuniram para a ceia na casa do pai, que hoje mora sozinho com a esposa, dona Maria das Graças. “A gente começa sozinho e termina sozinho. Mas para mim meus filhos são a melhor coisa do mundo”.
A cabeleireira Fabia Cabral, de 41 anos, é uma das irmãs de Fábio. Ela conta que o irmão mais novo foi sempre cheio de astúcia, fazendo teatro, dança e futebol, tudo ao mesmo tempo. E quando Fábio resolveu sair de casa, a irmã lembra que toda a família – principalmente a mãe – não queria permitir, pelo apego familiar. Mas cederam por ser o sonho do jovem que, à época, já queria estudar teatro.

Ela conta que hoje sente muito orgulho de Fábio, no que é acompanhada pelos conterrâneos, que sempre perguntam as novidades sobre o ipanguaçuense famoso. “Na cidade da gente todo mundo é deslumbrado com ele. Todo mundo sempre gostou dele, agora muito mais”, garante.

Como autor, sucesso em montagens em São Paulo
Dentre as peças que o potiguar escreveu, destaca-se “Um verão Familiar” (2012), que rendeu o título de melhor atriz para Lavínia Pannunzio, dado no 25º Prêmio Shell de Teatro, um dos mais tradicionais da cena teatral brasileira. A solenidade foi apresentada pelas atrizes Nicette Bruno e Beth Goulart, mãe e filha. 

Foto: Arquivo Pessoal.
Arquivo Pessoal
Fábio Cabral com o pai Beruca em Ipanguaçu

Antes disso, em 2010, escreveu e dirigiu a peça “Da Marginal para a Rua Augusta”, que tinha como um dos atores o irreverente Luiz Fernando Duarte, mais conhecido como Luiz Thunderbird, VJ da MTV Brasil, que teve com a peça sua estreia no teatro. Segundo João Fábio, a peça surgiu do projeto Satyrianas, que acontece em SP anualmente. “Luiz é uma pessoa fenomenal, um cara muito bacana, nunca tinha feito teatro e quando eu fiz o convite, ele topou de cara”, afirma João Fábio.

Apesar de se identificar mais com o teatro, o cinema vem marcando presença na nova fase da carreira do ator. Antes da participação em A Busca, Fábio atuou no longa Getsêmani (2009), de Mario Bortolotto, filme de baixo orçamento produzido em São Paulo. E ainda neste ano se prepara para estrear Jonas e a Baleia, da LO Politi, sócia da Maria Bonita Filmes, que venceu o Edital de Criação e Desenvolvimento de Roteiro da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo.

O filme vai contar uma história de amor não convencional, que se passa no estacionamento de carros alegóricos, no Sambódromo, durante o desfile das Escolas de Samba Campeãs de SP. “Faço o pai do protagonista, uma história linda, um personagem fantástico”, afirma Fábio.
E ainda no filme A Busca, Fábio explica que o convite veio através de um teste que fez com o produtor Chico Accioly. Com o resultado positivo, veio muito exercício físico para entrar no jogo que a cena pedia, resultado que conta ter sido do seu agrado. A parceria com o ator Wagner Moura também rendeu bastante experiência para o ator, que o conheceu durante as gravações, em Paulínia (SP). Apesar da pancadaria, ninguém saiu machucado. O ator explica que a luta foi preparada por Ariela Goldman, que é especialista no assunto.

“Meu personagem se chama Tratorista e faz aumentar o desespero do pai em encontrar o filho. Os dois confundem tudo e acabam naquela pancadaria, que pelo que tenho ouvido, é uma das cenas mais comentadas do filme”, relata com satisfação.

PROJETOS

Hiperativo, Fábio participou de vários projetos independentes durante a sua carreira, dentre os quais, por brincadeiras entre amigos, surgiu o Fuá Cultural, em parceria com Fabiana Carlucci e Rogério Harmitt, que promovia leituras de textos, shows, apresentações de peças, filmes, e exibição de artes plásticas e fotografia. “Sempre gostei de inventar, hoje até sou mais tranquilo com isso, mas gosto de juntar pessoas, fazer coisas, buscar novos universos”.

Além disso, João Fábio realizou um trabalho durante oito anos em escolas do estado de São Paulo, encenando oito peças com jovens de diversas idades, em parceria com Fabiana Carlucci e Fausto Brunini. As apresentações eram feitas no pátio ou até na própria sala de aula, de maneira improvisada. E o projeto era custeado pelos próprios organizadores, sem ajuda governamental. “Foi a coisa mais genial e mais importante que fiz até hoje”, define.

São projetos assim que Fábio revela ter interesse de realizar para o interior potiguar. Segundo ele, nunca houve um convite concreto para que ele participasse de alguma intervenção no estado, mas seu maior sonho é ter apoio para concretizar algum projeto junto ao poder público, que desse a oportunidade aos jovens de ter um contato maior com a cultura. “É um estado cheio de criatividade, um povo feliz, com brilho nos olhos. Alguma hora acontece algum convite e eu irei com felicidade!”

Além do seu novo filme, João Fábio Cabral deve estrear neste ano também como escritor. Até o segundo semestre desse ano, serão editados e lançados dois livros seus com 18 peças em dois volumes pela NVersos Editora, de São Paulo, em comemoração aos seus 13 anos de carreira.

Mas enquanto isso, após dois anos sem descanso, o artista potiguar resolveu se dar férias prolongadas na Europa. Desde o fim de março já conheceu Madrid e Málaga, na Espanha. Ele ainda pretende ir para a Holanda, França e “para onde mais o vento soprar”.

Do aeroporto em São Paulo, antes de partir, ligou para Ipanguaçu onde seu Beruca atendeu: “No final desse ano, se você não vier, eu é que vou viajar”, garantiu o soldador.

MEMÓRIAS

"André de Sapato Novo é um belo samba-choro. André o Rabequeiro tocava o violino dos pobres e não imagino – ele, usando um pisante novo, muito embora tivesse a sua ribalta em frente a uma sapataria no centro da cidade alta na estreita rua medieval Câmara Cascudo e, André, o seu menestrel. Ha tres anos ele faleceu. Ninguém mais ouve o seu rabecar rouco. Seu olhar vesgo era triste como sua música de repertório composto de clássicos da canção regional nordestina. Toca aí o “Forró do Pé Rapado”, André. Ele que é um dos poucos remanescentes daqueles grandes artistas populares que fazem parte da alma inconsútil das cidades.

Quando alguém importante visita a cidade, André é apresentado como parte do folclore da cidade. Foi assim quando de uma visita do Paulo Moura a Natal e apresentado a André ficou emocionado com a sua música. Retirou todo o dinheiro que tinha no bolso e entregou ao pobre músico André. André cospe. André olha de esguelha, sempre desconfiado deles que não pagam.
 

Nascido em Santo Antonio do Salto da Onça – no Rio Grande do Norte, André morava numa casinha humilde de Mãe Luíza. Comia quando dava. Tocava sempre para alegrar os transeuntes apressados que compravam mais um sapato. Tudo nele era roto. A caixa embalagem da rabeca. A roupa. O sapato.
 
André se despediu de décadas tocando para Natal. Eu o conhecia desde muito em feiras, ruas e festas. A cidade alta ficou mais triste. Ainda ouço André tocar mas não sei se quero ir na cidade comprar sapato.
 
Adeus meu querido André, você que bordou e pespontou as bordas de uma cidade vestida do som de sua bela e triste Rabeca."
 
Damata

Em tempo: Conheci André ainda nos meus tempos de estudante em Natal, 1974, quando eu frequentava a Confeitaria Atheneu, no bairro de Petrópoles, Natal. E ele sempre com sua Rebeca, o seu Violino, seu intrumento de sobrevivência de vida pobre como sempre viveu.
Fernando Caldas

Postado Por Fernando Caldas

quarta-feira, 3 de abril de 2013

ATO LEGISLATIVO

 
Através de decreto legislativo a Câmara Municipal do Assú instituiu a comenda Zilda Arns Neumann.

Essa comenda será concedida pelo legislativo assuense a mulheres que desenvolvem trabalhos voluntários dedicados à causa social e que se destacam na liderança de projetos de relevantes serviços de caráter filantrópico e de reconhecido reflexo social, no município do Assú.

As indicações serão feitas pelos vereadores, com a justificativa que confirme a relevância do trabalho realizado, para que a mesa diretora da Câmara aprove o nome da agraciada com a comenda.

A entrega da comenda ocorrerá em sessão solene da Câmara, a ser realizada no dia 8 de março de cada ano, Dia Internacional da Mulher, ou em data subsequente a esse dia.

Postado por Samuel Nário

ATIVIDADE PARLAMENTAR

GEORGE SOARES RECEBE VISITA DA ASSOCIAÇÃO DE 
SEGURANÇA PÚBLICA DO VALE DO ASSU

Na manhã desta quarta-feira, 3, o deputado George Soares (PR) recebeu em seu gabinete a visita da comissão que representa a Associação dos Conselhos Comunitários de Segurança Pública do Vale do Açu. Na oportunidade a comitiva apresentou projeto que visa desenvolver campanha sócio-educativa no trânsito de todas as cidades do Vale. 

Genilda Lima e Marcos Miranda, respectivamente presidente e vice, destacaram a importância do apoio parlamentar na ação e comentou o desejo de desenvolver a campanha em nível estadual.

Para o parlamentar a campanha é positiva, no sentido de fomentar a educação no trânsito, além de estimular o respeito ao código de trânsito brasileiro, evitando assim imprudências que podem tirar vidas.

Já na sessão plenária o parlamentar protocolou moção de congratulação ao novo diretor do Foro da Justiça Federal do Rio Grande do Norte, o juiz federal Janilson Bezerra. O juiz, que é natural de Carnaubais, no vale do Açu, assumiu a direção do órgão para o biênio 2013-2014. 

“Quero parabenizá-lo pela conquista, ele que é filho de Carnaubais, do nosso vale, é um orgulho para todos nós. Sua capacidade profissional o faz merecedor”, destacou.

Assessoria Parlamentar Deputado Estadual George Soares

terça-feira, 2 de abril de 2013

CAUSO

Má companhia
O PESCADOR Francisco Alves da Costa do Porto Piató conhecido por “Bala”, não podia tomar umas cachaças que saía arengando. Quando Saturno veio da Ponta Grande para morar no Piató, preocupado com a adaptação dos filhos na nova comunidade, sempre os acompanhava de perto. Certo dia, seu filho Clóvis saiu para tomar umas cachaças com uma turma debaixo de um pé de figo na margem da lagoa. Não demorou muito, seu Saturno saiu atrás. Quando avistou a turma gritou:

- Clovis, ou Clóvis...!

Bala ouvindo o chamado levantou-se e gritou:

- Clóvis tá aqui mais eu... Não se preocupe seu Saturno!

O velho Saturno sem cerimônias alertou:

- É por isso mesmo que eu vim buscá-lo, porque você esta aí.

HISTÓRIA


João Felipe da Trindade (jfhipotenusa@gmail.com)
Professor da UFRN, membro do IHGRN e do INRG

Leonardo Bezerra Cavalcanti, em 1691, pedia registro de uma marca de ferro, aqui no Rio Grande do Norte. Em 1734, aqui em São Gonçalo do Potengi, João Bezerra Cavalcanti, preto forro, natural de Angola, escravo que foi do coronel Leonardo Bezerra Cavalcanti, morador no Assú, assistente na fazenda Oytu, há muitos anos, casou com Luiza da Costa Monteira, forra, filha de Joanna da Costa, tapuia forra, solteira, e de Jacinto Monteiro, escravo do alferes Pascoal Gomes de Lima, natural e moradora no sítio São Gonçalo.A Guerra dos Mascates, nos anos de 1710 e 1711, foi liderada por Bernardo Vieira de Mello, que foi capitão-mor do Rio Grande, e Leonardo Bezerra Cavalcanti, que não sei se era o mesmo que tinha terras no Assú. Muitos moradores de outros estados tinham fazendas para criação de gado lá. Sei, também, que esse nome se repete com frequência na família Bezerra Cavalcanti. Já vimos, no artigo anterior, que um desses Leonardo, filho de Antonio Cavalcanti Bezerra, lá do Assú, era avô de Antonio da Rocha Bezerra Cavalcanti. Lá mesmo no Assú, vamos encontrar outros membros da família Bezerra Cavalcanti ou Cavalcanti Bezerra.
No Assú, vamos encontrar os batismos dos seguintes filhos de Leonardo Bezerra Cavalcanti e Izabel Alexandrina Bezerra Cavalcanti: Maria, que nasceu em 7 de fevereiro de 1847, batizada aos 27 de dezembro do mesmo ano, tendo como padrinhos, o major José Joaquim Bezerra Cavalcanti e D. Francisca Rodrigues da Costa; Manoel, que nasceu em agosto de 1840, batizado aos 31 do mesmo mês e ano, tendo como padrinhos tenente-coronel Antonio Barbalho Bezerra e Ignácia Francisca Bezerra.
Outro, que está presente no Assú, é André Avelino Bezerra Cavalcanti. Ele e sua mulher Luiza Leocádia Bezerra Cavalcanti batizaram na Fazenda Riacho, o filho André, em 27 de março de 1841, que nasceu aos 18 de março de 1841, e teve como padrinhos José Joaquim Bezerra Cavalcanti e sua mulher D. Francisco Rodrigues da Costa; outro filho de André e Luiza, de nome Manoel, foi batizado em 1845, tendo como padrinhos o Reverendo Manoel Januário Bezerra Cavalcanti e D. Francisca Rodrigues da Costa, por procuração de Francisca Alexandrina Bezerra.
Esse José Joaquim Bezerra Cavalcanti, que possuía uma fazenda de gados denominada Riacho, na parte poente do rio Paraú, teve registro de uma data de sesmaria, requerida ao governador José Ignácio Borges, em 22 de setembro de 1819. Registramos, ainda, que em 26 de junho de 1838, na Fazenda Riacho, José Alexandre Bezerra, natural da Freguesia de São José, filho de João Martins e Josefa Maria, casou com Francisca Bezerra Cavalcanti, natural do Seridó, filha de José Joaquim Bezerra (Cavalcanti) e Francisca Rodrigues da Costa; foram testemunhas Basílio Quaresma Torreão e o capitão Antonio Bezerra Carneiro, ambos casados.
Aqui na Freguesia de Nossa Senhora da Apresentação, em 7 de janeiro de 1831, Gonçalo Francisco da Rocha, casou com Maria Bezerra Cavalcanti da Rocha, de Extremoz, sendo ele filho de Leonardo Bezerra Cavalcanti e Bernardina Josefa de Moraes, e ela de Antonio da Rocha Bezerra e Dona Joanna Ferreira de Mello, falecidos, sendo testemunhas o Reverendo Felis Francisco Correa Barros, vigário de Extremoz, e o comandante de armas, Pedro José da Costa Pacheco. Foram dispensados no 3º grau atingente ao 2º duplicado de sanguinidade.
Outro Bezerra Cavalcanti, que encontramos, vem descrito em um assentamento de praça, onde se lê: José Bezerra Cavalcanti, natural da freguesia de Muribeca, capitania de Pernambuco, filho de Francisco Dias Bezerra Cavalcanti, de idade de vinte anos, pouco mais ou menos, de ordinária estatura, homem pardo, cabelo preto e frisado, feio de cara, nariz grande, senta praça de soldado raso, nesta companhia por sua vontade, em vinte de junho de mil setecentos e vinte e três.
Entre os Bezerra Cavalcanti, encontramos um padre que faleceu novo. Aos trinta e um de abril de 1797 faleceu o Reverendo Coadjutor, Francisco de Sá Bezerra Cavalcanti, com a idade de trinta anos. Não encontrei o elo desse padre com os nossos estudados.
Detalhes que devemos estar atentos são as repetições de nomes, a inversão de sobrenomes, bem como os casamentos entre familiares. No registro a seguir observamos isso: em 21 de novembro de 1804, na Matriz de Nossa Senhora da Apresentação, dispensados no 2º e 3º graus de sanguinidade, Antonio Bezerra Cavalcanti casou com Gertrudes Thereza de Souza, ele, filho de João Cavalcanti Bezerra e Gertrudes Thereza Ignácio de Oliveira, falecida; ela, filha do capitão Antonio José de Souza e Oliveira e Joanna Ferreira de Mello, falecida. Esse Antonio José era filho de Francisco de Sousa e Oliveira e Tecla Rodrigues Pinheiro, nossos conhecidos de outro artigo.
Muitas informações importantes da nossa história, oriundas do Assú, se perderam, tanto registros da Igreja como dos cartórios. Alguns dos livros da Freguesia do Assú, já são cópias de outros livros. Não encontramos maiores informações antes de 1800.

Fonte: Hipotenusa

HISTÓRIA


Marca de ferro de Leonardo Bezerra Cavalcanti, 1691
João Felipe da Trindade (jfhipotenusa@gmail.com)
Professor da UFRN, membro do IHGRN e do INRG

João Alves de Melo, no seu livro “Natureza e História do Rio Grande do Norte”, traça uma pequena biografia de Antonio da Rocha Bezerra Cavalcanti, incluindo uma genealogia dos seus descendentes. Logo no início do trabalho escreveu:nasceu a 20 de maio de 1837 no município de São Gonçalo, (Rêgomoleiro) Rio Grande do Norte e faleceu no Rio de Janeiro em 18/11/1898, com 61 anos de idade. Filho legítimo de Manuel Bezerra Cavalcanti e de D. Josefa Lourença Cavalcanti Rocha.

Aqui vamos fazer o contrário, vamos escrever sobre os ilustres ascendentes de Antonio, usando registros de casamentos ou de batismos. Por falta de espaço, faremos resumos dos originais, com algumas modificações, dando os nomes completos dos envolvidos, quando possível.

Aos vinte de abril de mil oitocentos e trinta e seis, em casa de morada de Antonia Zenóbia Bezerra, no Sítio Rego Moleiro, dispensados no 2º grau duplicado de sanguinidade em que se achavam ligados, se casaram Manuel Bezerra Cavalcanti, filho legítimo de João Cavalcanti Bezerra, falecido, e de Maria Madalena de Jesus, com Josefa Lourença Bezerra Cavalcanti, filha legítima de Leonardo Bezerra Cavalcanti e Bernardina Josefa de Moraes, falecidos; foram testemunhas Gabriel Soares Raposo da Câmara e Miguel Álvares Teixeira de Mendonça. Leonardo, pai de Josefa Lourença, era primo legítimo de Manuel Bezerra Cavalcanti, pois os pais deles eram irmãos, ambos filhos de João Cavalcanti Bezerra, mas de mães diferentes.

Seguem, agora, os registros dos avós de Manuel: Aos 10 de outubro de 1799, na capela do Senhor Bom Jesus, filial da Matriz de Nossa Senhora da Apresentação, os pais de Manuel, João Cavalcanti Bezerra e Maria Madalena de Jesus, se casaram, com dispensa de (ilegível) grau de sanguinidade e no segundo de afinidade por cópula ilícita; João Cavalcanti era filho de João Cavalcanti Bezerra e de Gertrudes Bezerra de Oliveira, falecida; Maria Madalena de Jesus era filha do tenente José Rodrigues Pinheiro e Thereza de Jesus Barbosa.

Não localizamos o casamento dos pais de Josefa Lourença, mas temos o registro de batismo de Francisco, seu irmão, onde se vê quem são os avós dela: Francisco foi batizado na capela de São Gonçalo, filho de Leonardo Bezerra Cavalcanti e Bernardina Josefa de Moraes, neto paterno do tenente Antonio Cavalcanti Bezerra, do Assú, e de Maria de São José, desta, e materno do capitão Vito Antonio de Moraes Castro e Anna Pedroza de Moraes; foram padrinhos o tenente Antonio Cavalcanti Bezerra e Anna Pedroza, por procuração que apresentou sua filha, Maria Egiciaca de Moraes.

Passemos agora aos bisavós de Manuel, através de um batismo: João, filho do capitão João Cavalcanti Bezerra, natural de Olinda, e Gertrudes Bezerra de Oliveira (ou Gertrudes Thereza Ignácia de Oliveira), neto paterno de José Bezerra Cavalcanti e Genebra Luiza Bezerra Cavalcanti, naturais da Várzea, Pernambuco, e neto materno de Francisco de Sousa e Oliveira, e de Tecla Pinheiro Teixeira, nasceu aos 19 de novembro de 1779, e foi batizado aos 16 de dezembro do dito ano, na capela de Santo Antonio do Potengi, sendo padrinhos os avós Francisco e Tecla.

José Rodrigues Pinheiro e Thereza de Jesus Barbosa contraíram núpcias aos 24 de maio de 1762, na Matriz. Ele, filho legítimo de Manoel Pinheiro Teixeira e Úrsula do Monte, natural de Santo Antonio do Recife; ela, filha legítima do tenente José Barbosa Goveia (depois, capitão-mor interino), natural da Ilha de São Miguel e Quitéria Thereza de Jesus Bezerra, natural da Paraíba. Não localizei mais informações sobre Manoel Pinheiro Teixeira. Parece ser um dos filhos de Francisco Pinheiro Teixeira e Maria da Conceição de Barros. O sobrenome Rodrigues vem do pai de Maria da Conceição.

Vejamos os bisavós de Josefa Lourença: Aos 30 de janeiro de 1783, na capela de Nossa Senhora da Soledade, filial da Matriz de Nossa Senhora da Apresentação, Antonio Cavalcanti Bezerra casou com Maria de São José de Mello. Ele, filho de João Cavalcanti Bezerra e Josefa Lourença Bezerra, falecida, e ela do sargento-mor Manoel Antonio Pimentel de Mello e Anna Maria da Conceição, falecida, presentes o tenente-coronel Antonio da Rocha Bezerra e Manoel Jordão da Silveira. Essa Anna era filha de Francisco Pinheiro Teixeira e Maria da Conceição de Barros.

Esse João Cavalcanti Bezerra casou com Gertrudes, em 1777, quando ficou viúvo de Josefa Lourença Bezerra. Gertrudes faleceu em 21 de novembro de 1783, com a idade aproximada de 30 anos. Dona Josefa Lourença era filha do Coronel Antonio da Rocha Bezerra e de Josefa de Oliveira Leite.

Não encontramos o casamento de Vito Antonio com Anna Pedroza. Mas vamos conhecer seus pais através do batismo de um dos seus filhos: Antonio, filho legítimo de Vito Antonio de Moraes e Anna Pedroza de Moraes, neto paterno do coronel Antonio Vaz de Oliveira e Bernardina Josefa de Moraes, e materno de Joaquim de Moraes Navarro e Maria Soares Correa, nasceu aos 14 de outubro de 1802, e foi batizado aos 21 do mesmo mês e ano, tendo como padrinhos Antonio José dos Santos e D. Antonio Maria de Mello Uchoa, casados.

Segundo Marcos Pinto, Antonio Vaz era filho do capitão José Martins de Oliveira, neto de José de Oliveira Leite, e, portanto, bisneto de Antonio Vaz Gondim, que foi capitão-mor do Rio Grande do Norte.

Fonte: Hipotenusa

JUSTIÇA

Ex-promotora de Assú atuando em Macau

Érica Verícia
Por muitos anos atuando como representante do Ministério Público Estadual na instância da comarca de Assú, a bacharela Érica Verícia Canuto de Oliveira Veras, hoje profissionalmente estabelecida na capital do Estado, onde é a 1ª promotora de Justiça da comarca de Natal, foi alvo de uma nova incumbência administrativa.
Por determinação da Procuradoria-Geral de Justiça do RN, ela responderá de 1º a 30 de abril corrente pela função de 2ª promotora de Justiça da comarca instalada o município de Macau – que ainda absorve a cidade de Guamaré.
No exemplar desta terça-feira (02) do Diário Oficial do Estado, ocorreu a publicação da Portaria Nº 1.045/2013 que instrumentaliza tal designação.
O ato é assinado pela procuradora-geral de Justiça adjunta do Estado, Maria Auxiliadora de Souza Alcântara.
Postado por: Pauta Aberta - Lúcio Flávio.

AÇÃO PARLAMENTAR

GEORGE SOARES SOLICITA ESTUDO DE VIABILIDADE PARA CONSTRUÇÃO DE AÇUDE EM JUCURUTU  
Na sessão plenária desta terça-feira, 2, o deputado George Soares (PR) protocolou requerimento solicitando ao Governo do Estado a realização de um estudo de viabilidade para a construção de um açude no assentamento Saco dos Cavalos, no município de Jucurutu.  O pleito foi um pedido do vereador Marcio Soares, que pela manhã visitou o parlamentar em seu gabinete na Assembleia Legislativa.

A construção do açude beneficiará diretamente 500 famílias acabando com a escassez de água na Serra de João do Vale além de perenizar cerca de 10 km do rio Riachão, localizado no mesmo município.

Em sua fala, o republicano destacou a importância de se desenvolver políticas de convívio com a seca, já que está é decorrente de um fator natural. “A construção deste açude público é uma ferramenta estratégica para amenizar a seca que assola as regiões potiguares. Devemos incentivar políticas de convívio com a seca, já que está é de ordem natural”.-
Assessoria Parlamentar Deputado Estadual George Soares

PARABÉNS


ARTHUR AMARAL - ESCRITOR E POETA


Não há palavras que descrevam tal momento, é algo indescritível, fantástico! Nunca imaginei chegar tão longe, me tornar um dos melhores do ano de 2012 com apenas 3 anos como escritor e Poeta. Apenas eu como representante do Rio Grande do Norte diante de uma população com mais de 3 milhões de habitantes. Deus foi e está sendo grandioso em minha vida. E nem que eu pudesse lhe agradecer a cada segundo eu poderia descrever a emoção que senti nesses 2 maravilhosos dias. Se em Janeiro deste ano vc me dissese que eu venceria um concurso internacional, que iria conhecer o Rio de Janeiro e me tornaria membro de 2 academias de Letras (Fortaleza e Espírito Santo) eu iria sorrir na sua cara, seria pretenção demais para alguém de 21 anos de idade. Mas simplesmente aconteceu, com o meu trabalho, que tento sempre dar o melhor e com apoio da minha família, amigos e irmãos eu voo mais alto, fortaleço-me nos pilares da fé e firmo-me sobre as mãos abertas do amor de Deus que me abraça como um filho. Obrigado Jesus, meu irmão, obrigado ao Meu Senhor e meu Deus, a ti toda honra e toda a glória de minha vida, a ti as poesias que o senhor me faz escrever, a ti minhas lágrimas de gratidão, a ti meus joelhos sobre o chão, a ti minha vida e minha morte. MUITO OBRIGADO!

segunda-feira, 1 de abril de 2013

AÇÃO PARTIDÁRIA

REUNIÃO ORDINÁRIA DO PCdoB DE ASSÚ


Convite assinado pelo presidente do diretório municipal do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), em Assú, Antonio de Paula Batista, “Neto Burrego”, confirma para a próxima quarta-feira (03), a realização de uma reunião ordinária do partido.

Será a partir de 19h, no auditório do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Assú.

O encontro tem por fim, segundo explicado por “Neto Burrego”, debater o projeto político do PCdoB, identificado como “O Partido do Socialismo”, com vistas às eleições estaduais de 2014.

Na mesma oportunidade também serão discutidos outros assuntos de interesse dos filiados e da agremiação.

EVENTO CULTURAL

UFRN realiza Congresso Internacional de Publicidade e Propaganda
A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) promove o I Congresso Internacional de Publicidade e Propaganda e o III Encontro da Rede Latino-americana de Pesquisadores em Publicidade (RELAIP). O evento tem como tema central “Perspectivas da Publicidade na Ibero-América” e será realizado nos dias 3, 4 e 5 de abril, no Auditório da Reitoria.

Na quarta-feira, 3, às 19h, acontece a abertura do congresso com a presença da presidente da RELAIP, Mónica Baquero Gaitán, e da reitora da UFRN Ângela Paiva Cruz. Na solenidade, será feita a entrega do prêmio Mandacaru à melhor peça publicitária. A proposta é contemplar as melhores peças e cases dos estudantes e das agências do mercado natalense.

Entre os convidados do evento estão os professores Eneus Tridade Barreto Filho, do  Departamento de Relacões Públicas, Propaganda e Turismo da Universidade de São Paulo (USP); Isabel Cristina Torres Estrada, da Universidad Pontificia Bolivariana Medellín (Colômbia); a reitora da Universidad Central Bogotá, Ingrid Zacipa Infante; o professor Ivan Coelho, da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) e o analista de sistemas Thiago Garcia, da Universidade Potiguar (UnP).
Fonte: AgeCom

ATIVIDADE PARLAMENTAR


GEORGE SOARES PARTICIPA DA ASSINATURA DO TERMO PARA A CONSTRUÇÃO DA BARRAGEM DE OITICICA
O deputado estadual George Soares participou nesta manhã, 1, da assinatura do termo de compromisso para a construção da Barragem de Oiticica. O evento foi realizado no auditório da Governadoria, no Centro Administrativo.
A barragem terá capacidade de armazenar 560 milhões de metros cúbicos e beneficiará 350 mil habitantes em 17 municípios das regiões central, Seridó e Vale do Assu. O custo total da obra será de 311 milhões de reais, sendo 19 milhões de contrapartida do Estado.
“A construção da Barragem de Oiticica resolverá o problema de abastecimento de água no Seridó e evitará as enchentes na região do Vale do Assu”, destacou o parlamentar.

Assessoria Parlamentar Deputado Estadual George Soares 

EDUCAÇÃO E CULTURA

Programação celebra 50 anos do método Paulo Freire em Angicos, RN

Evento acontece dias 2 e 3 de abril no município de Angicos.
Coordenadores do 1º ciclo de cultura receberão título de cidadão angicano.
Parte da programação acontece na Escola Estadual José Rufino (Foto: Fernanda Zauli/G1)
          Parte da programação acontece na Escola Estadual José Rufino (Foto: Fernanda Zauli/G1)
O ano de 2013 marca os 50 anos da experiência de educação de jovens e adultos, desenvolvida pelo educador pernambucano Paulo Freire, patrono da educação brasileira, no município de Angicos, município a 170 quilômetros de Natal. Para marcar a data, a secretaria de Educação do Rio Grande do Norte, em conjunto com a comissão do Projeto Paulo Freire 50 anos, programaram conferências e apresentações culturais nos dias 2 e 3 de abril.

A programação prevê ainda o lançamento da Revista de Informação do Semiárido (RISA) – Edição Especial Angicos 50 depois do trabalho pioneiro de Paulo Freire nas '40 Horas', e a entrega do título de cidadão angicano aos ex-coordenadores dos Círculos de Cultura.
Confira a programação completa:
2 de abril
14h30 - Auditório Central do Campus de Angicos
- Apresentação cultural: cordelista Hailton Mangabeira.
- Abertura Oficial.
- Assinatura da Ordem de Serviço para construção do Memorial Paulo Freire: Museu e Centro de Formação pelo Magnífico Reitor da Ufersa.
- Lançamento do Pacto Paulo Freire pela Educação de Jovens e Adultos pela Secretária de Educação do Estado do RN, Prof.ª Betania Leite Ramalho e instituições parceiras.
16h30 - Conferência com Dr. Marcos José de Castro Guerra (ex-Coordenador de Círculo de Cultura): As 40 horas de Angicos: vítimas da Guerra Fria?
19h - Escola Estadual José Rufino
- Apresentação Cultural: Atração musical regional e apresentação da peça “Paulo Freire” (Alunos de escolas públicas estaduais. Direção do Prof. Cláudio Cavalcante).
- Exibição do filme as “40 Horas de Angicos” e Documentário produzido pelo Núcleo de Referência da História e Memória da EJA (NUHMEJA) da UFRN com entrevistas a ex-alfabetizandos.
- Círculo de Cultura.
3 de abril
Local: Auditório Central do Campus de Angicos
8h às 8h30 - Lançamento da Revista de Informação do Semiárido (Risa) – Edição Especial Angicos 50 depois do trabalho pioneiro de Paulo Freire nas “40 Horas”).
8h30 às 10h20 - Mesa Redonda: As 40 Horas de Angicos, Paulo Freire e sua influência nas práticas de Educação de Adultos no Brasil e em Portugal.
Composição da Mesa: Prof. Dr. Moacir Gadotti (Instituto Paulo Freire/Brasil) e Joaquim Alcoforado (Universidade de Coimbra/Portugal); mediação: Prof.ª Rita Diana de Freitas Gurgel.
10h20 - Intervalo
10h40 às 13h00 - Círculo de Cultura: Relatos das experiências dos ex-Coordenadores dos Círculos de Cultura e ex-Educandos das 40 Horas.
15h - Auditório Central do Campus de Angicos.
Concessão de Título de Cidadão Angicano aos ex-Coordenadores dos Círculos de Cultura e homenagens póstumas pela Câmara Municipal de Angicos.

Fonte: G1-RN

SECA

PURGATÓRO




Venha vê seu môço, ói,
O qui é fome no sertão.
Mecê, é lá da cidade,
Nunca tem a infelicidade,
De cunhecê isso não.

Mais é bom sempre qui vêja,
Pru móde me acreditá.
E, pru raiva, ou compaixão.
Dizê aos nossos irmão,
Qui viu o nosso pená.

Mais sertão não é Brasí.
O Brasí, é lá pru sú.
Isso aqui é um purgatóro...
Quem mata a fome, é o sodóro
E a sede é o mandacarú.

Renato Caldas - Poeta assuense.

O mestre da Terra dos Poetas.

Em tempo:

A escassez de chuvas no Assu e região é preocupante. Os reservatórios estão secando numa rapidez impressionante. Por exemplo, a Lagoa do Piató... Até quando haveremos de admirar este belo por do sol sobre sua lâmina d'água?


Lagoa do Piató - Furna


Lagoa do Piató


Lagoa do Piató


Lagoa do Piató

Fotos: Samuel Fonseca em 31/03/2013.

domingo, 31 de março de 2013

ARTISTA ASSUENSE

Voa Shicó do Mamulengo...
Shicó do Mamulengo e Edna Lúcia da Fonseca

Shicó e Edna em entrevista
Edna e Shicó mostrando suas criações
Edna Lúcia e Shicó usando as criações do artista
Shicó do Mamulengo - artista assuense ao lado de suas criações
Costumo dizer que meus amigos são minhas preciosidades no viver a vida...
E como são!
Aqui...Um matuto querido...
Que tive que acordá-lo cedinho, para que ele pudesse fazer uns afinamentos de aderecista que é, num Projeto de Amor que estaremos apresentando próximo sábado e...por SER GÊNIO... Ele não estará conosco. Mais uma viagem chegada à trabalhar arte noutro lugar.
Vai ali...Como ele bem diz: Em Minas Gerais...Trabalhar com o Grupo de Teatro Galpão. Um dos mais renomados do Brasil, que tem a direção do também amigo Gabriel Villela na Peça Gigantes da Montanha de Luigi Pitelli. É isso mesmo gente linda e leitora lilás... É o nosso Schicó do Mamulengo o aderecista que fará o cenário e algumas das peças do vestuário.
E prá viagem...Eis o kit:
Chapéu coco em couro, camisa de Capoeira do Cordão de Ouro, calça quadriculada e o canivete...
Sim...o celular (que as vezes o esquece) e o notebook...Bom basta!!! Já está informatizado!!!
E para nós que ficaremos com a saudade de 30.03 até 26.04.2013...Fica as imagens do dia em que o nosso amigo voará mais uma vez nos gigantescos pássaros de prata...Para fazer sua arte na Terra Mineira UAI!!!
E enquanto isso na Terra da Poesia...
Ficamos nós...O s sonhadores sobreviventes do Teatro... Nos rumos de concretizar a peça As presepadas de Camonje. Uma adaptação de Schicó e toda sua trupe...
Precisamos de patrocinadores...
Quem se habilita?
É só chamar...
Que iremos lilasmente até onde você está!
Até o próximo post.

Cerimonial Lilas.tom

EMENDA PARLAMENTAR

AVANÇAM AS OBRAS DO ESTÁDIO EDGARZÃO

Avançam as obras de ampliação do estádio Edgarzão, em Assu, que está sendo ampliado para receber mais um lance de arquibancadas. A obra representará um aumento de 1.200 lugares. O recurso para a realização das obras é fruto da emenda parlamentar aprovada no orçamento do Estado no ano de 2012, propositura do deputado estadual George Soares (PR).

O parlamentar lembrou que o terreno onde hoje está construído o estádio foi uma doação de seu avô, Edgard Borges Montenegro, também falou da alegria dessa ampliação está sendo possível através do mandato de um filho da terra. “A ampliação possibilitará mais conforto aos torcedores e as famílias”, disse.

Assessoria Parlamentar Deputado Estadual George Soares

CULTURA

POETA ARTHUR AMARAL RECEBE PRÊMIO







Parabenizamos o poeta Arthur Amaral pelo Prêmio Luso Brasileiro de Poesia - Melhores Poetas de 2012 e 2013, recebido no último sábado, 30 de março. Certamente o povo Potiguar está vibrando por mais esta sua vitória. 

Arthur é membro correspondente da Academia de Letras de Fortaleza e, segundo notícia veiculada no blog de Samuel Nário, recebeu convite para integrar o quadro de acadêmicos correspondentes da Academia de Ciências e Artes de Vitória, Espírito Santo.

Natalense por naturalidade, assuense de coração, Arthur é a nova revelação da poesia norte-rio-grandense. Tem talento, garra e determinação. Certamente alcancará seus objetivos no mundo literário.  
Parabéns e sucesso!

LITERATURA

IMPRIMINDO MEMÓRIAS

Yuno Silva - repórter
Antes esquecida em gavetas ou empoeirando nas estantes, parte importante da memória do norte-riograndense volta a ganhar o devido registro com a retomada das publicações de livros pela gráfica e editora Manimbu. Desde 2011, as duas novas impressoras off-sets já rodaram cerca de 20 livros e praticamente todo o material gráfico utilizado pela Fundação José Augusto – inclusive impressos coloridos, um feito para quem operou ‘monocromaticamente’ até o início de 2009. Este ano, a meta é materializar mais 18 títulos da Coleção Cultura Potiguar e outros tantos livretos de cordel da Coleção Chico Traíra. Os dois primeiros livros da safra 2013 foram lançados durante o Dia da Poesia: “Um canto conforme a noite”, do jovem poeta Yuri Hícaro; e “Natal, poemas e canções”, do veterano Diógenes da Cunha Lima.

       
Segundo Socorro Soares, a capacidade da Manimbu é de 500 livros de 200 páginas a cada três dias

As coleções fazem parte da política editorial adotada pelo Governo Estadual, que passou a acolher propostas editoriais através dos editais Cultura Publicações (02/2011) e Chico Traíra (021/2012). Ambos são de fluxo contínuo, abertos permanentemente para autores interessados em passar as ideias para o papel. Vale frisar que os livros devem ser encaminhados devidamente revisados e diagramados, prontos para impressão. “As obras selecionadas tem tiragem inicial de 500 exemplares, impressas sem custo para o autor, sendo 60% destinados à bibliotecas públicas e distribuição gratuita durante eventos específicos”, informou Socorro Soares, designer da Manimbu e atual diretora.

Socorro contou que o espaço físico da gráfica está sendo readequado para acomodar melhor a reserva técnica e os departamentos. “Temos um acervo riquíssimo, algumas raridades dos anos 1970 e 80, mas muitos foram jogados fora por problemas na armazenagem”.

SAIBA MAIS


As off-sets coloridas não são top de linha, hoje a capacidade média de produção da gráfica e editora é de 500 livros (com cerca de 200 páginas) a cada três dias, mas são bem mais modernas que o restante do parque gráfico e demais equipamentos: as guilhotinas são manuais e seguem funcionando, mas as rotativas antigas estão paradas porém permanecem na convivência dos cerca de 22 funcionários da Manimbu. O serviço de colagem é terceirizado: “Fazemos da arte da capa e diagramação até a impressão, qualquer serviço extra tem que ser contratado por fora”, explicou a diretora.

Coleção Cultura Potiguar

O conselho editorial da Manimbu estabeleceu cotas para atender a demanda, sendo 10% das publicações destinadas aos novos autores; 20% para obras inéditas de escritores consagrados; 15% para reedições de obras fundamentais da literatura potiguar; 15% de trabalhos e pesquisas; outros 20% paraestudos vinculados ao Centro de Pesquisa Juvenal Lamartine (Cepejul); 10% HQs; e 10% para cordeis.
A tiragem de cada título é de 500 exemplares.

Coleção Chico Traíra

A previsão deste ano é publicar 12 cordéis, com tiragem de mil exemplares cada, selecionados a partir de edital público. Podem se inscrever autores potiguares e de outros estados, desde de que comprovem residência há pelo menos dois anos no RN. A tiragem é distribuída da seguinte forma: o autor fica com 60% dos exemplares; o xilogravador com 10% e os 30% restantes ficam no arquivo da FJA e do Centro de Pesquisa Juvenal Lamartine (Cepejul).

Vem por aí...

       
Franklin Jorge, escritor 

Franklin Jorge: livros de memória e entrevistas

Entre os títulos no prelo da Manimbu, dois são do escritor e jornalista Franklin Jorge: “Assu Mitologias e Vivências”, que resultou de uma série de matérias feitas para a TN, nos anos 1970. “São 200 anos de história que ficaram gravadas no imaginário coletivo", comenta. Já em “Gente de Ouro”, ele reúne conversas com gente simples como parteiras e agricultores. “Escrevo vários livros ao mesmo tempo”.

O centenário da valsa Royal Cinema

No mês de julho, o professor e pesquisador Cláudio Galvão lança título sobre a valsa valsa “Royal Cinema”, de Tonheca Dantas; e em novembro livro com entrevistas concedidas nos anos 1970 à FJA. “As entrevistas fizeram parte de um projeto idealizado por Sanderson Negreiros. Neste volume comento as entrevistas (todas transcritas) de Sílvio Caldas, Paulo Tapajós, Glorinha Oliveira e Grácio Barbalho”.

       
Leide Câmara e Paulo Tito em homenagem a Luiz Gonzaga 

Gonzagão e suas andanças pelo RN

Luiz Gonzaga e suas conexões no RN serão ressaltadas no livro de Leide Câmara, que tece colcha com referências e parcerias colecionadas pelo Rei do Baião em terras potiguares. “Faço um apanhado detalhado dessas conexões, onde abordo o tema de diferentes ângulos. Também terá um capítulo falando sobre biografias, cruzando informações e desfazendo série de controvérsias”, explicou a autora.

Fonte: Tribuna do Norte / Fernando Caldas
Fotos: João Maria Alves/ Frankie Marcone/ Alex Régis