sábado, 14 de março de 2015

HOMENAGEM:

Neste dia 14 de março, Dia Nacional da Poesia, o deputado estadual George Soares (PR) saúda todos os poetas norte-rio-grandenses, que fazem desse gênero literário uma arte que encanta e emociona através de seus versos esteticamente perfeitos.
Em especial, aos poetas-conterrâneos do município de Assú, a Cidade dos Poetas, que já carrega consigo o dom de encantar através da rima. 
"Parabéns a todos os poetas, que este dia seja maravilhoso e repleto de inspiração”, deseja o deputado George Soares.

PÁGINA ASSUENSE:

A POESIA

A linguagem poética
Não tem sotaque,
Ocupa lugar de destaque
Nos estudos da fonética.
A boa poesia, com ética,
Vai ao casebre do pobre,
Ao palacete do nobre,
Aos recantos da cidade,
A qualquer universidade
Sem encontrar quem a dobre.

A poesia não sai de moda
Não envelhece nem morre.
Cria-se lúcido e de porre (?!).
Ao ego agrada, acomoda...
Mas, vez por outra, incomoda,
Bate forte no coração
Como se fosse um ferrão...
Um tiro de bacamarte.
Aí, o poeta buscando a arte,
Encontra a bonança... A emoção.


Autor: Ivan Pinheiro - Assu.           

quinta-feira, 12 de março de 2015

DICA DE LEITURA:

A Poesia Potiguar na Virada do Milênio*
 
A poesia não quer adeptos, quer amantes.
Federico García Lorca
Bastante interessante e válido o trabalho organizado pelo poeta areia-branquense Anchieta Rolim, “Poemas de Amigos”. Publicado recentemente em formato digital, traz uma boa seleção de poemas de uma das melhores safras que o Rio Grande do Norte tem na atualidade, em se tratando de poetas.
 
Ler “Poemas de Amigos” me fez relembrar uma frase dita certa vez por Umberto Eco, que definiu o efeito poético como a capacidade que um texto oferece de continuar a gerar diferentes leituras, sem nunca se consumir de todo. Esta é a sensação causada pela leitura do trabalho, em que constam poemas de Anchella Monte, Jarbas Martins, Clauder Arcanjo, Marcos Silva, Jota Medeiros, François Silvestre, Mário Gerson, Lívio Oliveira, Shauara David e muitos outros, onde o signo verbal se transforma a cada nova leitura.

Os escritores aí reunidos parecem estar em sintonia quando intuito é deixar um belo trabalho para a posteridade. Mergulham na linguagem, imergem em lirismos, fazendo do poema um ser vivo, repleto de plurissignificações, de maneira que sempre será visto de uma nova forma, com uma nova leitura, se recriando , se renovando, fazendo aquilo que o linguista Chomsky chamou de níveis de competência e desempenho. Ou seja: o nível de competência refere-se ao nível de domínio técnico da linguagem, e o nível de desempenho é onde o falante cria em cima do nível de competência. O ato de criar e trazer novas formas poéticas é bastante trabalhado no livro. Não faltam criatividade e talento para tantos momentos de invenção e técnica.

Abaixo um bom momento de criatividade, onde o poeta trabalha a intertextualidade com o texto bíblico.

GÊNESE
(José Saddock)


Antes era o nada.
O nada, porém, solitário e vazio,
E percebendo que nada lhe antecedera
Como nada lhe sucederia,
Fez-se deus e senhor do nada.
E assim, do nada, disse: faça-se o princípio.
E assim se fez.
Vendo que a princípio tudo era bom,
Criou o relógio
(o engenho que do nada fez o tempo).
E fez-se tarde e manhã: primeiro dia.

Na obra, há alguns poemas mais sintéticos e outros despojados de expressão lírica; há também outros com bastante inspiração , expressão de sentimento e estados da alma. Ainda outros abordam a nossa atual realidade; são poemas engajados, com característica social. Exemplo:

MENINO DO FAROL
(Camila Rodrigues)


Observando assim de longe,
Perecem mais vítimas que culpados.
Através do vidro embaçado,
Onde o calor não atinge o ego,
Desvairado destino incerto
Que antes de errar já foi condenado.
Menino franzino,
De olhar tristonho,
Vagando na rua como se num sonho,
Por pouco não foi atropelado.
Fica zanzando anestesiado
Reação causada pela substância ingerida,
Tentando esquecer as mazelas da vida,
O menino passa o dia lombrado.

Ao longo do livro aparecem muitos temas e ideias em ritmos variados, provando a multiplicidade e sintonia da nossa poesia com a brasileira de modo geral. Esse trabalho é importante, também, por ser a primeira reunião de poetas potiguares desse inicio de século (a última reunião de poesia potiguar foi publicada em 1998 por Assis Brasil).

Da mesma maneira que não se pode compreender a cultura portuguesa sem Camões, a inglesa sem Shakespeare, a italiana sem Dante, a alemã sem Goethe, só se compreenderá melhor a literatura brasileira quando se fizer o exato balanço dos trabalhos regionais , incluindo trabalhos e leituras dessa natureza.

Parabéns aos envolvidos no trabalho.

*Thiago Gonzaga é mestrando em literatura potiguar na UFRN.
Postado por 101 Livros do RN.

quarta-feira, 11 de março de 2015

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO RN


REMINISCÊNCIA CULTURAL:

ASSU - Minha Terra Minha Gente
Treze anos já se foram desde o dia 1º de março de 2002, quando aconteceu nas dependências do Bar Dida.Tom, o lançamento do livro do poeta assuense Andiere Abreu - Majó (foto). A participação da seleta platéia dignificou o lançamento, numa demonstração de prestígio aos valores culturais da Terra da Poesia.

“Minha Terra Minha Gente” foi o nome do livro publicado naquele ano que trouxe apresentação de Ubirajara Macêdo e foi prefaciado pelo grande escritor Luís Carlos Guimarães. A poesia que dá o nome ao livro é uma belíssima homenagem ao Assu. Vejamos:

Minha terra é boa, nobre,
Uma grande área cobre
Para ao verso dar morada.
E a alta tecnologia
Mostra a parte da euforia
Na agricultura irrigada.

Dos conterrâneos antigos
Onde tinha bons amigos
Aos que se foram lamento,
Deles sinto muita falta,
Com as memórias em alta,
Este é o meu julgamento.

E tudo em mim se embaralha,
O raciocínio falha
Ao lembrar Anderson Abreu,
Sempre ao chegar no Assu
Penso no grande Guru
Que vida e tudo me deu.

E respiro triste ares
Por não ver um João Soares
E o nosso Chico Germano,
Melé, Purueca, Barão,
Dói fundo no coração
Traz tristeza e desengano.

E não me impeçam que fale
Do grande líder do Vale
Primo e amigo Arnóbio Abreu,
Ele ainda está presente
Pois do Vale toda gente
Ainda não o esqueceu.

Aí a memória estira
Pois vem Alves e Traíra
Todos dois Sebastião,
Manoel Rodrigues de fé
Um irmão que bebia em pé
Só que, no pé do balcão.

Também saíram de cena
O amigo Batista Sena
E outro Batista o Nogueira,
Homens simples e corretos,
Bons companheiros, completos
Desses para a vida inteira.

Quero lembrar o “Baixinho”
O meu mestre Francisquinho
E o amigo violão,
Que mostra ter sete vidas
Vencendo todas bebidas
Tornando-se um campeão.

Só não fico mais tristonho
Por ter ainda um Detonho*
Pra eu rezar nos seus altares,
E também me dá prazer
Um bom Mel Borges beber
Com Mariano Tavares.

Com Dedé Caldas jantar
Na Acauã conversar
Sentindo aquele ventinho
É algo maravilhoso,
Mas também é bem gostoso
Dialogar com Zé Pretinho.

Tem gente que é um achado:
Nibinha, Carlos Machado
Ao chegar vou procurá-los,
Têm o cheiro da boêmia,
Só dão prazer e alegria,
É bom poder encontra-los.

Praças, Rio, Piató,
Muitos amigos, Chicó,
Ver o Cônsul da cidade,
O Vale a carnaubeira,
Risos, o culto à besteira,
A velhice, a mocidade.

Assu é a que nós conhecemos,
A ela todos nós demos
Valor, Orgulho, Riqueza,
Terra plena de valores
Cultuando versos, amores
É dádiva da natureza.

* Na época da poesia seu amigo Detonho era vivo. 

ATIVIDADE PARLAMENTAR:

Luta de George Soares: Polícia Rodoviária Federal intensificará recolhimentos de animais nas rodovias do RN‏
Nesta quarta-feira, 11, o superintendente da Polícia Rodoviária Federal, Marcelo Henrique Montenegro de Sá, recebeu na sede do departamento em Natal, o deputado estadual George Soares (PR) para apresentar os números referentes ao requerimento pedido pelo parlamentar na Assembleia Legislativa do RN para recolhimento de animais nas rodovias do Estado.

Acompanhado pelo Inspetor Roberto Cabral, o Superintendente Montenegro informou ao deputado do PR que mais de 1700 recolhimentos foram realizados nas margens das estradas do RN pela PRF, ano passado. Em 2015, já são mais de 300 apreensões de burros, mulas, caprinos e bovinos que trafegavam perigosamente as margens das pistas. 

Segundo o superintendente, o departamento da PRF/RN acabou de receber mais 2 caminhões boiadeiros novos e que, com o pedido do deputado George, irá intensificar ainda mais a fiscalização para que acidentes envolvendo carros e animais sejam evitados nas estradas do RN. 

“A PRF é sem dúvidas uma das instituições mais presentes no nosso Estado. É só ver o serviço que foi prestado no período do carnaval onde nenhum acidente com vítima fatal foi registrado nas BRs do RN. Então, tínhamos certeza que uma conversa com o superintendente poderia ser revertida em mais ações para benefício da população, no caso de nossos motoristas e viajantes.” Concluiu George Soares.
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Assessoria de Imprensa do Deputado Estadual George Soares

INÉDITO:

Pela primeira vez, ALRN usará videoconferência em audiência pública

A Assembleia Legislativa do RN irá promover na próxima sexta-feira (13) a sua primeira audiência pública no ano de 2015.
Para o evento, relata o órgão de comunicação da ALRN, a Casa irá contar com uma novidade: a transmissão, por meio do sistema de videoconferência, para os municípios de Angicos e São Tomé, no interior potiguar.
A iniciativa faz parte do planejamento de modernização adotado na gestão do presidente Ezequiel Ferreira de Souza (PMDB), que pretende garantir mais transparência e participação popular nas ações da Casa.
Para tornar a proposta possível, serão instalados nos auditórios das Câmaras Municipais de Angicos e São Tomé equipamentos que permitem a recepção e transmissão de imagens via internet.
Dessa forma, o público presente nestes espaços poderá assistir e interagir, em tempo real, com o público da audiência pública que estará sendo realizada na sede da ALRN, em Natal.
De acordo com o secretário de tecnologia da informação e comunicação da Casa, Mário Sérgio Gurgel, a iniciativa é inédita na Casa e deve ser usada em outros eventos.
Nessa primeira audiência serão aplicados todos os testes necessários ao aprimoramento da tecnologia.
A primeira audiência pública do ano foi proposta pelo deputado estadual Hermano Morais (PMDB) e irá tratar sobre a questão da seca no RN.
Postado por Pauta Aberta.

terça-feira, 10 de março de 2015

ASSU E SUA GENTE:

ADOLFO CARLOS WANDERLEY
- O PRECURSOR DA MUSICALIDADE ASSUENSE - 
Adolfo Carlos Wanderley – Musicista. Tocava quase todos os instrumentos de uma banda de música. Foi o primeiro assuense a possuir um piano. Em 1860 fundou a primeira Banda de Música, da qual era regente. Foi Secretário da Câmara de Vereadores de 1863 a 1866. Adolfo nasceu no dia 15 de agosto de 1844 e faleceu no dia 01 de janeiro de 1917.

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ALDENITA DE SÁ LEITÃO
 - A POETISA IMORTAL -
A escritora e acadêmica Aldenita de Sá Leitão, assuense de coração, por herança paterna e pelo tempo vivido aqui. Terra de sua inspiração primeira. São seus pais Aldemar de Sá Leitão e Valdenita de Sá Leitão (Ninita), certamente os mais velhos lembram destas personalidades, inclusive Aldemar é patrono de uma rua em nossa cidade.

Aldenita é a autora da letra do Hino Oficial do Sesquicentenário do Município do Assu com música de Francisco Elion Caldas Nobre, instituído no ano de 1995, pelo então prefeito Lourinaldo Francimari da Fonseca Soares. 

Aldenita recebeu o título honorífico de Cidadã Assuense, conferido pela Câmara Municipal do Assu no ano de 1997. Ela é Membro da Academia Feminina de Letras do Rio Grande do Norte e Sócia Benemérita da AJEB do Brasil.

Aldenita de Sá Leitão viveu muitos anos no Assu. Atualmente reside em Natal e representa muito bem a mulher assuense na literatura Potiguar. 

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ANTÔNIO FELIX DA SILVA
- O MÚSICO SACRISTÃO -
No dia 23 de março de 1889 nasceu em Assu Antônio Felix da Silva. Aos 15 anos entrou para a Banda de Música da prefeitura, onde tocava saxofone. Era famosa a sua cantata do Tantum Ergo nas novenas de São João e do mês de maio.

Foi sacristão desde 1913, atividade que exerceu até sua morte. Fora nomeado pelo padre Luiz Adolfo, vigário da freguesia. 

Na administração do Intendente Municipal Ezequiel Epaminondas da Fonseca, foi acendedor de lampiões durante cinco anos. 

Tocava órgão na Matriz, e foi famoso sineiro no toque de dobrados. Sineiro na morte de Pio XII. Faleceu no dia 01 de março de 1966. Em Assu existe, no bairro Centro, a Rua Antônio Felix da Silva.

ATIVIDADE PARLAMENTAR:

Deputado George Soares fala da reestruturação do PR na TV Band Natal‏
Em entrevista realizada pelo Programa RN Acontece da TV Band Natal, apresentado pela jornalista Anna Ruth Dantas nesta terça (10), o deputado estadual George Soares falou das expectativas para seu segundo mandato como representante do povo potiguar na Assembleia Legislativa do RN pelo Partido da República (PR). 

George Soares afirmou que assim como os demais, o PR, no qual é vice-presidente estadual, é um partido que passa por restruturações e confia no comando do ex-deputado federal João Maia, irmão da deputada federal Zenaide Maia, que junto com o deputado George fez a dobradinha do PR, eleita no pleito de 2014. 

"Faz muita falta um deputado como João Maia representando o RN em Brasília. Porém, temos Zenaide na Capital federal que está começando bem seu primeiro mandato na Câmara. E João Maia estando no Estado, focará no nosso partido o que, com certeza, trará um grande resultado para nossas bases partidárias. João Maia é um articulador nato e continuamos lado a lado nas lutas por melhorias no Rio Grande do Norte." Disse o deputado George Soares.
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Assessoria de Imprensa do Deputado Estadual George Soares

segunda-feira, 9 de março de 2015

RECONHECIMENTO:

Em sessão solene realizada na manhã desta segunda-feira (09), o deputado estadual George Soares (PR) homenageou sua mãe, Rizza Maria Macedo Montenegro Lira, com uma placa comemorativa ao Dia Internacional da Mulher, entregue pela Assembleia Legislativa do RN a mulheres que prestaram relevantes serviços à sociedade potiguar.
Dona Rizza Montenegro é filha do saudoso ex-deputado Edgard Borges Montenegro e mãe do deputado estadual George Soares.
Servidora pública estadual, foi primeira-dama da cidade do Assú por 14 anos, onde exerceu as funções de secretária de Assistência Social e Gerente de Saúde.
"Não é só por ser a minha mãe, mas por ter sido um grande exemplo que dedicou parte de sua vida à causa pública e tem o reconhecimento da população do RN. Por isso que homenageamos Rizza Montenegro nessa sessão especial realizada pela Assembleia Legislativa do estado", concluiu o deputado George Soares.

domingo, 8 de março de 2015

DIA DA MULHER:

UMA MULHER PÔS FIM À ESCRAVIDÃO
No dia 13 de maio de 1888, a princesa Isabel Cristina Leopoldina Augusta Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga de Bragança Bourbon e Orléans. (Princesa Isabel - filha de D. Pedro II) assinou a Lei Áurea, que pôs fim à escravidão dos negros. Por trás da boa ação estavam o interesse comercial da Inglaterra e a pressão dos abolicionistas, contrários à escravidão.

Apoio da Sociedade

A campanha pela abolição da escravatura durou 18 anos, de 1870 a 1888, e foi o primeiro movimento que contou com o apoio de diferentes segmentos da sociedade urbana: advogados, jornalistas, comerciantes, estudantes e professores, além da pressão dos próprios escravos nas fazendas. 
Um dos setores contrários ao fim da escravatura era, naturalmente, o dos senhores de escravos.

OUTRA MULHER PÔS FIM A ESCRAVIDÃO EM ASSU
No dia 24 de junho de 1885 (três anos antes da Lei Áurea) aconteceu a sessão solene, proclamando a Liberdade dos Escravos Residentes no Assu. Dentro do município todos eram iguais diante a Lei.

A Sociedade Libertadora Assuense (instituição que viabilizou o feito) contava com o concurso de toda a população, conseguindo libertar todos os escravos do município, unicamente com a palavra vibrante de seus sócios, pelo amor à sublime causa da igualdade de nossos irmãos, dispensando qualquer ação judiciária. A campanha da liberdade foi feita dentro da Lei; nenhuma violência ao direito do dono do escravo, mas conquistava-se a liberdade pelo resgato pecuniário, pelo conselho persuasivo, pelos meios regulares, até que, foram declarados livres todos os escravos do Assu. 

Torna-se digno de merecido aplauso, a ação patriótica da senhora Dona Belizaria Lins Wanderley de Carvalho e Silva - Baronesa de Serra Branca -, possuidora de certo número de escravos, que, ao ter noticia do movimento de abolicionista, tratou de libertá-los e, reunindo-os em sua residência, postou-os à mesa e banqueteou-os. 

Ela própria deu uma prova evidente de seu magnânimo coração e de amor à igualdade, cingindo-se com um avental e servindo-os carinhosa e fraternalmente.

Sendo-lhe oferecida uma indenização pela alforria desses escravos, ela negou-se terminantemente a recebê-la alegando que a liberdade de seus negros devia ser feita unicamente com o seu concurso.

Foi esplêndida a festa de emancipação da lei servil. Todos iluminaram as frentes de suas casas, houve música, fogos, discursos.

O entusiasmo avolumava-se, a propaganda pela liberdade dos negros alastrava-se, os acordes dos sentimentos humanitários vibravam harmoniosamente, e aumentavam as alforrias concedidas espontaneamente pelos próprios senhores de escravos.

Era que o Assu dava vitoriosamente mais um passo na trilha dos deveres sociais e humanitários – Dentro do município todos eram iguais diante da lei. Portanto, o dia 24 de junho de 1885, para o Assu, além de ser o dia do seu Padroeiro, tornou-se símbolos dourados no peito dos assuenses a Libertação de seus escravos.
Fontes:
História do Brasil - Do Descobrimento à abertura democrática - Coleção Fique por dentro.
Assu - Marcas que se foram - Ivan  Pinheiro - Inédito.