AFONSO BEZERRA
'A FLOR DO SERTÃO'
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Centro da Cidade de Afonso Bezerra |
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Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição |
Com todo prazer... Sou Afonso-bezerrense
Ser filho de Afonso Bezerra é antes de tudo ser um pedaço de chão de um recanto do sertão nordestino. É ter sado das entranhas da terra de Carapebas, a mesma que serviu de berço ao saudoso Afonso Ligório Bezerra, grande destaque nas artes literárias, arrebatado do plano terreno aos 22 anos de idade, a quem mais tarde seus irmãos o prestavam justa homenagem, escolhendo-o como patrono do lugar.
Da situação de vila à categoria de cidade, o município viu germinar a semente da inteligência, da prosperidade, expressada na brilhante história de muitos filhos cujos nomes enobrecem a sua terra natal e ficam gravados para a posteridade como exemplos de coragem, de determinação, de respeito as suas raízes.
Do patriotismo do Cadete José Avelino; da visão empreeendedorista do grande industrial Chico Souza, um homem que viveu além do seu tempo; do amor pelos irmãos expressado nas atitudes de tantos outros filhos, retirou-se o modelo e a motivação para se formar outros grandes cidadãos e para se dar início a outras trajetórias bem sucedidas que continuaram sendo motivo de orgulho para todos os conterrâneos.
Carinhosamente este município passou a se chamar Flor do Sertão. Questiona-se porque em pleno solo sertanejo é possível despontar uma flor de tamanha preciosidade, a resposta está na essência e grandeza da alma do afonsobezerrense. Esta flor é símbolo da vivacidade, da hospitalidade, da resistência às adversidades da vida que caracterizam este povo abençoado.
Hoje, embora sejamos reconhecedores de que Afonso Bezerra não está livre das ameaças das mazelas sociais, estamos convictos de que estamos no caminho certo, buscando acertar o passo de acordo com as necessidades da modernidade; entretanto, mantendo a nossa identidade cuja preservação depende da consciência e do trabalho de todos, em especial, da nossa juventude.
Que cada um de nós tenhamos orgulho deste solo que nos acolheu, que nos sintamos co-responsáveis pela continuidade do patrimônio que fomos capazes de conquistar e construir no processo histórico, e que possamos criar de forma feliz novos fatos, protagonizando um novo tempo; porém, fiéis as nossas origens.
Caminhantes da contemporaneidade, seguiremos irmanados, pautados nos princípios éticos e religiosos, erguendo a bandeira do nosso município e confiantes na força da coletividade buscaremos o que há de melhor para a nossa sociedade.
Eu, particularmente, estarei contribuindo fazendo desta coluna um espaço privilegiado para, com muito prazer, apresentar as páginas coloridas da nossa terra, bem como com humildade abrir a discussão diante dos problemas que sejam reconhecidos como entraves no processo de crescimento deste povo.
E, em qualquer solo em que estivermos pisando, quando pedirem a nossa identidade, possamos responder: “com todo prazer... Sou afonso-bezerrense”.
Crônica da Professora Aldenora Bezerra
Afonso Bezerra –RN, 16 de abril de 2010.
Vestígios como panelas de barro e lanças de pedras revelam traços dos primeiros habitantes da região, os índios Tapuios.
Nos idos de 1850, a fazenda Carapebas situada às margens do rio Salgado deu origem ao povoado que recebeu o nome da fazenda.
Os primeiros povoadores da localidade, Augustinho Barbosa da Silva, Tenente-Coronel Antônio Francisco Bezerra, Tenente José Alexandre Solino da Costa e Vicente Ferreira Barbosa eram agricultores e criadores. Em 1865, José Avelino Bezerra, seguiu como voluntário do exército para a luta contra o ditador paraguaio, Francisco Solano Lopes.
Em 1894, o fazendeiro Alexandre Avelino Bezerra ergueu a capela de Nossa Senhora da Conceição, tendo a partir daí o povoado progredido com a construção de escola e de casas comerciais em torno da igreja. A primeira missa foi celebrada em 1902 pelo Cônego Sabino Coelho.
Um acontecimento marcou em 1907, a história de Carapebas foi o nascimento de seu ilustre filho e escritor Afonso de Ligório Bezerra que apesar de ter falecido precocemente, aos 22 anos de idade, conseguiu com seu talento ultrapassar os limites de sua terra.
Carapebas então povoado do município de Angicos, continuou progredindo com a passagem da linha férrea em 1919, com a chegada dos Correios em 1920 e com o serviço telefônico em 1926.
Estação Ferroviária (2005) - Foto Eduardo Viana
Estação Ferroviária (2013) - Foto Felipe Silva
Em 1931, um ano após o falecimento do escritor Afonso de Ligório Bezerra, seu ex-professor Bibiano Bezerra propôs a mudança do nome do povoado e o prefeito provisório de Angicos assinou o Ato dando à terra do Cará o nome de Afonso Bezerra.(Cará nome do peixe de água doce existente na localidade).
Barragem de Boqueirão
O município de Afonso Bezerra situa-se na mesorregião Central Potiguar e na microrregião Angicos e está enquadrado em Litoral Norte. Limita-se com os municípios de Alto do Rodrigues, Macau, Pendências, Ipanguaçu, Angicos, Pedro Avelino e Assu, abrangendo uma área de 576,248 km². A população atual estimada é de 10.841 habitantes (RN:58º) - IBGE/2012. A densidade demográfica é de 18,81 hab/km².
Oiticica da Mijada
Criado pela Lei nº 20 em 27/10/1953, o município foi desmembrado do município de Angicos. Possui um clima do tipo muito quente e semi-árido, com estação chuvosa atrasando-se para o outono.
Praça Chico Souza
A sede do município tem uma altitude média de 62 metros e apresenta coordenadas 05°29’52,8” de
latitude sul e 36°30’21,6” de longitude oeste, distando da capital cerca de 174 km, sendo seu acesso,
a partir de Natal, efetuado através das rodovias pavimentadas BR-304 e RN-104.
precipitação pluviométrica anual m édia de 528,8 mm, período chuvoso de março a abril, temperatura
média anual em torno de 27 ºC e umidade relativa m édia anual de 70%. Quanto à formação vegetal é formada por Caatinga. (Fontes: IDEMA / Wikipédia).
OUTRAS FOTOGRAFIAS
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Pinturas rupestres na Serra de Flores (foto rnafonsobezerra.blogspot.com.br) |
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Pinturas rupestres na Serra de Flores (foto: rnafonsobezerra.blogspot.com.br) |
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Vista da Barragem do Boqueirão - Foto Victorhm (Panoramio) |
Nos idos de 1850, a fazenda Carapebas situada às margens do rio Salgado deu origem ao povoado que recebeu o nome da fazenda.
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SERRA DE FLORES - FOTO- http://rnafonsobezerra.blogspot.com.br
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PISCINA NATURAL NA SERRA DE FLORES - FOTO- http://rnafonsobezerra.blogspot.com.br
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Os primeiros povoadores da localidade, Augustinho Barbosa da Silva, Tenente-Coronel Antônio Francisco Bezerra, Tenente José Alexandre Solino da Costa e Vicente Ferreira Barbosa eram agricultores e criadores. Em 1865, José Avelino Bezerra, seguiu como voluntário do exército para a luta contra o ditador paraguaio, Francisco Solano Lopes.
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ANTIGA CERÂMICA - FOTO - http://rnafonsobezerra.blogspot.com.br
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Em 1894, o fazendeiro Alexandre Avelino Bezerra ergueu a capela de Nossa Senhora da Conceição, tendo a partir daí o povoado progredido com a construção de escola e de casas comerciais em torno da igreja. A primeira missa foi celebrada em 1902 pelo Cônego Sabino Coelho.
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IGREJA MATRIZ DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO FOTO - Victoorhm
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Um acontecimento marcou em 1907, a história de Carapebas foi o nascimento de seu ilustre filho e escritor Afonso de Ligório Bezerra que apesar de ter falecido precocemente, aos 22 anos de idade, conseguiu com seu talento ultrapassar os limites de sua terra.
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AFONSO LIGÓRIO BEZERRA
FOTO - http://www.mcc.ufrn.br
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Carapebas então povoado do município de Angicos, continuou progredindo com a passagem da linha férrea em 1919, com a chegada dos Correios em 1920 e com o serviço telefônico em 1926.
Em 1931, um ano após o falecimento do escritor Afonso de Ligório Bezerra, seu ex-professor Bibiano Bezerra propôs a mudança do nome do povoado e o prefeito provisório de Angicos assinou o Ato dando à terra do Cará o nome de Afonso Bezerra.(Cará nome do peixe de água doce existente na localidade). Através da Lei nº 20, de 27 de outubro de 1953, Afonso Bezerra foi desmembrado de Angicos, tornando-se município do Rio Grande do Norte.
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PRAÇA FRANCISCO SOUZA - FOTO - rnafonsobezerra.blogspot.com.br
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BANDEIRA DO MUNICÍPIO DE AFONSO BEZERRA - RN |