sábado, 28 de junho de 2014

POLÍTICA:

CONVENÇÃO 
Homologado como candidato à reeleição no pleito de 05 de outubro, o deputado estadual George Soares foi presente nesse sábado (27) às convenções eleitorais do PR, PMDB e PSB, na capital potiguar.

Ao lado de amigos e lideranças, o parlamentar destacou a grande festa democrática dos três eventos, todos prestigiados por uma verdadeira multidão de pessoas de várias partes do RN.

“Nosso partido [PR] está neste projeto para somar e unir. Estamos com Henrique, João Maia e Wilma. Vamos vestir a camisa. Vamos levar essa mensagem ao Vale do Açu e a todo o Estado”, manifestou George Soares de maneira enfática.

O deputado fez questão de ressaltar o apoio incondicional às candidaturas majoritárias da aliança liderada por PMDB, PR e PSB.

“Estamos solidários ao compromisso de Henrique, João Maia e Wilma de implantar um projeto político-administrativo que devolva o RN ao caminho do desenvolvimento”, salientou o deputado.

sexta-feira, 27 de junho de 2014

ITAJAENSE LANÇA LIVRO

A Editora Queima Bucha, de Mossoró, lançou o livro 'Eu Conto em Prosa e Versos", de autoria do itajaense JOSÉ WILSON BARBOSA. A obra traz contos em versos sobre: A visita de Obama ao Brasil; Que país é o nosso Brasil?; Transposição do Rio São Francisco; A utopia dos programas governamentais; Um país sem solução; O Mensalão; e entre outros, faz uma "Invocatória" aos Santos na busca de soluções para nosso País. 

Zé Wilson - como é conhecido em Itajá, Assu e região, conclui seu trabalho com uma critica intitulada de 'Protesto' aos pais e educadores, mostrando algumas maneiras de se fazer um delinquente. 

SOBRE O AUTOR:

JOSÉ WILSON BARBOSA nasceu em Itajá/RN, no dia 02 de outubro de 1949, filho de José de Deus Barbosa (in-memoriam) e Maria Exaltação Barbosa. Em 1975, exerceu a função de Assistente de Catalogação na Biblioteca da Escola Superior de Agricultura de Mossoró - ESAM, onde em 1978, formou-se no curso de Engenharia Agronômica. 

Em 1979, fez pós-graduação (lato-sensu), no curso de Especialização em Fitossanidade na Universidade Federal Rural de Pernambuco. 

No período de 1980 à 1986, assumiu a Coordenação Estadual do Projeto de Pesquisa denominado Fitossanitário do Cajueiro - Convênio celebrado entre o Ministério da Agricultura e a Secretaria de Agricultura do Estado do Rio Grande do Norte.

Zé Wilson escreveu seu primeiro livro em 1983, intitulado "Cultivo - Pragas e Doenças do Cajueiro" destacando informações básicas e valiosas aos cajuicultores do Estado. Em julho de 2011, publicou o seu segundo livro, denominado "Poesias em Versos" - uma coletânea de sonetos e narrativas do seu cotidiano.

Foi colaborador do Jornal Diário de Natal / O Poti. Atualmente atua como micro-empresário no ramo de autopeças e acessórios para veículos automotores no município de Mossoró. 

OPINIÃO:

O multifacetado escritor Marcos Medeiros está de volta, dessa vez com uma coleção de três livros, publicados pela Editora Ler Mais. As obras, na verdade, fazem parte de um projeto da editora de edições de bolso, em que o preço acessível é um dos convites para se conhecer variadas publicações da editora.

O escritor aproveita a época festiva devido à Copa do Mundo, e publica um material tendo como principal temática o futebol. Um dos livros, intitulado “ Nos Bastidores do Futebol”, trata de acontecimentos diversos no mundo futebolístico, dos quais nem sempre tomamos conhecimento. Outro livro - “Copa do Mundo - Quem Ganha?” - contém reflexões a respeito do certame mundial no Brasil e suas consequências na vida do nosso país, em questionamentos constantes de diversas situações. Um detalhe interessante, neste último livro, é que é uma edição bilíngue, (português/inglês), que entra no rol das pouquíssimas com essa característica em nosso Estado.

Na terceira obra, “Flores Para Quem Se Ama”, existe uma narrativa lírica, discorrendo sobre a beleza das flores, e que bem demonstra o conhecimento do autor na área da biologia.

Nos três livros, a atenção do escritor volta-se para o mundo exterior em narrativas que apresentam conteúdos variados. São obras com textos curtos, porém de agradável leitura. Fica a dica, principalmente para quem, nos dias atuais, tão corridos, não dispõe de muito tempo, e sente falta de uma leitura rápida.
O escritor Marcos Medeiros mais uma vez inova.
Postado por 101 Livros do RN

IPANGUAÇU:

Empresários, professores, alunos, autoridades públicas e lideranças comunitárias participaram nesta quinta-feira (26), no Campus Ipanguaçu, da inauguração da fábrica Briquetes Vale do Açu - BVA. A fábrica foi construída com recursos do Programa Petrobras Socioambiental, através do Projeto Caatinga Viva, desenvolvido por cinco parceiros: IFRN, Embrapa Solos; Cia. de Águas do Rio Grande do Norte (Caern), Associação Norte-Rio-Grandense de Engenheiros Agrônomos (Anea) e a ONG Carnaúba Viva.

Para o reitor do IFRN, a inauguração da fábrica se configura em um momento histórico para a Instituição. "Esperamos que o briquete produzido aqui seja exportado como um vetor de desenvolvimento", enfatizou Belchior. Segundo o pesquisador e autor do projeto, Sílvio Tavares, da Embrapa Solos, a fábrica é uma semente que está sendo plantada. "Precisamos desenvolver a indústria, os serviços, a infraestrutura do nosso estado e de nosso país", completou.

A solenidade encerrou com a assinatura dos termos de transferência dos bens adquiridos pelo projeto, a cada uma das instituições parceiras. Dentre eles, a própria fábrica de briquetes, que a partir de agora passa a pertencer, oficialmente, ao IFRN.. Em seguida, todos os presentes foram conduzidos à fábrica, instalada num terreno de 10 mil m², ao lado do portão de entrada do Campus Ipanguaçu. Lá, o reitor do Instituto realizou o ato simbólico do corte da fita inaugural, ao lado dos outros quatro representantes das instituições responsáveis pelo projeto. Na semana que vem, serão realizados os primeiros testes de produção de briquetes da fábrica cuja gestão será entregue à empresa que vencer a seleção do edital de incubação, que deverá ser lançado brevemente, de acordo com o pró-reitor de Pesquisa do Instituto.

Briquetes

Os briquetes são um tipo de biocombustível sólido, produzido através da compactação de matéria-prima vegetal ou animal. No caso dos briquetes que serão produzidos pela BVA, os materiais que deverão fazer parte da composição são as palhas e talos que hoje são descartados na natureza como resíduos da produção de cera de carnaúba e outros vegetais plantados com fins exclusivamente energéticos, como o capim-elefante. 

Conforme explicou o pesquisador Sílvio Tavares, o briquete é uma opção à lenha utilizada em fornos de padarias, pizzarias e na indústria cerâmica, que possui uma grande participação na economia do Rio Grande do Norte. A maior parte da lenha usada como fonte de energia é extraída da mata nativa, agravando o quadro de desertificação em vários pontos do Estado. No caso do Baixo-Açu potiguar, o consumo de lenha e carvão vegetal nas residências, padarias, queijarias, churrascarias e, sobretudo, nas fábricas de cerâmica vermelha nos nove municípios do Baixo-Açu beneficiados pelo Projeto foi estimado em 570.000 mil m³ ou 119.684,50 toneladas em 2012, o que equivale à devastação de uma área de 3.799,5 hectares ou 5.427,86 campos de futebol oficiais.
Postado por ana valquiria

CONVENÇÃO:

 
Realizada na manhã desta sexta-feira (27), na capital do estado, a convenção eleitoral do Partido da República no RN homologou seus representantes à disputa do pleito de 05 de outubro.

Vice-presidente do diretório estadual da sigla, o deputado George Soares foi um dos nomes homologados pelo PR.

Ele se constitui numa das três opções legitimadas pela sigla na concorrência por um mandato na Assembleia Legislativa Estadual.

“Quero expressar meu agradecimento ao partido por merecer mais uma vez a confiança para representá-lo numa eleição e, agora, vamos iniciar uma nova luta para colocar nosso atual mandato sob o julgamento do eleitor potiguar e apresentar o trabalho que pudemos realizar na Assembleia nesta nossa primeira experiência na Casa”, pronunciou o parlamentar.

George Soares concorrerá a seu segundo mandato com o número 22.222.

“Nosso trabalho junto ao eleitorado do RN será agradecer a oportunidade que me foi dada e apresentar uma completa prestação de contas deste nosso primeiro mandato e pedir, novamente, para ser merecedor de novo voto de crédito do povo do Vale do Açu e do Estado para continuar a representá-lo na Casa do Povo”, finalizou o deputado.

REMINISCÊNCIAS:

"Fotografia tirada na procissão de São João Batista há exatos 80 anos, ou seja, em 24 de junho de 1934. O meu bisavô João Soares de Macêdo conduz a santa cruz, nessa data ele completava 75 anos de idade."
(Vale Do Açu. Foto e texto de Gregório Celso Macêdo).
 

CONVENÇÃO:

Partido da República homologa cinco candidaturas durante convenção

Durante convenção na sede do partido, no Hotel Maine o PR homologou cinco candidaturas para as eleições deste ano. A primeira delas foi a do próprio presidente estadual da legenda, o deputado federal João Maia para vice-governador de Henrique Alves (PMDB). A médica e primeira-dama de São Gonçalo do Amarante, Zenaide Maia será a única candidata à deputada federal pelo partido.
O PR também homologou três candidaturas a Assembléia Legislativa. Além de George Soares, que vai para a sua reeleição, o vereador natalense Adão Eridan e Érika Aniele também tiveram suas candidaturas homologadas para deputado estadual. Os números já foram definidos: Dra. Zenaide (2222), George Soares (22.222), Adão Eridan (22.123) e Érika (22.999). Apesar de simples e cartorial, a convenção contou com presenças de lideranças de várias regiões do Estado, e do ministro Garibaldi Filho que chegou ao evento para a alegria dos presentes.
A gente precisa repor a bancada federal com pessoas que darão conta de trazer os recursos necessários que o RN precisa. Zenaide é uma pessoa muito séria, é uma médica que nunca quis ir para a medicina privada, e sempre escolheu a pública. Temos George Soares que foi um projeto do PR de recuperar uma cadeira para o Vale do Açu, e dessa vez nós estamos trabalhando muito forte para também eleger Adão Eridan e os demais candidatos do nosso partido”, explicou.
Assessoria do PR.

POLÍTICA:

"Eu, Henrique e Wilma não estamos aqui para fazer um governo medíocre" disse João Maia

Durante entrevista na rádio Cidade FM, na manhã desta sexta-feira (27), o deputado João Maia fez questão de explicar os motivos de fazer parte da candidatura do deputado Henrique Alves ao governo do estado nas próximas eleições. "Eu e Henrique poderíamos se manter na zona de conforto, manter a candidatura para deputado federal e sermos reeleitos, mas o Rio Grande do Norte é rico e a gente resolveu colocar a mão na massa, ou seja, queremos colocar em prática um plano para ajudar o RN a sair da situação que se encontra. Precisamos fazer o RN andar...", argumentou João Maia.
Sobre a campanha eleitoral de 2014, que terá início após a convenção desta sexta-feira, com a chapa majoritária de Henrique Alves (PMDB) como candidato a governador, João Maia (PR) como candidato a vice-governador e Wilma de Faria (PSB) como candidata ao Senado, João Maia declarou: "Nós estamos propondo a união para o desenvolvimento do Rio Grande do Norte. Nós temos propostas. Nós queremos unir todo o RN e nós conseguimos muitos partidos porque temos a convicção de que faremos o melhor", garantiu.
Indagado por Alex Viana sobre a candidatura a vice, João Maia respondeu: "Eu quero ser vice, mas Henrique disse que quer governar junto com João Maia. Eu, Henrique e Wilma não estamos aqui para fazer um governo medíocre", respondeu João Maia.
Assessoria de Comunicação do PR

quinta-feira, 26 de junho de 2014

HISTÓRIA:

 UM ASSUENSE QUE FEZ ARTE EM NATAL

A Revista Grande Ponto - História e Literatura, na sua edição nº 04/2014, trouxe em sua matéria de capa (foto) o tema: Um palco para nossa história -, falando sobre o teatro na capital Potiguar. Nesta, o assuense SANDOVAL WANDERLEY tem destaque. Vejamos:

"... Depois do Ginásio Dramático, surgiu em 1939 o Grêmio Dramático de Natal, que atuou até 1945. Segui-se o Conjunto Teatral Potiguar, fundado em 1945 por Sandoval Wanderley, e que permaneceu em cena por dez anos. Era tal a atividade desse grupo que durante os dez anos de existência encenou trinta e seis peças. O Teatro de amadores de Natal, também criação de Sandoval Wanderley, teve sua ata de fundação datada de 3 de março de 1951. 

As décadas de 1950 e 1960 foram dominadas cenicamente por espetáculos escritos e dirigidos por Sandoval Wanderley e Meira Pires, que depois tornou-se diretor daquela casa de espetáculos por mais de vinte anos..."
Presidente Café Filho (terno claro) e Sandoval Wanderley (terno escuro)
na estréia da peça "Simone"
UM POUCO DE SANDOVAL WANDERLEY NA ÓTICA DE CLOTILDE TAVARES: 

Nascido em Assu, em 1893, SANDOVAL WANDERLEY sempre esteve ligado ao teatro, participando de vários grupos e fundador do Conjunto Teatral Potiguar e do Teatro de Amadores de Natal.

Começou como ator nos grupos amadores da cidade mas logo depois passou a dirigir seus próprios espetáculos. Sandoval escrevia, dirigia, escolhia o figurino, os cenários e ensaiava os atores. No seu pequeno Teatro, nos altos de uma casa numa esquina da rua Voluntários da Pátria. foi onde eu o conheci, no ano de 1970.

Ele emprestava o espaço para os nossos ensaios e aprendemos todos, muito jovens e anárquicos que éramos, a respeitar sua figura pequena, magra, mas sempre irrepreensivelmente vestido, de terno escuro e gravata, fosse qual fosse a hora do dia.

Lembro-me de uma vez que fui com ele a uma das grandes lojas da cidade, para comprar os tecidos dos figurinos das “suas” atrizes, como ele dizia, só aceitando artigos da melhor qualidade. Ao caminhar comigo pela rua,oferecia-me o braço, e dizia que era uma honra andar pela cidade ao lado de uma mulher bonita. Sandoval era assim: galanteador, cavalheiresco e eu, uma estudante faminta e vestida de qualquer maneira, me sentia especial andando ao seu lado pelas ruas da cidade.

Racine Santos, que é um estudioso da sua obra, registrou 31 peças escritas por ele; mas sabe-se que escreveu muito mais. Ainda segundo Racine Santos, Sandoval Wanderley “…alcançou seus melhores momentos na comédia. (…) uma carpintaria ágil, domínio exato do tempo e um diálogo coloquial e espontâneo constituíam o segredo de suas comédias.”

Morreu em 1972, aos 79 anos, e fez teatro enquanto aguentou, enquanto a doença não o impediu. Sandoval Wanderley deixou um espaço impreenchível no teatro desta cidade e uma grande saudade no coração dos que o conheceram.
Fonte: Natal, a noiva do sol / Revista Grande Ponto / Foto: Jaeci.

POLÍTICA:


A convenção eleitoral do PR, agendada para sexta-feira (27), no Hotel Maine, na capital do estado, poderá representar um duplo motivo de comemoração e satisfação para o deputado estadual George Soares (foto).

Além da homologação de sua legítima candidatura, para que seja lhe dado o direito de ter seu primeiro mandato julgado pelo eleitor que nele confiou na eleição de 2010, o acontecimento partidário deverá reservar ao jovem parlamentar um registro que será determinante para a consolidação de seu projeto de renovação da sua permanência na Assembleia Legislativa do RN.

O fato que se projeta caracteriza mais um reflexo inequívoco e incontestável do zelo e dedicação do deputado ao propósito ao qual tem se debruçado em sua trajetória política: realizar um mandato participativo e atuante e que permaneça apresentando resultados frutificantes e promissores em todo o Estado. 
Postado por Pauta Aberta.

IPANGUAÇU:

Foto: Alberto Medeiros
Na tarde desta quinta-feira (26), acontece a inauguração da fábrica Briquetes Vale do Açu (BVA), instalada no Campus Ipanguaçu do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do RN (Ifrn).

A inauguração tem início às 14h, no auditório do próprio Campus, de acordo com informação veiculada pelo portal da instituição acadêmica.

A fábrica é resultado do Projeto Caatinga Viva e foi construída com recursos do Programa Petrobras Socioambiental, que financiou o projeto.

Desenvolvido pelo Ifrn, Embrapa Solos, Companhia de Águas do RN (Caern), Associação Norte-Rio-Grandense de Engenheiros Agrônomos (Anea) e ONG Carnaúba Viva, oProjeto Caatinga Viva teve início em 2010, quando foi um dos 44 projetos selecionados pelo Programa Petrobras Ambiental, entre 948 de todo país.

O Projeto Caatinga Viva objetiva estimular a criação de um arranjo produtivo local voltado à produção de um combustível alternativo à lenha retirada indiscriminadamente da Caatinga.

Essa retirada agrava o quadro de desertificação no Baixo-Açu potiguar, já considerado grave pelo Ministério do Meio Ambiente, de acordo com o Programa Nacional de Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca (PAN-Brasil), em 2004.
Postado por Pauta Aberta.

quarta-feira, 25 de junho de 2014

PATRIMÔNIO DO POVO DO ASSU

CRIME CONTRA A ARQUITETURA ASSUENSE
O município do Assu é considerado pelos órgãos oficiais do Estado como detentor do maior acervo arquitetônico do interior do Rio Grande do Norte. Uma lei para assegurar este patrimônio foi aprovada pela Câmara Municipal e sancionada no ano de 2011 relacionando 39 prédios/monumentos que deveriam, ser devidamente preservados. No entanto, crimes contra este rico patrimônio do povo continua a ocorrer com o beneplácito dos poderes públicos constituídos (?).
Quantas cidades não gostariam de possuir um patrimônio deste? Quanto dinheiro está sendo gasto no Brasil na tentativa de reconstruir monumentos que fizeram histórias, como estes? Mas, infelizmente, não estamos dando o devido valor ao que temos. A cada dia ficamos mais pobres culturalmente para dar espaço a expansão comercial que poderia muito bem ter seus apogeus adequando e preservando estes espaços. 
Por exemplo: Este sobrado que por muitos anos abrigou a casa de morada do Coronel José Soares, o Hotel Bom Jesus, o Fórum João Celso Filho... Atualmente não possui mais suas laterais e sua fachada principal, provavelmente, será também demolida dentro de alguns dias para dar lugar a expansão do empreendimento comercial da Stock Frios - atacados.

Nossa cidade está sendo mutilada diariamente:
A quem apelar? 
Câmara Municipal?
Prefeitura Municipal?
Ministério Público?...
O patrimônio do Assu é nosso!!!

ASSU:

Doações de terras ao Padroeiro
Clara de Macedo foi a última filha do capitão José Ribeiro. Não quis se casar como as suas duas irmãs. Ficou solteira vestindo o hábito das Carmelitas.

O seu maior mérito foi ter doado ao Patrimônio de São João Batista as terras do Itu (local onde atualmente esta edificada a cidade do Assu), que herdara de seu pai, o velho Capitão Mor José Ribeiro de Faria, falecido no ano de 1751. 

Essa doação se fez de duas vezes, sendo a primeira de 75 braças menos dois palmos. A escritura foi passada na residência do Reverendíssimo Padre Doutor Manoel Garcia Velho do Amaral, com a presença das testemunhas, Sargento-mor Jerônimo Cabral de Oliveira, João Martins de Sá e Padre Luís da Costa Pereira, servindo de tabelião Paulo Coelho e assinando, a rogo da doadora, Antonio Cabral de Macedo. Nessa ocasião, a doadora declarou que os limites da terra doada eram a partir “da casa da preta Domingas até a casa do capitão João Pedro Marreiro, que fica por traz da Matriz, do lado do Córrego, com fundos equivalentes a quinze braças”. Declarou mais que os foreiros pagariam vinte réis de foro por cada palmo de terra e que só poderiam criar tão somente galinhas, ficando-lhes também vedada qualquer outra utilidade da referida terra. Disse ainda que ninguém poderia, inovar cousa alguma sobre a mesma quantidade de terra doada a seus herdeiros, sob pena de ser interditada e revogada a doação como se não fora feita. 

Para selar o compromisso consigo e com o Padroeiro, dois anos depois, isto é, no dia 06 de fevereiro de 1776 a beata Clara Soares de Macedo fez nova doação ao mesmo Padroeiro, do resto do Sítio Itu. 

Desta vez a escritura foi passada pelo tabelião José Antonio Correia de Sá, com a presença da doadora e das testemunhas, Antonio Rodrigues Nóia, Bernardino de Sena e Melo e José Francisco da Costa, na Fazenda “Casa Forte”, pousada de seu cunhado Capitão Antonio Cabral de Macedo. O ato teve audiência do Deão Frei Francisco de Sales Gurjão. Pela doadora foi dito que: “... Em virtude de um voto feito a São João Batista, entregava-lhe para sempre o restante de sua terra, demitia-se de toda posse, jus, domínio e senhorio”. Disse mais que “as testemunhas do referido sítio Itu, a partir dos limites do Poassá para a beira do rio Assu até o sítio Casa Forte, com fundos extensivos ao senhorio do Piató”. Excetuou tão somente o local das casas dos seus cunhados: Coronel Jerônimo Cabral de Macedo e Capitão Antonio Cabral de Macedo, por lhes ter dado anteriormente.

Segundo versão popular, o voto que a Beata Clara Macedo fez a São João Batista referia-se a uma dívida que seu progenitor deixara aos cofres públicos e que os genros negaram-se a pagar, passando a ser cobrado judicialmente. Em vista de seu espírito religioso e temente aos castigos de Deus aos que morriam sem pagar suas contas, comprometeu-se a Carmelita a tomar a si a questão prometendo ao Glorioso Patrono da Freguesia que, se tudo corresse bem, daria o resto da terra a São João Batista e foi o que ocorreu. 

Há outra versão de que a Edilidade Municipal estabeleceu para a cobrança a entrega de quatro escravos. Clara Macedo recusou-se a entregar os seus fâmulos, preferindo entregar uma parte do restante da herança de seu pai e a outra a São João Batista, como prometera. Esta versão parece ser a mais acertada, porque a atual Granja “Mes Amours” é que foi arrematada em hasta pública por um compadre do Dr. Luiz Carlos Lins Wanderley, então governador do município do Assu. (Assu, 1980; 05). 

Esta é outra história a ser pesquisada e publicada. Deste patrimônio, até os dias atuais, a Paróquia de São João Batista ainda é detentora de grande parte. Diariamente na Casa Paroquial são aforados lotes de terras pertencentes ao Padroeiro para que os moradores da cidade do Assu possam regularizar suas escrituras públicas de compra e venda.
Fonte: Assu - Dos Janduís ao Sesquicentenário - Ivan Pinheiro.
Foto: Centro do Assu - Assuguia.com.br.

ASSÚ:


Há alguns anos (menos de 5) a prefeitura do Assú fez a maior algazarra para festejar o surgimento de uma biblioteca, a qual foi sediada na rua Monsenhor Júlio e contava com um acervo de mais de 2 mil exemplares de livros, entre outras cocitas mais.

Passados algumas dezenas de meses, eis que o que resta deste valoroso acervo está sendo despachado para a Biblioteca Multimídia, localizada na rua Bernardo Vieira, e construída em parceria com Sesi.

Uuffa... a remoção do acervo restante está sendo feito de qualquer jeito e... sem algazarra. Aaah, e sem que grupos, entidades... emitam uma notinha sobre a questão. Um silencio ensurdecedor!
E assim caminha a otimização do esforço continuo, incansável e ininterrupto de destruir o que se tem, para construir... o que se possa destruir.
Transcrito do blog de ana valquiria

CAVALGADA:

Teve inicio na madrugada de hoje, quarta feira 25.06.2014, mas uma cavalgada idealizada pelo Ex-prefeito e Ex-Deputado Estadual Ronaldo Soares. Depois de Juazeiro e Bahia, dessa vez o destino de Ronaldo Soares foi a capital potiguar Natal onde acontecerá a conversão do PR. 
Em contato com o blog deolhonoassu Ronaldo Soares disse que almoçou em Fernando Pedrosa. Ronaldo como sempre foi rodeado de amigos como João Luis, Agenor Targino, Luis Rocha e o coordenador geral Ribamar Ferreira.
Transcrito do Blog de Olho no Assu.

HISTÓRIA:


João Felipe da Trindade (jfhipotenusa@gmail.com)
Professor da UFRN, membro do IHGRN e do INRG
Continuemos o relato de Francisco Othílio, iniciado no artigo anterior. Preparados que foram as cousas, partimos para a Vila do Príncipe (Caicó), chegando nós às 9 horas à fazenda São Paulo, do Sr. Rodrigo de Medeiros Rocha, onde passamos a força do sol.

Aquele lugar merece que eu faça dele especial menção, não só pela notável afabilidade com que fomos obsequiados, mas pelo indizível prazer que mostraram todas as pessoas da família do Sr. Rodrigo com a nossa chegada.

Com efeito, o Sr. Rodrigo, de quem tanto se não esperava, não pela falta de bons desejos, mas em razão de suas circunstâncias pouco lisonjeiras, obsequiou-nos a nada deixar a desejar.

A Vila do Príncipe não há dúvida que é hoje uma das melhores do sertão; e apesar de ser o seu solo nimiamente árido, todavia ali não faltam recursos; porque os seus habitantes empregam todos os seus esforços a fim de lhes serem menos difíceis e penosos os meios de subsistência.

O terreno sobre que se acha ela plantada nada tem de agradável, e ao contrário é feio e bastante pedregoso, porém muito nova e boa a sua edificação. A sua matriz é antiga, porém de boa construção; tem menos cômodos do que a de nossa capital, e é mesmo alguma coisa diferente em sua divisão interior, mas excede-a em asseio. Há um gosto extraordinário na festa da padroeira e tem ela tanta nomeada que muitas pessoas do centro do Ceará, Paraíba e até mesmo de Pernambuco vão ali passá-la com suas famílias. 

Um povo imenso assiste sempre às novenas e às missas cantadas, que ali celebram-se durante dez dias de festas. 

Calculou-se em quatro mil pessoas que acompanham a procissão, inclusive muitas senhoras, que por esse ato não são censuradas em razão de ser costume antigo.

O madamismo apresenta-se sempre com muito luxo, mas esse luxo pouco brilhava, porque muitos dos seus vestidos ainda são feitos por usos que por aqui vão sendo esquecidos.

O bom acolhimento, que prestaram os senhores Vigário Rafael Fernandes, e o Dr. Paulino Ferreira da Silva, é digno do maior elogio.

Depois de quatro dias de folganças passados entre o bulício de uma numerosa população, que igualmente gozava dos prazeres da festa, voltamos ao nosso primitivo estado de insipidez e de incômodos, sócios inseparáveis daqueles que viajam pelos sertões em épocas já um pouco inconvenientes.

E qual não foi a tristeza que infundiu em meu coração o dia 29, em que pela manhã muito cedo vi deixar aqueles lugares tantas famílias que haviam abrilhantado a festa com a sua assistência. A nossa viagem estava destinada para a tarde do dia acima referido. E de feito às 4 horas encetamos a jornada com destino à Serra do Martins, servindo-nos de guia até aquele ponto o Sr, José Bernardo de Medeiros, um excelente companheiro. Ao sairmos acompanharam-nos muitas pessoas, algumas das quais nos fizeram companhia até a – Saudade – Fazenda do comandante superior Mariz, onde pernoitamos e fomos recebidos cavalheiramente. Ali chegamos às 7 da noite.

No dia 30 pela manhã continuamos nossa marcha tocando na povoação de Jardim de Piranhas às 9 horas pouco mais ou menos. Demoramo-nos um pouco enquanto sua excelência examinava a Capela daquela povoação, e depois seguimos. Às 11 horas do dia estávamos na Fazenda Pilões (Distrito da Paraíba), fazenda de uma viúva cujo nome não tivemos a curiosidade de perguntar. Ali descansamos, recebendo-nos ela belissimamente. Às 5 horas da tarde tivemos de partir.

Ainda se viam perfeitamente no horizonte os coloridos raios de sol quando avistamos na eminência de um longo campo dois edifícios; eram a casa do major José Batista Saraiva e uma capelinha que acha-se ainda em obra. Estávamos na fazenda Cachoeira também na Paraíba, uma das mais bonitas que encontramos pelo Centro.

Naquele lugar passamos uma noite bem divertida. Depois de uma lauta ceia, que foi presidida por três filhas e sobrinhas do mesmo major, levamos até uma hora da noite ouvindo-as cantarem várias modinhas; dando eu também nessa ocasião uma prova de que não era muito hóspede no violão.

No dia 31 pela manhã muito cedo estávamos de marcha, passando às 7 horas na povoação de Belém (ainda na Paraíba) e chegando-se ao Patu de fora às nove e meia.

Tomamos a casa do capitão José Severino de Moura, que preventivamente havia mandado um próprio à Cachoeira com uma carta convidando ao Sr. Presidente para descansar lá, no caso de passar por aquele lugar. O Sr. José Severino tratou-nos como permitiam as suas circunstâncias, e convenço-me de que ninguém de nossa comitiva ficou descontente.

Antes de encerrar este artigo, alguns comentários: o dono da fazenda Saudade, citado por Othílio, não era o comandante superior das Legiões da Guarda Nacional da Vila do Príncipe e Acari, Antonio Álvares Mariz, como pensou Câmara Cascudo, pois faleceu em 1854, mas o filho dele, Manoel Monteiro Mariz, comandante superior da comarca do Seridó, que faleceu em 1864; José Bernardo de Medeiros era avô dos ex-governadores Dinarte Mariz e José Augusto; O vigário citado por Othílio devia ser Padre Francisco Rafael Fernandes, sobrinho do senador, Padre Francisco de Brito Guerra; Dr. Paulino Ferreira da Silva, bacharel, foi promotor e deputado da Assembleia Provincial; Havia um Rodrigo de Medeiros Rocha (Rodrigo Gordo), dono da Fazenda São Paulo, mas que em 1834 já era falecido. Talvez o Rodrigo, citado por Othílio, seja descendente daquele; O presidente Pedro Leão Velloso tinha 33 anos de idade, nessa época.
Postado por: Hipotenusa

ESCOTISMO:

Professor Luiz Soares - Terceiro em pé.
Autor do Projeto de Lei estadual que define o professor Luiz Correia Soares de Araújo como o Patrono do Escotismo no RN, o deputado estadual George Soares (PR) frisou que a iniciativa, mais do que unicamente uma justa deferência ao homenageado, objetivou reconhecer o trabalho sério e comprometido dos que militam no Escotismo potiguar.

“Ao defendermos esta proposta, agora lei, procuramos não apenas reverenciar a importância do professor Luiz Soares para o movimento, reconhecendo seu papel para o fortalecimento do Escotismo potiguar, mas elegendo-o como símbolo maior deste segmento que possui uma atuação tão relevante para a sociedade norte-rio-grandense”, enfatizou George Soares.

Nascido em Assú no ano de 1888, o professor Luiz Soares foi um dos fundadores do 12º Grupo de Escoteiros do Alecrim, em Natal, em 24 de junho de 1917, hoje batizado com seu nome.

Trata-se de uma das mais antigas instituições do Estado, reconhecida de utilidade pública pela Lei Estadual nº 491 de 1º de dezembro de 1920.

O grupo foi dirigido durante 54 anos pelo professor Luiz Soares, que foi reconhecido como um dos mais brilhantes educadores do RN, distinguido pela União dos Escoteiros do Brasil com a comenda Tapir de Prata, a mais alta honraria do Escotismo nacional.

SÃO JOÃO DO ASSU:

George Soares prestigia festejos e confirma pagamento de emenda de R$ 100 mil

Dra. Zenaide, D. Mariano, George e Pe. Flávio
Repetindo uma participação que ocorre anualmente, o deputado estadual George Soares (PR) foi um dos fiéis presentes à procissão de encerramento da festa de São João Batista, em Assú, na tarde/noite desta terça-feira (24).
O parlamentar se fez acompanhado de sua mãe, Rizza Montenegro, e da médica Zenaide Maia, dirigente do PR Mulher estadual, dentre outros.
Depois da procissão, todos compareceram à missa conclusiva, que teve a presença do bispo diocesano, dom Mariano Manzana, e o administrador da paróquia de São João Batista e vigário-geral da diocese, padre Flávio Melo.
Por ocasião da celebração, o deputado George Soares pôde de público anunciar o pagamento da emenda de sua autoria, no valor de R$ 100 mil em prol da festa do padroeiro.
Pude acompanhar todo o percurso da procissão e vivenciar os instantes finais da festa, sentindo o carinho dos devotos do nosso padroeiro, São João Batista”, declarou George Soares.