quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

HISTÓRIA

JOSÉ CORREIA DE ARAÚJO FURTADO  Nasceu em Assu no dia 30 de janeiro de 1865. Filho do Capitão Luís Correia de Araújo Furtado e de D. Clara Maria Soares de Araújo. Foi o principal idealizador da criação do Grupo Escolar do Assu (1911) - época em que atuava como juiz no município. Atualmente é o patrono da EEJC. No dia 22 de maio de 1925 foi empossado como Desembargador de Justiça do Estado do Rio Grande do Norte. Faleceu na cidade de Recife no dia 15 de fevereiro de 1926.

EM TEMPO: Se o leitor desejar divulgar o resumo histórico de algum parente, favor enviar (com ilustração fotográfica) para o email: pinheirobezerra@hotmail.com que teremos satisfação em divulgar.
Foto: Arquivo de Ivan Pinheiro - fornecida por Ilcon de Sá Leitão.

CAUSO

ÁGUA DUVIDOSA
 José Araújo, conhecido popularmente por 'Zé de Ana' costumava ao final da tarde reunir em seu comércio, na Avenida Senador João Câmara, diversos amigos para um bate papo descontraído, momento em que das “línguas afiadas”, nem Deus escapava. Zé de Ana costumava deixar no congelador da geladeira um copo de alumínio com água para ficar bem gelada. Certo dia, um desses amigos sabendo daquela mania, foi até a geladeira, às escondidas, e tomou a água deixando o copo vazio no mesmo local.
Quando Zé de Ana foi tomar a água, percebeu o copo seco e ficou irritado. De imediato, pensou logo em se vingar... Sem demonstrar irritação, retornou a roda de amigos com aparência de preocupação, relatando: 
 
- Mas rapazes, eu estou com uma gonorreia daquelas brabas... Dr. Sales me orientou para que de hora em hora eu colocasse o pênis num copo com água bem gelada. Já fiz isso hoje umas dez vezes... Num é que eu fui agora à geladeira e o copo está vazio! Quem foi o coitado que tomou aquela bendita água?!

Todos se entreolharam. Até hoje não se sabe qual deles foi pra casa com a mente perturbada, com vontade de vomitar, por ter tomado aquela saborosa água.
KKKK

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012


POTI JÚNIOR 
FOI ELEITO CONSELHEIRO

A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte escolheu o deputado Poti Júnior para Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado. A votação foi secreta e acirrada. Poti Júnior se consagrou vencedor por apenas 01 voto de diferença. Obteve 12 votos e Fábio Dantas 11 votos.  Um parlamentar se absteve da votação.
Poti Júnior (PMDB) foi prefeito de São Gonçalo do Amarante por duas legislaturas. Está em seu segundo mandato de deputado. Para a vaga da Casa Legislativa assumirá o senhor Kelps Lima (PR).

HOMENAGENS


DOIS ASSUENSES HOMENAGEADOS PELA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA

A Assembleia Legislativa realizará Sessão Solene para homenagear 21 personalidades de destaques em três categorias: Medalha Mérito Social, Medalha Mérito Legislativo e Medalha Mérito Cultural. Serão agraciados dois assuenses: 

MEDALHA MÉRITO LEGISLATIVO - O agrônomo e político Edgard Borges Montenegro (22/06/1920) - o popular Doutor Edgard - Prefeito do Assu (1948/1953), Deputado Estadual (04 legislaturas: de 1954 a 1970) e Vice-Prefeito de Ipanguaçu (02 mandatos: 2000 à 2008). Doutor Edgard também assumiu a presidência de diversas instituições públicas, entre elas: CODEVA, COFAN, DNOCS e COAPERVAL. 
Indicação: Deputado George Soares. 
Edgard Borges Montenegro
MEDALHA MÉRITO CULTURAL - O músico Francisco Elion Caldas Nobre (16/05/1930) - o popular Chico Elion - sobrinho do poeta Renato Caldas. Chico Elion é autor de diversos sucessos de outrora, entre suas composições a que foi mais propalada no Brasil e no exterior foi "Ranchinho de Paia". Suas músicas foram gravadas por dezenas de artistas, dentre estes: Luiz Gonzaga, Trio Nordestino, Trio Irakitan e Trio Marayá. 
Indicação: Deputado Fernando Mineiro.
Francisco Elion Caldas Nobre

A Sessão Solene ocorrerá no dia 10/12/2012 (segunda feira) às 09h30 no Plenário Deputado Clóvis Motta - ALRN - Praça Sete de Setembro, S/n, Centro - Natal/RN.
Deste espaço enviamos nossos parabéns à estas duas personalidades de caráter ilibado.

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

JK - 61 ANOS

 
Neste mês de dezembro a Escola Estadual Juscelino Kubitschek completa 61 anos de existência. Esta escola faz parte da história do Assu como propulsora do desenvolvimento educacional e intelectual deste povo. 
Para comemorar esta tão significativa data, o corpo docente e discente daquela Instituição, realizará a VII Maratona Estudantil de Talentos e Habilidades - METHA. 
A METHA que tem como objetivo despertar e divulgar os talentos dos alunos nas mais diversas manifestações da arte acontecerá as 19;30hs desta quinta feira - 06 de dezembro do corrente ano, no Anfiteatro Prefeito Arcelino Costa Leitão - Assu/RN.
Como ex-aluno da escola JK, sinto-me envaidecido em saber que a mesma continua firme em seus propósitos de servir bem a população assuense. 

Parabéns e sucesso!

FOLCLORE

Professor da UFRN vence concurso de monografias sobre folclore
Durval Muniz de Albuquerque Júnior
O professor Durval Muniz de Albuquerque Júnior, titular do Departamento de História da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), foi vencedor da edição 2012 do Concurso de Monografias Sílvio Romero, promovido pelo Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular (CNFCP).

Desde 1959, o concurso tem o objetivo de fomentar, reconhecer e divulgar pesquisas sobre folclore, acompanhando a institucionalização desses estudos nas universidades, principalmente nas áreas de História, Literatura, Antropologia e Etnomusicologia no País.

Foram inscritas 31 monografias na edição de 2012, das quais 22 foram analisadas pela Comissão Especial de Seleção criada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).

O professor Durval Muniz foi premiado com a pesquisa intitulada “A feira dos mitos: a fabricação do folclore e da cultura nordestinos (Nordeste 1920 - 1950)”. O estudo foi financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) através da Bolsa de Produtividade em Pesquisa.

O estudo tem o objetivo de investigar o momento em que surgiu a ideia de cultura nordestina vinculada a um conjunto de manifestações culturais que antecedem as relações capitalistas de produção e se opõem ao urbano, moderno e industrial. Além disso, a pesquisa aborda o vínculo criado entre cultura nordestina e cultura popular como sendo uma cultura rural, artesanal, folclórica, tradicional.
Fonte: AgeCom - UFRN.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

TÚNEL DO TEMPO

 TimASSU
 
Da esquerda para a direita. Em pé: Rogério Medeiros, Roberto de Zé Sabino, Walker Tavares, Nuilson Pinto e João Soares (esses dois últimos deveria ser o dono da bola e o técnico. Jogar de calça?) Agachados: Samuel Fonseca (Samuka), Naelson (Itajá) e Chapinha (grande craque). Pela farda de João parece uma equipe do Instituto Padre Ibiapina - IPI - Assu.

SECA

O sofrimento do sertanejo (Triunfo Potiguar). Preocupação: o xique-xique também tá acabando
PURGATÓRIO

Venha vê seu môço, ói,
O qui é fome no sertão.
Mecê, é lá da cidade,
Nunca tem a infelicidade,
De cunhecê isso não.
Mais é bom sempre qui vêja,
Pru móde me acreditá.
E, pru raiva, ou compaixão.
Dizê aos nossos irmão,
Qui viu o nosso pená.


Mais sertão não é Brasí.
O Brasí, é lá pru sú.
Isso aqui é um purgatóro...
Quem mata a fome, é o sodóro
E a sede é o mandacarú.

Poeta: Renato Caldas
Foto: Samuel Fonseca

CENÁRIO HUMANO


MAROQUINHA - A ONÇA
Por: Ivan Pinheiro
     Quando nos deparamos com uma pessoa de idade avançada, gozando de lucidez, nossos corações palpitam de felicidades. E quando se refere a alguém de renome que construiu parte da nossa história, certamente o brilho de nossos olhos aumenta.  É imbuído deste sentimento que estamos trazendo ao Cenário Humano a grande estrela feminina da política assuense Maria Olímpia Neves de Oliveira – a popular Maroquinha - como é conhecida em nossa cidade, principalmente por aqueles que viveram o período em que ela militou na política do Assu e, por consequência, do Estado.
     Quando completou 90 anos de idade, no dia 18 de dezembro de 2010, Dona Maroquinha, segundo seu sobrinho João Celso Neto estava: “-... Lúcida e com uma memória privilegiada. Retraída e afastada das lides... Longe dos holofotes ou badalações recebeu as pessoas mais queridas para um almoço. Lá estiveram os parentes, amigos, ex-colegas do INCRA, vizinhos e companheiros de Igreja...”. 
Diretora do JC
     Maria Olímpia Neves de Oliveira nasceu no dia 18 de dezembro de 1920, filha do senhor Joel de Oliveira e de dona Júlia Neves de Oliveira. Ingressou na Escola Normal do Colégio Nossa Senhora das Vitórias, diplomando-se professora e em seguida foi efetivada para a escola noturna do Grupo José Correia, a 10 de outubro de 1940. Por duas vezes foi diretora daquele estabelecimento de ensino.
Vida Provinciana
     De 1942 a 1945 foi secretária da Comissão Municipal da Legião Brasileira de Assistência – LBA, nesta cidade. Sobre a vida social e artística de outrora, Maroquinha lembra que o Assu da sua adolescência e juventude era muito movimentado, porque todos tinham a preocupação de quebrar a monotonia de uma vida provinciana e elevar o nível cultural e artístico da cidade.
Divulgadora Assuense
     Ela lembra que Aldemar de Sá Leitão, criou o serviço de alto-falantes, denominado: “Divulgadora Assuense”. Com programas mais variados possíveis desde o informativo nacional, estadual e municipal; às crônicas locais; agendas e datas natalícias e sociais; concurso de vozes e de glosas; apresentação de moças e rapazes da cidade interpretando músicas da época; “Hora da Saudade” com músicas nostálgicas e outros tantos eventos político-sociais.
Eventos
     Recorda que na década de 50 não existia ainda um clube social organizado, com sede própria, mas improvisavam o salão de entrada do Cine Teatro Pedro Amorim para bailes mais chiques, como os das festas de São João, carnaval, natal e réveillon.  E todos dançavam e se divertiam ora com a orquestra de João Chau, ora com conjuntos vindos de outras cidades.
Tabarradas
    Maroquinha relembra que muitas vezes os jovens assuenses não tinham dinheiro para o pagamento da orquestra e as danças eram ao som do rádio, sendo muito usado um programa da Rádio Clube de Pernambuco denominado “Tabarrada” onde, ao som daquele emissor, aos domingos a noite, dançavam até às 22 horas. Aqueles encontros, denominados por eles, de “Tabarradas” ou aconteciam na casa de Seu Eloy da Singer ou na casa do professor Antônio Guerra.
     Usavam a maior variedade de diversões para movimentar a cidade. A grande agitação, todavia, era a festa de São João. A vaquejada era indispensável e durava dois a três dias. Outras diversões bastante usadas eram os Pastoris e as Lapinhas que divertiam muito, mas que acarretavam rixas, intrigas e dissensões.
Clube Municipal
     Segundo Maroquinha com a fundação do Clube Municipal o prefeito Arcelino Costa Leitão, mensalmente, oferecia à sociedade festas dançantes maravilhosas, contratando em São Paulo e Rio de Janeiro orquestras do maior gabarito para abrilhantarem as noites. As boas orquestras apresentadas no clube municipal foram: Marimbas Mexican, Alma Latina, Cassino de Servilha, Violinos Italinos, entre outros. 
Maria Olímpia - Maroquinha e Arcelino Costa Leitão
Política
              No ano de 1958 Maroquinha rompeu a tradicional hegemonia machista sendo eleita a vereadora mais votada do município assumindo de 01 de janeiro de 1959 a 31 de março de 1963. Deixou o cargo de vereadora e, na mesma solenidade, foi diplomada Prefeita para o período de 3l de março de 1963 a 31 de janeiro de 1969. Como prefeita priorizou a educação construindo diversas unidades educacionais e implantando escolas nos bairros e nas principais comunidades rurais do Assu.
Servidora Pública
    A “Onça”, como era conhecida no “Zoológico” da política assuense, gozava de prestígio em todo o Estado. Seis meses depois de deixar a prefeitura, em 24 de julho de l969 foi, pelo Governo Estadual, posta à disposição do INDA, hoje INCRA, tendo assumido distintas atividades e sido contemplada com cargos de promoções. Voluntariamente optou por ser apenas uma servidora pública. Determinada, como sempre, abandonou a política e guardou em sua mente apenas os momentos memoráveis ao lado e em favor do povo. Retirou-se da vida pública tão pobre quanto nela ingressara.
     Não possui orgulho? Sim. O maior é ter sido professora primária de algumas gerações, no Grupo Coronel José Correia, do qual, como já frisamos, foi também diretora. Era formidável na arte de ensinar.
Personalidade
     João Celso Neto, seu sobrinho, conta que um dos traços marcante de sua personalidade é não guardar rancor ou idéia de revanchismo em relação àqueles que, em algum momento ou de alguma forma, lhe criticaram ou se posicionaram em polo oposto.
Caridade
     Em Brasília, por exemplo, esteve com Dinarte Mariz e Aluízio Alves. O espírito cristã de Dona Maroquinha se manifesta na ajuda a muitos necessitados. João Celso afirma que algumas vezes chega a dizer-lhe que ela está sendo explorada. Tem uma vida extremamente regrada controlando sua aposentadoria modesta e sempre pronta a mandar rezar uma missa pela alma de quem lhe pareça merecedor ou necessitado.
Gratidão
     Do nosso Cenário Humano desejamos a esta pioneira (primeira mulher vereadora, e até então a única prefeita constitucional do Assu) muita saúde.
     Dona Maroquinha – A onça – é uma daquelas assuenses que, certamente, a comunidade num gesto de respeito e gratidão pelos relevantes serviços prestados ao Assu ‘tira o chapéu’.

CAUSO

O ROMÂNTICO
Meu amigo Mazinho, de Assu, é um apaixonado por rádio. Para ter uma ideia, em cada cômodo de sua casa existe um aparelho, geralmente ligado na Rádio Princesa. Dia destes estava brigado com a mulher e logo às cinco horas da manhã acordou, ligou todos os rádios e, para aumentar o barulho começou a acompanhar a música ’esse cara sou eu - de Roberto Carlos, cantando:
- “... E no meio da noite te chama/ Pra dizer que te ama/ Esse CARAI sou eu...” 
      A mulher levantando, já a procura de um cabo de vassoura, esbravejou: 
- É um CARAI mesmo... Você é um CARAI !!!!!!!! 

KKK