sábado, 2 de fevereiro de 2013

BARRAGEM ARMANDO RIBEIRO GONÇALVES E A SECA






Fotos: Samuel Fonseca

"O RN pode enfrentar colapso por causa da seca"

O deputado estadual George Soares (PR) está preocupado com os efeitos econômicos negativos que a seca está produzindo no interior do Rio Grande do Norte. A falta d’água, na sua avaliação, está tendo um impacto direto na economia dos municípios e o resultado é muito ruim para o RN, um estado pequeno e que depende de recursos federais e investimentos externos. “Por causa da seca, a gente pode enfrentar um grande colapso econômico”, alerta.

Em sua avaliação, a seca está ameaçando arrancar o homem do campo, especialmente do semiárido potiguar. “A economia do semiárido do RN é uma economia muito forte e a gente tem que preservar esse homem do campo no local de origem, tem que dar condições para que ele consiga permanecer nessas áreas. Senão ele sai, abandona tudo, morre todo o seu gado, seu cultivo e essa pessoa vai se tornar um sem terra, um sem teto nas áreas urbanas, o que é muito ruim para a sociedade”, observou o deputado esta manhã, durante entrevista à Rádio Cidade (94 FM).

George Soares enalteceu a decisão do presidente da Assembleia Legislativa, Ricardo Motta, no sentido de pôr a Assembleia à disposição dos setores rurais para buscar iniciativas visando minimizar os efeitos da seca. “Esta é uma posição bastante salutar e importante. Ricardo é o nosso presidente que tem acompanhado de perto os problemas do RN e com certeza vai contar com o apoio dos 23 deputados nessa luta, porque a grande maioria dos deputados ou vem do interior ou tem bases no interior”.

Ainda conforme a avaliação de Soares, que tem base política na região de Baixo/Açu, é importante que se dê apoio aos municípios, uma vez que há aclamação generalizada de prefeitos e lideranças municipais em torno do tema. “Eu tenho uma visão diferenciada em relação à seca. Acho que não se deve combatê-la, mas fazer políticas públicas de convivência. Afinal, trata-se de um fenômeno que atinge o Brasil há vários séculos e continuará atingindo, segundo as previsões”, analisa o parlamentar.

George Soares concluiu cobrando uma maior agilidade dos poderes públicos no sentido de melhorar a convivência do homem do campo com a seca. Ele acredita que tanto o governo do Estado quanto o governo federal e os demais poderes políticos estão procurando contribuir de alguma forma para amenizar a grave situação. “A classe política, assim como a Assembleia, que vem trazendo esse tema à discussão através de audiências, está buscando contribuir de alguma forma e vai, com certeza, tentar buscar uma solução”, finalizou.
- Transcrito do Portal JH
- Blog de Ana Valquiria

DESCASO

ANIMAIS SOFREM MAUS-TRATOS

A administração municipal do Assu a cada dia surpreende. Não é que agora esta prendendo os animais em um terreno onde o único “conforto” é uma tina (confeccionada de pneu velho) com um pouco de água!... As imagens comprovam. O imóvel está localizado no final da Rua Coronel Wanderley, próximo a Escola Manoel Montenegro. Como se pode observar, os animais no desespero devoram o lixo, enquanto se encostam ao muro em busca de uma sombra.
Existe alguma instituição defensora dos animais em Assu? Ou seria o caso de denunciar diretamente à Delegacia de Polícia através do telefone 190? Certamente, o Poder Judiciário precisa tomar conhecimento destes maus-tratos e, quem sabe, até visitar este espaço.

Maus-tratos a animais, de conformidade com os descritos da Lei 24.645/1934, de Getúlio Vargas, são: abandonar, espancar, golpear, mutilar e envenenar; manter preso em locais pequenos e anti-higiênico; Não abrigar do sol, da chuva e do frio; Não dar água e comida diariamente. Já a Lei federal 9.605/98 – dos Crimes Ambientais, assegura em seu artigo 32º que: Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos: Pena: detenção, de três meses a um ano, e multa. 







sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

CULTURA


O poeta assuense Celso da Silveira tem poema musicado, interpretado por Luiz Gonzaga

RENASCENÇA
(Celso da Silveira - Onildo Almeida)
Gonzaguinha e Gozagão

Sr(a)s da REVIVENDO, boa tarde.

Gostaríamos que a gravadora fizesse uma correção, por questão de direito, com relação a música RENASCENÇA, gravada no C- 9914 LUIZ GONZAGA Vol. 4 - RVCD 252, pois a mesma é uma parceria do Onildo Almeida (música) com letra do poeta e escritor potiguar Celso da Silveira; a mesma foi gravada por Luiz Gonzaga apenas em estúdio 
e saiu por este selo em cd.

Agradecemos a compreensão.
Kydelmir Dantas


(autor do livro LUIZ GONZAGA E O RIO GRANDE DO NORTE, 2012). 
(See attached file: Luiz Gonzaga e o RN_Kydelmir Dantas.jpg)

Mossoró-RN.

http://blogdomendesemendes.blogspot.com
Postado por Fernando Caldas

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

RUAS DO ASSU

"RUA DA SEDE DOS ESCOTEIROS"

A Rua Professor Luiz Soares – conhecida popularmente como "Rua da Sede dos Escoteiros" - é uma rua antiga. Foi por muitos muitas décadas a periferia da cidade. Limita-se com a Rua Otávio Amorim (Norte) e Avenida Senador João Câmara (sul). Há ainda quem a cognomine de “Rua do Cemitério”. Faz parte do bairro Centro.
Quem foi este homem de nome Luiz Soares?
Luiz Correia Soares de Araújo nasceu em Assu no dia 18 de janeiro de 1888 – Ano da Libertação dos Escravos no Brasil. Professor Luiz Soares era formado pela Escola Normal de Natal. Exerceu o magistério durante 54 anos. Foi o primeiro diretor do grupo Escolar Tenente Coronel José Correia - Assu, inaugurado em 07 de setembro de 1911.
Depois de dois anos a frente do referida instituição educacional, Luiz Soares foi para Natal. Naquela capital dirigiu o Grupo Escolar Frei Miguelino, a Escola Profissional e colaborou com a fundação da Associação de Escoteiros, recebendo a comenda Tapir de Prata - a mais alta insígnia mundial do escotismo.
Luiz Soares foi um grande desportista. Em sua administração, na Federação Norte-rio-grandense de Desportos, em 1929, inaugurou o estádio de futebol Juvenal Lamartine, em Natal.
Como homem influente na sociedade, contribuiu decisivamente para a criação da Policlínica do Alecrim em Natal, que hoje tem seu nome, e para criação da Faculdade de Farmácia e Odontologia e da Faculdade de Direito de Natal.
Atuando na política foi vereador em Natal e presidente da Câmara.
A sua intelectualidade o fez Sócio das seguintes instituições: Associação dos Professores, do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte, do Conselho de Educação e Cultura, da Academia Potiguar de Letras.
O professor Luiz Soares foi o fundador do Escotismo no Rio Grande do Norte – Organização mundial masculina (atualmente é mista) de educação extraescolar, voluntária, fundada pelo general inglês Baden-Powell. O professor Luiz Soares aproveitou a oportunidade e trouxe o escotismo para o Assu. Por esta razão a rua onde esta edificada a primeira sede de escoteiros desta cidade, possui o seu nome.
Luiz Correia Soares de Araújo faleceu em Natal aos 79 anos de idade no dia 12 de agosto de 1967.
Atualmente a Rua Professor Luiz Soares esta inserida no complexo comercial da cidade do Assu. Conta ainda com prédios residências, no entanto, um bom número de pontos comerciais ocupa aquela artéria.

CENÁRIO HUMANO


MARIA AUXILIADORA, UMA PRESENÇA

Por: Paulo Montenegro. (Artigo publicado há dez anos atrás, em o Jornal de Hoje, de Natal).
Paulo Montenegro ao lado da Governadora Rosalba
"Na véspera da tentativa de Lampião entrar em Mossoró, na distante cidade de Assu, nascia Maria Auxiliadora Caldas Macedo.Vindo ao mundo de uma gravidez inesperada, já tinha seu destino traçado: O de não ter conhecido seu pai e conviver com o sofrimento da mãe (aleijada) durante toda sua vida. Filha do português João Macedo, que se arremediou em Assu vendendo alfinin e de Tereza Caldas dos Caldas de Sacramento hoje Ipanguaçu, esta, não presenciou a saída do marido acompanhado da mulher do juiz da cidade para nunca mais voltar, deixando para trás uma filha na barriga, várias propriedades (Farol, Mutamba, Cumbe, Recreio), ruas de casa no Assu, uma pequena fortuna, vivendo no Recife até 1936.

Moreno, meu filho tem o nome de nossa raça, nossa latinidade, Mas Maria Tereza minha filha carrega o seu nome, o de sua mãe e o de Maria Angelita de Carvalho (Hinha), que veio de Tapera hoje Triunfo para cuidar das duas, a partir de 1927.


Católica, mas não apostólica, nem romana, sempre achava que a benção fosse uma formalidade, porque o respeito para ela sempre foi uma questão de atitude. Não sei se ela é uma mulher do seu tempo, só sei que ela é simplesmente Maria. Calma por natureza e com os princípios fundamentais da vida nunca a vi cometer nenhum dos pecados convencionais ou capitais. Mulher sem preconceito, honesta, com um amor pela vida tão profundo de fazer inveja a morte. Posso citar, em vários episódios, dezenas de exemplos de sua postura (ética), seja no âmbito familiar, político ou no cotidiano. Em todas as suas interferências lá estava Maria Auxiliadora com sua opinião carregada de dignidade.


Em 1946, casa-se com seu primo filho do Major Montenegro, que veio doutor de Lavras para casar com Maria Auxiliadora e ser político na região do Vale do Assu, Edgard Montenegro. Agora, como coadjuvante, vivendo um outro momento, entre a inteligência dos Caldas e a importância dos Montenegros, continuou pontuando sua vida perseguindo a Paz e a Justiça, binômio que conjugou em toda sua trajetória.


A arte e a natureza, foram suas duas grandes paixões. Uma vez em 1989 fomos ao centro de convenção assistir a um teatro de dança contemporânea. Na volta para casa ela me disse: "A arte é quem vai salvar o mundo". Aí me chegou a comprovação de que na política, faltam muitos ingredientes para que o jogo do poder seja o caminho das transformações sociais.


Hoje, sua cidadania é representada por sua filha Rejane Maria, que nasceu também em Assu em 1956 pelas mãos hábeis do doutor Sales, quando ainda não tinha maternidade.


Há oito anos dirigida pelas mãos dos outros (Delmira, Graça, Telúzia, Maria Selma, Dona Edite, família) ainda assim comanda sua casa. E a cada dia mais debilitada, andando menos, falando menos, nunca vi reclamar de nada, como também nunca vi ninguém se dirigir a ela com sentimento de pena. Quando André, neto de Dona Janoca, vinha a sua casa todas as manhãs ela encontrava motivos para viver, E quando Arlete, filha de Aldenora, vem todas as tardes em sua casa passando para a padaria seu olhar brilha e emociona quem passa pela Floriano. Toda codificação da linguagem ela perdeu, mas sua consciência lhe deixa em pé. Em pé de igualdade para com a vida.


As borboletas e os canários amarelos do farol seus companheiros de toda infância, não são mais uma prova de sua presença. Mas o flambyant vermelho plantado por Pau de Lenha, o eco da pancada do Machado de Pedro de Melo e os oitizeiros da Floriano Peixoto são testemunhas que por aqui vive uma mulher forte e corajosa.


Ainda espero vê-la sorrir. Talvez na possibilidade de voltar a sua terra e pisar o chão do farol, onde tudo começou. Um sorriso, igual aquele de Telê Santana, quando do gol de Rair, se tornando campeão do mundo na década de 90. E cumprindo um ditado que sempre defendeu, concluo esse simples artigo, nem alegre nem triste, que escrevo com seus óculos (hoje meu), molhando o rascunho desse texto com lágrimas de orgulho."



Postado Por: Fernando Caldas

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

CAUSO

Bestidade
A

REDE de televisão Bandeirante, durante o carnaval, sempre se destacou por mostrar belas mulheres, especialmente durante as transmissões dos bailes noturnos nos tradicionais clubes cariocas. Cleudon da Mata estava na casa de Zé Pretinho (Assu), assistindo a um desses programas e cada “poposuda” que surgia, Zé Pretinho com aquele vozeirão comentava:
- Ah! Se eu tivesse aí!... Ah eu lá!... Hem Cleudon?
Sua esposa, dona Nenca, já encabulada, esbravejou:
-Prá que Zé?
Em cima da bucha Zé Pretinho lamentou:
- E eu não posso ir pros canto não, é?... Ora mais que bestidade!

Livro: Dez Contos & Cem Causos - Ivan Pinheiro

CONTO

A COBRA
 
 A comunidade de Juazeiro era para alguns de seus moradores o local ideal para se viver. Lá dinheiro não tinha muito valor, especialmente para os homens. Uma questão cultural. O macho que não gastasse tudo que ganhasse durante a semana no final da mesma, não era homem com H. Era manicaca, palerma, manobrado pela mulher. Se fosse solteiro era viado.
 O pescador Manoel era um dos que cultuava esta prática. Se o rendimento fosse um pouco maior passava até uma semana na esbórnia... Acordava de madrugada, selava e colocava os arreios no cavalo alazão - seu maior patrimônio, além de uma mulher e cinco filhos, aliás, uma “escadinha” onde o mais velho tinha oito anos – e rumava para a cidade. Parecia um doutor. Roupa branca, chapéu de massa preto, botas pretas com esporas prateadas. No braço um chicote de couro cru e sobre a sela do animal uma coxa macia confeccionada de retalhos brancos. Um revólver 38 na cintura e uma faca peixeira de 12 polegadas completavam a indumentária. 
 Quando Manoel chegava à feira livre do Assu, os feirantes ainda estavam organizando seus produtos para iniciarem a comercialização. Parava seu alazão debaixo dos pés de fícus localizados por trás da Matriz e dirigia-se para o Mercado. Na primeira bodega que abria ele já pedia uma dose de aguardente e solicitava ao proprietário guardar o coxim. Enrolado neste, ele entregava o revólver e dizia com ênfase:
- cuidado com este “coxim”, mais tarde eu pego!
 Manoel quando estava embriagado era metido a namorador, arruaceiro... Violento. Uma particularidade: sóbrio ou bêbado pagava bebida pra “gato e cachorro”.
 Certo dia, já meio embriagado, Manoel foi adentrando na Padaria Santa Cruz - de propriedade de Solon, quando ouviu, de soslaio:
- Um negro desse só quer ser doutor, só anda de branco...
 Manoel não procurou ouvir mais nada, mudando de rota, foi até o desafeto e sentou-lhe a mão no ‘pé’ do ouvido que o mocotó levantou.
- Taí... Essa é pra você respeitar um homem preto...! Galego cor de merda! - Falou Manoel com o dedo em riste. Deu meia volta e saiu sem dizer pra que veio à padaria.
 O homem levantou, passou a mão nas nádegas e tratou de sair rápido do recinto. Sabia que se revidasse morreria ali mesmo. Pensou consigo: “Também, o que eu tenho a ver com a maneira de vestir daquele negrão?”.
Naquele dia Manoel bebeu enraivado. Pensava constantemente: “Porque não acabei com a vida daquele amaldiçoado. Estou ficando mofino?”. – Depois de circular por todos os cabarés da cidade do Assu Manoel retornou para casa já quase à noitinha.
O cavalo caminhava lento, conhecia o percurso de volta para casa como nenhum outro. Somente assim seria possível conduzir seu proprietário de volta à comunidade naquele estado de embriaguez.
Ao chegar a Juazeiro, Manoel foi direto para uma bodega que também vendia cachaça. Parou o cavalo e desceu com dificuldade. Sentou num tamborete e pediu:
- Seu Romão, uma dose de cachaça bem grande. Hoje eu quero afogar minhas mágoas.
Seu Romão trouxe a dose de aguardente e colocou sobre a única mesa do alpendre. Aproveitou a oportunidade para perguntar:
- Já passou em casa? Deixou a feira dos meninos?
- Que nada seu Romão. Hoje foi um dia de cão! – Respondeu Manoel depois que tomou a cachaça, dando uma cusparada no canto da parede.
- Homem, vá para casa, você já bebeu demais, amanhã tem que trabalhar – Aconselhou o velho bodegueiro.
- Acho que vou tomar seu conselho. O senhor sabia que eu estou ficando mofino? Hoje um sujeitinho inventou de me desafiar... O senhor acredita que ele está vivo? Pois está vivo! Eu estou ficando covarde... Frouxo.
Manoel pagou a dose e saiu em direção ao cavalo. Montou no animal ajudado por Seu Romão. Ao sair o alazão levantou as duas patas e recuou assustado. Manoel caiu. Seu Romão gritou:
- É uma cobra, cuidado!
Manoel se levantou cambaleando.
- Essa é a segunda praga que me desacata hoje. Essa eu mato! – E saiu aos tombos em perseguição à cobra. Na penumbra da noite, ao tentar apanhar um pedaço de pau, pegou no corpo da cobra. A serpente se sentindo ameaçada o picou.
Naquele desespero, Manoel sem conter a raiva segurou a cobra com as duas mãos, levou-a a boca e com uma dentada partiu-a em dois pedaços... Cuspiu o pedaço que estava à sua boca dizendo:
- Você me morde diabo, mas eu lhe toro no meio!... - Ao pronunciar esta frase Manoel foi caindo lentamente.
- Quem está ai? Onde estou? Por que este escuro? Estou cego? - Pergunta Manoel.
- Sou eu Maria, sua mulher... Você foi picado por uma cobra de cipó. Escapou, mas o médico acha que você não vai mais voltar a enxergar...   
Mesmo cego Manoel nunca deixou de usar roupa branca e de andar a cavalo. Algumas coisas mudaram: diminuiu o hábito de tomar cachaça; aproximou-se mais da família e transformou-se num homem sereno... Covarde e frouxo, nunca!
O médico diagnosticou certo. Manoel morreu aos 83 anos de idade sem voltar a ver a luz do sol.


Livro: Dez Contos & Cem Causos - Ivan Pinheiro 

INCIVILIDADE

DIRETOR DA RÁDIO PRINCESA DO VALE É CONTRA A REFORMA DO EDGARZÃO
Na tarde de domingo (27), durante o jogo do Camaleão do Vale contra o Corinthians de Caicó, o deputado George Soares concedia entrevista à Rádio Princesa do Vale, onde comentava a satisfação em ter destinado emenda parlamentar no valor de R$: 260 mil reais para ampliação do estádio Edgarzão, quando foi surpreendido pelo jornalista e diretor da rádio Lucílio Filho, que de forma grosseira interrompeu o parlamentar demonstrando total irritação pelo fato da emenda ter obtido total sucesso, sendo paga e as obras iniciadas.
“Estou impressionado com a grosseria e o desequilíbrio emocional do jornalista e diretor da rádio, pensei que atendendo a realização de um sonho, que era a ampliação do Estádio, estaria fazendo um bem para o ASSU e para os torcedores. Nunca pensei que ele fosse contra o desenvolvimento do esporte assuense”, comentou George Soares.
O deputado ainda destacou que o presidente da liga de desporto, Francisco Soares, que é secretário da Prefeitura Municipal do Assu, portanto adversário político do deputado recebeu o republicano de forma educada e gentil, agradecendo a emenda e presenteando com duas camisas oficiais do time. “Vi claramente o quanto ele é contra o esporte assuense e subserviente ao grupo governista”, disse.
BREVE HISTÓRICO
O terreno onde está localizado o Estádio Edgarzão é fruto de uma doação do avô de George Soares, o ex-deputado Edgard Montenegro. São 4 hectares de terra.
Seu pai, Ronaldo Soares, como deputado ajudou de forma decisiva na construção do estádio e como prefeito trabalhou de forma incisiva para que o time entrasse no campeonato estadual, sendo campeão em 2009. 

Assessoria Parlamentar Deputado Estadual George Soares 

domingo, 27 de janeiro de 2013

AÇÃO PARLAMENTAR

GOVERNADORA ROSALBA RECEBE GEORGE SOARES E JOÃO MAIA PARA DISCUTIR BAIXO AÇU
A audiência realizada entre a governadora Rosalba Ciarline e os deputados George Soares e João Maia, na tarde desta quinta-feira, contou também com a participação do secretário de Estado de desenvolvimento Rogério Marinho, além do engenheiro e presidente do Distrito Irrigado Baixo Açu (DIBA), Guilherme Saldanha e demais autoridades.
O tema em discussão foi o Baixo Açu, projeto que atualmente encontra uma serie de dificuldades na sua implementação. Os pontos em debate foram a titularização das duas etapas do projeto e a garantia do recurso na ordem de R$: 25 milhões de reais, que assegura a recuperação da segunda etapa.
A audiência chegou ao fim com a criação de uma comissão formada pela Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (SEMARH), Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SEDEC), Procuradoria Geral do Estado e Secretária de Segurança Pública, a fim de assegurar toda a infraestrutura do local. Num prazo de 15 dias essa comissão trará soluções para os pleitos apresentados pelo DIBA.
Segundo George Soares “o Baixo Açu é de fundamental importância social e econômica tanto para o vale como para o Estado, além de gerar cerca de 3.500 empregos diretos na região”. Já o deputado federal João Maia comentou “estou entrando na luta para trazer emprego para o vale”.
Assessoria Parlamentar Deputado Estadual George Soares