quarta-feira, 22 de julho de 2015

ARTIGO:

OS 10 ROMANCES MAIS IMPORTANTES DA LITERATURA POTIGUAR NO SÉCULO XX
Por Thiago Gonzaga*

Em ordem alfabética:

1- Os Brutos, de José Bezerra Gomes.
2- Gestos Mecânicos, de Ruben G Nunes.
3- Gizinha, de Polycarpo Feitosa.
4- Um Gosto Amargo de Fim, de Nilson Patriota.
5- Macau, de Aurélio Pinheiro.
6- O Mensageiro del Rey, de Iaperi Araújo.
7- A Pátria Não é Ninguém, de François Silvestre.
8- As Pelejas de Ojuara, de Nei Leandro de Castro.
9- Quarta Feira de um País de Cinzas, de Alex Nascimento.
10- O Rio da Noite Verde, Eulicio Faria de Lacerda.·.

Fiz esta lista como um instrumento para indicação, uma espécie de roteiro, com os romances mais significativos da literatura potiguar no século passado. Ao recomendar tão-somente 10 títulos, tentei seguir alguns critérios, como, por exemplo, não repetir livros do mesmo autor, (Polycarpo Feitosa, por exemplo, tem no mínimo três grandes romances); também quis privilegiar obras que trouxeram alguma inovação estética-formal, e que têm valor histórico, representando determinado período literário. Também é preciso esclarecer que determinados livros, importantíssimos para a literatura local, como, por exemplo, “Temporada de Ingênios”, de João Batista de Morais Neto, “Crônica da Banalidade”, de Carlos de Souza” , “Cabra das Rocas”, de Homero Homem, “Geração dos Maus”, de José Humberto Dutra, e “ De Como se Perdeu o Gajeiro Curió”, de Newton Navarro, caracterizam-se como novelas, e não como romances no sentido estrito. E esta lista, mais uma vez reforço, compõe-se de romances publicados no século XX, eis o motivo de não incluir autores como Clotilde Tavares, Pablo Capistrano e outros que estrearam nessa seara já no século XXI.

Neste inicio de século, onde há uma espécie de boom na ficção potiguar, temos importantes romances que se destacam como “ O Dia dos Cachorros”, de Aldo Lopes, “A Botija”, de Clotilde Tavares, “Infância do Coração”, de Francisco Sobreira, “Parnamirim Field”, de Lenilson Antunes, “Memórias de Bárbara Cabarrus”, de Nivaldete Ferreira , “Cidade dos Reis”, de Carlos de Souza, porém isso já seria uma nova lista, uma outra seleção.

*Pesquisador da literatura potiguar.
Postado por 101 Livros do RN.

EVENTO:

Caravana Siga Bem: Agenda em Assú acontecerá sexta-feira e sábado no Posto Florestal

Foto: Reprodução
A cidade do Assú recebe, a partir desta sexta-feira (24), a maior ação social itinerante da América Latina, a Caravana Siga Bem.
Com o objetivo de ajudar a promover ainda mais cidadania e cultura entre caminhoneiros e comunidades estradeiras, o projeto levará diversos serviços, como atendimento de saúde, corte de cabelo, massagem, palestras educativas, apresentações de projetos sociais e shows de música.
O informe é prestado pela assessoria de comunicação da Caravana Siga Bem.
Outra grande atração é o espetáculo teatral “O Cassino do Cupido”, que, de forma bem-humorada, aborda o tema da violência contra a mulher e ensina ao público sobre a Lei Maria da Penha.
No Brasil, mais de 53 mil mulheres sofreram agressões durante o ano passado, segundo dados da Secretaria de Políticas para as Mulheres, apoiadora da Caravana.
Ainda segundo o mesmo estudo, 80% desses crimes são cometidos por homens com quem as vítimas têm ou tiveram vínculo afetivo.
Por isso, o projeto tem como objetivo levantar a discussão do tema entre um público-alvo predominantemente masculino, como os motoristas.
Com patrocínios da Petrobras, da Mercedes-Benz e da Bridgestone Bandag; a Caravana Siga Bem acontece nesta sexta-feira (24) e sábado (25), no pátio externo do Posto Florestal (BR-304, s/nº, Km 110,2).
Postado por Pauta aberta.

terça-feira, 21 de julho de 2015

REMINISCÊNCIAS:

FRANCISCO GAAG – O CONTRUTOR DA PONTE DO ASSU TAMBÉM AJUDOU A CONSTRUIR O CRISTO REDENTOR
Ponte sobre o Rio Piranhas / Assu
O nome de batismo de Francisco Gaag era Franz Gaag. Nasceu em Viena, Áustria, no dia 05 de novembro de 1901. Filho de Johan e Marie Gaag. Irmão de Andreas, Karl e Josef. Estudou na Escola Politécnica de Viena (o diploma de técnico em concreto armado era reconhecido no Brasil como ENGENHEIRO). 

Veio para o Brasil para construção da embaixada da Áustria no Rio de Janeiro. Nesse período foi convidado pelo Dr. Heitor Silva (responsável pela construção do Cristo Redentor) para trabalhar nas obras da maior imagem católica do mundo (à época) ficando o mesmo responsável pelo cimento da obra.
Cabeça do Christo Redemptor em montagem.
Francisco Gaag nas ferragens da base do Christo Redemptor
Francisco Gaag na subida do Christo Redemptor no dia da inauguração
Heitor Silva deixando recado a Francisco Gaag 
durante a construção do" Christo Redemptor".

Casou com Dona Gina Soares de cujo matrimônio nasceram: Margarida, Martha, Mozart e Eduardo. 

Decorrido um tempo veio residir no Rio Grande do Norte, mais precisamente no município do Assu, para trabalhar na construção da ponte sobre o rio Piranhas/Assu - obra federal de responsabilidade do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas – DNOCS.

O austríaco Francisco Gaag (Franz Gaag), técnico em concreto armado, depois de ter participado das obras monumentais do Cristo Redentor – Rio de Janeiro, iniciou a construção da Ponte sobre o rio Piranhas/Assu no dia 08 de abril de 1948, sob a direção do engenheiro Manoel Martins de Ataíde, do DNOCS de João Pessoa - PB. 

Decorridos quatro anos de construção, em abril de 1952, a ponte Felipe Guerra foi liberada para tráfego de veículos. Na verdade, esta obra foi inaugurada pelo povo. Oficialmente, nenhuma autoridade “cortou a fita” declarando território público de livre acesso.

Durante a sua estada na “Terra dos Poetas”, residindo na Praça da Tijuca (nome antigo – atual Rua Bernardo Vieira - para a qual fez a doação dos bancos de concreto) adquiriu grandes amigos, entre estes: Edmilson Lins Caldas, Leonardo Pinheiro, Epifânio Barbosa, Edgar Borges Montenegro e Renato Caldas - que trabalhou na construção da ponte como responsável pela pedreira.

Costumeiramente frequentavam a sua residência as irmãs da congregação das Filhas do Amor Divino (Colégio Nossa Senhora das Vitórias), entre estas, irmã Josefina e a Reverendíssima superiora e também Provincial das Filhas do Amor Divino, Madre Cristina Vlastinik que falavam alemão com Francisco Gaag.

Além da Ponte Felipe Guerra (em Assu) Francisco Gaag construiu as pontes: sobre o rio Piranhas no município de Jardim de Piranhas; sobre o rio Caicó; de Serra Talhada e a de Goianinha. Construiu ainda, o açude de Pau dos Ferros e foi fiscal da primeira ponte de Igapó. 

Faleceu em Natal no ano de 1986, em decorrência de problemas cardíacos.

Informações e fotografias cedidas pelo seu filho Eduardo Gaag.

SECA:

O Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS) vai realizar trabalho de inspeção na estrutura da tomada d’água no rio Açu que abastece a barragem Armando Ribeiro Gonçalves, na quarta-feira (22), no horário das 9h às 17h, com o fechamento das comportas. Por esse motivo as localidades abastecidas através do canal do Pataxó, adutoras Jerônimo Rosado e Sertão Central Cabugi estarão com o fornecimento de água comprometido durante 24h. Segundo informações do gerente da Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern) na região do Vale do Assú, Antônio de Pádua da Costa, as localidades que terão abastecimento suspenso, são: Macau, Guamaré, Assú, Carnaubais, Alto do Rodrigues Pendências, Angicos, Fernando Pedrosa, Pedro Avelino, Caiçara do Rio dos Ventos, Lajes, Jardim de Angicos, Pedra Preta e Riachuelo. A adutora Jerônimo Rosado também estará parada durante a realização dos trabalhos, comprometendo assim o abastecimento de 30% da cidade de Mossoró e algumas comunidades rurais. Devido aos sucessivos anos com poucas chuvas, o volume de água atual é menos de 30% de sua capacidade total, levando preocupação as autoridades do Estado. Além de abastecer um universo que passa de 600 mil habitantes, a Barragem Engenheiro Armando Ribeiro Gonçalves é responsável também por perenizar o rio Piranhas/Açu no trecho entre Assu e Macau, onde são irrigados mais de 30 mil hectares com água do manancial.
Fonte: A notícia com credibilidade.