sábado, 21 de maio de 2016

HISTÓRIA DO ASSÚ:

AS REFORMAS ORTOGRÁFICAS NO BRASIL
(Para entender a polêmica do nome do Assú)

HISTÓRICO:

Desde o início do século XX os países lusófonos (de língua portuguesa) buscam um modelo para a língua escrita. Confira algumas das principais tentativas de unificação:

1911 – Primeira Reforma Ortográfica: tentativa de unificar e simplificar a escrita de algumas formas gráficas.

1915 – A Academia Brasileira de Letras resolve alinhar a ortografia com a portuguesa.

1919 – A Academia Brasileira de Letras revoga a sua resolução de 1915.

1924 – Portugal e Brasil começam a procurar uma grafia comum.

1931 – Foi aprovado o primeiro Acordo Ortográfico entre Brasil e Portugal, contudo ele não foi posto em prática.

1943 – Foi redigido, na primeira Convenção Ortográfica entre Brasil e Portugal, o Formulário Ortográfico de 1943.

ATENÇÃO: 

O Formulário Ortográfico de 1943 impôs que: Palavras de origem indígena escritas com SS, passariam a serem escritas com Ç. Diante desse fato, algumas pessoas passaram a escreverem AÇÚ e MOÇORÓ (por exemplo), sem levarem em consideração se tratarem de nomes próprios, registrados e, para esses casos, não existem (até hoje) regras.

Mesmo assim, no capítulo XI – que trata de NOMES PRÓPRIOS, artigo 42, o Formulário já deixava claro que: 

42 - Os topônimos de tradição histórica secular não sofrem alteração alguma na sua grafia, quando já esteja consagrada pelo consenso diuturno dos brasileiros. Sirva de exemplo o topônimo "Bahia", que conservará esta forma quando se aplicar em referência ao Estado e à cidade que têm esse nome. 

1945 - O acordo ortográfico tornou-se lei em Portugal, mas no Brasil não foi ratificado pelo Governo. Os brasileiros continuaram a regular-se pela ortografia anterior, do Vocabulário de 1943.

1971 – Foram oficializadas alterações no Brasil, o que diminuiu as diferenças ortográficas com Portugal. 

ATENÇÃO: 

Mais uma vez o nome do ASSÚ foi atingido. Vejamos:

ACENTUAÇÃO DAS OXÍTONAS - Acentuam-se as palavras oxítonas terminadas em "a", "e", "o", seguidas ou não de s; e também com as terminações "em" e "ens". Não se acentuam as oxítonas terminadas em: az, ez, iz, oz, uz, i(s) e U(s).

Novamente não levaram em consideração que o ASSÚ é um nome próprio, registrado. 

Como o idioma Português não é fácil, vamos tomar como exemplos as palavras “PITU” e “PITÚ”. Observamos que a primeira não contém acentuação gráfica, mas a segunda (Pitú) é acentuada. Pitu (sem acento gráfico) tem dois significados: 1) Macrobrachium carcinus - crustáceo de água doce, também chamado de lagostim; 2. Metanephrops rubellus - crustáceo de água salgada, também chamado de lagostim.

Já a palavra Pitú - é uma marca de aguardente de cana-de-açúcar (tipo de cachaça). A Pitú, empresa de mesmo nome, foi fundada no ano de 1938, no Estado de Pernambuco. Ora, por que isso acontece? 

A Pitú – empresa, teve seu nome assegurado graças ao apoio da Lei de Registros Públicos. Outra, foi criada antes do acordo de 1943. 

Podemos ainda exemplificar: Se você quiser registrar um filho seu com o nome de Phillipe, em vez de Filipe ou Felipe é um direito seu que o tabelião ou tabelioa haverá de respeitar porque a Lei de Registros Públicos dá esse aval. É por esse mesmo motivo que encontramos por esse Brasil afora: Cardoso e Cardozo, Cavalcante e Cavalcanti, Henrique e Enrique, Luís e Luiz, entre outros*. 

Fato parecido ocorreu com ASSÚ. O município do ASSÚ foi registrado em 16 de outubro de 1845. Antes já haviam sido registrados a Freguesia de São João Batista da Ribeira do Assú (1726); Julgado do Assú (1754); Povoação da Ribeira do Assú (1771) e Comarca do Assú, em 1835. 

Na verdade, até o Acordo Ortográfico de 1943 não se encontrava o nome do município do Assú escrito com Ç. 

Como já vimos, para nomes próprios não existem regras. Por isso, Mossoró já resolveu essa questão. 

1986 – O Brasil promoveu um encontro dos sete países de língua portuguesa, onde foi apresentado o Memorando Sobre o Acordo ortográfico da Língua Portuguesa.

1990 – Portugal convocou novo encontro onde foi escrita a base do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.

2004 – Ocorre uma reunião em Fortaleza para propor a entrada em vigor do Acordo Ortográfico.

2008 – O Acordo Orográfico de 1990 é aprovado por Cabo Verde, São Tomé, Príncipe, Brasil e Portugal.

2009 – Entrada em vigor do Acordo Ortográfico de 1990 no Brasil e em Portugal. 

01 de janeiro de 2016 – Passa a ser cobrada a Reforma Ortográfica. 

Fontes: 
- https://pt.wikibooks.org/wiki/Portugues/Ortografia/Escrita;
- * Parte de um artigo de Wilson Muniz Pereira – Recanto das Letras;
- Novo Jornal - Cidades - Felipe Galdino - Novas regras gramaticais ainda continuam dando 'dor de cabeça' - 20/05/2016.

quinta-feira, 19 de maio de 2016

AÇÃO PARLAMENTAR:

 
O deputado George Soares (PR) usou a tribuna do plenário da Assembleia Legislativa do RN, na sessão ordinária desta quarta-feira (18), para propor a criação de uma Comissão de Desenvolvimento na Casa para discutir projetos estruturantes de longo prazo para o RN. 

“Queremos ajudar o Estado a superar este problema da crise fiscal e todos os outros problemas estruturais do RN, com uma postura proativa, colaborativa, que vai muito além de reclamar dos desafios e passa fundamentalmente a discutir soluções para os mesmos”, justifica George Soares, de acordo com redação elaborada pela assessoria de imprensa do Legislativo. 

Durante o pronunciamento, o parlamentar abordou os temas que considera mais críticos para o estado e pontuou a crise financeira como o maior desafio enfrentado pelo Governo. 

“A crise financeira é uma crise que gera outras crises. Uso como exemplo o funcionamento dos hospitais e cito aqui o caso do Hospital Regional de Assú, que enfrenta sérias dificuldades já que depende da ‘saúde financeira’ do estado”, afirmou. 

Segundo George Soares, a situação da Segurança Pública e a Educação no RN também são reflexos da crise financeira enfrentada pelo estado. 

“A construção de novos presídios demanda investimento. A educação também depende de recursos, entre outras coisas, para o pagamento dos professores e técnicos, a exemplo dos servidores da UERN, que estão reclamando dos atrasos constantes de salários”, falou George Soares, lamentando ainda a necessidade de reforma na Escola Estadual Tenente Coronel José Correia, em Assú, acrescentando que poderia citar outros exemplos. 

Para o enfrentamento à crise financeira, George Soares sugeriu a redução de despesas e a modernização da gestão estadual. 

“O estado poderia, por exemplo, tomar medidas para reduzir seu gasto com pessoal, conforme exige a Lei de Responsabilidade Fiscal, e assim poder voltar a contratar servidores nas áreas chaves: segurança, saúde e educação”, propôs ele. 

Para o aumento das receitas, o parlamentar disse que é necessário que o RN avance rumo ao desenvolvimento sustentável. 

“Com mais atividade econômica, a arrecadação cresce naturalmente, sem necessidade de aumento de impostos. Podemos, por exemplo, atrair indústrias de equipamentos para a geração de energias eólica e solar”, sugeriu o deputado. 

Durante o pronunciamento, George Soares reforçou o papel da ALRN na busca por soluções para o enfrentamento da crise financeira no estado. 

“A Assembleia precisa, para que não perca o bonde da história, entrar nesse grande debate para encontrar as soluções para a crise fiscal. Mas não apenas soluções imediatistas, de curto prazo”, concluiu. 

Em aparte o deputado Nélter Queiroz (PMDB) defendeu o enxugamento dos poderes constituídos. “O Brasil está pesado. A máquina precisa ser revista. Sou a favor de uma grande reforma em todos os poderes”, declarou.
Assessoria da AL.

CAVALEIROS DE IRMÃ LINDALVA:

FESTA DOS DEZ ANOS TERÁ COMEMORAÇÃO DOMINGO EM MALHADA DA AREIA

Os dez anos de existência do grupo Cavaleiros de Irmã Lindalva, na esfera da paróquia de Irmã Lindalva & São Cristóvão, com sede no bairro da COHAB, em Assú, serão comemorados com uma celebração eucarística agendada para o próximo domingo (22), às 8h, no espaço físico onde será construído o santuário da beata assuense, na comunidade rural de Malhada da Areia.

Informa João Batista Torres, membro da comissão que cuida da organização do evento, que será disponibilizado um ônibus para o deslocamento dos que tiverem interesse em prestigiar a programação.

O veículo passará às 7h pela igreja matriz de São João Batista, no centro da cidade, e em seguida pela igreja matriz de Irmã Lindalva & São Cristóvão, ao custo individual de apenas R$ 5,00.

Depois da liturgia, dirigida pelo padre Luís Alípio de Sousa Neto, será servido um Café da Manhã Compartilhado para todos os presentes no mesmo local.
Postado por Pauta Aberta.

POESIA ASSUENSE

ANTÔNIO DAS ALMAS
 
Diogo coruja preta
O preto Antônio das Almas
Era um negro de alma branca
Tão branca de encandear
Se um doente visitasse
Esse tinha que enterrar
Não que fosse agoureiro
Era demais prestativo
Por seus modos impositivos
Sofreu injurias aviltar. 

Sujo, bruto, solitário.
A vida todo viveu
Morava no cemitério
O pior trabalho era o seu
Onde todos se negavam
Ele alegre executava
Podia ser que fosse
O cheiro da podridão
Não lhe chamava atenção
Executava com gosto. 

Era metido a artista
Quando estava sem dinheiro
Pra tomar uma de graça
Lambia o ferro em braseiro
Rapadura ele quebrava
Na testa ou no cotovelo
No ferro a língua chiava
Seus pulmões eram inteiros
Sua testa era de ferro
De aço o seu cotovelo. 

Coitado! Quanto sofreu
As dores atrozes da vida
Fazia favor a todos
Ninguém lhe dava guarida
Ao contrario lhe enxotavam
Ninguém do preto gostava
Talvez por seu cheiro ruim
Ou por seu modo brutal
Sua força descomunal
Mas o negro era bom, não era ruim.

Autor: Francisco de Assis Medeiros
Desenho: Ivan Pinheiro.

quarta-feira, 18 de maio de 2016

AÇÃO PARLAMENTAR:

George Soares requer carro-fumacê para combater o mosquito Aedes aegypti em Assú

Foto: Reprodução
Preocupado com a incidência das doenças transmissíveis pelo mosquito Aedes aegypti, de forma mais acentuada no interior do estado, onde o inseto encontra com maior facilidade os meios favoráveis à sua reprodução, o deputado estadual George Soares (PR) apresentou requerimento ao plenário da Assembleia Legislativa do RN, nesta quarta-feira (18), pedindo ao superintendente estadual da Fundação Nacional de Saúde no RN (FUNASA/RN), Antônio Barbosa, a destinação de um carro-fumacê para ajudar a combater, na cidade do Assú, o mosquito que transmite doenças como a dengue, a chikungunya e a zika.
Não podemos perder uma guerra para um mosquito, por isso nosso mandato está fazendo esse pedido para prevenir que essa praga se prolifere na cidade do Assú e região. A população também deve fazer a sua parte e tomar cuidados para não deixar água acumulada nos seus quintais e terrenos”, justificou o deputado George Soares, em sua proposição.

terça-feira, 17 de maio de 2016

AÇÃO PARLAMENTAR:

O deputado estadual George Soares (PR) se solidariza aos familiares do senhor João Batista de Melo, pai de três filhos, um deles o Padre Flávio Forte de Melo que foi pároco da cidade do Assú. Nesse momento de perda, o parlamentar apresentou uma Moção de Pesar na Assembleia do Estado para ser encaminhada aos seus familiares.
Assessoria de Imprensa do Deputado Estadual George Soares