GEORGE SOARES DESTACA SITUAÇÃO DA ECONOMIA DO ESTADO
Dados do IGBE registram queda de 11,1% nas vendas do varejo em apenas um mês
O deputado George Soares (PR) fez hoje
um alerta sobre o desempenho da economia do Rio Grande do Norte, com
notícias que, segundo ele, não são nada animadoras, em pronunciamento no
plenário da Assembleia Legislativa, na tarde desta quinta-feira (26). O
parlamentar apresentou dados do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), que mostra queda recorde do varejo no mês de
setembro deste ano.
“A queda foi de 11,1% nas vendas na
comparação com setembro de 2014. Foi a maior retração para um único mês
da série histórica iniciada em 2009. Isso significa, segundo matéria
publicada pela Fecomércio, que o comércio varejista potiguar deixou de
faturar, na mesma comparação, nada menos que R$ 1,2 bilhão em setembro
deste ano”, destacou o deputado.
De acordo com George Soares esses dados
são preocupantes para um setor fundamental da economia potiguar e que o
setor de comércio junto com o de serviços, emprega hoje, direta e
formalmente aproximadamente 293 mil pessoas e responde por 48% do
Produto Interno Bruto (PIB), além de arrecadar 69% do ICMS do Estado.
“Esse é um pequeno retrato da realidade
local, que infelizmente segue tendência nacional. Os impactos dessa
crise para a economia privada são evidentes. A perspectiva de fechamento
de empresas comerciais com o consequente desemprego da mão-de-obra no
setor são as facetas mais conhecidas dessa crise”, disse o parlamentar.
O deputado externou que no seu entendimento o
Estado precisa aumentar a sua base de arrecadação através da atração de
novas atividades econômicas e fomento das que já existem, além de
redução das suas despesas.
“Se a economia privada perecer, as
finanças públicas estaduais ficam ameaçadas e corremos, nós deputados, o
risco de aprovarmos nos próximos dias uma lei orçamentária que mais do
que nunca, será uma peça de ficção. Os valores que destinarmos na lei
para as mais variadas finalidades públicas, dificilmente serão
executados como previstos. Afirmamos isso mesmo em tempos de orçamento
impositivo, pois sem receitas correspondentes não há como executar as
despesas a contento”, concluiu George Soares.
ALRN
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