terça-feira, 1 de julho de 2014

RELIGIÃO:

Reconstrução da Matriz
Matriz de São João - século passado
Matriz de São João - Atualmente
A religiosidade do povo assuense sempre foi muito forte. A Matriz de São João Batista, no ano de 1857, encontrava-se totalmente deteriorada. A comunidade, numa demonstração de organização, reuniu-se para reconstruí-la.

No dia 23 de novembro de 1850, na residência do Doutor Juiz Municipal - Provedor das Capelas e Resíduos Dr. Luiz Gonzaga de Brito Guerra, foi lavrada uma escritura pública pelo escrivão da Provedoria e Tabelião Felix Francisco da Silva de um contrato firmado por Manoel Lins Wanderley para a reforma da Matriz acrescentada dos corredores e das torres, bem como a Capela do Bonfim, na mesma Igreja, pela importância de quatro contos, trezentos e noventa mil réis (mão de obra). O contrato tinha vigência de três anos e o pagamento seria feito parceladamente.

No contrato está também especificado o feitio das escadas que dava acesso às torres. As três portas principais (ainda hoje conservadas) custaram dois mil réis cada uma. Serviu de fiador Gonçalo Lins Wanderley e de testemunhas José Correia de Araújo Furtado, José Gomes de Amorim e Pedro Soares de Araújo.

Em 1863, teve lugar o fim da construção dos altares que eram de madeira, com guarnições douradas e os nichos onde estavam as imagens envidraçadas. A Capela-Mor tinha um trono de madeira que terminava por uma espécie de porta onde se expunha o Santíssimo Sacramento.

Não se pode ao final deste breve relato a respeito da edificação do tão majestoso Templo religioso, deixar de homenagear a memória do Padre Antonio Brilhante de Alencar, a cuja iniciativa, tenacidade e zelo apostólico deve-se a sua indiscutível beleza. (Assu, 1980; 06/15).


Desta época até os dias atuais a Matriz de São João Batista já passou por diversas reformas e uma ampliação (Sacristia) visando melhor acomodação aos fieis de São João Batista que realizam a mais antiga e maior festa do gênero no Rio Grande do Norte. 
Fonte: Assu - Dos Janduís ao Sesquicentenário - Ivan Pinheiro.

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