HISTÓRIA DE SUCESSO
Confira linha do tempo de Dominguinhos Sanfoneiro que morreu nesta terça-feira, em São Paulo, aos 72 anos.
Diário de Pernambuco.com.br - Publicação: 23/07/2013 20:38 Atualização: 23/07/2013 22:04.
Depois de 50 anos de carreira e mais de 40 discos gravados, herdeiro musical de Luiz Gonzaga - ovacionado pela crítica e querido pelos amigos e fãs - morreu nesta terça-feira no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.
Dominguinhos foi internado em estado grave no CTI (Centro de Terapia Intensiva) do Hospital Santa Joana, no Recife, no dia 17 de dezembro do ano passado. Pouco menos de um mês depois, em 13 de janeiro, ele foi transferido para o Sírio-Libanês, em São Paulo, a pedido de familiares.
Na época da internação na capital paulista, o tratamento era avaliado de forma positiva, já que ele respondia de forma satisfatória a ele. No dia 9 de julho, no entanto, Dominguinhos piorou e precisou ser transferido às pressas para a UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do hospital. O estado já era avaliado como grave pelos médicos.
LINHA DO TEMPO
Em 1941, Garanhuns, Pernambuco, Brasil e mundo ganharam um dos mais importantes compositores e sanfoneiros do país. Nasceu José Domingo de Morais, o Dominguinhos.
Em 1948, conhece Luiz Gonzaga pessoalmente, no Hotel Tavares Correia, em Garanhuns, quando se apresentava com o grupo Os Três Pinguins, formado pelos irmãos. Para a mesa onde o até então desconhecido estava sentado. Dominguinhos mostra os primeiros indícios do seu destino. Na época, tocava pandeiro.
Em 1950, o predestinado artista começa a tocar sanfona dos oito baixos.
Em 1952, passa a tocar acordeom, inspirado no irmão mais velho, o primeiro sanfoneiro da família.
Em 1954, Mestre Chicão, afinador de sanfona e pai de Dominguinhos, leva os filhos para o Rio de Janeiro ao encontro com Gonzaga. Na visita no bairro Maria da Graça, ele recebeu uma sanfona de 80 baixos de Gonzaga. Amizade selada entre Dominguinhos, que viria a ser o principal herdeiro do Rei do Baião.
Em 1964, gravou o primeiro disco Fim de festa, pelo selo Cantagalo.
Em 1968, visitou Exu, terra de Luiz Gonzaga, pela primeira vez, acompanhado do Rei do Baião, no centenário do Araripe. Encontrou uma parceira na música, responsável por Eu só quero um xodó.
Em 1972, começou a conviver com artistas de outros estilos musicais, participando do show Índia, de Gal Costa, e Refazenda, de Gilberto Gil.
Em 1979, a música Quem me levará sou eu, parceria com Manduka, venceu o Festival da TV Tupi. Participou do disco de estreia de Elba Ramalho, o Ave de prata.
Em 1985, selou parceria com Chico Buarque, com quem compôs a música Tantas palavras.
Em 1989, perdeu o padrinho musical e amigo, Luiz Gonzaga.
Em 1993, criou o Projeto Asa Branca, focado em promover shows em praças públicas em diferentes cantos do país.
Em 1997, lançou o CD Dominguinhos e convidados cantam Gonzaga.
Em 2001, foi homenageado pelo Festival de Inverno de Garanhuns (FIG).
Em 2002, Dominguinhos ganhou o Grammy Latino, com o disco Chegando de mansinho.
Em 2003, participou do projeto Todos cantam Zé Dantas e Luiz Gonzaga.
Em 2004, dividiu temporada de shows com Elba Ramalho, que resultou em CD.
Em 2006, lançou Conterrâneos.
Em 2007, descobre que tem câncer no pulmão e começou sessões de quimioterapia desde então. Concorreu ao Grammy Latino.
Em 2008, o documentário O Milagre de Santa Luzia é lançado e vence o prêmio de Melhor Trilha Sonora do 41º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. Dominguinhos é homenageado no Prêmio Tim.
Em 2009, Dominguinhos lançou o primeiro DVD, gravado em Nova Jerusalém.
Em 2010, recebeu homenagem do Prêmio Shell e lançou o álbum Lado B, com Yamandu Costa, e o CD e DVD Iluminado.
Em 2011, Dominguinhos se recupera de infarto.
Em 2012, foi lançado o box Pernambuco forrozando para o mundo - Viva Dominguinhos. Vence o Grammy Latino, na categoria Álbum de raiz, com o disco Iluminado. Após participar de sucessivas celebrações pelo centenário de nascimento de Luiz Gonzaga, ele foi internado com infecção respiratória e arritmia cardíaca.
23 de julho de 2013 - Morre aos 72 anos, às 18h, no Hospital Sírio-Libanês (SP), em decorrência de complicações infecciosas e cardíacas.
Dominguinhos foi internado em estado grave no CTI (Centro de Terapia Intensiva) do Hospital Santa Joana, no Recife, no dia 17 de dezembro do ano passado. Pouco menos de um mês depois, em 13 de janeiro, ele foi transferido para o Sírio-Libanês, em São Paulo, a pedido de familiares.
Na época da internação na capital paulista, o tratamento era avaliado de forma positiva, já que ele respondia de forma satisfatória a ele. No dia 9 de julho, no entanto, Dominguinhos piorou e precisou ser transferido às pressas para a UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do hospital. O estado já era avaliado como grave pelos médicos.
Crédito: Ricardo Fernandes/DP
LINHA DO TEMPO
Em 1941, Garanhuns, Pernambuco, Brasil e mundo ganharam um dos mais importantes compositores e sanfoneiros do país. Nasceu José Domingo de Morais, o Dominguinhos.
Em 1948, conhece Luiz Gonzaga pessoalmente, no Hotel Tavares Correia, em Garanhuns, quando se apresentava com o grupo Os Três Pinguins, formado pelos irmãos. Para a mesa onde o até então desconhecido estava sentado. Dominguinhos mostra os primeiros indícios do seu destino. Na época, tocava pandeiro.
Em 1950, o predestinado artista começa a tocar sanfona dos oito baixos.
Em 1952, passa a tocar acordeom, inspirado no irmão mais velho, o primeiro sanfoneiro da família.
Em 1954, Mestre Chicão, afinador de sanfona e pai de Dominguinhos, leva os filhos para o Rio de Janeiro ao encontro com Gonzaga. Na visita no bairro Maria da Graça, ele recebeu uma sanfona de 80 baixos de Gonzaga. Amizade selada entre Dominguinhos, que viria a ser o principal herdeiro do Rei do Baião.
Em 1964, gravou o primeiro disco Fim de festa, pelo selo Cantagalo.
Em 1968, visitou Exu, terra de Luiz Gonzaga, pela primeira vez, acompanhado do Rei do Baião, no centenário do Araripe. Encontrou uma parceira na música, responsável por Eu só quero um xodó.
Em 1972, começou a conviver com artistas de outros estilos musicais, participando do show Índia, de Gal Costa, e Refazenda, de Gilberto Gil.
Em 1979, a música Quem me levará sou eu, parceria com Manduka, venceu o Festival da TV Tupi. Participou do disco de estreia de Elba Ramalho, o Ave de prata.
Em 1985, selou parceria com Chico Buarque, com quem compôs a música Tantas palavras.
Em 1989, perdeu o padrinho musical e amigo, Luiz Gonzaga.
Em 1993, criou o Projeto Asa Branca, focado em promover shows em praças públicas em diferentes cantos do país.
Em 1997, lançou o CD Dominguinhos e convidados cantam Gonzaga.
Em 2001, foi homenageado pelo Festival de Inverno de Garanhuns (FIG).
Em 2002, Dominguinhos ganhou o Grammy Latino, com o disco Chegando de mansinho.
Em 2003, participou do projeto Todos cantam Zé Dantas e Luiz Gonzaga.
Em 2004, dividiu temporada de shows com Elba Ramalho, que resultou em CD.
Em 2006, lançou Conterrâneos.
Em 2007, descobre que tem câncer no pulmão e começou sessões de quimioterapia desde então. Concorreu ao Grammy Latino.
Em 2008, o documentário O Milagre de Santa Luzia é lançado e vence o prêmio de Melhor Trilha Sonora do 41º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. Dominguinhos é homenageado no Prêmio Tim.
Em 2009, Dominguinhos lançou o primeiro DVD, gravado em Nova Jerusalém.
Em 2010, recebeu homenagem do Prêmio Shell e lançou o álbum Lado B, com Yamandu Costa, e o CD e DVD Iluminado.
Em 2011, Dominguinhos se recupera de infarto.
Em 2012, foi lançado o box Pernambuco forrozando para o mundo - Viva Dominguinhos. Vence o Grammy Latino, na categoria Álbum de raiz, com o disco Iluminado. Após participar de sucessivas celebrações pelo centenário de nascimento de Luiz Gonzaga, ele foi internado com infecção respiratória e arritmia cardíaca.
23 de julho de 2013 - Morre aos 72 anos, às 18h, no Hospital Sírio-Libanês (SP), em decorrência de complicações infecciosas e cardíacas.
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