quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

POESIA

 
O Time do Itajá (Modificado)

O time do Itajá
daqueles tempos atrás
jogava lindo demais
chegava a arrepiar.
Com Chiquito a pegar
e um meio de campo assim
com Souza, Sinha e Netim
Gilson e Bebeto na frente,
não há time que aguente;
pode acreditar em mim.
Pra usar como se usa,
o seu maior marcador.
Incansável defensor
que foi Vicente de Zuza.
E um que usa e abusa
João Francisco, muito fino
e o velho Pedro Lino,
fadado pra artilheiro.
Inda deixou um herdeiro
Chiranha, esse menino.
Com Seu Né e Cassimiro
o jogo ficava fino
e com Titico Etelvino
o driblador que admiro
ainda tinha Ramiro
que marcava muito bem
e craques como ninguém
tinha Hélio e Eugênio
com um futebol de gênio
que vai ficar pro além.
Pra fazer verso, e poesia
alguma coisa me toca.
Está me faltando Joca
e também Antonio Matia
Eu me lembro todo dia
dos gols que Joca fazia,
não esqueço a magia
do zagueiro impecável;
o zagueiro mais notável
que foi “Galego” Matia
Falei pouco dos Matias,
mas apenas pra explicar:
uma família exemplar
e produtora de craques.
Está cheia de destaques,
mas acredite se quiser.
Se um bom estudo fizer
de Pedro Lino a Netim,
você vai ver que no fim
a herança vem dos Misé.
Com Zé Ivaldo e Heraque,
Marconi, Cabeto e Lano
para jogar todo ano,
ontem, hoje e amanhã.
Chico Preto e Narran,
Chiranha que já morreu.
Esse time só desceu,
pra desgraça do Itajá,
quando tentaram escalar
Tota, Tuíca... e Eu.
Autor: Edmilson Pessoa Lopes 
Itajaense - poeta nas horas vagas.

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