Seu Joca ia passando pelo canavial com a foice no ombro quando ouviu os gritos de Marli.
- Joca! Joca! Vamos?
- Vou nada, cê grita muito, vou nada.
- Grito não, venha que tô pegando fogo!
- Grita. Da última vez os moleques ficaram jogando pedra na gente, não se lembra mais não?
- Pois eu juro, juro pela alma de sua mãe que já morreu, como não grito, venha.
Joca foi logo seduzido pelo enorme par de peito que ela lhe exibiu e outras coisas mais por baixo que não posso descrever. Tirou ligeirinho a calça, jogou pra cima dos matos com foice e tudo e partiu pra luta do amor. Alisava, beijava, fungava, resfolegava e ela só fazia gemer e falar:
- Eu não disse que não gritava ... Eu não disse que não gritava... Eu não disse que não griiiiiitava.... Eu não DISSE QUE NÃO GRIIIIIIITAAAAAAAVA!
O que foi de passarinho saiu tudo voando em bandos apavorados!
Fonte: Com licença da Palavra - Myrian Gurgel Maia
Isto me lembrou uma vizinha que tive por nome de Damiana. Quando ela fazia amor, todos na rua ficavam sabendo, pois era um alarde só. No outro dia aparecia no ponto do ônibus e ainda comentava: "-Ontem fulano estava impossível!"
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