NOMES DO ASSÚ - PARTE IV
Villa Nova da Princesa
Em homenagem a Princesa Carlota Joaquina de Bourbon (pintura acima) - esposa de D. João VI, mãe de D. Pedro I, avó de D. Pedro II, imperatriz do Brasil - a conhecida Povoação de São João Batista da Ribeira do Assu, no dia 22 de julho de 1776, foi transformada em município. No entanto, só veio a ser instalado a 11 de agosto de 1788, tomando o nome de Villa Nova da Princesa. (Assú - Pedro Amorim, 1929; 4).
De acordo com a Ordem Real de 22 de julho de 1776, o julgado do Assu - conhecido por povoado de São João Batista da Ribeira do Assú - foi pelo Desembargador Ouvidor e Corregedor da Comarca de Natal, Antonio Felipe Soares de Andrade de Brederodes, solenemente instalado com a denominação de VILLA NOVA DA PRINCESA.
Para instalação do primeiro Senado da Câmara, foram nomeados os cidadãos Francisco José Dantas Bacelar, Francisco Dantas Cavalcante, João Mendes Monteiro, Antonio Correia de Araújo Furtado e Francisco da Silva Bastos.
Um fato curioso é que Carlota Joaquina tornou-se inimiga acérrima do Brasil, que teve a desdita de hospedá-la de 24 de janeiro de 1808 a 26 de abril de 1821, data em que a corte voltava às terras lusas, onde a princesa, ao chegar beijou, ajoelhada, o chão da “saudosa pátria”, que abandonara, com o infeliz esposo – o comedor de frangos - na célebre “noite da covardia” (27 de novembro de 1807), sob os apupos da multidão contra a pusilanimidade de um governo fujão.
Além disso, a depravada mãe de D. Pedro I, ao saltar, bateu dos sapatos os últimos resíduos de areia da terra do Brasil, para não manchar o solo Portugal.
Fonte: Assu - Dos Janduís ao Sesquicentenário - Ivan Pinheiro.
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