quarta-feira, 1 de maio de 2013

HISTÓRIA

O HOSPITAL DO ASSÚ

Um ligeiro confronto com outros municípios, menos populosos e com menos recursos pecuniários, do que o nosso, mostra claramente o quanto estamos atrasados em matéria de proteção e auxílio à saúde pública.

Cidades menores do que a nossa, têm o seu hospital, que abriga, em seu seio, doentes pobres, onde são recolhidos e encontram o tratamento médico, necessário, à sua cura.

A inexistência de um estabelecimento desta natureza em nossa terra é uma grande falta, deveras lamentável e demonstra pouco humanitarismo e falta de caridade.

Houve um tempo em que se falou muito deste assunto os jornais de então chegaram a publicar artigos elucidando as vantagens de tão humanitário melhoramento, concitando os homens de nossa terra e os responsáveis pelos seus destinos, levarem avante a construção do Hospital do Assú.

A ideia apesar de muito batida falhou e as almas desfavorecidas, os doentes pobres e miseráveis, portadores de enfermidades mórbidas, aí estão morrendo à mingua, sem assistência médica e completamente desprovidos de remédios para seus males.

As observações que temos colhido a este respeito nos autorizam a vir relembrar a ideia da construção do Hospital do Assú, como um dos maiores benefícios e como um ato da caridade cristã, prestado às classes desfavorecidas e sofredoras de nossa terra.

Que a construção do Hospital do Assú, seja em breve uma realidade.

Fonte: Revista ATUALIDADE – Semanário Independente - nº 05, de 26 de fevereiro de 1950.

EM TEMPO: Como pudemos observar a questão hospitalar do Assú vem sendo discutida há décadas. Essa luta era para a construção do Hospital Maternidade Mário Pinote que foi edificado pelo Governo Federal e administrado por muitos anos pela Fundação Nacional de Saúde. Atualmente, naquele prédio, funcionam o Centro Clínico e as Secretarias Municipais de Saúde e Educação.  

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