O
HOSPITAL DO ASSÚ
Um ligeiro confronto com
outros municípios, menos populosos e com menos recursos pecuniários, do que o
nosso, mostra claramente o quanto estamos atrasados em matéria de proteção e
auxílio à saúde pública.
Cidades menores do que a
nossa, têm o seu hospital, que abriga, em seu seio, doentes pobres, onde são
recolhidos e encontram o tratamento médico, necessário, à sua cura.
A inexistência de um
estabelecimento desta natureza em nossa terra é uma grande falta, deveras
lamentável e demonstra pouco humanitarismo e falta de caridade.
Houve um tempo em que se
falou muito deste assunto os jornais de então chegaram a publicar artigos
elucidando as vantagens de tão humanitário melhoramento, concitando os homens
de nossa terra e os responsáveis pelos seus destinos, levarem avante a
construção do Hospital do Assú.
A ideia apesar de muito
batida falhou e as almas desfavorecidas, os doentes pobres e miseráveis,
portadores de enfermidades mórbidas, aí estão morrendo à mingua, sem
assistência médica e completamente desprovidos de remédios para seus males.
As observações que temos
colhido a este respeito nos autorizam a vir relembrar a ideia da construção do
Hospital do Assú, como um dos maiores benefícios e como um ato da caridade
cristã, prestado às classes desfavorecidas e sofredoras de nossa terra.
Que a construção do Hospital
do Assú, seja em breve uma realidade.
Fonte:
Revista ATUALIDADE – Semanário Independente - nº 05, de 26 de fevereiro de
1950.
EM
TEMPO: Como pudemos observar a questão hospitalar do Assú vem
sendo discutida há décadas. Essa luta era para a construção do Hospital Maternidade
Mário Pinote que foi edificado pelo Governo Federal e administrado por muitos
anos pela Fundação Nacional de Saúde. Atualmente, naquele prédio, funcionam o
Centro Clínico e as Secretarias Municipais de Saúde e Educação.
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