terça-feira, 3 de fevereiro de 2015
PISANDO FUNDO NOS DITADOS:
DITOS, BEM DITOS
Vão-se os anéis, e os dedos juntos
Porque todos nós seremos defuntos.
Casa de ferreiro, espeto de ferrugem
Porque o vento sopra e os tempos rugem.
Quem com ferro fere
A própria alma alfere.
Um sonho que se sonha só
É pesadelo que se vira pó.
Há mais mistério entre o céu e a terra
Quando a cabra canta e o galo berra.
A mão que afaga é a mesma que apedreja
Um olho que se fecha não impede que o outro veja.
Autor: Edivam Bezerra
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário