Casa de Caridade e Padre Ibiapina
Por Fernando Caldas
Gilberto Freire de Melo depõe que Ibiapina era a maior figura na igreja católica no Brasil.”
A casa de Caridade foi uma das primeiras instituições de caráter filantrópico, de Assu. Aquela Casa para Câmara Cascudo fazia inveja a Natal porque não tinha uma igual. Era instalada onde hoje funciona o Instituto que leva o seu nome.
Conta-se que aquele missionário foi chamado para pregar no Assu onde fez grande colheita com proveitos maravilhoso, Achando o lugar próprio e conveniente, instituiu uma casa de caridade, que deixou em boa posição e bem dirigida.”
Sinhazinha Wanderley, poetisa e educadora depõe a Walter Wanderley, transcrito no livro sob o título Família Wanderley, 1965, tem outra versão a respeito da criação da Casa de Caridade: "no local do instituto existiu uma casa já muito antiga e que foi mandada edificar pelo padre Ibiapina. Contava-se deste padre que estivera a morrer num naufrágio e ao passar por Macau fizera votos de fundar uma casa de Caridade no primeiro ligar a que chegasse. E foi o Assu justamente esse lugar. Dita Casa de Caridade tinha como superiora Irmã Tereza e as irmãs Leobarda, Dionízia, Felipa, etc. A Casa recebia mocinhas pobres, órfãs, que ali ficavam até a idade do casamento. Ao atingirem a essa idade, o Procurador da Casa escolhia um rapaz honesto, bom cristão e trabalhador. Eram os dois levados à sala nas presenças do Procurador e da superiora e, se os dois se agradavam, o casamento era feito às expensas da Casa... A Casa recebia doentes, cadáveres, que amortalhavam, deixando-os à noite na Capela, velados por duas recolhidas que o faziam com muito medo. A Casa dava ensinamentos de flores, labirintos e bordados..."
Padre Ibiapina
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