Veja bem, amigo
"Veja bem, meu amigo.
Não é que o sentimentalismo beire a anormalidade.
É que a carne só diz, de um jeito ou de outro, aquilo que a alma sente.
E o que minha alma sente? Ah, meu velho companheiro.
Disso nunca consegui dizer o totalmente certo.
Mas vejo e sinto um pouco,
Um pouco-tudo.
A cada olhar no espelho,
A cada diálogo solitário.
Em cada lembrança.
A cada horizonte em que o pensamento se perde..."
Não é que o sentimentalismo beire a anormalidade.
É que a carne só diz, de um jeito ou de outro, aquilo que a alma sente.
E o que minha alma sente? Ah, meu velho companheiro.
Disso nunca consegui dizer o totalmente certo.
Mas vejo e sinto um pouco,
Um pouco-tudo.
A cada olhar no espelho,
A cada diálogo solitário.
Em cada lembrança.
A cada horizonte em que o pensamento se perde..."
Airton Neto - Natal.
Poema retirado do Recanto das Letras.
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