quinta-feira, 24 de abril de 2014

PÁGINA ASSUENSE

Ao observar os seios de uma senhora gorda e mau pronta o poeta fez a seguinte glosa:

MOTE: 
Segure o peito Maria
Se não esse bicho cai. 
GLOSA:

Eu mostrei a quem não via
Em peito mole o que é que é
Pra não bater lá no pé
Segure o peito Maria.
Se solto, pesa, asfixia,
No sutiã entra e sai,
Sobe e desce, vem e vai,
Se do balanço não gostas
Amarre-o bem lá nas costas
Se não esse bicho cai.

Ao observar uma bela jovem com uma blusa de seda, sem malícia, (?) glosou: 

MOTE:

Vi o bico do seu peito
Rasgando o tecido fino.
GLOSA:

Juro que fiquei sem jeito
Mas não parei de brechar,
Sem querer acreditar
Vi o bico do seu peito.
Nele está tudo perfeito
Mesmo sem ser inquilino
Do sutiã assassino,
É delicado, é ardente,
Lindo e desobediente
Rasgando o tecido fino.


Autor: Andiére Abreu
(O popular Majó)
Poeta assuense da verve farta.
Autor de Diversos livros, entre estes:
'Motes Di-Versos' e 'Minha Terra Minha Gente'. 

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