Ao observar os seios de uma senhora
gorda e mau pronta o poeta fez a seguinte glosa:
MOTE:
Segure o peito Maria
Se não esse
bicho cai.
GLOSA:
Eu mostrei a quem não via
Em peito mole o que é que é
Pra não bater lá no pé
Segure o peito Maria.
Se solto, pesa, asfixia,
No
sutiã entra e sai,
Sobe e desce, vem e vai,
Se do balanço não gostas
Amarre-o bem lá nas costas
Se não esse bicho cai.
Ao
observar uma bela jovem com uma blusa de seda, sem malícia, (?) glosou:
MOTE:
Vi o bico do seu
peito
Rasgando o tecido fino.
GLOSA:
Juro que fiquei sem jeito
Mas não
parei de brechar,
Sem querer acreditar
Vi o bico do seu peito.
Nele está
tudo perfeito
Mesmo sem ser inquilino
Do sutiã assassino,
É delicado, é
ardente,
Lindo e desobediente
Rasgando o tecido fino.
Poeta assuense da verve farta.
Autor de Diversos livros, entre estes:
'Motes Di-Versos' e 'Minha Terra Minha Gente'.
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