Arcelino COSTA LEITÃO Prefeito do Assu: 1959/63 |
Conforme Ata da primeira sessão da Câmara Municipal do Assú do dia 07 de outubro de 1957 os vereadores Celso Dantas da Silveira, Francisco Soares de Macêdo (Chiquito Soares) e Manuel Corcino da Costa emitiram Projeto de Lei concedendo o Título de Cidadão Assuense, ao vigário local Monsenhor Júlio Alves Bezerra, ao Sr. Arcelino Costa Leitão e ao escrivão e tabelião da Comarca, aposentado, Sr. João Germano Sobrinho.
No entanto, no dia 22 de outubro, a Câmara Municipal recebeu oficio do Monsenhor Júlio Alves Bezerra, tratando do Projeto de Lei de autoria do vereador Celso Dantas da Silveira e outros, da concessão do título de Cidadão Assuense, no qual Sua Reverendíssima declara "não aceitar o título de Cidadão Assuense”. E, na sessão do dia 23, foi a vez da Câmara receber outro ofício, desta feita do Sr. João Germano Sobrinho, também não aceitando o título e expôs seus motivos, agradeceu aos signatários do Projeto a lembrança e declara, "... por feito moral e formação religiosa, ser obrigado a renunciar as honrarias do projeto”.
O vereador Pedro Borges fez longas considerações sobre os ofícios, dizendo estranhar e lamentar as atitudes daqueles cidadãos, visto à Câmara só querer através do projeto em questão honrar, os ditos cidadãos.
Na sessão do dia 29 de outubro também de 1957 o vereador Francisco Soares de Macêdo afirmou taxativamente: “Após várias considerações ao Projeto de Lei que concede título de cidadania aos Srs. João Germano Sobrinho e Monsenhor Júlio Alves Bezerra, mereciam melhor estudo aos seus pares”.
Depois, alguns "comentaristas políticos" defenderam que a não aceitação dos títulos, deu-se em virtude de questões políticas. Ou seja, os títulos foram dados visando uma armação politiqueira para que Arcelino Costa Leitão pudesse sair candidato a Prefeito do Assú respaldado pelo padre e pelo respeitável ex-tabelião. A armação não deu certo, porém, mesmo assim costa foi eleito prefeito.
Fonte: Fragmentos do livro Câmara do Assú - A História - Auricéia Antunes de Lima.
No entanto, no dia 22 de outubro, a Câmara Municipal recebeu oficio do Monsenhor Júlio Alves Bezerra, tratando do Projeto de Lei de autoria do vereador Celso Dantas da Silveira e outros, da concessão do título de Cidadão Assuense, no qual Sua Reverendíssima declara "não aceitar o título de Cidadão Assuense”. E, na sessão do dia 23, foi a vez da Câmara receber outro ofício, desta feita do Sr. João Germano Sobrinho, também não aceitando o título e expôs seus motivos, agradeceu aos signatários do Projeto a lembrança e declara, "... por feito moral e formação religiosa, ser obrigado a renunciar as honrarias do projeto”.
O vereador Pedro Borges fez longas considerações sobre os ofícios, dizendo estranhar e lamentar as atitudes daqueles cidadãos, visto à Câmara só querer através do projeto em questão honrar, os ditos cidadãos.
Na sessão do dia 29 de outubro também de 1957 o vereador Francisco Soares de Macêdo afirmou taxativamente: “Após várias considerações ao Projeto de Lei que concede título de cidadania aos Srs. João Germano Sobrinho e Monsenhor Júlio Alves Bezerra, mereciam melhor estudo aos seus pares”.
Depois, alguns "comentaristas políticos" defenderam que a não aceitação dos títulos, deu-se em virtude de questões políticas. Ou seja, os títulos foram dados visando uma armação politiqueira para que Arcelino Costa Leitão pudesse sair candidato a Prefeito do Assú respaldado pelo padre e pelo respeitável ex-tabelião. A armação não deu certo, porém, mesmo assim costa foi eleito prefeito.
Fonte: Fragmentos do livro Câmara do Assú - A História - Auricéia Antunes de Lima.
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