Pudesse eu
Pudesse eu ter lido o futuro
Para um dia acordar
Não com o peso da saudade
Mas sim com a alegria da lembrança
Pudesse eu ter visto e compreendido
Os sinais disfarçados
De um amor que ainda não havia
Mas que pedia para ser
Pudesse eu ter cuidado
Dos olhos escuros
Que espelhavam não só o carinho
Mas também a paz
Pudesse eu ter te ouvido
Ter me ouvido
Pensado; procurado
E me encontrado
Mas deixemos de tanto ésse
E acreditemos (fingindo que não)
Que poderemos, um dia, quem sabe
Sorrirmos juntos novamente
E talvez o medo do futuro
Que vaga pelas nossas almas
Encontre o porão da esperança
E se transforme em coragem
Pois o futuro nada mais é que uma história
Mal contada e não escrita
E que, por isso, sempre há tempo
De reescrevermos nossas páginas
Porque, pudesse eu ou não,
Tudo é nostalgia
Tudo é vontade
De recomeçar e (re)aprender
De, ao seu lado, ser.
Para um dia acordar
Não com o peso da saudade
Mas sim com a alegria da lembrança
Pudesse eu ter visto e compreendido
Os sinais disfarçados
De um amor que ainda não havia
Mas que pedia para ser
Pudesse eu ter cuidado
Dos olhos escuros
Que espelhavam não só o carinho
Mas também a paz
Pudesse eu ter te ouvido
Ter me ouvido
Pensado; procurado
E me encontrado
Mas deixemos de tanto ésse
E acreditemos (fingindo que não)
Que poderemos, um dia, quem sabe
Sorrirmos juntos novamente
E talvez o medo do futuro
Que vaga pelas nossas almas
Encontre o porão da esperança
E se transforme em coragem
Pois o futuro nada mais é que uma história
Mal contada e não escrita
E que, por isso, sempre há tempo
De reescrevermos nossas páginas
Porque, pudesse eu ou não,
Tudo é nostalgia
Tudo é vontade
De recomeçar e (re)aprender
De, ao seu lado, ser.
Autor: José Airton de Almeida Neto - Recanto das Letras
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