PRAQUÊ OIÁ?
Cabôca
nova danisca,
Qui
quando passa faísca
E
tem convite no andá...
Quando
anda remexendo,
As
cadeira estremecendo,
- Num
posso deixá de oiá.
Óio,
óio e fico oiando
E
dento deu vai inchando
O
pecado originá.
Me
esqueço da carestia
Se
ela vendesse, eu queria
O
maquinismo comprá.
Comprava
só de malino,
Pra
dá prazê ao destino,
- Véio,
num tem o qui dá
Agarrava,
aquela jóia,
Butava
em minha tipóia,
Despois,
ia balançá.
Me
fazia de dengôso
Pachola,
esperto, amorôso...
Porém,
nada de avançá.
...
Praquê fazê traquinage?
Véio
só tem pabulagem...
Farta
na hora legá.
Renato Caldas - Poeta assuense
(*08/10/1902 +26/10/1991)
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