quarta-feira, 25 de setembro de 2013

SONETO

NAU ROSA

Da beleza da vida prodigiosa
Nasceste tu mulher ser reluzente
De brilho próprio, aparente
luz em cor, perfumosa

Nesta rara beleza impetuosa
olhando sorrateiraMENTE
ao par que de tão crente
sente a vida vitoriosa

Outro dia vem e o que ele
Uma noite ao meio e dele
O tempo não perdoa a desastrosa

Descobre-se que a bela em espinhos
fura-lhe o coração e em desalinho
NEM PÉTALA, NEM FLOR, NAU ROSA

Edivam Bezerra 

- Faz parte do cenário humano do Assu

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