LAJEDO DO TRAPIÁ
A comunidade rural denominada de Sítio Trapiá guarda um parque arqueológico ainda inexplorado pelo homem e pela ciência. O Lajedo do Trapiá, como é mais conhecido, atinge um raio de cerca 6 (seis) quilômetros de extensão, destes, 02 (dois) só na comunidade, constituindo-se como a principal fonte de água da localidade rural, composta por mais de 600 famílias.
A água subtraída do local pela população, segundo informações de populares, foi encontrada por um boi no início do século XX.O referido animal todo dia se deslocava vários quilômetros para se abastecer da água dos “olheiros”. O proprietário o seguiu, descobrindo o lajedo e suas fontes.
Lendas à parte, a água retirada dos inúmeros canteiros, que receberam uma “ornamentação” de pedras ao redor, é usada, além do consumo humano, para atender as atividades domésticas em geral, bem como dos animais do local.
O lajedo do Trapiá, recebe, continuamente, visitas de turistas e estudiosos, que ficam abismados com a beleza selvagem da região.
O nome da localidade surgiu devido à ação da natureza, que proporcionou o crescimento de dezenas de pés de trapiá, que produz um pequeno e gostoso fruto amarelo.Cada “bueiro” que era descoberto pela população se colocava um nome.Hoje, existem mais de vinte fontes. Dentre os exóticos e autênticos nomes figuram “Olho d’agua do gado”, “Trapiá”, “Carretel”, “Das Cabras” e “Três bocas”, que é o mais procurado pela comunidade por apresentar água limpa.
Nos últimos anos, quase todos os bueiros estão “doentes” devido à falta de preservação e cuidado de alguns populares.
Vejamos algumas fotografias captadas pelo fotografo assuense Samuel Fonseca - um apaixonado pela natureza exuberante da região do Vale do Assu.
Baseado em matéria do Jornal de Fato.
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