INÍCIO DO GOVERNO REPUBLICANO
Foi
um telegrama assinado por José Leão Ferreira Souto*, dirigido ao Partido
Republicano, que trouxe a notícia da vitória da campanha republicana pela
mudança do regime, para o Rio Grande do Norte. Os monarquistas se inteiraram da
novidade também por telegrama, esse assinado por Umbelino Ferreira Gouveia,
datado de 16 de novembro de 1889.
A proclamação da República não foi comemorada, nem despertou reações. Supõe-se que o povo norte-rio-grandense, como os demais brasileiros, não teve consciência da mudança que se operava. Aqui, também, o povo foi "arrastado" para a causa republicana.
Os liberais ainda tentaram fazer Antonio Basílio Ribeiro Dantas permanecer à frente do governo da província. Porém a designação de Pedro Velho, chefe do Partido Republicano, que chegou a Natal assinada por Aristides Lobo, acabou com as pretensões liberais. Pedro Velho foi aclamado governador do Estado, mas governou por poucos dias. No dia 30 de novembro, o Dr. Adolfo Afonso da Silva Gordo era nomeado governador, pelo governo provisório do novo regime. Apesar da frustração, o chefe republicano no Rio Grande do Norte aceitou a nova nomeação.
A designação de Adolfo Gordo (paulista de Piracicaba) ensejou passeatas de protestos, muitos telegramas e alguns boatos de conspiração e discursos muito inflamados.
Posteriormente, Pedro Velho foi eleito deputado federal pelo Rio Grande do Norte com expressiva votação. Finalmente, no dia 28 de fevereiro de 1892, Pedro Velho de Albuquerque Maranhão foi eleito governador, pelo Congresso Estadual, administrando até 25 de março de 1886. (TN - História do Rio Grande do Norte - Fascículo 7 - Escravismo e República).
Os assuenses, Dr. Luiz Carlos Lins Wanderley, João Carlos Wanderley e Celestino Carlos Wanderley, subscreveram à ata da Proclamação da República no Rio Grande do Norte, datada de 17.11.1889. (Silveira, 1995: 70).
Neste dia 17, o Juiz de Direito da Comarca Dr. Ângelo Caetano de Souza Couseiro leu, da varanda principal do sobrado pertencente à família Amorim (atual Bar de João - ao lado direito da Matriz) o telegrama que anunciava a Proclamação da República do Brasil para considerável público que se postava em frente ao prédio.
A proclamação da República não foi comemorada, nem despertou reações. Supõe-se que o povo norte-rio-grandense, como os demais brasileiros, não teve consciência da mudança que se operava. Aqui, também, o povo foi "arrastado" para a causa republicana.
Os liberais ainda tentaram fazer Antonio Basílio Ribeiro Dantas permanecer à frente do governo da província. Porém a designação de Pedro Velho, chefe do Partido Republicano, que chegou a Natal assinada por Aristides Lobo, acabou com as pretensões liberais. Pedro Velho foi aclamado governador do Estado, mas governou por poucos dias. No dia 30 de novembro, o Dr. Adolfo Afonso da Silva Gordo era nomeado governador, pelo governo provisório do novo regime. Apesar da frustração, o chefe republicano no Rio Grande do Norte aceitou a nova nomeação.
A designação de Adolfo Gordo (paulista de Piracicaba) ensejou passeatas de protestos, muitos telegramas e alguns boatos de conspiração e discursos muito inflamados.
Posteriormente, Pedro Velho foi eleito deputado federal pelo Rio Grande do Norte com expressiva votação. Finalmente, no dia 28 de fevereiro de 1892, Pedro Velho de Albuquerque Maranhão foi eleito governador, pelo Congresso Estadual, administrando até 25 de março de 1886. (TN - História do Rio Grande do Norte - Fascículo 7 - Escravismo e República).
Os assuenses, Dr. Luiz Carlos Lins Wanderley, João Carlos Wanderley e Celestino Carlos Wanderley, subscreveram à ata da Proclamação da República no Rio Grande do Norte, datada de 17.11.1889. (Silveira, 1995: 70).
Neste dia 17, o Juiz de Direito da Comarca Dr. Ângelo Caetano de Souza Couseiro leu, da varanda principal do sobrado pertencente à família Amorim (atual Bar de João - ao lado direito da Matriz) o telegrama que anunciava a Proclamação da República do Brasil para considerável público que se postava em frente ao prédio.
Prédio da Família Amorim (também foi sede da CERVAL) |
* O assuense JOSÉ LEÃO
Ferreira Souto nasceu no dia 11 de abril de 1850. Poeta, jornalista, autor de
uma “Carta Geográfica do Rio Grande do Norte” projetando uma ferrovia Macau –
São Francisco (1890), como antes (1878) “alvitrara o desvio de águas do São
Francisco para o rio Assu, para melhorar o estado higrométrico do ar” (L.C.C.).
Publicou diversas obras, entre elas; Gritos da Carne (1874), Aves de Arribação
(1877), Vitor Meireles (1879), Apontamentos para a Biografia do Propagandista
Silva Jardim (1895). José Leão era irmão do grande jornalista assuense Elias
Souto. Faleceu no Rio de Janeiro no dia 27 de agosto de 1904.
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