MOTE:
PUXE O PAU, MINHA SENHORA.
SEU ELOI, DEMORE UM POUCO.
GLOSA:
Era já quase uma hora
quando Eloi disse à roceira
que veio abrir a porteira:
- Puxe o pau, minha senhora.
- Puxe-o todo para fora,
faça força, dê-lhe um soco,
agora arrede esse toco;
tá duro? empurre que vai.
Não, tá mole, agora sai;
Seu Eloi, demore um pouco.
Autor: João Celso Filho - (05/09/1886 - 14/11/1943)
Assuense. Advogado provisionado e poeta.
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