segunda-feira, 4 de maio de 2015

SONETO:

JASMINEIRO

Do jasmineiro quando a noite desce
E das estrelas o seu manto espalha,
Sua folhagem toda reverdece
Sem deixar um defeito, qualquer falha.

Quer seja inverno, quer verão, floresce,
Como se o céu em seu favor trabalha,
A sua floração rebenta e cresce,
- Mimo do Céu, em nada se atrapalha.

Dono de régia forma de espessura,
Domina pelo encanto e formosura,
Como um sonho feliz de namorado.

Exala a sua flor tanto perfume,
Que causa inveja, mágoas e ciúme,
Às flores todas de um vergel no prado.

Essências - Francisco Amorim (Chisquito)

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