quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

SECA

Tribuna do Norte – Quando a barragem Armando Ribeiro Gonçalves está com todo o seu volume, que é de 2,4 bilhões de metros cúbicos, a vazão de água é de 18 metros cúbicos por segundo. No entanto, devido à seca, a vazão atual da barragem do Vale do Açu foi reduzida à marca dos 7,5 metros cúbicos por segundo. A redução na vazão da barragem Armando Ribeiro Gonçalves representa queda de 41,7% em relação ao volume de água disponibilizado para perenização do rio Piranhas-Açu, em períodos que o reservatório está com toda a sua capacidade de armazenamento de água.

A secretaria estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh) já estuda a possibilidade de reduzir ainda mais a vazão de água pelas comportas da barragem, segundo a coordenadora estadual de Gestão de Recursos Hídricos, Joana D’Arc Medeiros. Ela explicou que, apesar da redução, ainda não houve impacto que indicasse a necessidade de racionar o abastecimento humano, mas a possibilidade não é descartada, caso as previsões para um inverno na região com chuvas de normal a abaixo do normal se confirmem. O nível atual da barragem Armando Ribeiro Gonçalves é de 806,2 milhões de metros cúbicos, o que representa 33,59% de sua capacidade.

Segundo Joana D’Arc, uma das medidas analisadas para conter o problema na região do Vale do Açu é baixar o nível de vazão da água pelas comportas da barragem, o que dependeria, segundo ela, de uma negociação com a Agência Nacional de Águas (ANA), que é a gestora do manancial construído em 1983 e administrado pelo Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs).
Postado por De Olho no Assu

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