domingo, 10 de março de 2013

POESIA

Amigo Ivan, andei procurando em meus arquivos, uma glosa que fiz sobre o "fim do mundo", ainda quando eu morava aí em Assu. É interessante pois fala de um dia de cachaça que tomei mais Pretinho, Fabrício, Zé Bezerra e outros. Começou no mercado, depois Genilson e amanheci de redonda. Felizmente o mundo não acabou e eu me dei muito bem. Porem, encontrei este soneto que fiz ao visitar o tumulo de papai.


PAPAI
Uma saudade danada
bate dentro do meu peito
choro, choro sem preconceito
é mais lágrima derramada
a noite, pela madrugada
ou toda vez que me deito
lembro do meu velho, o jeito
oh! saudade malvada
morte que és desgraça
leva quem nos abraça
deixando dor que não sai
passa tempo que não passa
e tão veloz o tempo passa
haja tempo sem papai.

Roldão Teixeira 
Poeta e funcionário do Ministério do Trabalho

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