Só
norteriograndense
Meu patrão, sou assuense
Meu patrão, sou assuense
De
alma, vida e coração
Pois,
nessa terra bonita,
Eu
tive a sorte bendita
De
vê a luz, meu patrão.
Nascí,
me criei, viví...
Muitas
terras conhecí!
Muitas
cidades maió.
Mas,
pra falá a verdade,
Num
achei outra cidade
Mais
amiga, mais mió.
Minha
cidade Cabôca,
Qui
anda de bôca in bôca
Causando
admiração...
-
Deus me perdoi a hirisia
Deu
à luz – a Poesia,
Numa
noite de São João.
Essa
menina criô-se;
Logo
no belço, casô-se
Com
o Fio da Animação.
-
Dizem os fio de Caindinha,
Qui
nasceu uma filhinha...
E o
nome dela é Canção.
Apôis
bem, a Poesia,
Qui
casô-se com Harmonia,
- O
fio da Animação...
É
Fia dessa Cabôca,
Qui
anda de bôca in bôca
Causando admiração.
Renato Caldas
Foto: Roberto Meira
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