A
IMPOTÊNCIA DE DOM PEDRO I
A devassidão de dom Pedro I já é bem conhecida e registrada. Sabe-se
que ele teve pelo menos 17 amantes,
entre elas “a favorita”, Domitila de
Castro, a marquesa de Santos, e até mesmo a irmã dela, Maria Benedita, a baronesa de Sorocaba. Tanto vigor sexual rendeu
ao nosso primeiro imperador alguns incômodos problemas de saúde. Ele próprio
fala sobre as doenças de sua “coisa”
numa carta à marquesa em novembro de 1827:
“Para
veres a esquisitice de tua coisa, remeto a camisa, e onde vai pregado um
alfinete verás o que deitei espremendo às seis horas, e mais acima o que
espremi depois, que já não é nada. Creio pelo dia adiante ela se portará como
ontem; não tem nada que nos impossibilite de fazermos amor, não importa que
tempo e cautela a há de pôr boa e serei".
Menos conhecido é o fato de
que esse apetite sexual
frequentemente dava lugar a falhas
da tal “coisa”. Na mesma carta acima, dom Pedro se queixa à marquesa de que “sua máquina triforme, para tornar a atinar,
custa diabos”. No segundo casamento do imperador, com Amélia de Beauharnais, princesa da Baviera, as falhas se tornaram
mais frequentes. Em 1830, numa carta
a um amigo, o imperador confessa que “até
para pôr assim ... já não é pouco dificultoso”. No lugar das reticências, a
carta registra o desenho de um pênis
ereto.
Fonte:
Guia Politicamente Incorreto da
História do Brasil – Leandro Narloch.
Charges:
Tuba - caricatura de Dom I premiada no XVI Salão Carioca de Humor.
Tuba - caricatura de Dom I premiada no XVI Salão Carioca de Humor.
O Pasquim.
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