No dia 22 de abril de 1947 em consequência de uma grande enchente, uma das maiores ocorridas no Rio Assu, com o título de “O Clamor da Várzea”, a comunidade rural do Assu denominada de Rosário desapareceu por completo. Sua população imigrou para Pendências em sua maioria. Todas as pessoas da várzea foram atingidas, tendo que deixarem seus lares. As lavouras foram destruídas, os cercados assolados, as criações e gados foram diminuídos.
Antiga Macapá - Lagoinha - Assu |
Sobre o enorme flagelo, circulou um cordel de autoria de João Bezerra da Rocha, Vulgo João Galo, com 27 páginas contendo 120 sextilhas contando à história da enchente e de como Rosário foi inundada.
Na cidade as águas atingiram a Rua do Córrego (Rua Aureliano Lôpo), quase toda a Rua das Hortas (Rua Moisés Soares) e quintais da Rua Casa Grande (Praça Getúlio Vargas) e o Macapá em sua totalidade.
As águas chegaram a atingir até a Agência dos Correios. A área do Grupo Escolar (atual Recanto do Amor e da Educação) teve grande parte tomada pela alagação que atingiu o prédio.
Na enchente morreu o pequeno Altino, de 08 anos, filho de Manoel Soares Filgueira Segundo, então Vice-presidente da Intendência do município do Assu.
Calculou-se em 20 mil o número de pessoas flageladas.
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